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imagem retirada de zerozero
Começo por dizer que me estou nas tintas para o que alguma da nossa Comunicação Social se tem preocupado em fazer “eco”. O grande objectivo do futebol é marcar-se mais golos do que o adversário. Hoje o Futebol Clube do Porto marcou dois golos e o Vitória Futebol Clube (mais conhecido por Vitória de Setúbal) não marcou nenhum.Concluindo; os Dragões venceram em Setúbal e somaram mais três pontos. O resto são – essencialmente - “bolos e bolinhos para se enganar tolos e tolinhos”.
Contudo, apesar de a “estrelinha de campeão” fazer parte desta cosia que se chama futebol, existem algumas ilações que Sérgio Conceição deve, a meu ver, retirar. A primeira é que este FC Porto continua, incompreensivelmente, a ter uma tremenda dificuldade em controlar um jogo que esteja a vencer. Os portistas já podem contar com os serviços de Danilo Pereira para ver se acabam de vez com esta “malapata” que já custou três preciosos pontos num passado não muito distante, contudo o internacional português está ainda longe da sua habitual forma e não creio que seja só ele a estar em “tão mau estado”. Otávio parece não ajudar nos processos defensivos e o capitão Herrera, outro dos elementos “vitais” do trio que compõe o meio campo portista, está muito abaixo do seu habitual desempenho mediano. Talvez tal explique muito deste Futebol Clube do Porto que insiste em dificultar o que não tem de ser difícil.
Outro aspecto sobre o qual me parece importante que Sérgio faça uma reflexão assenta na clara e manifesta dependência dos azuis e brancos dos rasgos individuais de Yacine Brahimi e Moussa Marega. Se o argelino e maliano não tiverem um “golpe de génio e/ou força”, o Futebol Clube do Porto desparece em termos ofensivos. Hoje tal ficou bem patente no primeiro golo dos Dragões. Marega teve uma das suas arrancadas, cruza para a área sadina, Maxi falha e na carambola Aboubakar marca o tento inaugural. Depois tivemos o habitual “apagão” ofensivo colmatado, aqui e acolá, por alguns lances de perigo na área da equipa de Lito Vidigal. Muito pouco para uma equipa portista que em breve terá de medir forças na Luz.
Como podemos verificar, os problemas deste FC Porto são reais. Tal não muda em nada o que disse no inicio, mas seria importante que Sérgio Conceição se concentrasse em procurar resolver estes problemas do que em esperar que eles se resolvam por si.
Ah. Um aparte. Na próxima Sexta os Dragões recebem o Tondela de Pepa. Uma equipa campeã do anti jogo. Sérgio Conceição que não tome as devidas cautelas e depois que venha para a Praça Pública queixar-se do óbvio.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Foi dos pés de Marega que surgiu o primeiro golo portista. Não obstante tal, Moussa foi sempre uma tremenda dor de cabeça para um “durinha” defensiva sadina. A ver vamso se melhora a sua forma e volta a ser aquele Marega que na época transacta espalhou o terror nas defensivas adversárias.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 78´, altura em que Sérgio Oliveira marca o segundo tento dos portistas e sentencia, desta forma, uma partida onde a equipa da casa lutou bravamente por um resultado positivo.
Arbitragem: Há um lance que deixa muitas dúvidas no trabalho de Manuel Oliveira, esta noite, no Bonfim. O árbitro da AF Porto deixou seguir um lance entre Berto e Felipe, à passagem do minuto 20, mas parece de facto haver contacto. A única dúvida parece mesmo ser a cor do cartão que deveria ter sido exibido ao central brasileiro.
Positivo: 3 pontos e liderança. Efectivamente o que se pode retirar de positivo é a vitória do FC Porto e a consequente liderança da Liga NOS. A ver vamos agora o que fazem Benfica e Sporting,
Negativo: Felipe. Prometeu muito no arranque da temporada, mas desde que foi convocado para jogar pelo Brasil o central parece ter perdido muita da qualidade que se lhe reconhece.
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Não me vou alongar muito na análise a este empate caseiro porque tal foi o resultado de um aborrecido e natural jogo treino - o primeiro de mais dois… -, contudo não alinho em tretas que Sérgio Conceição e o Departamento de Comunicação do Futebol Clube do Porto utilizam para justificar o injustificável.
