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Para o Coentrão com amor

por Pedro Silva, em 10.12.17

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imagem retirada de zerozero

 

Após a vitória do Sporting Clube de Portugal no Estádio do Bessa, Fábio Coentrão, atleta do Real Madrid CF que está emprestado ao Sporting, veio para a Praça Pública dar uma de vidente- Ora segundo o Vidente Coentrão o Futebol Clube do Porto ia perder em Setúbal diante ad equipa local. Era um felling, dizia o entendido nestas coisas da adivinhação. Ora como sucede com qualquer outro vidente, Coentrão enganou-se no seu desej… (perdão) na sua previsão. Isto porque os Dragões ganharam em Setúbal e até que foram capazes de produzi um resultado tal que coloca o Sporting CP numa posição na tabela classificativa que nem deveria ser o seu dado que têm sido muitos e manifestos os “empurrõezinhos” para a frente que “amigos do apito” tem dado aos leões. Mas eu se fosse ao Coentrão voltava a tentar adivinhar o resultado final dos próximos jogos do FC Porto dado que tal façanha “coentriana” parece dar ênfase e força a este Futebol Clube do Porto.

 

Colocando de lado as patetices “coentrianas”, vamos então ao jogo do Bonfim.

 

Foi uma partida que se realizou em condições atmosféricas terríveis e num relvado que até que se aguentou razoavelmente bem não obstante a enorme quantidade de chuva e vento que se fez sentir durante os 90 e poucos minutos. Estes goram dois males que, à partida, deveriam ter prejudicado ambas as equipas. Contudo o Vitória FC (ou Vitória de Setúbal, como é mais conhecido) parece ter-se ressentido das más condições climatéricas e da ridícula estratégia que José Couceiro escolheu para este jogo. Couceiro já deveria saber que isto de se jogar com um autocarro na defesa/bola para a frente e Edinho que resolva funciona quando os minutos passam e a equipa adversária não marca. E tal também não funciona quando tudo se desmorona após o primeiro golo sofrido… O José que pense bem nisto em vez de vir para a Comunicação Social queixar-se de uma falta que mais ninguém viu (a não ser os “isentos” comendadores da SportTv e a cambada do “Benfiquistão”). Salvo alguma “prova” em contrário, o primeiro golo de Aboubakar é (perdoem-me a expressão) “limpinho, limpinho”. O resto é música.

 

E realmente o resto do jogo é mesmo música. Após o primeiro golo o Futebol Clube do Porto consegue assentar o seu jogo e o Vitória simplesmente desaparece. Mérito dos portistas que souberam aproveitar um lance de boal parada para se colocar em vantagem, mas era perfeitamente escusado terem passado por dificuldade até este tal golo. E também não percebo porquê razão se deixou de rematar de longe à baliza dos sadinos. Espacialmente depois de ter visto Danilo Pereira a fazer tal coisa com uma eficácia quase sublime (faltou ter entrado na baliza).

 

E mais não há para dizer de uma partida que Sérgio Conceição aproveitou – e bem - para gerir o esforço dos seus jogadores dado que na próxima Quinta-feira há que medir forças com o outro Vitória (este de Guimarães) em mais uma eliminatória da Taça de Portugal.

 

MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar e Moussa Marega. Dois “tanques” que espalharam o “terror” na defesa sadina. Nem as condições climatéricas adversas os conseguiram parar. Os 5 golos que marcaram foram o corolário de uma excelente exibição a todos os níveis.

 
Chave do Jogo: O golo inaugural do FC Porto marcado no minuto 31. Este golo acabou por ser o factor determinante de tudo o que viria a suceder até ao fim do jogo. Tal como no jogo anterior diante do AS Mónaco.

 

Arbitragem: Tiago Martins apareceu muitas vezes na partida, e isso não costuma ser um bom sinal. No lance do penálti portista, errou ao não expulsar Vasco Fernandes quando o próprio pensava que a partida para si já tinha acabado, mesmo depois de ver as imagens. Até admira o VAR ter funcionado num jogo do Futebol Clube do Porto. A ver se tal volta a suceder mas em situações bem mais complicadas do que esta.

 

Positivo: A vontade de vencer. Não sei se hoje o FC Porto entrou “picado” pelas declarações de Fábio Coentrão ou se este sabia que tinha de vencer para voltar a liderar isolado a Liga NOS, mas confesso que gostei de ver esta vontade de vencer.

 

Negativo: Tremedeira inicial (outra vez). Já aqui falei nisto e volto a tocar no assunto pois no futuro tal não pode (nem deve) acontecer numa equipa como o FC Porto. Tanto passe falhado no início da primeira parte diante de um adversário que pouco pressionava é incompreensível.

