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Trabalhar muito compensa?

por Pedro Silva, em 02.01.17

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O Bloco de Esquerda anunciou recentemente que pretende desentroikar toda a legislação laboral em Portugal, contudo tal (a meu ver) nem deveria ser necessário pois ainda está para vir demonstração prática de que as medidas da dita troika tenham dado resultados positivos no que ao mercado de trabalho em Portugal - e não só – diz respeito.

 

Efectivamente tal é assim e somente uma razão fanaticamente ideológica da parte do anterior governo liderado por Pedro Passos Coelho pode explicar a razão pela qual agora o executivo liderado por António Costa tenha a árdua tarefa (para não dizer obrigação) de desentroikar toda a legislação laboral em Portugal.

 

Pode até ser verdade que o Partido Socialista não tenha – ainda – demonstrado abertura no que a este urgente - e mais do que necessário - processo diz respeito, mas a seu tempo António Costa não terá outra alternativa até porque, repetindo o que eu já aqui escrevi, Portugal não é o México.

 

Sim. Portugal está longe, mesmo muito longe, de ser um país como o México onde os trabalhadores (e população em geral) não têm direitos. Só deveres. E o resultado desta forma troikana de estar salta à vista de qualquer um pois o México é uma triste miséria em termos de qualidade de vida. E não é por falta de horas de trabalho dado que falamos de um país que é o que menos dias de pausa laboral (feriados) têm… Ora se esta fórmula de se trabalhar até à exaustão, redução de feriados, baixos salários e condições de trabalho precárias não levaram o México a lado algum (levaram antes a um enorme fluxo migratório das suas populações para os Estados Unidos da América onde são submetidos a uma exploração brutal), porquê razão se entroikou a legislação laboral em Portugal?

 

Mas o mais engraçado nem é estar aqui a realçar o óbvio. É antes olhar para a realidade laboral de países como a Bélgica, Holanda, Inglaterra, França e a Alemanha e verificar que por lá não se aplica nem um terço das medidas que o governo de Pedro Passos Coelho levou a cabo (segundo ele) para agradar aos troikanos.

 

Será que isto de se trabalhar muito compensa? Muito gostava de saber o que tem António Costa, Assunção Cristas e Pedro Passos Coelho (especialmente este último) a dizer sobre este assunto.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (02/01/2017)

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publicado às 16:00


“Mundo é melhor sem Saddam Hussein”

por Pedro Silva, em 18.07.16

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"Apesar dos fracassos dos serviços de inteligência e de outros erros que já reconheceu, o presidente W. Bush continua a considerar que o mundo está melhor sem Saddam Hussein no poder" (in SAPO24)

 

Obviamente que o Mundo fica sempre melhor quando um Ditador e o seu Regime são derrubados. Obviamente que o Mundo está melhor sem Saddam Hussein. Mas o Mundo está longe – muito longe – de estar mais seguro. Não sei a que realidade se refere George W. Bush mas á que todos vivemos todos os dias não é de certeza.

 

Após a invasão do Iraque o Mundo não mais ficou seguro. Muito pelo contrário. E o sucedido em Nice na semana passada é mais um pequeno fragmento de tal. Atrocidades cometidas são hoje levadas a cabo por todo o planeta em nome da interpretação que uma facção do mundo árabe faz do Corão, facção esta que de há dez anos para cá tem ganho força e território à custa da decisão da “Troika” dos Açores (George W.Bush, Tony Blair, José Maria Aznar e Durão Barroso) de invadir o Iraque mesmo sem que para tal tivessem um mandato internacional.

 

Já não nos basta ter de lidar com os ódios criados por nós - Ocidentais - na altura das colonizações abusivas e exploratórias no Médio Oriente que impuseram fronteiras e ritos a Povos seculares, e temos agora de fazer a nossa vida sob a égide do medo porque a “Troika” dos Açores abriu caminho à facção violenta do mundo muçulmano que procura impor a sua lógica da única maneira que sabe. O exemplo mais recente de tal é o que vamos vendo na Turquia onde Recep Tayyip Erdoğan procura eternizar-se no Poder impondo pela força, pelas purgas, pelas prisões, pelos exílios políticos um País fechado na versão mais violenta e intolerante da religião árabe.

