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Ás vezes é preciso...

por Pedro Silva, em 15.01.21

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imagem retirada de zerozero

Efectivamente há alturas em que é preciso voltar a colocar os pés bem assentes na terra. E felizmente – creio eu - não foi preciso uma derrota para que o Futebol Clube do Porto voltasse a perceber que para se ganhar jogos é preciso preparar-se e adaptar-se melhor aos adversários. A verdade é que Jorge Jesus é vaidoso, convencido e dono de um egocentrismo doentio, mas percebe de futebol e hoje este foi superior a Sérgio Conceição.

Já após a partida na Madeira diante do CD Nacional eu tinha aqui dito que os azuis e brancos jogaram pouco e demonstraram, em muitas e sérias ocasiões, que os níveis de concentração estão em níveis muito baixos. Entendo que o calendário dos portistas esteja super preenchido e exigente tanto a nível físico como psicológico, mas o Futebol Clube do Porto é um clube profissional que deve saber (digo eu) como lidar com este tipo de situações… E se vamos pela questão do calendário preenchido, então as equipas inglesas já há muito que tinham “dado um tiro na cabeça”. Por isto, não vamos por este caminho.

O meio campo dos azuis e brancos praticamente não existiu. Sérgio Oliveira e Uribe não conseguiram, em momento algum fazer a transição rápida que se exigia perante uma equipa que jogou muito subida no relvado numa atitude bem pressionante que tinha como principal objectivo obrigar o FC Porto a jogar no “chutão para a frente que o jogo é do campeonato”. Uma alternativa a tal problemática residia, acho eu, na aposta no futebol lateralizado dado que os portistas até que tem bons alterais como Zaidu e Nanu que conseguem dominar a bola em corrida… Só que nem por aí os Dragões conseguiram ser felizes pois o SL Benfica esteve sempre muito forte na sua organização defensiva e conseguiu anular, várias vezes, o ataque portista.

Apesar de tudo a partida foi equilibrada. Pelo menos até à expulsão de Taremi. Depois de tal, e com naturalidade, o Benfica teve mais posse de bola, foi pressionante e em certos momentos conseguiu “encostar” o Porto á sua área, mas faltou eficácia à equiupoa de Jesus. Eficácia e sagacidade táctica pois a verdade seja dita que Sérgio Conceição esteve bem melhor nas substituições do que Jorge Jesus e “deu um nó cego” à partida dado que na situação em que o FC Porto se encontrava era bem melhor um empate do que uma derrota moralista.

Em suma, a verdade é que nesta jornada o único que poderá ter motivos para sorrir é o Sporting Clube de Braga que se vencer o seu jogo se aproxima do primeiro lugar da tabela. Já o FC Porto… Vai agora perder tempo com uma competição que nunca fez sentido algum no nosso futebol de tão inquinada que é na defesa dos interesses “dos três grandes”. Era escusada esta perda de tempo e desgaste do físico dos atletas, mas lá está o Futebol Clube do porto é um clube profissional e como tal já deve estar preparado para este tipo de situações.

Melhor em campo: Jesús Corona. Talvez o único atleta dos azuis e brancos que foi sempre à luta e que mais procurou incomodar a defesa do SL Benfica. Pagou bem cara esta sua atitide pois foi quase sempre o “saco de pancada” dos atletas da equipa benfiquista.

Pior em campo: Moussa Marega. Mais um jogo para esquecer. Não o critico pelo falhanço quase baliza aberta que poderia ter dado a vitória a um FC Porto reduzido a 10 unidades. Critico-o antes pela nulidade que foi e que vem sendo nos últimos tempos.

Arbitragem: Luís Godinho deixou muito a desejar. Complacente com o jogo bruto, trauliteiro, maldoso e revelador de mau carácter de Pizzi e ao primeiro disparate de Mehdi Taremi expulsa-o. Salvo melhor opinião, o internacional iraniano é bem expulso mas por perceber fica a complacência para com Pizzi e para com o banco de suplentes do Sport Lisboa e Benfica que tudo podia fazer (Jesus inclusive até berrou com o 4.º árbitro) e só teve direito a um cartão amarelo. Já o banco do Futebol Clube do Porto ao primeiro protesto teve direito a cartão vermelho e ao segundo protesto foi brindado com um cartão amarelo.

