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Nem nos treinos…

por Pedro Silva, em 29.11.16

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imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente se o Futebol Clube do Porto não consegue encontrar forma de marcar golos nos treinos, é natural que não os consiga fazer nos jogos a sério. Esta é a principal conclusão que retiro do que vi hoje na partida da “Taça da Liga” que se realizou no Estádio do Dragão.

 

Os azuis e brancos até que nem jogaram mal. Foi notória uma vontade da equipa de marcar holos para, desta forma, dar uma alegria aos parcos adeptos que tiveram a paciência de seguir um jogo treino do FC Porto, mas as boas intenções e esforço dos jogadores esbarram na parede do costume. Ou seja; contra equipas que jogam com duas linhas de quatro diante da sua grande área conseguem empatar diante do FC Porto… Mesmo que o jogo se realize no Dragão.

 

Tenho, portanto, de dizer que no universo Porto das duas, uma:

 

- Ou todo o plantel do Futebol Clube do Porto é de uma burrice e falta de qualidade gritantes ou;

 

- Já ninguém liga nenhum a Nuno Espírito Santo (NES).

 

Eu sei. O treinador também é burro e não tem qualidade. Mas eu evito ir por este caminho. E sabem porquê? Porque o Futebol Clube do Porto já vai no terceiro treinador desde Julen Lopetegui e os problemas são sempre os mesmos. Será que a passagem de Lopetegui pelo FC Porto acabou com o Clube? Tal situação começa a ser deveras preocupante e não estou em crer que a mudança de mister resolva de todo o problema.

 

E mais não digo. Vamos lá a ver como vai correr isto contra o Braga e Leicester. Vão ser duas finais no verdadeiro sentido do termo. Estará esta equipa do FC Porto preparada para elas?

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 54' para resolver o jogo a favor do CF Os Belenenses. A equipa da Cruz de Cristo estava a jogar com 10 (expulsão de Benny no minuto 41) e estava algo intranquila, mas aos 54 minutos Quim Machado faz entrar Vítor Gomes para o lugar de Yebda e o futebol do clube do Restelo “assentou”. Foi o suficiente para o azuis do Restelo terem conseguido alcançar o objectivo a que se propuseram.

 

Arbitragem: Nuno Almeida ajuizou e decidiu bem o lance em que expulsou Benny do Belenenses (jogo violento), mas errou clamorosamente no golo mal anulado a Felipe porque o central dos portistas não estava em fora de jogo. No restante não este mal mas é impossível dizer-se que Nuno Almeida e a sua equipa de arbitragem fizeram uma boa arbitragem.

 

Positivo: A entrega e o querer. É sempre bom de ver quando os jogadores tentam dar tudo por tudo em campo(Brahimi e Herrera foram um bom exemplo disto mesmo).

 

Negativo: Falta de capacidade. O FC Porto bem que se entrega ao jogo e “dá o litro”, mas nem sempre querer é poder. Tal começa a ser um problema crónico para o Dragão.

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publicado às 23:58


#colinho 2.0 vs dores de crescimento

por Pedro Silva, em 07.02.16

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Imagem de zerozero

 

Aí está. Mais uma prova de que a história do #colinho “não cola”. Este fim-de-semana eram já alguns os sectores da Nação Azul e Branca que trouxeram esta maldita “lenga-lenga” para a Blogosfera numa vã tentativa de justificar um possível mau resultado na próxima Sexta-feira. Não contavam era que Casillas fosse igual a si próprio e que Maicon lhe tivesse seguido o exemplo. Acordem de vez para a realidade: O FC Porto perde mais vezes por culpa própria do que por causa do árbitro! Miguel Layún foi muito esclarecedor no flash interview do final deste FC Porto 1 x FC Arouca 2.

 

Posto isto, passemos ao jogo propriamente dito. Há jogos assim. Ao contrário de muito boa gente não creio que os Portistas tenham jogado mal. A equipa entrou a perder, reagiu muito bem, chegou ao empate mas depois sofreu um golo manifestamente ridículo e nunca mais se encontrou… E é aí que reside o calcanhar de aquiles deste Porto.

