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Sexta-feira gélida na Cidade Invicta e Estádio do Dragão com pouca gente nas bancadas. Os desaires desportivos têm o condão de mostrar a verdadeira face dos adeptos, daí a pobreza franciscana de que falei atrás. Mas quem lá estava esperava que os Dragões dessem uma resposta em condições ante um Vitória de Setúbal fraquíssimo para que as feridas deixadas pela derrota ante o SL Benfica sarem mais rapidamente.
E a coisa até que começou bem. Devagar, devagarinho os Dragões lá iam tomando conta da partida. Julen Lopetegui apresentou alterações na equipa por força da suspensão de Casemiro e porque quis fazer descansar Brahimi uma vez que o Argelino não tem estado no seu melhor nos últimos jogos. Os golos da primeira parte surgiram com naturalidade uma vez que o Setúbal de Domingos não fazia absolutamente nada em campo. Fabiano era um mero espectador.
O problema foi a segunda parte. Um tremendo sacrifício para os pobres desgraçados que estavam nas bancadas. Para além de termos de “levar” com um Setúbal que não jogava absolutamente nada, tivemos também de “gramar” um Futebol Clube do Porto que já estava mais preocupado com as rabanadas do que em trabalhar e aproveitar a tremenda fragilidade do seu adversário. Nesta altura eu quase que adormecia por várias vezes no meu Lugar Anual! Lopetegui bem que tentou dar a volta á situação, mas mais uma vez não conseguiu. Ou melhor, conseguiu quando colocou Brahimi em campo uma vez que o Argelino, mesmo tendo entrado quase em cima dos descontos, conseguiu marcar um golo e “arrancar” uma Grande Penalidade que Danilo converteu.
Não se percebe este “apagão” dos Azuis e Brancos após terem marcado os dois primeiros golos. A equipa Portista não tem assim tantos jogos disputados e ainda estamos a meio do campeonato. Se isto é assim nesta altura, então quando chegarmos a Fevereiro vai ser o descalabro total.
Ah, vai ser "giro" quando Brahimi se ausentar em Janeiro/Fevereiro para disputar a Taça das Nações Africanas (CAN) pela sua Selecção. E vamos a ver como virá o Jogador da Competição porque o futebol Africano é exageradamente físico…
Mas apesar de tudo uma vitória é sempre uma vitória. Não me venham é dizer que foi categórica e que o FC Porto jogou bem. Isto está complicado e nesta altura do ano existe a obrigação de fazer bem melhor, mas também quem andou a brincar às rotações e ao tiki taka no início da temporada não pode esperar chegar a esta altura e apresentar uma equipa com um modelo e estilo de jogo devidamente definido.
Vamos lá ver se o Gil faz uma surpresa na Luz. Seria uma prenda de Natal interessante para Lopetegui “y sus muchachos”, mas não me acredito muito nisto.