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publicado às 23:18


Brilhantismo à parte

por Pedro Silva, em 07.01.19

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imagem retirada de zerozero

 

Jogo interessante sem no entanto ter sido brilhante. Penso que esta é a melhor forma de descrever - resumidamente ora pois - o que vi hoje in loco no Estádio do Dragão. Foi o típico jogo de futebol da nossa Liga onde o clube mais “pequeno” e muito bem orientado tentou “fazer peito” ao Clube “maior”. Algo que até conseguiu em muitos momentos com algum brilhantismo, mas depois acabou por pagar o preço de tamanha ousadia porque a qualidade é escassa e o físico não dá para se fazer grande mossa a um dos nossos “Grandes”. Especialmente quando este “Grande” está a atravessar um momento em que a moral resolve todo e qualquer tipo de problema.

 

Jogo interessante este que a equipa de Sérgio Conceição levou a cabo hoje. Cometeu alguns pecados defensivos que poderiam vir a ser capitais (isto para não falar no golo do CD Nacional que é, manifestamente, ridículo), mas a verdade é que – talvez pela forma algo aberta e temerária como Costinha montou a sua equipa para esta partida – o Futebol Clube do Porto procurou, quase sempre, assumir o controlo do jogo com passes curtos e tabelas entre os seus atletas. O famoso “chutão” para a frente lá surgiu de quando em vez, mas a verdade é que desta vez os azuis e brancos procuraram ter a bola no pé. O golo inaugural da partida marcado pelo argelino Brahimi é disto um bom exemplo.

 

A ver se esta forma de estar se mantêm e se há alguma evolução a nível defensivo. A margem de manobra na Liga NOS é grande é verdade, mas é eterna. Para mais Sporting CP e SL Benfica não vão andar eternamente a “dar tiros nos pés”. E há ainda os jogos da Champions onde golos como os que se sofreu hoje podem vir a ser fatais… Especialmente se do outro lado do campo estiver uam equipa mais bem apetrechada que o FC Porto.

 

Isto tudo para “deitar alguma água na fervura”. Ganhar é bom (sabe muito bem especialmente quando os rivais estão na “mó de baixo”), mas euforia a mais nunca fez bem a ninguém. Para mais prefiro mil vezes ganhar um campeonato do que bater muitos e bonitos recordes. Vamos a ver como vai isto correr no próximo Sábado diante de um Sporting que em Alvalade tem o péssimo hábito de “dar o litro” sempre que defronta a equipa da cidade Invicta.

 

MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Num jogo em que o colectivo se destacou – muito mais – em detrimento do individual, atribuo o MVP ao internacional argelino pelo simples facto de ter tido a capacidade de estar no sítio certo à hora certa para marcar dois belos golos.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 57´ para resolver a contenda a em definitivo a favor dos portistas. È nesta altura que Brahimi marca o segundo golo do FC Porto e desempata uma partida que os azuis e brancos estavam a complicar. A partir deste momento toda e qualquer capacidade de reacção da equipa madeirense caiu, em definitivo, por terra.

 

Arbitragem:  Arbitragem bem conseguida, sem grandes percalços. Bem no golo anulado ao FC Porto, deixou por mostrar um ou outro cartão amarelo, mas nada realmente significativo. Análise e opinião de  Luís Rocha Rodrigues (jornalista do site zerozero).

 

Positivo: Futebol positivo. Quando duas equipas querem somente jogar futebol e fazem de tudo para tal, o público agradece e dá por bem empregue o seu tempo e dinheiro.

 

Negativo: Horário do jogo. Marcar uma partida da nossa Liga para as 21h30 de uma segunda-feira só porque a televisão fala mais alto é gozar com os adeptos. Depois queixem-se que os estádios estão vazios.

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publicado às 23:55


Normal. Tudo normal.

por Pedro Silva, em 01.10.16

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imagem retirada de zerozero

 

Começo por dizer que não há muito para dizer sobre a vitória do Futebol Clube do Porto na Choupana. Os Dragões venceram com naturalidade um Clube Desportivo Nacional que está longe - mesmo muito longe - daquele Nacional que lutava por um lugar “uefeiro”. Não estou com isto a tirar mérito ao FC Porto que venceu hoje por 4 bolas a zero num campo tradicionalmente difícil, mas há que ser honesto e a verdade seja dita este Nacional de Manuel Machado é dos piores dos últimos anos em todos os aspectos do jogo. Obviamente que os comandados de Nuno Espírito Santo (NES) fizeram “letra morta” de tal evidência e realizaram o seu trabalho, se bem que poderiam ter evitado aqui e acolá um ou outro disparate.

