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Acção, Ficção Científica, Suspense (2015) – “Maze Runner: The Scorch Trials”
Realizador: Wes Ball
Elenco: Dylan O'Brien, Kaya Scodelario, Thomas Brodie-Sangster
Sinopse: Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e restantes companheiros que o acompanharam na sua fuga da Clareira vão agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles vão ter de lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que querem devorá-los vivos.
Critica: para ser sincero gostei muito mais desta segunda parte do Maze Runner. Dou-lhe um satisfaz mas bem que lhe poderia ter dado uma satisfaz mais. Isto porque parece ter um claro esforço da parte de Wes Ball em criar algo que se percebesse e cativasse a nossa atenção.
Se há coisa que me despertou a atenção nesta segunda parte da saga é o argumento, Desconheço se este se aproximou mais do livro ou se o dito se distanciou um pouco, o que sei é que está interessante, elucidativo e, sobretudo, cativante. Tem acção q.b., drama em doses aceitáveis e diálogos perfeitamente adequados aos vários momentos em que a história se desenrola.
Relativamente ao elenco mantenho o que já tinha dito no primeiro Maze Runner. Nada de especial mas cumprem, com a eficácia desejada, os seus variados papéis. Não é pelo Actores que Maze Runner: Prova de Fogo não obteve um Bom da minha parte.
Já os cenários são, para mim, o Calcanhar de Aquiles deste Maze Runner. Isto porque as partes nocturnas são escuras demais, obrigando a que muitas vezes o espectador tenha de batalhar um pouco para poder perceber o que se está realmente a passar. De resto o cenário apocalíptico em que tudo se desenrola está bem trabalhado e acompanhado de uma banda sonora que nos “puxa! pela nossa atenção.
Em suma; trata-se de um filme que recomendo. Espero é que a última parte da história seja tão esclarecida como a deste Maze Runner: Prova de Fogo.
Terror, Ficção Científica, Suspense (2015) – “Infini”
Realizador: Shane Abbess
Elenco: Daniel MacPherson, Grace Huang, Luke Hemsworth
Sinopse: Uma equipa de resgate teletransporta-se para uma instalação de mineração fora do Mundo para resgatar Whit Carmichael, o único sobrevivente de um surto biológico
Critica: Até me custa ter de dar uma nota a este Infini… Haverá classificação para terrível? Pi melhor haverá classificação possível para péssimo? Má, muito má esta produção de Shane Abbess que só é batida pelo filme Fantasmas de Marte, de John Carpenter. Falamos de duas autênticas aberrações cinematográficas que diferenciam somente no facto de a primeira estar mais bem elaborada no que aos efeitos especiais diz respeito.
Quanto ao argumento… será que existe mesmo um argumento neste Infini? È que basicamente tudo se desenrola entre escuridão, tipos com muito e pouco ou nenhum músculo aos berros uns com os outros e duas raparigas com papéis residuais. Enredo? Inexistente. História? Idem, aspas, aspas. Shane Abbess achou que isto colocar tudo ao berreiro e a acção a desenrolar-se a 100 à hora era mas do que suficiente para manter o espectador atento… Comigo não resultou e acredito que não deverá funcionar com muita gente. Só por isto acredito que este Infini ganhará o Óscar de pior filme do ano.
Relativamente ao elenco que mais posso dizer senão que mais valia ter-se contratado um grupo de putos de 10 anos para contracenarem em frente a várias câmaras? Não me parece que ir à WWE contratar Actores e Actrizes seja um bom caminho para se fazer um filme de sucesso. Se for para se criar um circo estará, sem sombra de dúvida, no melhor dos caminhos. Já se é para se fazer um filme de terror este não é o melhor dos caminhos. Infini é a prova viva disto mesmo.
Por último os cenários e banda sonora… Quanto ao primeiro acho que a Produtora que financiou este filme de Shane Abbess deve ter-se esquecido de pagar a conta da luz. Tanta escuridão retira o interesse ao filme. Para mais isto de dois matulões a correr aos berros em túneis de refrigeração já está mais do ultrapassado. Já a banda sonora é a única coisa de jeito que Infini nos tem para oferecer.
