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Abou e mais 10

por Pedro Silva, em 30.12.17

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imagem retirada de zerozero

 

Mais um jogo treino que acabou por correr bem a este Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição. Foi uma vitória de um treinador que parece estar mesmo apostado em dar tudo por tudo na competição mais mentirosa do calendário futebolístico português. Contudo a verdade seja dita que a cara de quem vence é muito diferente (para melhor) da cara de quem perde. Que tal sirva para uma boa abordagem aos próximos jogos. A começar em Santa Maria da Feira onde a equipa local costuma ter uma especial tendência para se “esfarrapar toda” sempre que defronta a equipa portista.

 

Quanto ao jogo jogado, não há muito a dizer senão que acabou por ser mais do mesmo. È um facto que gostei de ver a eficácia que a equipa azul e branca demonstrou nos lances de bola parada, mas também é verdade que me desagradou imenso a forma como esta mesma equipa azul e branca sofreu dois golos. Bem que poderia apontar o dedo à nova dupla de centrais que é muito semelhante e “macia”, mas não o vou fazer dado que ainda é escasso o tempo em que Reyes e Marcano jogam juntos. Para mais o jogo de hoje, repito, era um mero treino mais competitivo do que o habitual.

 

E pouco mais há a dizer senão que é um mimo ter o Aboubakar em alta no que à sua moral diz respeito. Espero que tal se mantenha por muito tempo pois aproxima-se aquele momento crucial em que toda uma época se decide.

 

MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Entrou, viu e venceu. Esta é a melhor forma de descrever a actuação de um jogador que embora só tenha jogado na segunda parte do jogo acabou por ser o melhor de todos dado que foi muito por sua culpa que os portistas se apuparam para a fase seguinte da Taça dos Treinos. Aboubakar está a atravessar o melhor momento de forma da temporada. A manter Abou!

 

Chave do Jogo: Apareceu precisamente no intervalo da partida para resolver a questão a favor do FC Porto. Isto porque foi nesta altura que Sérgio Conceição fez entrar em campo Aboubakar e Corona para os lugares de Brahimi e Maxi. O mexicano e o camaronês precisaram somente de quatro minutos em campo para resolver uma partida que estava a ficar difícil para as aspirações portistas.

 

Arbitragem: Esteve bem na condução do jogo, foi coerente no critério largo que apresentou na primeira parte, embora tenha mudado um pouco na última meia hora, sendo mais rigoroso no aspecto disciplinar. Alguns amarelos do Paços e a expulsão de Herrera entram nessa interpretação. Numa semana complicada para o Benfica, era expectável que os Dragões fossem hoje “brindados” com uma arbitragem “estranha”.

 

Positivo: As mudanças de Sérgio. Com o jogo a complicar-se por culpa própria exigia-se a tomada de uma posição por parte do treinador. Sérgio Conceição fez isto e com resultados muito positivos.

 

Negativo: Equipa que está a vencer por dois a zero não pode – nunca! – deixar-se empatar. Isto do “relaxar” antes do fim do jogo é algo que não pode estar presente na mente dos jogadores portistas sob pena de no futuro as coisas correrem mal nos jogos a sério.

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publicado às 22:53


Como se de um treino se tratasse

por Pedro Silva, em 24.10.17

imgS620I207638T20171024221353.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Há coisas que nunca mudam. Efectivamente muda o treinador mas os hábitos permanecem. É isto que me apraz dizer deste empate caseiro do Futebol Clube do Porto diante do Leixões numa partida a contar para a Taça da Liga. Isto porque toda a partida se resume a isto: treino.

 

Não se tenha a mais pequena dúvida de que hoje a equipa azul e branca realizou uma espécie de treino à porta aberta onde a intensidade foi a mais reduzida possível. Claro que a equipa matosinhense também contribuiu, e muito, para isto dado que o seu interesse não passou em momento algum por disputar os três pontos da vitória. O empate servia, na perfeição, os interesses dos leixonenses que praticamente se limitaram a defender o zero a zero com tudo o que tinham e foram felizes dado que a sorte nunca esteve do lado dos Dragões na hora de rematar à baliza de André Ferreira. Felizmente não surgiram lesões para o lado dos comandados de Sérgio Conceição, o que é de louvar tendo em consideração que no próximo sábado há uma sempre complicada deslocação ao Estádio do Bessa em mais uma jornada das Liga NOS.