 

Manuel Machado optou pela estratégia do costume sempre que defronta o FC Porto na Madeira. Ou seja; “tudo cá atrás, bola para a frente e Salvador Agra” que resolva. A ideia era de ir aguentado as ofensivas dos Azuis e Brancos até ao intervalo para depois aproveitar o nervosismo dos Portistas. Contudo a coisa correu mal ao Professor. Primeiro porque se quer realizar este tipo de futebol tem de ter uma equipa que lhe segurança defensiva (o CD Nacional é a pior defesa da Liga NOS), e segundo o FC Porto marcou cedo no jogo e ganhou moral e tal “deitou abaixo” toda a estratégia dos Alvi Negros.

 

Em suma; o jogo acabou pro correr bem para NES que apostou numa frente de ataque muito móvel que foi apoiada por um meio campo onde Óliver Torres e Héctor Herrera (pelos visto ir ao banco um jogos faz bem ao mexicano) acabaram por estar bem na distribuição de jogo. Danilo Pereira esteve imperial na recuperação de bola/1.ª fase de construção e a defesa portou-se relativamente pois teve um ou outro lance onde “disparatou” e tivesse sido tal diante de uma equipa mais forte do que este Nacional e teria sido a “morte do artista”.

 

Duas notas finais:

 

- Um para aqui pedir para que os comentadores e adeptos do Futebol Clube do Porto (especialmente estes últimos) não façam do Diogo Jota a grande invenção após a roda. O jogo correu bem ao internacional português mas foi somente um jogo. Há que continuar a apostar num jogador jovem cuja formação não está ainda completa. Se porventura o moço não estiver bem no próximo jogo, não comecem já a “crucifica-lo” como é habitual;

 

- Acho uma certa piada aos nossos Jornalistas… O Sporting CP empatou em Guimarães depois de ter estado a vencer pro 3 bolas a zero. O SL Benfica vai ainda medir forças amanhã com o Feirense na Luz. Mas para esta malta toda o grande beneficiado da ronda é, precisamente, o SL Benfica! Patético.

 

Chave do Jogo: Apareceu ao minuto 11´ para resolver – em definitivo - a contenda a favor do Futebol Clube do Porto. É nesta altura que Diogo Jota marca o tento inaugural dos Dragões e “arrasa por completo” com toda a táctica que o CD Nacional tinha delineado para este jogo.

 

Arbitragem: Bom. Rui Costa a sua equipa de arbitragem levaram a cabo um bom trabalho no que à arbitragem diz respeito. Erraram num ou noutro fora de jogo do ataque Portista mas no cômputo geral realizaram um bom trabalho. Rui Costa ajuizou bem o lance que determinou a expulsão de Tobias Figueiredo por duplo amarelo.

 

Positivo: Otávio. Está visto que o “miúdo” não sabe o que é jogar mal. Otávio joga, faz jogar e sabe “enervar” o adversário. Um excelente reforço proveniente da formação Azul e Branca.

 

Negativo: Defesa Portista. Mais uma vez tenho de colocar a defesa no “vermelho”. Esteve bem nos momentos críticos, mas complicou em alguns lances simples.

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JJ no Sporting CP (breve comentário)

por Pedro Silva, em 04.06.15

Como cá pelo nosso pequeno Burgo à beira-mar plantado anda meio mundo histérico com a contratação de Jorge Jesus pelo Sporting Clube de Portugal eis que vou tecer os seguintes comentários:

 

1 - Dúvidas houvessem de que Bruno de Carvalho, actual Presidente do Sporting CP, tem a mesma “escola” de Vale Azevedo as ditas ficaram desfeitas depois de termos todos sabido que Marco Silva foi despedido por justa causa;

 

2 – Ainda sobre Bruno de Carvalho é do conhecimento público que este esteve muito empenhado na luta contra os fundos. Tem por isto a sua piada que este acabe por recorrer a algo de parecido, senão igual, aos ditos fundos para poder contratar os serviços de Jorge Jesus (e sabe-se lá o quê mais);

 

3 – Não dá para perceber como é que um Clube que não ganha absolutamente nada há anos despede o Treinador que recentemente “lhe deu” uma Taça de Portugal. Ainda se o Marco Silva tivesse entrado a meio da época (tal como sucedeu com Ricardo Sá Pinto que na altura substituiu Domingos Paciência no comando técnico do Clube de Alvalade) eu ainda era como o outro;

 

4 – Sou da opinião de que tanto Marco Silva como Jorge Jesus mereciam ter sido tratados com mais respeito pelos seus antigos Clubes. Ambos foram profissionais no desempenho das suas funções de Treinador nos respectivos Clubes. Para mais o SL Benfica tem muito a agradecer a Jorge Jesus dado que foi com ele no comando técnico que ganhou tudo o que havia para ganhar em Portugal, pelo que escusavam de lhe ter feito isto.

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