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imagem retirada de zerozero
Aquando do final do jogo que os Dragões venceram na Rússia eu tinha aqui feito um pequeno, mas muito sincero, apelo à serenidade e, acima de tudo, bom senso de toda a Nação Azul e Branca. Isto porque, ao contrário dos “ceguinhos do costume”, eu tinha ficado com a ideia de que as coisas diante do Krasnodar não tinham sido assim tão boas.
E também disse aqui na altura, inclusive, que isto do Futebol Clube do Porto dar tudo por tudo em campo poderia ser de um risco tremendo dada a exigência, quase que brutal, que tal tem no físico dos atletas. Basta à equipa adversária que é fortemente pressionada durante quase todo o jogo vir à frente e ter a fortuna de marcar um golo para que depois seja o “ai Jesus”. Em Krasnodar tal não aconteceu porque Marchesin – Guarda-redes do FC Porto – não o deixou quando a equipa russa criou uma clara e magnifica oportunidade de golo. Depois lá apareceu o grande golo de Sérgio Oliveira e ninguém - Sérgio Conceição inclusive – se lembrou mais do quão complicada, merecida e afortunada foi esta vitória portista em terras de Vladimir Putin.
Mas tal deveria ter feito “soar o alarme”. Especialmente o de quem comanda a equipa porque hoje diante do Gil Vicente em Barcelos o cenário repetiu-se. Com uma pequena nuance de facto. E que desta vez a equipa da casa aproveitou as oportunidades que teve para vencer e ficar com os três pontos da vitória!
O problema aqui até nem está, a meu ver, na suposta rotação que o Sérgio levou a cabo. Rotação esta que deixou Danilo de fora… Nada que tenha a ver com o sucedido na pré temporada, por isto “tirem lá o cavalinho da chuva”. O problema esteve, no simples facto, de que estando o FC Porto a jogar para trás e para os lados no seu meio campo diante de um um adversário que raras vezes saia do seu meio campo, impunha fazer-se algo… Assim tipo colocar um fulano do estilo Nakajima que pode não ser um Manafá - e muito menos um Pepe - mas tem técnica e mestria suficiente para pegar na bola e partir para cima da defesa (no caso) gilista. E que ter-se Jesús Corona (que joga bem ou mal consoante o estado da Lua) a fazer tal sozinho é pura perda de tempo… Mas lá está, o pequeno japonês tem culpa de ser pequeno e magrinho… Fosse o nipónico uma espécie de bruto, alto e tosco e lá teria lugar cativo mesmo que os seus passes fossem um tudo ou nada para os "transviados” (não me estou a lembrar do Herrera.. Que ideia esta!).
Claro que em torno do problema da surdez/mudez/cegueira opcional de Sérgio Conceição e restante malta, é natural que tenham surgido outros. Um deles que vem assim de repente à memória reside no facto de se insistir tanto em Tquinho Soares… Um jogador esforçado. Lutador e que deixa tudo em campo que falha golos como ninguém. Hoje não foi execpção para o mal de todos nós portistas.
E mais não digo. Agora “atirem-se” ao árbitro ao “vídeo-coiso” e outras tretas tais. E relativamente ao jogo da próxima terça… Vamos a ver mais uma vez. Faço é votos de que não hajam duas, sem três.
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No futebol a eficácia é a ”mãe de todas as vitórias”. Olhando para o jogo de hoje pode-se dizer que, em parte, o Futebol Clube do Porto venceu devido à grande eficácia que apresentou na hora de rematar à baliza da equipa algarvia. Contudo há que ressalvar um não menos importante aspecto. Este Sporting Clube Portimonense de Vítor Oliveira é uma desgraça total no que à sua linha defensiva diz respeito. Nada que não seja novidade, diga-se desde já. E também não é nada que possa “beliscar” – mesmo que minimamente – a forma como a equipa de Sérgio Conceição procurou resolver de imediato o jogo, dado que na próxima sexta há clássico no Dragão.
E pouco mais há a dizer sobre uma partida onde a equipa da invicta foi muito mais superior do que a equipa algarvia. Não será disparate algum dizer-se que os azuis e brancos fizeram o que tinham de fazer diante de uma equipa muito interessante. Embora eu não seja grande fã deste Portimonense, a verdade é que tenho de reconhecer que Vítor Oliveira tem ao seu dispor um conjunto de atletas de qualidade. Tivesse este SC Portimonense uma defesa em condições e não sei se por esta altura esta equipa de Portimão estaria a lutar por um lugar europeu. Bruno Tabata, Fabrício e Shoya Nakajima são a prova de que é possível contratar-se jogadores de enorme qualidade sem se ser dono e senhor de um orçamento muito grande.