 

Quanto aos jogadores que o Mister Conceição aproveitou para “rodar”, o destaque vai para Galeno que – mais uma vez – mostrou muito potencial mas pouca (muito pouca) “cabeça” na hora de rematar à baliza. Muito positiva foi a exibição de Maxi Pereira que mostrou a Sérgio que pode contar com ele não obstante a concorrência feroz de Ricardo Pereira e Diogo Dalot. Diego Reyes continua a ser uma incógnita dado que goram raras as vezes em que a equipa do Leixões tentou importunar José Sá. Já Oliver Torres mostrou a razão pela qual não tem sido opção habitual no onze inicial dos portistas.

 

E pouco mais há a dizer. Venha de lá o sempre apetecível dérbi portuense entre Azuis e brancos e axadrezados!

 

MVP (Most Valuable Player): Maxi Pereira. Não realizou uma exibição que se possa apelidar de jogo brilhante, mas o internacional uruguaio esforçou-se mais do que os seus colegas e mostrou serviço ao seu treinador.

 
Chave do Jogo: Inexistente.

 

Arbitragem: A típica arbitragem da Taça da Liga cuja jurisprudência determina que em caso de dúvida beneficia-se (sempre!) o adversário do Futebol Clube do Porto. Por explicar fica a enorme vista grossa que Vasco Santos e restante equipa arbitral fizeram às entradas assassinas dos atletas do Leixões.


Positivo: A ausência de lesões. Tendo em consideração que o próximo jogo do Futebol Clube do Porto é de um grau de dificuldade elevado, saúda-se o facto de nenhum dos jogadores portistas se ter lesionado.

 

Negativo: Óliver Torres. Efectivamente o internacional espanhol não está a passar pela melhor das fases no que à forma diz respeito. Muito lento na organização de jogo e sempre atrasado em relação às jogadas.

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publicado às 23:55


Tinha de correr mal (II)

por Pedro Silva, em 03.01.17

imgS620I187220T20170103231613.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Resumo o meu comentário a este triste jogo a dois únicos pontos:

 

- Nuno Espírito Santo (NES) disse n o treino aberto do passado domingo - salvo erro - que há que lutar contra tudo e contra todos (penso ter sido mais ou menos isto aquilo que NES disse), mas quem aposta em Héctor Herrera e em André André num jogo onde só a vitória poderia não bastar para se passar à fase seguinte da dita prova denominada de “Taça da Liga” é pouco. Manifestamente pouco. Para mais isto de se andar uma primeira parte a passar a bola para trás e para os lados a um ritmo lento (a roçar o lentíssimo) na vã esperança de que Yacine Brahimi tivesse uma jogada de génio que resolvesse a contenda a favor do Futebol Clube do Porto é caricato (para não dizer ridículo) pois bastaria um lance de desconcentração da parte dos azuis e brancos para que o ultra defensivo Moreirense marcasse o seu golo. Golo que acabou por ser o da vitória da equipa cónega.

 

- Começa a ser demais a quantidade de jogos em que o Futebol Clube do Porto é prejudicado por chicos-espertos que tem o condão de poder apitar uma partida de futebol. Não terá sido somente (repito: não terá sido somente) por causa da cegueira selectiva de Luís Godinho e seus pares que os Dragões perderam em Moreira de Cônegos, mas há que ser justo e dizer que o amigo Luís fez aquele jeitinho aos comandados de Augusto Inácio que estiveram sempre mais interessados em fazer o impossível para que não se jogasse futebol. Como se não bastasse Luís amigalhaço Godinho teve ainda a ideia peregrina de expulsar Danilo Pereira. 2016 terminou com o cartão amarelo mais estapafúrdio de sempre. 2017 começa com o cartão vermelho mais estapafúrdio de sempre.

 

Agora que cada um retire as suas conclusões. Eu continuo a defender que a prestação do FC Porto nesta tal de “Taça” não interessa para nada, mas era escusado ter-se aumentado a pressão a que os azuis e brancos vão ser submetidos em Paços de Ferreira. Para além de que era sempre importante manter e melhorar a sempre importante “dinâmica de vitória”.

 

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. O defesa lateral esquerdo do FC Porto acabou por ser o menos mau da equipa portista. Alex esteve sempre bem a defender e a atacar e foi dos poucos (juntamente com Maxi) que procurou lutar contra o rumo dos acontecimentos.

