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Um castigo merecido

por Pedro Silva, em 18.11.16

imgS620I184484T20161118231551.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Futebol Clube do Porto eliminado da Taça de Portugal. Um castigo merecido tendo em consideração que – mais uma vez - os azuis e brancos não tiveram arte nem engenho para dar a volta a uma equipa que jogou “à Tondela” durante todo o jogo. Claro que houve tempo para umas “capeladas” com duas grandes penalidades claríssimas a favor do FC Porto a não serem assinaladas, mas já se sabe “o que a casa gasta” no que a este aspecto diz respeito, pelo que se exigia da parte de Nuno Espírito Santo (NES) uma outra forma de abordar um jogo em já se sabia que o Desportivo de Chaves ia jogar “à Tondela”.

 

Que seja ponto assente. Os Dragões têm todo o cabal direito de se queixar da actuação da equipa de arbitragem liderada João Capela, mas que nãos e diga que o FC Porto foi eliminado única e exclusivamente por culpa da actuação do árbitro. Uma equipa que sabe que é superior à outra e que sabe que o seu adversário se vai remeter à defesa durante todo o jogo não pode (nem deve!) andar a passear a bola para trás e para os lados na esperança de que alguém tenha uma jogada de génio e/ou sorte para meter a bola na baliza do Chaves. Para ser muito sincero eu pensava que esta treta de andar com a bola para trás e para os lados desde a área do adversário era um exclusivo dos tempos de Lopetegui, mas pelos vistos enganei-me pois a história continua a ser a mesma sempre que este FC Porto de NES tem o azar de defrontar uma equipa “fechadinha” no seu meio campo… E preparem-se pois em Copenhaga o filme vai se repetir!

 

Nunca me canso de repetir que o Futebol Clube do Porto deve ter uma postura pressionante durante toda a partida e que deve colocar, sempre que possível, velocidade na execução dos seus lances ofensivos. Estar a dar voltinhas sobre si mesmo na vã esperança de que algum colega de equipa se desmarque é ridículo e apenas serve para moralizar o adversário que está a defender. Alias, é muito por causa disto que Brahimi não entrou hoje em campo (só os “iluminados” do costume é que poderiam exigir tal).

 

E já que falo aqui nos “génios da táctica”, que dizer da entrada de Depoitre no jogo? Era esta a vossa fabulosa solução para o jogo de Setúbal? O moço bem que lutou (tal como lutou André Silva), mas as bolas NUNCA - repito NUNCA - lhe chegaram em condições! De que adianta a NES colocar o dito “pinheiro” em campo se as bolas nunca lhe chegam como deve ser? O problema não estará antes na falta de velocidade da equipa do FC Porto na execução dos lances ofensivos? Pois, já percebi que isto é muita “areia para a camioneta” dos “iluminados” e dos “génios da táctica”.

 

A Taça de Portugal já era. Bem que os Dragões poderiam ter saído da competição de outra forma. Saem por culpa própria até porque sabiam perfeitamente que do outro lado da barricada ia estar uma equipa “na retranca” e que a ajuizar ia estar uma personagem que não pode mesmo ver o azul e branco à frente.

 

Venha Copenhaga e de preferência com a lição devidamente estuada porque nesta altura do campeonato só não a aprende quem for mesmo burro teimoso.

 

Chave do Jogo: Inexistente. O Grupo Desportivo de Chaves tinha como objectivo levar o jogo para as grandes penalidades e o Futebol Clube do Porto em momento algum foi capaz de criar um lance que resolvesse a partilhada seu favor.

 

Arbitragem: Duas grandes penalidades a favor do FC Porto que ficaram por marcar, consentimento do jogo violento dos atletas dos flavienses, amostragem de cartões amarelos quase em exclusivo aos jogadores do FC Porto e carta-branca para toda e qualquer manobra de “queimar tempo” da parte dos jogadores do Chaves. A “capelada” do costume. Em suma, João Capela e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma péssima arbitragem.

 

Positivo: Defesa do FC Porto. Tirando um ou outro disparate de percurso, a linha defensiva do FC Porto conseguiu ser a única cosia que se aproveitou de uma noite muito fraquinha dos Dragões.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo (NES) e as bolas paradas. NES não soube, uma vez mais, preparar a sua equipa e esteve mal nas substituições. Para quando uma equipa do FC Porto que saiba tirar real proveito dos lances de bola parada?

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publicado às 23:45


1 comentário

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De Anónimo a 19.11.2016 às 12:20

O meu medo era este, depois da folia contra o benfica, volta tudo ao normal, poupanças, medo de arriscar, falta de atitude competitiva (só corpo presente) e sempre na esperança que o golo apareça por acaso mas só por acaso porque é tudo forçado e com muita azelhice pelo meio. Quanto à arbitragem, está na altura de cerrar fileiras, já deu para perceber que a equipa irá cada vez mais defrontar duas equipas ao mesmo tempo, espero que haja 1 trabalho mental com o plantel nesse sentido. Vamos apoiar esta equipa, eles são "chavalos" precisam do nosso apoio, não assobiem isso é o que os nossos adversários querem.

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