Uma nota final para falar sobre Diogo Dalot. O “miúdo” jogou mais uma vez na posição de Alex Telles. Este até que imitou o brasileiro no que a assistir os seus colegas para o golo diz respeito, mas vamos a ter alguma prudência porque, relembro, a defesa da equipa da casa é um desastre a toda a linha. Não que isto retire mérito ao Diogo nas duas assistências que fez para golo (nem á boa exibição de Otávio) , mas nestas coisas do futebol é sempre importante manter-se o bom senso. Convêm não esquecer o “banho de realidade “ a que o Liverpool, sujeitou este FC orto. Para além disto, ainda faltam muitas jornadas para o fim desta temporada e não há indícios que os rivais de Lisboa abrandem na corrida pelo primeiro lugar da tabela classificativa.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. O avançado maliano pode, por vezes, aparentar ter “pés de chumbo” tal a dificuldade que demonstra no domínio da bola, mas este compensa esta sua lacuna com uma entrega e sentido de posicionamento inigualáveis. Marcou dois golos e cedo mostrou o caminho da vitória aos seus colegas de equipa. Um atleta útil que em boa hora ficou no Dragão.
Chave do Jogo: Veio com o terceiro golo dos azuis e brancos para resolver a partida a favor destes. Até ao minuto 44´ o SC Portimonense ainda foi dando alguma luta, mas após o terceiro golo sofrido a equipa de Vítor Oliveira perdeu por completo a esperança de fazer algo mais senão evitar uma forte goleada.
Arbitragem: Noite tranquila para Jorge Sousa em Portimão. Pese alguns erros pontuais de análise, o juiz portuense não teve qualquer influência no resultado do encontro e merece por isso nota positiva pelo trabalho no Municipal de Portimão.
Positivo: No aproveitar está o ganho. O FC Porto sabia que teria pela frente um adversário frágil na defesa e aproveitou tal para sair de Portimão com os três pontos que lhe permitem liderar, à vontade, a Liga NOS.
Negativo: Hernâni. O jovem extremo do Futebol Clube do Porto não consegue aproveitar as oportunidades que lhe estão a ser dadas. È verdade que falhou um grande golo, mas um extremo não vive somente da sorte e do “corre-corre” para cima e para baixo.
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Não estive presente do Estádio do Dragão (jogos à semana são, repito, um suplício para quem tem de sair tarde do trabalho) pelo que acompanhei a partida via TV. E confesso que não gostei mesmo nada do que vi.
É verdade que o Portimonense SC é uma boa equipa. É também verdade que o plantel portista tem neste momento 4 lesionados. E é também verdade que atletas houve que estiveram presentes nas suas selecções, mas o Sérgio Conceição sabia de todas estas variantes e sabia, inclusive, que Vítor Oliveira é um treinador experiente que sabe o que faz. Para mais o Sérgio já tinha experimentado jogar contra os algarvios na Invicta. O Sérgio sabia – se não sabiam devia saber - muito bem que este Portimonense ataca muito e defende pouco. Mesmo com as já aqui referidas condicionantes, Sérgio Conceição tinha a obrigação de apresentar um Futebol Clube do Porto muito mais “certinho” no que ao plano defensivo dizia respeito.
Desta vez Sérgio Conceição não o fez o necessário TPC e a vitória final acabou por lhe cair do céu aos trambolhões. Isto depois de ter sido tacticamente humilhado por Vítor Oliveira não obstante este ter começado a perder. Vítor Oliveira soube manter a cabeça da sua equipa no devido lugar para que esta fosse tentando fazer o impossível. Por uma unha negra quase que o conseguiu. Por uma unha negra Sérgio Conceição escapou a uma eliminação humilhante diante, repito, de uma boa equipa. Tivesse tal acontecido com um certo treinador de nome NES e seria o “fim do mundo em cuecas” no universo azul e branco!
Estado de graça. Um bem-haja a esta “coisa” que hoje marcou presença no Dragão para decidir a partida a favor dos da casa. Enquanto tal funcionar óptimo porque, apesar de tudo, este tipo de vitórias servem para solidificar o espírito de união do grupo. E tal é deveras importante porque o jogo na Turquia vai ser um tremendo inferno. Isto se Sérgio Conceição se esquecer de fazer o TPC (coisa que acredito que não vá acontecer).
Uma nota final para aqui dizer que Vítor Oliveira tem razão quando diz que o FC Porto deveria ter ficado com dez jogadores ainda na primeira parte. Não pela razão que o técnico aponta, mas sim porque ainda na primeira parte Alex Telles simula uma grande penalidade e deveria ter sido sancionado com a amostragem do cartão amarelo. Cartão que somado ao que o brasileiro veio a ver momentos depois ditaria a sua expulsão. Mas dai a dizer-se que a expulsão do jogador Felipe do Portimonense SC foi o factor que decidiu a contenda a favor dos Dragões vai uma tremenda distância.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Tal como os restantes colegas de equipa, Aboubakar esteve algo apagado quase até ao fim da partida. Despertou na recta final, lutou muito e acabou por ser tremendamente decisivo na construção do golo vitorioso de Yacine Brahimi.
Chave do Jogo: Inexistente.