A Taça da da Liga não tem relevância competitiva alguma. É algo feito porque sim e porque dá algum dinheiro extra aos ditos “três grandes” que só não entram directamente na Final Four porque parece mal. Os jogadores, por muito profissionais que sejam, sabem disto. Muitos dos atletas que Sérgio escolheu para o jogo treino de hoje estiveram recentemente ao serviço da selecção. Na próxima Terça-feira arranca a participação azul e branca em mais edição da UEFA Champions League num grupo que é muito equilibrado.
Por tudo isto, e mais alguma coisa, é normal que os jogadores azuis e brancos hoje não tivessem dado o máximo. Nem me pareceu que os do Desportivo de Chaves estivessem com muita vontade de jogar. Como tal, porquê carga de água se vem para a Praça Pública apontar o dedo ao famoso anti jogo do adversário e ao árbitro? Talvez porque se ache que o adepto de futebol “engole” toda e qualquer patranha. Outros há que se aproveitam do resultado de um jogo treino para dar a entender que está tudo muito mal no Dragão (refiro-me a uma “certa” Comunicação Social).
Claro que não vou aqui dizer que não se pode, - e devem – retirar ilações deste jogo. A principal que eu retiro é que se o FC Porto tivesse jogado como jogou a partir do minuto 60 teria vencido a partida. Até à entrada de Yacine Brahimi em campo os azuis e brancios andaram, nitidamente, a passear a boal em campo com o Chaves a ver. Pergunto: o que tem isto a ver com o anti jogo ou com o árbitro?
A outra importante ilação que retiro é que há jogadores no plantel portista que não aproveitam as oportunidades que lhes são dadas. E aqui falo, especialmente, de Jesús Corona que passou completamente ao lado da partida.
E a ilação mais importante que retiro – e sobre a qual já venho falando desde a vitória à tangente no Jamor diante do “Belenenses SAD” – é que este novo Futebol Clube do Porto de Sérgio conceição não consegue gerir uma vantagem no marcador. A “chegada” de Danilo Pereira poderá ser a solução deste problema, mas um jogador que esteve lesionado tanto tempo não recupera a sua boa forma rapidamente, pelo que não se entende a nulidade que tem sido o meio campo portista nos últimos tempos. A não ser que tal tenha a ver com o anti jogo ou com o árbitro.
MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. O argelino não jogou de inicio, mas quando entrou em campo para substituir Corona, este “mexeu (e de que maneira!) com um jogo que parecia condenado ao aborrecimento. Merecia mais do que este empate a uma bola, mas o futebol é um desporto colectivo que deve se disputado desde o apito inicial do árbitro.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Minutos finais quentes para Vítor Ferreira, que depois de não ter assinalado - mal - uma grande penalidade sobre Aboubakar acabou por invalidar - bem - o golo ao camaronês já nos descontos.
Positivo: Sérgio Conceição. Mexeu bem na equipa dado que esta parecia estar refém de um marasmo tal que o jogo culminaria num empate a zero. Escusava era de ter arriscado com Abounakar dado que o camaronês regressou lesionado dos trabalhos da sua selecção.
Negativo: Começar a jogar ao minuto 60. Mau demais para uma equipa como o FC Porto que diz querer vencer esta “competição”. Se quer ganhar, então tem de fazer por isto entrando em campo decidida a vencer desde o primeiro minuto.
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Finalizada que está a primeira volta da Liga NOS, eis que o Futebol Clube do Porto é o líder isolado da classificação. Podemos e devemos, apelidar a equipa portista de “Campeão de Inverno” mas se a equipa azul e branca quiser ser a campeã nacional terá de evitar jogar como jogou na primeira parte da partida de hoje diante do Vitória Sport Clube.
Pensava eu que esta coisa de “os jogos estão ganhos e como tal não precisamos de correr muito” não se aplicava a este Porto de Sérgio Conceição. Pois enganei-me por completo, pois foi precisamente esta a postura seguida hoje pelo FC Porto na primeira parte. Não admirou, portanto, que o Vitória se tivesse adiantado no marcador perante o olhar inquieto, mas nada surpreso, de todo o público presente no Estádio do Dragão. Claro que compreendo - e até que aceito - o facto indesmentível de que os jogadores não são máquinas, mas estes são, acima de tudo, profissionais. Para mais estes profissionais já deveriam saber que em Portugal somente Benfica e Sporting têm os jogos ganhos à partida (e quando tal não sucede, eis que surgem sempre as habituais “forças de desbloqueio”).