 

Efectivamente o “Mundo é melhor sem Saddam Hussein”, mas o preço que se pagou pela corrida ao ouro negro do Iraque - e arredores - patrocinado e financiado pela “Troika” dos Açores faz hoje do Mundo um sítio inseguro, difícil, obscuro e perigosamente intolerante.

 

Uma nota final sobre as sanções “simbólicas” da Comissão Europeia a Portugal e Espanha para dizer que Pedro Passos Coelho “tomou chá de sumiço” na altura em que as ditas sanções estavam a ser discutidas por causa de um orçamento do seu Governo para depois de passada a tempestade vir para a Praça Pública “mandar bitaites”. Realmente lata é coisa que não falta ao Pedro & Companhia!

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra

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publicado às 21:56


Não somos o México

por Pedro Silva, em 08.02.16

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1 - Após ter seguido o “bate boca” entre Comissão Europeia e Governo Português por causa do rascunho do Orçamento de Estado de 2016 eis que retiro uma conclusão: lá para o Norte acham mesmo que somos o México.

 

Aos olhos dos Comissários Europeus -  e dos Técnicos do FMI já agora – somos um Povo que pode e deve ser explorado de todas as formas e feitios. Não podemos ser iguais a eles. Nem pensar! Temos de ser inferiores porque somos naturalmente preguiçosos e altamente descuidados com as nossas Finanças Públicas. E de pouco, ou nada, lhes interessa que Portugal tenha abdicado ao longo de várias décadas da sua capacidade produtiva em nome de uma Europa da qual os do Norte se dizem Donos e Senhores.

 

E como senão bastassem os rótulos do estrangeiro eis que temos cá pelo nosso pequeno rectângulo à beira mar plantado quem acene com a cabeça a tudo o que venha de fora. Seja mau, ou até mesmo péssimo, para Portugal o que venha de fora é inquestionavelmente bom. E de nada interessa o facto de o que importamos nos últimos quatro anos tenha transformado o nosso País numa espécie de exportador de mão-de-obra barata e altamente qualificada. Isto porque - tal como no México - é assim porque tem de ser e ponto.

 

2 – Obviamente que não estou aqui a querer alimentar a guerra entre Portugal e um órgão cujas competências não estão previstas em algum Tratado. Estou antes a tentar retratar, da forma mais fiel possível, o que se passa neste momento.

 

E o que se passa neste momento é que para muitos Europeus existem Países Europeus que estão condenados a ser pobres porque nasceram para o ser. Basicamente é esta a forma como Donald Trump e muitos Norte-americanos olham para o seu vizinho México.

 

E é precisamente esta forma de ver as coisas que temos de fazer força para que mude sob pena de todo um projecto cair por terá. Portugal não foi abdicando da sua soberania e da sua capacidade produtiva em nome de um projecto europeu que o condena agora à pobreza eterna porque tem de ser.

 

Se a Europa se uniu em nome da solidariedade e respeito mútuo entre os Povos, então que se siga esta trave mestra. Nenhum País é gerido através de uma folha de excel.

 

É de todo impossível que a União Europeia venha algum dia a ser um enorme Estado Federado se no seu interior existe quem pense que as pessoas são números descartáveis. Assim como nunca poderemos ter um País onde no Norte se trabalham pouco e se ganha bem e no Sul se trabalha muito e se ganha muito mal.

 

3 – Não estou com isto a dizer que não se deva exigir um certo rigor nas contas públicas. Muito pelo contrário! Contudo faça-se a dita exigência tendo em consideração a real capacidade de cada Estado-membro e não segundo as variadíssimas e incertas teoria economicistas.

 

4 – Como não somos o México, nem queremos algum dia vir a sê-lo, é perfeitamente natural que o actual Governo tente seguir um rumo diferente daquele que foi seguido por Passos Coelho e Paulo Portas nos últimos quatro anos.

 

Não aceitar tal facto é digno de uma qualquer consulta psicológica pois já diz o povo português que “contra factos” não há argumentos.

