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imagem de zerozero
Não segui a partida de Famalicão via TV. E não o fiz porque tenho outras coisas bem mais importantes do que ver um jogo treino do Futebol Clube do Porto. Para mais um jogo treino onde os Dragões não jogaram absolutamente nada!
E ainda por cima o jogo de Famalicão contava a taç de “Taça da Liga” (a competição mais mentorosa do nosso calendário futebolístico).
Contudo o que fui ouvindo via rádio não me agradou. Nem me surpreendeu diga-se desde já. Eu já sabia que os Azuis e Brancos iam apostar, mais uma vez, no raio do “do toca a bola para trás e para os lados porque – já diz o Povo – novos tempos, velhos hábitos. Dito de outra forma, Rui Barros não teve tempo para fazer com que a equipa “desligasse” de vez o chip “pseudo FC Barcelona” que Lopetegui implementou no FC Porto durante um ano e mio (mais coisa, menos coisa).
Agora eu não contava, de forma alguma, que o Futebol Clube do Porto fosse perder com o 10.º classificado da Liga 2!
Quer dizer, para além de os Portistas apresentarem um futebol intragável (que pelos vistos até já “estraga” o que de bom há na equipa B) estes têm a distinta lata de perder em Famalicão com um lance que roça o ridículo! Quem vir o golo do FC Famalicão vai-se rir a bom rir porque é um “frango” enorme de Helton… Até parece que o Brasileiro quis mostrar ao seu colega Casillas que faz igual, ou pior, do que ele.
Enfim… Os próximos tempos não se auguram nada bons no Reino do Dragão. José Peseiro já é um Treinador criticado e olhado de lado pelos adeptos do FC Porto e terá ainda muito trabalho se quiser “endireitar” esta equipa. Pois é Peseiro… Isto está muito mau. Muito mau mesmo!
Chave do Jogo: Inexistente. Esta foi mais uma partida atípica decidida por um lance fortuito e caricato. Em momento algum o Famalicão mostrou interesse e evontade em querer vencer o jogo e o mesmo acabou por suceder do lado dos Portistas que estiveram sempre mais interessados em trocar a bola entre si do que em a meter dentro da baliza Famalicense.
Positivo: Victor Garcia. O defesa lateral direito Venezuelano que joga no FC Porto B mostrou bom serviço tanto a defender como a atacar. Foi o único dos escolhidos de Rui Barros para este jogo treino que quis mostrar serviço ao novo Treinador.
Negativo: Futebol Clube do Porto. É verdade que a tal de “Taça da Liga” (aka Taça dos Treinos) não tem interesse algum dado que se trata de uma competição mentirosa mas o Clube tem uma história que deve ser honrada por todos seja em que jogo for. Os Dragões podiam até ter perdido a partida de Famalicão mas não se esforçaram minimamente para honrar a camisola.
magem de zerozero
Ponto prévio; a época do Futebol Clube do Porto - no que ao campeonato diz respeito - ficou perdida a partir do momento em que se despediu Julen Lopetegui. Repito o que já venho dizendo há muito tempo: não existem soluções mágicas e muito menos se pode exigir seja o que for a Rui Barros e a quem lhe venha a suceder no comando técnico da equipa Portista.
Quanto ao jogo de Guimarães já muito pouco a dizer.
E há muito pouco a dizer porque quem conhece bem Casillas (como eu) sabe perfeitamente que o Espanhol é um desastre nos cruzamentos e que tem por hábito ter este tipo de “erros crassos” quando a sua situação não lhe agrada (recordo que a saída de Lopetegui do FC Porto não agradou em nada a Iker Casillas).
Para além do que escrevi atrás os Dragões mostraram na cidade Berço exactamente os mesmos problemas que mostravam com Lopetegui. Dito de outra forma; muita posse de bola, pouca movimentação, escassez de linhas de passe dado que os Jogadores não se movimentam, Jogadores muito afastados uns dos outros, fraca coordenação entre sectores, complicar na defesa quando se deve jogar simples (bola para fora ás vezes é o melhor a fazer). Eyc., etc., etc.
