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Acção, Drama, Crime - (2017) "Ghost in the Shell"
Realizador: Rupert Sanders
Elenco: Scarlett Johansson, Pilou Asbæk, Takeshi Kitano
Sinopse: Major, uma agente de operações especiais, híbrida de humano e ciborgue, lidera a equipa de elite Section 9. Decidida a parar os mais perigosos criminosos e extremistas, a Section 9 depara-se com um inimigo cujo único objetivo é eliminar os avanços tecnológicos da Hanka Robotic.
Critica: Quentin Tarantino com o seu famoso Kill Bill foi, até á data, o único realizador que conseguiu transferir com enorme sucesso a arte do anime para a sétima arte. Mais ninguém conseguiu fazer tal com o mesmo sucesso que Tarantino. Rupert Sanders tenta fazer o mesmo com este seu Ghost in the Shell – Agente do Futuro mas galha. E falha muito por causa de um elemento fundamental em qualquer filme: argumento.
Não se depreenda, desde logo, que o argumento deste filme está mau. Pelo contrário! O dito até que é interessante, mas não é nada fácil fazer uma transição perfeita do estilo anime para um filme com pessoas de carne e osso sem se fazer asneiras que acabem por “matar” algum do interesse pelo mesmo. È o que acontece com este argumento de Ghost in the Shell – Agente do Futuro. Interessante sem sombra de dúvida. Emotivo e cativante. Mas este é também demasiado confuso por ser extremamente avançado no tempo. Tal acaba por retirar muito do interesse que poderia despertar em quem assiste ao filme. Um argumento mais realista e não tão “pesado” teria sido uma boa má opção Rupert Sanders.
No elenco o destaque natural vai para o desempenho de Scarlett Johansson que encarna na perfeição a sua difícil – mas não original – personagem. É extremamente difícil encontrar uma má prestação da parte da actriz Norte-americana no mundo da sétima arte. O problema é que os seus colegas de trabalho ficaram muito (mesmo muito) atrás. Tendo em consideração que Ghost in the Shell – Agente do Futuro acaba por ser muito mais do que tiros, mortes e pancadaria, exigia-se então que o elenco fosse algo mais do que lutadores de wrestling ou japoneses de uma máfia mal-amanhada do mundo dos yakuza. Coincidência ou não, Ghost in the Shell – Agente do Futuro melhora muito a partir do momento em que Scarlett Johansson trabalha – praticamente – sozinha.
Os cenários são, a meu ver, o parente mais pobre deste filme. Bem sei que se trata de uma espécie de anime, mas futurismo a mais confunde. Confunde e retira muito do interesse que o filme poderia ter. Para além disto estão um tudo ou nada mal filmados e trabalhados a nível de efeitos especiais. Nem a excelente banda sonora consegue “salvar” a asneirada que Rupert Sanders levou a cabo nos cenários.
Concluindo; Ghost in the Shell – Agente do Futuro está longe de ser brilhante mas tem a minha recomendação.
Açcão, Aventura, Ficção Científica - (2016) "Captain America: Civil War"
Realizador: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr., Scarlett Johansson
Sinopse: Devido a uma série de missões que originaram danos colaterais considerados evitáveis, o Governo norte-americano decide que a equipa de Vingadores precisa de supervisão adequada. É então criado um sistema de registo dos super-heróis, cujo trabalho terá de ser sempre controlado por um membro governamental autorizado. A partir de agora apenas poderão agir se forem formalmente solicitados. Esta nova posição vai gerar conflitos internos na equipa, cujas opiniões se dividem. De um lado está o Capitão América, que se rebela por considerar a liberdade dos Vingadores essencial para o perfeito funcionamento das suas missões; do outro está o Homem de Ferro que, contra todas as expectativas, aprova a decisão. Entre eles surge uma tensão difícil de controlar que porá em causa não apenas a amizade e união de todos, mas também a segurança da Humanidade.
Critica: Curto e grosso: Uma porcaria! Previsível, confuso e extremamente aborrecido. É o que me apraz dizer – de uma forma sucinta – sobre esta produção dos Realizadores Anthony Russo, Joe Russo: Após dois filmes interessantes Capitão América entra na era do disparates profundo como se para se produzir um bom filme de super -heróis fosse suficiente um cocktail destes.