 

Para mais ainda estou para perceber por que razão a Europa muda s regras do jogo quando os Ingleses assim o desejam e impõe os seus obtusos e ultrapassados ditames aos outros. Sim, os Tratados -argumento dos defensores do empobrecimento eterno do nosso País para que nada se mude – estão desactualizados e necessitam de ser urgentemente revistos. A Europa continua presa na crise que nos entrou pela cada dentro em 2008 e não sabe como sair dela porque insiste nuns quantos Tratados que não dispõem de mecanismos que a ajudem a sair do imbróglio em que está metida.

 

5 – Quanto à questão do Orçamento de Estado do corrente ano cível tenho que dizer que acho uma piada imensa à malta da Direita.

 

Tanta desgraça, ventos e tempestades europeus se irão abater sobre o nosso Portugal e por aí adiante.

 

Tudo isto me dá vontade de rir. E sabem porquê? Porque o que tem sido utilizado pela Direita para desejar o pior é somente um rascunho do Orçamento…

 

O documento propriamente dito ainda vai ser apresentado na nossa Assembleia da República, debatido e alterado onde tiver de ser alterado.

 

Quando o dito Orçamento vir a luz do dia voltamos a conversar. Até lá façam-me rir.

 

Artigo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 23:55


A última anedota que me contaram…

por Pedro Silva, em 25.01.16

Crónica RS imagem.jpg 

1 – Ao contrário de Marisa Matias a mim não me contaram uma anedota. Contaram-me antes várias durante a semana que passou.

 

Na semana passada, mais ou menos até meio, foi sendo ecoado com alguma força e insistência uma enorme desgraça. Ia cair sobre o nosso País uma desgraça bíblica. Inclusive já se dizia, em tudo quanto era site de informação, que Portugal era novamente a “criança problemática da Europa e que íamos todos cair na mesma desgraça em que caíram os Gregos pois o nosso Governo é de Esquerda, o tal que “come investidores ao pequeno-almoço”.

 

No meio de tantas profecias de desgraça e de condenação eterna ao inferno financeiro eis que Portugal emitiu dívida pública e os mercados reagiram muito bem. A procura superou em larga escala a oferta. Neste preciso momento o “Moisés da Direitola” meteu a viola ao saco e passaram a noticiar outra coisa. Viraram-se para o estado do tempo em Portugal Continental e nas Ilhas.

 

2 – A outra anedota que ouvi foi contada num programa da SIC Notícias que tenho por hábito ouvir. Na “Quadratura do Círculo” Pacheco Pereira disse, sem se rir, que os Políticos em Portugal ganham mal. Isto quando comparados com o que auferem ao serviço das grandes empresas. Obviamente que António Lobo Xavier e Jorge Coelho assiram por baixo tal declaração.

 

Perante tal declaração pus-me a pensar… Os Políticos ganham mal mas não falta por aí malta que quer fazer carreira na política. Até há quem “passe pro ciam de tudo e de todos” e se esqueça dos princípios básicos da Humanidade e nom senso para ser político. E se tal sucede não deve ser porque os políticos aufiram €500 por mês… E ainda estão para vir dificuldades (mesmo que mínimas) na formação de equipas governamentais!

 

3 – Uma outra anedota que me contaram na semana passada prende-se com uma das candidatas à Presidência da República. Maria de Belém disse, e por mais do que uma vez, que foi alvo de “assassinato político” por causa da polémica das subvenções dos políticos.

 

Quer dizer, Maria de Belém sabendo como o Povo Português olha para a sua classe política profissional e vai-se meter a pedir a fiscalização constitucional da norma que acabava com as ditas subvenções? Mas a Sra. é tolinha ou é somente distraída? Claro que, mais cedo ou mais tarde, tal lhe ia “rebentar nas mãos” dado que era candidata à Presidência da República!

 

Contudo tudo isto é elucidativo da forma como a dita “ala Segurista” queria conduzir os destinos do Partido Socialista. Já não lhes chegou terem sido a anedota da Direitola de Passos e Portas durante quatro anos.

 

4 – A própria Marisa Matias também contou a sua anedota. E contou-a tantas vezes durante a semana passada que a determinada altura já não ninguém suportava ouvir.

Dizia a Eurodeputada que sempre abdicou de uma parte do seu salário em prol de instituições de caridade.