 

José Peseiro bem que tentou dar a volta por cima apostando num sistema diferente do habitual 4x3x3, colocou a equipa a jogar no campo todo mas não foi suficiente porque é notória a falta de treino. É por isto que, repito, é sempre complicado quando se muda de Treinador a meio da época.

 

Em suma; foi um jogo azarado para Peseiro que procurou justificar a derrota com a habitual desculpa que agrada a uma franja razoável de adeptos Portistas. O Futebol Clube do Porto fez por vencer, deveria ter feito muito mais mas perdeu ante um Arouca que ainda deve estar a pensar como conseguiu marcar dois golos em pleno Estádio do Dragão.

 

Agora nada mais há a dizer. É olhar para dentro, colocar de lado o raio da desculpa esfarrapada do #colinho, continuar a “limpar” o balneário, tentar vencer a Taça de Portugal, ir o mais longe possível na Liga Europa e ir preparando a próxima época.

 

Chave do Jogo: 66´, altura em que o Arouca marcou o seu 2.º golo através de Walter González. A partir deste momento o Futebol Clube do Porto “explode” por completo e deixa de saber o que fazer em campo. O jogo ficou praticamente decidido a partir deste momento.

 

Positivo: Miguel Layún. Mais uma vez o Mexicano esteve muito bem em campo tendo jogado e feito jogar. È neste momento a “Alma” do Dragão.

 

Negativo: José Peseiro. O Técnico Português até que montou bem a equipa mas não foi feliz nas substituições.

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publicado às 21:55


Bater na mesma tecla só dá nisto Lopetegui

por Pedro Silva, em 02.01.16

imgS620I167473T20160102224420.jpg 

Imagem de zerozero

 

Ponto prévio, já vai sendo mais do que hora de a Liga Portuguesa de Futebol banir de vez as tochas nos Estádios de futebol. Precisei de esperar 15 minutos para poder ver o jogo como deve ser, tal era a fumarada que as Claques criaram por manifesta diversão. Nem quero imaginar a “ginástica” que o adepto que estava na bancada teve de fazer para poder ver o jogo (como se já não bastassem os normais condicionamentos de quem vai ao Estádio ver um jogo).

 

Quanto ao jogo propiamente dito penso que o título deste post diz tudo. Julen Lopetegui insiste e insiste na sua fórmula de futebol de posse, velocidade reduzida e de passes para trás e para os lados até se chegar à área adversária onde o génio individual de um (ou mais) Jogador resolve a contenda a favor do Dragão. Pelo meio temos os defeitos do costume:

 

- Falhas de marcação quando a equipa defende Homem a Homem;

 

- Perder a posse da bola após o adversário pressionar;

 

- Distância demasiado grande entre Jogadores e Linhas, facto que impossibilita o Futebol Clube do Porto de construir jogo;

 

- Fraco aproveitamento dos lances de bola parada tanto a nível ofensivo como defensivo;

 

- Insistência num modelo de jogo que obriga a que os Atletas recebam a bola SEMPRE” de costas para baliza, o que impossibilita a que os contra ataques/transições rápidas possam surgir desaproveitando, desta forma, momentos em que o adversário poderia ser apanhado em contra pé;

 

- A defesa tem SEMPRE (mas SEMPRE) de sair a jogar bastando ao adversário pressionar um bocadinho para que os defesas “inventem” e se crie ali uma situação de muito perigo;

 

- Lentidão de processos, especialmente nas transições defesa ataque quando o adversário “enche” o meio campo e;

 

- Discurso conformista e alienado de Lopetegui como se a derrota seja um mal menor que se resolverá por força do destino e graças do Senhor.

 

Concluindo; se eu - simples adepto - dou por todos estes problemas que dizer de um Treinador profissional com provas dadas de nome Jorge Jesus?

 

Em suma meus amigos e minhas amigas, Julen Lopetegui está há duas temporadas no comando técnico do Futebol Clube do Porto e ainda percebeu o que tem de fazer para estar ao nível dos pergaminhos do Clube. Contudo não existem soluções mágicas pelo que há que ir com este Treinador até ao fim do Campeonato ou até ao momento em que se perceber que o Basco perdeu o controlo e confiança do plantel.