Ora tudo isto para dizer que este FC Porto de Sérgio Conceição está (ainda?) muito longe de ser aquele FC Porto de José Mourinho que dominava de tal forma o seu adversário que sofrer um golo inaugural não era sinónimo de preocupação. È importante manter sempre o “pé no acelerador” e os níveis de concentração no máximo pois não vai aparecer sempre um Brahimi inspirado e uma dupla de guerreiros incansáveis de nome Aboubakar e Marega. E nem vou aqui fazer menção ao segundo golo sofrido…
À parte de tudo isto há que ressalvar a capacidade de luta e a Fé que os Dragões demonstram em campo. Tal é, sem sombra de dúvida, o cunho pessoal de Sérgio Conceição que marca a diferença - para melhor – relativamente ao FC Porto de Nuno dado que esta “garra” faz com que se criem mais oportunidades de golo, mas a verdade que lhe falta (ainda) velocidade de execução. Vamos a ver o que vai acontecer até ao final da pressente temporada.
Uma palavra final para dizer o quanto aprecio este Guimarães de Pedro Martins. É uma equipa que tem as suas limitações é um facto, mas esta hoje demonstrou que está muito bem trabalhada não obstante a qualidade média baixa do seu plantel. Não foi somente por demérito que os portistas se apanharam a perder na primeira parte. Há que dar mérito a este Vitória e perguntar a Pedro Martins por que razão este Vitória Sport Clube não consegue fazer o mesmo nos jogos em que defronta os outros “Grandes”.
MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Quando tudo parecia estar complicado para as aspirações azuis e brancas, Brahimi pegou na bola e fez magia. Magia esta que desbloqueou o jogo a favor do Dragões dado que redundou num tremendo golo. Yacine Brahimi é, muito por culpa deste lance, o MVP desta partida.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 62´ para resolver a “contenda” a favor do Futebol Clube do Porto. Foi nesta altura que Brahimi marcou o segundo golo do FC Porto e colocou um ponto final em toda e qualquer resistência vitoriana. Resistência que, sublinhe-se, até ao momento vinha sendo eficaz e difícil de digerir por todos os portistas presentes no Estádio do Dragão.
Arbitragem: Vários lances do primeiro tempo suscitaram dúvidas e levaram a boa dose de protestos. Grande parte deles são difíceis de deliberar, mas um agarrão de Jubal a Marega na grande área parece evidente. Má prestação da parte da equipa de arbitragem liderada por Artur Soares Dias.
Positivo: Acreditar até ao fim. Os jogos ganham-se se as equipas trabalharem para isto. Não obstante o “adormecimento” inicial, esta equipa do Futebol Clube do Porto mostrou – mais uma vez – que é capaz de lutar até ao limite das suas forças pela vitória final. Um aspecto que é de louvar nesta equipa de Sérgio Conceição.
Negativo: Velocidade de circulação (mais uma vez). Diante de equipas organizadas e de qualidade mediana é extremamente importante que se aposte na velocidade de circulação de bola para, dessa forma, criar espaços que permitam tentar o golo. Mais ima vez, a melhorar Sérgio Conceição.
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Mais um jogo treino que acabou por correr bem a este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição. Foi uma vitória de um treinador que parece estar mesmo apostado em dar tudo por tudo na competição mais mentirosa do calendário futebolístico português. Contudo a verdade seja dita que a cara de quem vence é muito diferente (para melhor) da cara de quem perde. Que tal sirva para uma boa abordagem aos próximos jogos. A começar em Santa Maria da Feira onde a equipa local costuma ter uma especial tendência para se “esfarrapar toda” sempre que defronta a equipa portista.
Quanto ao jogo jogado, não há muito a dizer senão que acabou por ser mais do mesmo. È um facto que gostei de ver a eficácia que a equipa azul e branca demonstrou nos lances de bola parada, mas também é verdade que me desagradou imenso a forma como esta mesma equipa azul e branca sofreu dois golos. Bem que poderia apontar o dedo à nova dupla de centrais que é muito semelhante e “macia”, mas não o vou fazer dado que ainda é escasso o tempo em que Reyes e Marcano jogam juntos. Para mais o jogo de hoje, repito, era um mero treino mais competitivo do que o habitual.
E pouco mais há a dizer senão que é um mimo ter o Aboubakar em alta no que à sua moral diz respeito. Espero que tal se mantenha por muito tempo pois aproxima-se aquele momento crucial em que toda uma época se decide.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Entrou, viu e venceu. Esta é a melhor forma de descrever a actuação de um jogador que embora só tenha jogado na segunda parte do jogo acabou por ser o melhor de todos dado que foi muito por sua culpa que os portistas se apuparam para a fase seguinte da Taça dos Treinos. Aboubakar está a atravessar o melhor momento de forma da temporada. A manter Abou!