 

Chave do Jogo: Surgiu no minuto 49´, altura em que Francisco Geraldes marca o único e decisivo golo da partida. A partir daí a equipa do Moreirense limitou-se a “levar a água ao seu moinho” gerindo tempo e esforço diante de uma equipa portista que (por culpa própria e do amigo Luís) nunca se encontrou.

 

Arbitragem: Luís Godinho e a sua equipa de arbitragem foram hoje tudo aquilo que uma equipa de arbitragem não pode ser em campo. Ficaram duas grandes penalidades por marcar a favor do Futebol Clube do Porto e ainda se está para se perceber a expulsão de Danilo Pereira. Para além disto pactuou com o anti jogo do Moreirense FC. Apesar de tudo ajuizou bem o lance que ditou a expulsão de Yacine Brahimi do FC Porto. Má arbitragem com influência directa no resultado final (mais uma).

 

Positivo: Inexistente.

 

Negativo: A apatia portista. É verdade que as arbitragens têm sido habilidosas e que há que “lutar contra tudo e contra todos”, mas cabe ao FC Porto mostrar em campo aquilo que diz aos seus adeptos. Coisa que hoje não fez (obviamente).

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publicado às 23:55


Tinha de correr mal

por Pedro Silva, em 29.12.16

imgS620I186899T20161229211938.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Se há jogo treino que tinha tudo para correr mal foi neste onde o Futebol Clube do Porto empatou em casa com o Feirense. Os portistas podiam, e deveriam, ter feito mais – muito mais – diante de um adversário muito fraco que esteve sempre muito mais interessado em não perder a partida do que em disputa-la. Mas não o fizeram e o Feirense, sem saber muito bem como, saiu do Estádio do Dragão com um empate feliz e saboroso.

 

Para ser muito sincero estou-me a “borrifar” para a Taça da Liga. Trata-se de uma competição mentirosa feita à medida dos interesses dos ditos “3 grandes”, mas hoje exigia-se da parte dos jogadores do Futebol Clube do Porto uma outra atitude. Exigia-se, pelo menos, que tivessem feito por vencer o jogo. É verdade que em muitos momentos os dragões foram donos e senhores da partida, mas em muitos outros momentos os azuis e brancos passaram mais tempo a circular a bola a um ritmo muito baixo quando se tivessem acelerado um bocadinho teriam marcado um segundo golo e sentenciado a partida. Mas não o fizeram… E não só não o fizeram como também sofreram o golo do empate após a equipa visitante ter avisado num lance anterior que iria tentar marcar daquela forma!

 

Como já aqui disse, estou-me a marimbar para Taça da Liga mas incomoda-me a forma como o Futebol Clube do Porto -por vezes - não encara os jogos, em como não dá uma necessária sequência aos bons resultados que tem vindo a alcançar e, sobretudo, à tremenda falta de soluções que Nuno Espírito Santo (NES) tem ao seu dispor para poder dar a volta aos acontecimentos. Ou seja; sempre que NES necessita de ir ao banco para encontrar soluções que o ajudem a fazer face às lesões/ausências por causa das selecções/fraco rendimento dos jogadores é um tremendo problema. Pelo menos este foi o problema que, a meu ver, ficou mais à vista no jogo de hoje.

 

Mas note-se que não foram somente os jogadores do FC Porto os únicos responsáveis pelo empate diante da equipa da Feira. NES teve a sua quota-parte de culpa porque teve a brilhante ideia de colocar Depoitre sozinho na frente de ataque como se o belga tivesse velocidade e boa capacidade de movimentação na linha da frente. Depoitre é um “pinheiro” que nunca será um Jardel e, muito menos, um Falcao. Falta-lhe instinto goleador, sentido posicional e velocidade (muita velocidade). Já se NES quiser jogar em ataque apoiado através de tabelas com um “pinheiro” de costas voltadas para a baliza adversária a conversa é outra. Mas não foi nada disto que vi hoje dado que tanto Jesús Corina como Yacine Brahimi estavam praticamente “colados” às faixas, o que deixou Depoitre o “pinheiro” sozinho na frente de ataque na vã esperança de que alguma bola lhe batesse em qualquer parte do corpo e entrasse na baliza do Feirense.

 

Na próxima terça há mais um jogo treino para disputar e espero que desta vez o Futebol Clube do Porto mostre quem quer vencer (não precisa de convencer). È que é muito importante entrar em Paços de Ferreira com a moral em alta e é muito para isto que se fazem jogos treino.