 

Não coloco em causa a palavra da Sra. Eurodeputada. Nem me passa pela cabeça tal coisa contudo quando alguém sente necessidade de dizer a mesma coisa inúmeras vezes é porque algo está mal. Para mais quando confrontada com o seu próprio argumento a Marisa não apresentou provas daquilo dizia.

 

Acredito contudo que a Sra. Eurodeputada estivesse a contar uma anedota. Quem não deve ter achado assim muita piada foi o eleitorado que a elegeu para o cargo de Eurodeputada que a Marisa Matias colocou em “pausa” enquanto contava anedotas por todo o País.

 

5 – Ao que parece a Troika vai estar de regresso ao nosso País. E como os elementos que a compõem costumam ser muito “aprumadinhos” e já nos contaram a sua anedota. Nós é que ainda não a percebemos.

 

Diz a Troika que para acelerar o investimento há que flexibilizar o despedimento para tornar o mercado de trabalho mais competitivo. Isto porque Portugal vai passar a competir com a China e Bangladesh no que ao mercado de trabalho diz respeito.

 

E que na Bélgica (por exemplo) a tal flexibilização do despedimento existe para os estrangeiros (Europeus inclusive) que lá trabalham. Já para os Belgas não existe tal coisa. E ai de quem ouse tentar implementar tal coisa aos trabalhadores Belgas senão os Sindicatos “viram Bruxelas do avesso”. Ah, e a economia Belga é bastante competitiva.

 

6 – Quem não tem jeito para contar anedotas é Mariano Rajoy.

 

O Presidente do Partido Popular (PP) Espanhol declinou o convite do Rei de Espanha para se submeter a votação de investidura no Congresso dos Deputados porque terá percebido que não tem apoios suficientes para poder formar Governo.

 

Um acto sério que finalizou com uma semana cheia de anedotas.

 

E bem que Passos Coelho e Paulo Portas poderiam aprender alguma coisa com Rajoy que mostrou ter “cojones”. Ou será que estou a pedir muito aos políticos Portugueses que ganham tão mal?

 

Nota: A malta que anda para aí a barafustar com a reposição das 35H semanais de trabalho na Função Pública que utilize toda esta energia para “fazer a cabeça” aos seus Patrões. Exijam ser iguais aos da Função Pública e não que os da Função Pública sejam uns “pategos” explorados como vocês.

 

Aerugo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 21:40


Agora sim! Vamos viver sossegados.

por Pedro Silva, em 21.12.15

Imagem Crónica RS.jpe 

1 - A leitura que faço do que tem sucedido nos últimos tempos é que vamos poder, finalmente, viver em paz.

 

Não estou com isto a dizer que os nossos problemas se resolveram. Muito pelo contrário! Eles estão aí e são muitos, mas a forma como o actual Governo vai tentar dar a volta a uma crise que fora agudizada pela Direitola que fazia o que queria e lhe apetecia sem apelo nem agravo traz, a meu ver, uma nova esperança a todos os Portugueses.

 

Para além disso, o actual panorama político, e a forma como as últimas eleições distribuíram os Partidos na nossa Assembleia da República, foi um enorme tónico para a nossa democracia que vinha, aos p9oyucos, perdendo a sua vitalidade e seriedade. O facto de termos um Governo do Partido Socialista suportado no Parlamento por Bloco de Esquerda Partido Comunista Português e Partido Ecologista os Verdes força o diálogo entre forças, o debate de ideias e impede o famoso “quero, posso e mando” que tão mal tem feito à nossa Democracia nos últimos anos.

 

Nunca Portugal esteve tão bem a nível democrático e espero, sinceramente, que no futuro esta fase tenha servido de lição aos nossos políticos para que os cidadãos portugueses voltem a acreditar no seu país.

 

2 - Pedro Passos Coelho anunciou o fim da coligação PSD/CDS. Dito de outra forma; o líder do Partido Social Democrata disse publicamente que a Direitola teve, finalmente, o seu fim.

 

Em boa hora aconteceu tal coisa. Num panorama onde o diálogo terá de imperar para que Portugal volte a ter um rumo e a ser um País respeitado no Mundo e na Europa é fundamental que a Direita ouça e se faça ouvir.