Concluindo, trata-se de um filme que não recomendo. Uma perda de tempo sendo que dentro do género existem muitas e melhores opções.
Aventura, Drama, Suspense (2006) – “Blood Diamond”
Realizador: Edward Zwick
Elenco: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly
Sinopse: Serra Leoa, final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o Governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy (Djimon Hounsou) é separado da sua família, que consegue fugir. Solomon é levado para um campo de mineração de diamantes, onde é obrigado a trabalhar. Lá encontra um diamante cor-de-rosa, que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo num pedaço de pano e enterra-o, mas é descoberto por um integrante da FUR. Neste exacto momento ocorre um ataque do Governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar Solomon de ter escondido o diamante e interessa-se pela história. Ao deixar a prisão Danny faz com que Solomon também saia, propondo-lhe um acordo: que ele mostre onde o diamante está escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar a sua família. Solomon não acredita em Danny mas, sem saída, aceita o acordo.
Critica: Satisfaz mais. È esta a nota que atribuo a este trabalho do Realizador Edward Zwick. Isto porque este “Diamante de Sangue” tem uma excelente base de trabalho e um excelente elenco mas peca por ser escasso e demasiado familiar (previsível como tal).
Gostei muito mais do “Freetown” de Garrett Batty. Muito mais “terra á terra” e não tão ficcionado como o “Diamante de Sangue”. Não que o filme de Edward Zwick não seja capaz de nos tocar na alma e passar a mensagem que o Realizador pretende, mas o argumento acaba pro ser mais do mesmo dado que se exagera em certos pontos pois num conflito armado não é só uma das partes a boa e a outra a má. Quis-se fazer uma “americanice” para a família ver e desta forma desperdiçou-se um argumento que é muito interessante mas que poderia ser muito mais bem aproveitado.
Relativamente ao elenco, tal como já aqui o disse, é excelente. Di Caprio faz um grande papel (aonda não percebi como é que ainda não deram uma estatueta dourada ao homem) e Djimon Hounsou não lhe fica nada atrás, Até me atrevo a dizer que Djimon tem um desempenho muito melhor que Di Caprio dado que os eu papel é bem mais difícil e exigente. Já Jennifer Connelly é, para mim, o elo mais fraco do elenco deste filme dado que tem um desempenho que “não aquece bem arrefece”, mas também, a sua personagem não pedia muito mais que uma Actriz com uma capacidade mínima de representação.
Por último a banda sonora não é nada pro aí além. Poderia, e deveria, estar melhor em muito momentos para ajudar a cativar a atenção do espectador mas não o está e tal “corta um pouco o apetite”. Já os cenários são maravilhosos e diversificados e trazendo um importante tom realista ao “Diamante de Sangue”.
Em suma trata-se de um filme que, embora não sendo dos melhores do género, tem a minha recomendação.
Drama, Ficção Científica, Suspense (2007) - “I Am Legend”
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan
Sinopse: Robert Neville é um brilhante cientista, mas nem mesmo ele foi capaz de conter o terrível vírus criado pelo homem. Por algum motivo imune ao vírus, Neville é agora provavelmente o último ser humano sobrevivente na cidade de Nova Iorque e, talvez até, no mundo. Durante três anos, diária e incessantemente, Neville enviou mensagens via rádio, desesperado à procura de outros sobreviventes que como ele pudessem ter resistido... Mas Neville não está sozinho. Mutantes, vítimas da praga – Os Infectados – espreitam na sombra, observando cada movimento seu, à espera que cometa um erro fatal. Última esperança da humanidade, Neville é impelido por uma única derradeira missão: descobrir um modo de inverter os efeitos do vírus, utilizando o seu próprio sangue imune. Mas o seu tempo esgota-se rapidamente.