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publicado às 23:55


Crónica de um jogo de andebol

por Pedro Silva, em 28.08.16

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imagem de zerozero

 

Que dizer numa primeira nota sobre esta derrota do Futebol Clube do Porto? Que estamos de regresso ao futebol português. Após um jogo de Champions onde tivemos uma arbitragem exemplar (ao contrário do habitual) que não interferiu em momento algum no resultado final, eis que no regresso à competição interna tivemos uma partida com uma arbitragem mais do que “caseira”. E para “ajudar à missa” temos agora os nossos “vesgos” comentadores a dizerem publicamente que não viram a mão de Gelson Martins na bola no golo de Slimani e a mão de Bryan Ruiz no golo de Gelson Martins. Em suma; estamos - efectivamente - de regresso ao futebol português.

 

Ora face ao exposto fica aqui a minha pergunta: não tivessem os sportinguistas beneficiado de duas preciosas “ajudas” e teria Jorge Jesus dado o “banho táctico” que deu a Nuno Espírito Santo (NES)? Muito provavelmente não, mas lá está o Sporting CP é o líder isolado da Liga NOS (repetir tal até à exaustão e depois desta) e a malta fica feliz.

 

Não obstante o sucedido é preocupante a forma pouco clara com que Nuno lidou com a desvantagem. Não sei o que passou pela cabeça do treinador do Futebol Clube do Porto quando este se lembrou de colocar Oliver Torres no lugar do (supostamente) lesionado Jesús Corona. Talvez Nuno quisesse fazer frente à mudança táctica que Jorge Jesus efectuou que lhe permitiu dominar o jogo até ao fim (mudar Bruno César e Bryan Ruiz das faixas para o meio campo foi muito bem visto), mas a verdade é que com isto NES “abriu uma autoestrada” do lado direito da defesa Azul e Branca porque cabia - quase quem em exclusivo – a Miguel Layún a tarefa de atacar e defender porque nem Oliver Torres nem Héctor Herrera estiveram bem na posição de extremo direito. Para mais se Héctor Herrera já é um jogador muito inconstante na sua posição habitual, então que dizer quando tem de ser adaptado a uma nova posição… Sinceramente não percebi esta opção de NES.

 

Agora já sei que os oráculos da desgraça Portista vão aparecer (de novo) e que o campeonato já está perdido. Mas convêm relembrar que estamos ainda na terceira jornada da Liga NOS. Há muito para se fazer até Maio de 2017, mas não deixa de ser verdade que NES tem de fazer mais e melhor neste tipo de jogos que podem não decidir nada mas que “mexem” – e muito - com a moral. Lá com isto o FC Porto vai entrar em campo no próximo jogo sob uma enorme pressão.

 

Chave do Jogo

 

“Bryan Ruiz entrou para jogar atrás de Slimani, mas cedo se percebeu que o costa-riquenho não estava nos seus melhores dias, apresentando-se muito macio. Jorge Jesus trocou imediatamente o camisola 10 com Bruno César, que foi o motor que a equipa precisava.” Partilho da opinião de Luís Rocha Rodrigues (Jornalista do site zerozero) cujo teor transcrevi atrás.

 

Arbitragem

 

Péssima. O trabalho da equipa de arbitragem liderada pelo estreante Tiago Martins foi péssimo. Beneficiou (e muito) a equipa da casa. Adrien Silva, William Carvalho, Bruno César e Slimani tiveram “carta-branca” para na primeira parte “desancar” em tudo o que estivesse de Azul e Branco vestido sem terem sido admoestados com a cartolina amarela. Para mais a arbitragem deste jogo teve uma clara influência no resultado final que acabou por ser favorável aos leões ao não ter anulado os dois golos onde os jogadores do Sporting CP jogam a bola com a mão. Por perceber fica ainda as expulsões de Jorge Jesus e do médico do Sporting.

 

Positivo

 

André Silva: Boa exibição do jovem internacional português. Deu tudo de si e só não foi feliz na primeira parte por manifesta falta de sorte. Merecia mais o atacante portista que na segunda parte teve de lutar sozinho contra a defesa sportinguista.

 

Jesús Corona: O mexicano esteve muito bem. Sempre muito mexido em campo e com muita vontade de ajudar a equipa. Supostamente saiu lesionado ao intervalo mas foi um dos melhores em campo do lado Azul e Branco.

 

Felipe: Mais uma vez o central brasileiro mostrou serviço. Muito bem no lance do golo e excelente a defender. Não merecia esta derrota.

 

Negativo

 

Iker Casillas: Muitas culpas no primeiro golo sofrido. O facto de Iker ser um Guarda-redes experiente não justifica o ter ficado a ver a bola a embater no poste da sua baliza aquando do livre de Bruno César.

 

Nuno Espírito Santo: Preparou bem a equipa Portistas mas não soube dar a volta ao “imbróglio” que a equipa de arbitragem e Jorge Jesus lhe colocou em cima da mesa. A melhorar porque este tipo de situações vão acontecer mais vezes.

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publicado às 22:18


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