 

MVP (Most Valuable Player): João Carlos Teixeira. Penso que ninguém deu pela falta de Oliver Torres no meio campo portista enquanto o João Carlos Teixeira teve “pilhas” para jogar. Excelente no passe. Excelente a pautar todo o jogo ofensivo dos azuis e brancos e, sobretudo, excelente no passe. NES deve apostar mais vezes neste jogador. Especialmente nos dias em que Óiiver estiver em baixo de forma.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 74´ para resolver a contenda a favor da equipa de Santa Maria da Feira. Nesta altura o Feirense empata a partida para depois a gerir, bastando-lhe para tal ir fazer frente a um ou outro ataque esporádico do FC Porto.

 

Arbitragem: A equipa de arbitragem liderada por João Pinheiro não marcou duas grandes penalidades a favor do Futebol Clube do Porto e na recta final do jogo pactuou com as perdas de tempo e anti jogo dos visitantes. Má arbitragem com influência directa no resultado final.

 

Positivo: João Carlos Teixeira. O MVP dest6a partida mostrou aos seus colegas de equipa como se joga bom futebol. Mesmo quando se trata de um jogo treino. Merece mais oportunidades de fazer parte do onze inicial do FC Porto.

 

Negativo: Willy Boly. Um central não defende nem ataca. Atrapalha. Péssimo nas antecipações e muito distraído nas marcações. Assim não pode ser. Ainda estou para perceber como foi o FC Porto pagar tanto dinheiro pelo passe deste jogador.

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publicado às 23:30


Nem nos treinos…

por Pedro Silva, em 29.11.16

imgS620I185113T20161129231634.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente se o Futebol Clube do Porto não consegue encontrar forma de marcar golos nos treinos, é natural que não os consiga fazer nos jogos a sério. Esta é a principal conclusão que retiro do que vi hoje na partida da “Taça da Liga” que se realizou no Estádio do Dragão.

 

Os azuis e brancos até que nem jogaram mal. Foi notória uma vontade da equipa de marcar holos para, desta forma, dar uma alegria aos parcos adeptos que tiveram a paciência de seguir um jogo treino do FC Porto, mas as boas intenções e esforço dos jogadores esbarram na parede do costume. Ou seja; contra equipas que jogam com duas linhas de quatro diante da sua grande área conseguem empatar diante do FC Porto… Mesmo que o jogo se realize no Dragão.

 

Tenho, portanto, de dizer que no universo Porto das duas, uma:

 

- Ou todo o plantel do Futebol Clube do Porto é de uma burrice e falta de qualidade gritantes ou;

 

- Já ninguém liga nenhum a Nuno Espírito Santo (NES).

 

Eu sei. O treinador também é burro e não tem qualidade. Mas eu evito ir por este caminho. E sabem porquê? Porque o Futebol Clube do Porto já vai no terceiro treinador desde Julen Lopetegui e os problemas são sempre os mesmos. Será que a passagem de Lopetegui pelo FC Porto acabou com o Clube? Tal situação começa a ser deveras preocupante e não estou em crer que a mudança de mister resolva de todo o problema.

 

E mais não digo. Vamos lá a ver como vai correr isto contra o Braga e Leicester. Vão ser duas finais no verdadeiro sentido do termo. Estará esta equipa do FC Porto preparada para elas?

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 54' para resolver o jogo a favor do CF Os Belenenses. A equipa da Cruz de Cristo estava a jogar com 10 (expulsão de Benny no minuto 41) e estava algo intranquila, mas aos 54 minutos Quim Machado faz entrar Vítor Gomes para o lugar de Yebda e o futebol do clube do Restelo “assentou”. Foi o suficiente para o azuis do Restelo terem conseguido alcançar o objectivo a que se propuseram.

 

Arbitragem: Nuno Almeida ajuizou e decidiu bem o lance em que expulsou Benny do Belenenses (jogo violento), mas errou clamorosamente no golo mal anulado a Felipe porque o central dos portistas não estava em fora de jogo. No restante não este mal mas é impossível dizer-se que Nuno Almeida e a sua equipa de arbitragem fizeram uma boa arbitragem.

 

Positivo: A entrega e o querer. É sempre bom de ver quando os jogadores tentam dar tudo por tudo em campo(Brahimi e Herrera foram um bom exemplo disto mesmo).

 

Negativo: Falta de capacidade. O FC Porto bem que se entrega ao jogo e “dá o litro”, mas nem sempre querer é poder. Tal começa a ser um problema crónico para o Dragão.

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publicado às 23:58


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