 

Há quem diga que Passos Coelho optou pelo caminho da moderação porque Rui Rio mostrou interesse e disponibilidade para lhe suceder na liderança dos Socais Democrata.

Sinceramente não me interessa se tal é verdade ou não. O que me interessa verdadeiramente é que, finalmente, o PSD percebeu que não lhe se4rve de nada insistir na sua postura de troglodita ignorante.

 

Um bem-haja à lucidez e à Direita que volta a estar presente na nossa sociedade.

Evidentemente que falta ainda passar das palavras aos actos dado que Paulo Portas, líder do Centristas, ainda berra e insulta muito, mas não creio que esta postura à Direitola da parte do CDS se vá manter por muito tempo dado que por esta altura Paulo Portas já deve saber que os seus tempos de líder estão a terminar.

 

3 - Como disse no início desta crónica, Portugal parece estar no bom caminho mas os problemas ainda são mais do que muitos. A única coisa boa é que estão todos no mesmo sector: Banca!

 

Ora a Crise das Dívidas Soberanas de 2011 e os excessos do último Governo Sócrates obrigaram o nosso País a ter de pedir, mais uma vez a intervenção Internacional abrindo desta forma a porta do Poder a Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. E aquando da chegada da famosa Troika foi diagnosticado um problema na nossa Banca que deveria ter sido resolvido pelo último Governo. Contudo como a orientação política deste era de “Direitola” eis que Passos Coelho e Paulo Portas ase preocuparam muito mais em destruir a Classe Média Portuguesa e em distribuir dinheiro pelos amigos através de programas de privatizações obscuros.

 

A Troika podia ter muitos defeitos mas desde cedo alertou o Governo Passos/Portas que era urgente uma intervenção na Banca Portuguesa. O colapso do antigo Banco Espírito Santo (BES) estava devidamente sinalizado e para mais sinais de que isto ia acabar mal eram mais do que muitos. Por exemplo o Millennium bcp já se encontrava à beira do abismo (só não caiu nele porque a Troika não deixou). Em suma, Passos e Portas sabiam muito bem que era urgente fazer alho opara que o BES não acabasse como acabou e para que não parecesse outro Banco na mesma situação. Mas estes em vez de fazerem aquilo que se lhes exigia viram no colapso do BES uma oportunidade de negócio que nunca se concluiu) e vamos a ver se tal se conclui sem ter um grande prejuízo para todos nós.

 

Agora tenhamos em atenção que os Bancos funcionam na base do “dinheiro faz dinheiro”. Dito de outra foram os Bancos fazem lucro através dos Depósitos (especialmente Depósitos a Prazo), Obrigações, Planos Poupança Reforma, Seguros e Empréstimos.

 

Graças aos quatro anos de destruição maciça do rendimento da Classe Média levada a cabo pro Passos e Portas o que aconteceu? Muitas famílias retiraram o dinheiro que tinham a render no Banco para poderem fazer faxe às despesas. Deixaram de subscrever Seguros. Deixaram de ter capacidade de poder pagar os empréstimos (aumentado o crédito mal parado). Para além disto a Crise das Dívidas de 2011 fez com que o Banco Central Europeu e a Reserva Federal Norte-americana baixassem as taxas de juro para valores negativos. A Banca foi ficando com cada vez menos dinheiro disponível o que fez com que tivesse muitas dificuldades em cumprir com as Obrigações que muitos dos seus Clientes subescreveram.

 

Não admira portanto que agora tenhamos o problema BANIG para resolver. E a ver vamos se não vai aparecer outro… Este é Um dos maiores legados da Governação desastrosa, mentirosa, falaciosa e autoritária do Governo Passos/Portas. Até custa a perceber que haja quem defenda esta gente.

 

Vamos a ver se António Costa consegue dar a volta ao problema através do aumento dos rendimentos da nossa Sociedade, mas é também importante que este faça aquilo que Passos e Portas não quiseram nunca fazer: restruturação profunda da Banca Portuguesa.

 

4 - Em jeito de despedida queria dizer-vos que não existem limites para os nossos sonhos, basta acreditar.

 

Feliz Natal!

 

Texto publicado no Repórter Sombra

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publicado às 17:30


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