Confesso que tentei descortinar o argumento deste “filme”. Confesso que tentei, tentei e tentei mas não tive sorte nenhuma. A determinada altura já me era tremendamente difícil seguir o enredo dado que era cada vez mais complicado perceber o que se passava. Para mais isto de ter actores e actrizes diferentes a desempenhar papéis de personagens que em filmes anteriores nos foram apresentadas de uma forma completamente diferente em nada ajudou nesta minha tremenda aventura de tentar encontrar o argumento deste Capitão América: Guerra Civil. Fraquinho… Extremamente fraquinho no que a este importante aspecto diz respeito.
Relativamente ai elenco… Se o argumento é uma desgraça não esperemos que o seu elenco seja muito melhor. Não existe actor ou actriz que tenha o condão de fazer o seu melhor quando se lhe é exigida a interpretação de uma cosia perfeitamente ridícula como é o “argumento” desta “produção cinematográfica” (com “” para não faltar ao respeito ao conceito).
Quanto aos cenários, banda sonora e efeitos especiais aviso desde já para que não fiquem muito esperançados. Péssimo. Não há aspecto algum que se aproveite. Efeitos especiais de amador. Cenários onde é notória a existência de cartão e cartolina… E a banda sonora parece ter metido baixa até ao fim do filme. Uma miséria.
Em suma; Capitão América: Guerra Civil está mal pensado, mal executado e muito mal (muito mal mesmo) produzido. Não tem a minha recomendação.
Acção, Ficção Científica (2014) - "Lucy"
Realizador: Luc Besson
Elenco: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min-sik Choi, Amr Waked
Sinopse: Scarlett Johansson dá vida a Lucy, uma jovem que é recrutada por mafiosos orientais para transportar drogas no próprio estômago. Depois do seu corpo absorver a substância, Lucy passa a usar a capacidade total do seu cérebro, transformando-se numa super-mulher, capaz de adquirir conhecimento instantaneamente, mover objectos com a mente e incapaz de sentir dor.
Critica: Fraco. Esta produção de Luc Besson peca por duas razões: rapidez e falta de conteúdo.
Trata-se de um filme onde tudo se desenrola a uma velocidade estonteante. Bem sei que o factor velocidade é o pilar da história de Lucy, mas quando o Realizador leva isto ao extremo acaba por aborrecer porque ficamos sem perceber o que se passa, como se passa e porque razão a acção se desenrola desta e daquela forma.
Evidentemente que esta pressa toda de Besson redunda num vazio. Diálogos cingem-se ao mínimo necessário e os que existem tem de meter a fabulosa Scarlett Johansson “ao barulho” senão passam por banais. O resto é tiros, violência, teorias tresloucadas, perseguições e vingança. Tudo isto a uma velocidade sem precedentes.
Lucy vale essencialmente pelos efeitos especiais, Scarlett Johansson e pouco mais.
Sinceramente, filme que precisa de uma Actriz de qualidade para que não tiremos os olhos do ecrã não pode ser recomendado por ninguém. O meu caso não será, obviamente, execpção.
Ficção Científica, Aventura (2014) - Captain America: The Winter Soldier
Realizador: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Robert Redford
Sinopse: Depois dos acontecimentos cataclísmicos em Nova Iorque com Os Vingadores, Steve Rogers, também conhecido como Capitão América, vive tranquilamente em Washington, D.C. e tentar-se ajustar ao mundo moderno. Mas quando um colega da S.H.I.E.L.D. está sob ataque, Steve vê-se envolvido numa teia de intrigas que ameaçam colocar o mundo em risco. Unindo forças com a Viúva Negra, o Capitão América luta para desmascarar a conspiração cada vez maior ao mesmo tempo que combate assassinos profissionais enviados para o silenciar a cada passo. Quando toda a trama dos vilões é revelada, o Capitão América e a Viúva Negra recorrem à ajuda de um novo aliado, o Falcão. No entanto, depressa se deparam contra um inimigo inesperado e formidável - o Soldado do Inverno.
Critica: Ora cá está um bom exemplo de como se faz um filme com uma personagem da Marvel sem se inventar.
Trata-se de um filme normal para o género. Não tem nada a mais nem a menos e para quem gostar do género está aí uma oportunidade de se dar pro bem entregue o seu tempo. Não há nada de infantil no filme, temos acção q.b. e sou da opinião que os Actores foram bem escolhidos e trabalhados.
Uma palavra de enorme apreço para a Actriz Scarlett Johansson que fez um “papelaço” neste filme. Um bem-haja a Actrizes com esta qualidade, brio, beleza e profissionalismo que fazem com que cada vez sejamos mais apaixonados pelo Cinema.