Critica: Antes de mais há que dizer que já conhecia este filme só que ainda não o tinha visto com “olhos de ver”, daí que o impacto do mesmo não tenha sido muito grande contudo, tendo em conta uma série de variáveis, atribuo-lhe um satisfaz +. Não creio que mereça muito mais do que isto e mais à frente irei explicar porquê.
Francis Lawrence mostra-nos que é possível criar cinema de qualidade e interessante sem recorrer em massa a elencos de luxo e com cenários pouco variados. Basta que se junte a esta fórmula um argumento com “cabeça, tronco e membros” e temos aí um excelente filme,
Contudo este “Eu sou a Lenda” peca numa parte vital do seu argumento. O dos “membros” dado que o seu final é um tudo ou nada tristinho, previsível e enfadonho… Uma espécie de cliché, um Déjà vu que retira muita da carga emocional que este filme nos transmite. Sei que existe um final alternativo para o fito e faço votos de que seja um tudo ou nada melhor pois o grandioso trabalho de Will Smith merecia um final de história ao seu nível de excelência do actor.
Relativamente ao elenco já disse o que tinha a dizer. Will Smith leva a cabo um trabalho exepcional e é ele a razão desta produção de Francis Lawrence. O resto é paisagem e ponto final.
Relativamente ao cenário e banda sonora, também já aqui o disse. “Eu sou a Lenda” foi exemplarmente trabalhado no que á questão dos cenários diz respeito mostrando que não é preciso muito par se fazer um bom filme e a banda sonora não aquece nem arrefece (o outro ponto negativo deste trabalho de Francis Lawrence.
Em suma, trata-se de um filme que entretêm mas que não deixa de ser mais um na vasta galeria dos filmes apocalípticos.
Acção, Aventura, Suspense (2015) - “Mission Impossible - Rogue Nation”
Realizador: Christopher McQuarrie
Elenco: Tom Cruise, Rebecca Ferguson, Jeremy Renner
Sinopse: Com a IMF desmantelada e Ethan Hunt excluído, a equipa enfrenta uma rede de agentes especiais extremamente qualificados: o Sindicato. Estes operacionais altamente treinados estão determinados em criar uma nova ordem mundial através de uma série de ataques terroristas. Ethan reúne a sua equipa e junta forças com Faust, uma agente britânica excluída, que pode ou não ser membro desta nação secreta, com o grupo a fazer face à missão mais impossível de sempre.
Critica: Este é daqueles filmes sobre o qual não há muito a dizer. Fico deveras satisfeito que o dito não saia da linha dos anteriores e não tenha caído na tentação de tentar renovar uma ideia que só por si é perfeita. Por isto, e somente por isto, leva o meu bom (com “b” pequeno mesmo).
Em termos de argumento este novo episódio da “série” Missão Impossível traz-nos algo de novo em termos de temática do filme mas no resto é quase tudo igual ao que já vimos anteriormente. Alias quem assiste a este tipo de filme não espera grandes novidades pelo que este terá mesmo sido o grande trunfo de Christopher McQuarrie. É mais efeitos espaciais, actores e duplos bem treinados, muita acção e cenários maravilhosos. O normal nos filmes Missão impossível. Por isto é que eu disse anteriormente que este Missão Impossível - Nação Secreta é bom mas não “me encheu as medidas”.
Quanto ao elenco, já aqui o disse e repito, bem treinado e de luxo. Encarnaram bem as suas personagens e não há um único dedo a apontar a Tom Cruise e companhia. A verdade seja dita que este não é filme que exija muito dos actores do ponto de vista da arte dramática, mas também não era qualquer um que poderia ser protagonista neste Missão Impossível.
Por último os cenários que, mais uma vez me repito, são de uma excelência fabulosa. Apenas o de Viena acaba por pecar um pouco dado que há aqui uma certa confusão de acontecimentos que se torna um tudo ou nada complicado de acompanhar dada a falta de claridade em certas cenas. De resto nada a apontar.
Concluindo, recomendo este Missão Impossível - Nação Secreta. Não é nada de especial mas encanta por ser mais uma Missão impossível.