 

Duas notas finais; após o jogo estar finalizado é muito fácil dizer-se que o André André deveria ter entrado de início (era evidente que o Sporting CP a jogar com um meio campo reforçado) mas quem trabalha com os jogadores a semana toda é o Treinador e ele é que sabia se o Português estava ou não em condições de dar o seu melhor nesta partida. Por isto não vamos por este caminho. Já criticarmos Lopetegui por tardar nas substituições e por ter “queimado” (mais uma vez) André Silva eu já sou como o outro e dou-vos toda a razão.

 

Chave do Jogo: Apareceu ao 65' da partida. Cruzamento de João Mário e Slimani cabeceia à barra. Na recarga, Bryan Ruiz remata de fora da área para a defesa de Casillas. A partir deste momento o Sporting Clube de Portugal tomou conta do jogo e o Futebol Clube do Porto nunca mais conseguiu assentar o seu jogo. A partir daí a derrota Azul e Branca acabou por ser uma naturalidade.

 

Positivo: Jesús Corona. O Mexicano foi o único Atleta dos Portistas que tentou “remar contra a maré” e dar o seu melhor. Na segunda parte acabou por “perder um pouco de gás” e não se deu mais por ele

 

Negativo: Julen Lopetegui. Teimoso, exageradamente teimoso o Treinador dos Dragões continua a insistir num modelo de jogo que impede que os seus Jogadores possam dar o seu melhor, para além de que voltou a estar mal nas substituições.

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publicado às 23:51


sono + sono + sono = derrota

por Pedro Silva, em 29.12.15

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imagem de zerozero

 

Estive no Dragão a assistir ao vivo e a cores a mais uma derrota caseira do Futebol Clube do Porto. E digo mais uma porque com Julen Lopetegui o que dantes era uma raridade passou agora a ser uma realidade que, felizmente, só vai surgindo de vez em quando.

 

Diga-se, desde já que para mim, que o problema não está na derrota que o CS Marítimo impôs aos Dragões em plena Invicta. Está antes na forma como os Azuis e Brancos perderam e no facto de NADA ter sido feito para se ter dado a volta a um resultado negativo que praticamente “arrumou” com todas as hipóteses de os Portistas seguirem em frente na Taça dos Treinos (mais conhecida por Taça da Liga). E para quem não sabe eu disse que este resultado “arruma” quase por completo com os Dragões porque o CS Marítimo já tem dois jogos realizados e duas vitórias… Ora isto numa fase de grupos somente com 3 jornadas…

 

È um facto que a tal de “Taça da Liga” é uma competição mentirosa feita para beneficia dos “Três Grandes” do nosso futebol, mas haja alguma dignidade da parte de quem treina e joga no Futebol Clube do Porto.

 

Sinceramente não sei o que andou o FC Porto a fazer na pré-temporada. È que já não é a primeira vez que vemos os Dragões a jogar a passo, para trás e para os lados quer estejam a vencer, a perder ou a empatar. E isto, meus Senhores e minhas Senhoras, é por pura e manifesta insistência do Julen que não tem um plano B, C e D que fala frente a um resultado negativo/indesejado.

 

O jogo acabou com o Estádio do Dragão em peso a insultar Lopetegui e acenar lenços brancos. Pessoalmente não sou adepto do despedimento de Treinadores a meio da temporada e existem ainda sinais de que o Plantel está com Julen, mas o que acontecer em Alvalade no próximo Sábado vai determinar o futuro do Basco e do Dragão. Mas era escusado os Azuis e Brancos terem ainda mais pressão para o Clássico ante o Sporting CP...

 

Chave do Jogo: Surgiu, mais ou menos, ao minuto 20 da partida. Até esta altura os Dragões procuravam controlar o jogo e marcar o golo que lhes permitisse gerir o esforço durante o resto do jogo (um pouco à semelhança do que sucedeu em Santa Maria da Feira na última eliminatória da Taça de Portugal) mas depois de Sérgio Oliveira ter atirado uma bola à barra de Salin os Portistas “perderam gás” e nunca mais conseguiram impor o seu futebol. Obviamente que a partir deste momento os comandados de Ivo Vieira não perderam a oportunidade de vencer o desafio apesar de não terem feito muito por isto.