Arbitragem: Artur Soares Dias é o Artur Soares Dias. Já se sabia ao que vinha. O árbitro poderia, e deveria, ter colocado ordem na partida mas rapidamente se deixou levar pelas faltas e faltinhas dos jogadores de ambas as equipas. Pareceu-me ter sido um tudo ou nada a favor dos algarvios quando este empataram o jogo e se colocaram em vantagem. O habitual em Artur Soares Dias sempre que apita um jogo do FC Porto. Por esclarecer fica a expulsão de Sérgio Conceição.
Positivo: Adeptos do Futebol Clube do Porto. Este é o “Mar Azul” que “empurra” a equipa para as vitórias: Que ambiente fantástico! Apenas me pergunto onde esteve este “Mar” nas épocas anteriores.
Negativo: “Ligar os motores na recta final”. Equipa como a do Futebol Clube do Porto não pode – mesmo – sujeitar-se ao que se sujeitou hoje. Especialmente sabendo que em causa estava uma eliminatória da Taça de Portugal.
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Tendo estado no Estádio do Dragão a seguir in loco o FC Porto 5 x Portimonense SC 2 referente à 7.ª jornada da Liga NOS, na qualidade de adepto digo-vos que assisti um grande jogo de futebol. Daqueles jogos que fazem com que valha a pena ir ao futebol num dia da semana após mais uma cansativa jornada de trabalho. Mas isto é aquilo que sente o meu coração d e adepto. A razão faz-me ver as coisas de outra forma. O que a razão me diz é que este resultado é enganador. Profundamente enganador. E faço, desde já, os mais sinceros votos de que o Futebol Clube do Porto não jogue desta forma com o AS Mónaco e Sporting CP.
Claro que vencer é importante. Claro que marcar mais golos do que o adversário é - também – importante. Tanto uma coisa como a outra contribuem para o aumento da moral e fazem com que a tal de dinâmica de vitórias “carbure”. Mas (tem de haver sempre um mas), é preciso ser-se sincero e dizer-se que os três golos iniciais que o FC Porto marcou de rajada não foram inteiramente merecidos. A equipa algarvia estava a bater-se muito bem até ter sofrido três golos em cinco minutos. E a prova disto é que mesmo estando a perder por 3 a 0 esta não baixou os braços e marcou um golo. Golo este que enervou - de que maneira - os jogadores e adeptos portistas. E enervou porque (mais uma vez) a defesa azul e branca abriu um inadmissível buracão. E isto tanto no primeiro como no segundo golos do Portimonense. Fosse a equipa de Vítor Oliveira o Beşiktaş JK e lá teríamos o “mar azul” a vir para a Praça Pública com a desculpa esfarrapada do “plantel curto”.
Já aqui o disse (e não me canso de o repetir) que isto de se correr até cair para o lado é muito giro aos olhos do adepto, mas na prática nem sempre resulta. Tal pode até resultar contra equipas do estilo do Portimonense SC, mas diante de equipas de maior poderio é aquilo que já vimos contra a aqui referida equipa turca. Especialmente estando Danilo Pereira no estado lastimoso de forma em que está… Especialmente enquanto Brahimi e Corona não perceberem que também tem de vir defender para “fechar o corredor”.
Apesar de tudo pareceu-me já ter visto, aqui e acolá, algumas melhoras no estilo de jogo que Sérgio Conceição pretende implementa na equipa. Confesso que gosto de ver a equipa a construir jogo desde a defesa e a lançar bolas longas para o ataque por forma a aproveitar o adiantamento das linhas adversárias, mas há que saber gerir o esforço e procurar controlar a partida através da posse da bola. Repito; não é por se correr muito e marcar muitos golos que se ganha um jogo. Espero bem que Sérgio Conceição aproveite vitórias como a de hoje para melhorar o que tem de ser melhorado.
Uma última palavra para destacar a enorme qualidade do jogador Paulinho do Portimonense Sporting Clube. O médio brasileiro tem tudo para vir a ser um grande jogador. Técnica, força, velocidade e visão de jogo são as suas melhores caraterísticas. Vamos a ver como este vai evoluir ao longo da temporada, mas a continuar assim não me admiro mesmo nada que este acabe por se mudar para um equipa de média/grande dimensão.
MVP (Most Valuable Player): Moussa Marega. Um “tanque” na frente de ataque portista que dá tudo o que tem e não tem até ao fim do jogo. Hoje Marega foi igual a si próprio e se hoje os azuis e brancos levaram de vencido a corajosa equipa do Portimonense foi muito por culpa do maliano que tudo fez para “degastar” a defesa algarvia.
Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante o elevado score alcançado pelo Futebol Clube do Porto, a dúvida marcou quase sempre presença pois a defesa azul e branca não dava segurança nenhuma a ninguém e o Portimonense não desistiu nunca de lutar.
Arbitragem: Jogo tranquilo. Tirando um ou outro lance, Luís Ferreira e restante equipa de arbitragem realizaram uma boa arbitragem.
Positivo: Moral em alta. Vencer é importante, mas vencer de goleada e colocar pressão acrescida sobre Sporting CP e SL Benfica é ainda melhor.
Negativo: Danilo Pereira. Danilo está ainda longe (muito longe) do seu melhor. Num sistema tão vertiginoso como o de Sérgio Conceição tal é fatal.