Chave do Jogo: Apareceu precisamente no intervalo da partida para resolver a questão a favor do FC Porto. Isto porque foi nesta altura que Sérgio Conceição fez entrar em campo Aboubakar e Corona para os lugares de Brahimi e Maxi. O mexicano e o camaronês precisaram somente de quatro minutos em campo para resolver uma partida que estava a ficar difícil para as aspirações portistas.
Arbitragem: Esteve bem na condução do jogo, foi coerente no critério largo que apresentou na primeira parte, embora tenha mudado um pouco na última meia hora, sendo mais rigoroso no aspecto disciplinar. Alguns amarelos do Paços e a expulsão de Herrera entram nessa interpretação. Numa semana complicada para o Benfica, era expectável que os Dragões fossem hoje “brindados” com uma arbitragem “estranha”.
Positivo: As mudanças de Sérgio. Com o jogo a complicar-se por culpa própria exigia-se a tomada de uma posição por parte do treinador. Sérgio Conceição fez isto e com resultados muito positivos.
Negativo: Equipa que está a vencer por dois a zero não pode – nunca! – deixar-se empatar. Isto do “relaxar” antes do fim do jogo é algo que não pode estar presente na mente dos jogadores portistas sob pena de no futuro as coisas correrem mal nos jogos a sério.
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Jogo com pouca - ou nenhuma - história que os azuis e brancos souberam tornar fácil não obstante o “nome” do adversário. É o que se me apraz dizer acerca de mais uma goleada portista (desta vez a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal).
Defrontar o Vitória SC (Vitória de Guimarães) nunca é uma tarefa fácil. Mesmo quando se joga em casa como foi o caso do Futebol Clube do Porto que recebeu os vimaranenses no seu Estádio do Dragão, mas o actual Guimarães está longe de ser aquele Guimarães aguerrido que luta sempre até ao fim por um dos pouquíssimos lugares europeus da nossa Liga. Claro que a juntar a isto há o (não menos importante) facto de os Dragões não terem nunca virado a “cara à luta” mesmo quando já se encontravam a vencer no minuto 12' da partida.
Esta foi uma partida que correu de feição a Sérgio Conceição. O técnico portista fez descansar algumas das suas “pedras nucleares” (Brahimi e Ricardo Pereira) e ainda teve a oportunidade de dar tempo de jogo a quem dele precisa como é o caso de Óliver, Reyes e Corona. Com tudo isto a moral no Dragão está em alta. E ainda bem que tal é assim pois na próxima Segunda-feira o FC Porto vai “fechar” o calendário competitivo de 2017 diante de um fortíssimo e muito bem orientado CS Marítimo.
Uma última nota para aqui levantar a seguinte questão. O que será que Pedro Martins vê de bom no guardião Miguel Silva? O moço até que se posiciona bem na baliza mas é muito fraquinho em todos os outros aspectos. Espacialmente nos lances de bola pelo ar… Em Guimarães as coisas não devem estar mesmo muito famosas no que à tesouraria diz respeito.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Hoje o internacional camaronês lutou contra a frágil defesa vimaranense, criou espaços para os seus colegas de equipa, procurou fazer assistências para golo e até visou na partida. Vincent Aboubakar está efectivamente em grande forma!
Chave do Jogo: O golo inaugural do FC Porto marcado no minuto 12. Este golo acabou por ser o factor determinante de tudo o que viria a suceder até ao fim do jogo. Tal como no jogo anterior diante do Vitória FC.
Arbitragem: Boa arbitragem da parte de Carlos Xistra e restante equipa. Boa decisão no lance da grande penalidade cometida por Victor García. A esse momento seguiram-se, ao longo do encontro, outras decisões menos marcantes, mas globalmente correctas. Um lance entre Hélder e Marcano suscita algumas dúvidas, mas o jogador vitoriano pareceu ter forçado a queda.
Positivo: Querer sempre mais, Este FC Porto de Sérgio Conceição bem que pode ser acusado de ser um tudo ou nada “vertiginoso”, mas é sempre importante para a moral da equipa e dos adeptos quando este FC Porto procura fazer sempre mais e mais mesmo quando já está a vencer por uma boa margem de golos.
Negativo: Horário dos jogos. Não cabe na cabeça de ninguém marcar-se uma partida dos oitavos-de-final da segunda competição mais importante de Portugal para as 20h15 de uma Quinta-feira (dia de trabalho para muito boa gente). Haja mais respeito pelos adeptos dado que quem não trabalha não pode pagar a entrada nos Estádios e a transmissão televisiva dos jogos.