 

Positivo: As exibições de Sérgio Oliveira, Victor Garcia e André Silva. Sérgio Oliveira jogou (mais uma vez) fora da sua posição natural mas tentou pautar o jogo dos Azuis e Brancos enquanto teve “pernas para tal”, Victor Garcia mostrou que é uma excelente opção para os jogos em que Maxi não puder jogar e André Silva deu provas de que com o tempo irá ser um bom ponta de lança (precisa é de jogar com regularidade, não desmoralizar e, sobretudo, fazer “ouvidos de mercador aos “exigentes”).

 

Negativo: Penso que é óbvio que o ponto negativo deste jogo é Julen Lopetegui. Não soube gerir o esforço da equipa, continua a dar sinais de que não sabe “ler o jogo”, ainda não conseguiu encontrar um sistema alternativo ao seu futebol de posse pela posse, “queima” jogadores, e cria problemas desnecessários. Os únicos pontos que lhes são favoráveis são o facto de liderar isolado a Liga NOS e de estar a melhorar o aproveitamento das bolas paradas.

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publicado às 23:31


E agora o que fazer?

por Pedro Silva, em 14.01.14

Confesso que me custa estar outra vez a falar de futebol num espaço que desejo que seja diverso, só que vai uma azáfama na Nação Azul e Branca que nem vos conto! Como tal eis que me sinto na obrigação de dizer o que penso sobre o actual estado do Futebol Clube do Porto.

 

Segundo muito boa gente a “coisa está preta”. E está assim porque se perdeu no estádio da Luz. O FC Porto jogou pouco e voltou a ter problemas na defesa. Há um claro défice de liderança e os jogadores sentem-se perdidos em campo. Paulo Fonseca é para muitos o principal responsável por um “Porto sem chama”, sem ideias e sem garra.

 

Solução? Aqui é que a porca torce o rabo… E de que maneira acrescento eu!

 

Isto porque o Futebol Clube do Porto ainda está longe do tempo em que vai ser governado de fora para dentro tal como aconteceu recentemente com o Sporting CP de Godinho Lopes ou com o Paços de Ferreira de Carlos Barbosa. Pinto da Costa não vai despedir o treinador por muita pressão que possa existir da parte dos adeptos.

 

Se eu concordo com a habitual postura do Presidente Portista neste tipo de situações? Em certa medida sim. E concordo por quatro razões:

 

- A distância pontual para o primeiro classificado é de três pontos. Nada que não seja recuperável. Estamos ainda a meio da época;

 

- Ainda está para vir treinador que traga consigo uma varinha mágica que mude a equipa da manhã para a noite;

 

- Despedir agora em Janeiro o Paulo Fonseca para se contratar outro técnico com o claro objectivo de ser campeão ainda esta época é jogar à roleta russa. Tal já foi experimentado na época de 2004/05 e perdeu-se o título para o Benfica (o mais fraco da sua história);

 

- Um eventual despedimento de Fonseca será sinal de que o Clube abdicou do projecto desportivo que tinha delineado para a actual temporada. Ou seja, ao contratar agora com outro treinador o Clube vai começar a preparar a nova temporada e desistir da actual. Foi assim com Artur Jorge, Robson, Mourinho e outros tantos treinadores que passaram pelo FC Porto e que vieram para o Clube com a época a meio.

 

Contudo esta minha concordância não é um compartimento estaque.

 

Isto porque o ponto quatro das razões que evidenciei em cima pode muito bem acontecer bastando para tal que os Dragões cedam pontos ante o Vitória de Setúbal em casa no próximo Sábado e que tanto Benfica como Sporting vençam os seus jogos.

 

Como tal aguardemos pacientemente pelas cenas dos próximos capítulos em vez de tirarmos conclusões precipitadas. Acima de tudo há que ser racional e frio quando o assunto é a gestão de um Clube, até porque está muita coisa em jogo e as variantes são mais que muitas.

 

p.s. Já o que dizem certos “Benfiquistas” passa-me ao lado. Foi preciso que o FC Porto perdesse na Luz para saírem da longa hibernação que levavam a cabo numa qualquer caverna escura sob o pretexto de que o futebol não lhes interessa. Adiante.

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publicado às 11:00


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