Em suma, mantenho o que disse no primeiro parágrafo. Resta ao Futebol Clube do Porto apostar as “fichas todas” na conquista da Taça de Portugal para amenizar mais uma época abaixo, muito abaixo, do esperado para um Clube como o Futebol Clube do Porto.
Um último ponto. Por favor não procurem justificar esta derrota Azul e Branca com o árbitro. A equipa de arbitragem esteve quase sempre bem nas suas decisões e procurou ser sempre coerente nas suas decisões.
Chave do Jogo: Inexistente. É verdade que o Vitória Sport Clube estava muito bem “montado” por Sérgio Conceição para “dar que fazer” ao Futebol Clube do Porto mas em momento algum os Vitorianos tiveram um lance que fizesse com que a partida ficasse sob o seu domínio. Venceram porque fizeram por isto mas se Casillas não tivesse sido igual a sim mesmo o mais provável era estar aqui a dissecar um empate a zero bolas.
Positivo: Vitória Sport Clube. A equipa Vitoriana bateu-se muito bem em campo, fez por merecer a vitória se bem que um empate a zero teria sido uma justa recompensa para os comandados de Sérgio Conceição.
Negativo: Iker Casillas. Os Dragões podem ter ficado praticamente afastados da conquista do título de Campeão graças a um erro grosseiro daquele que é considerado um dos melhores Guarda-redes do Mundo.
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Tendo assistido somente a uma parte da segunda parte do Boavista FC 0 x FC Porto 1 dos quartos-de-final da Taça de Portugal apenas me apraz dizer o seguinte: os Treinadores não fazem magia.
Ora o que aconteceu nesta partida que, felizmente, os Dragões venceram? Tivemos um Futebol Clube do Porto completamente diferente de uma parte para a outra. Se na primeira parte os Azuis e Brancos mostraram bom futebol e trouxeram a novidade do contra ataque já na segunda tivemos um FC Porto à moda de Julen Lopetegui que não conseguia acertar uma única saída para o ataque como deve ser.
Isto para dizer que a mudança de Treinador a meio da Temporada não resolve, no imediato, todos os problemas. Daí que eu diga que fique Rui Barros até ao fim da época ou venha um novo Treinador não se pode exigir absolutamente nada à equipa… Não fosse São Helton mesmo no fim da partida e teríamos a malta do costume a exigir a “cabeça de Rui Barros”.
Era escusado termos um FC Porto com um final como este que vimos no Bessa. É um facto que os Axadrezados jogaram de forma diferente do passado Domingo pois estes não tinham nada a perder, mas exigia-se mais cabeça fria a um Dragão que se deixou levar pelas provocações dos jogadores do Boavista e por uma equipa de arbitragem que não soube nunca – propositadamente ou não, impor a ordem numa partida. Diga-se, também, que Rui Barros não esteve muito bem nas substituições dado que demorou muito a perceber que tinha de colocar Rúben Neves em campo para que o FC Porto serenasse e voltasse a ter o controlo do jogo.
Em suma Julen Lopetegui não “mora” mais no Dragão mas a equipa portista tem ainda muito dos seus pecados capitais. A ver vamos se em Guimarães os ditos não aparecem outra vez,.
Chave do Jogo Inexistente. Esta foi uma partida onde Dragões e Panteras não conseguiram nunca dar “a machadada final” na partida. Daí muita gente ter dito que este jogo fez lembrar os “velhios” Dérbis da Invicta que eram sempre “muito rasgadinhos” e intensos.
Positivo: O fair play de Helton. O capitão dos Dragões continua a espalhar simpatia nos relvados e a merecer o respeito de todos. A forma como confortou o Atleta do Boavista que falhou a grande penalidade no final do jogo é revelador do quão grande é o Brasileiro.
Negativo: A péssima segunda parte do Futebol Clube do Porto. Uma equipa com o plantel de qualidade (mas algo limitado) do FC Porto não pode, nem deve, ter duas partes completamente distintas durante os 90 e poucos minutos de uma partida de futebol.
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E pronto. Julen Lopetegui saiu do comando técnico do Futebol Clube do Porto e a equipa Azul e Branca marca 5 golos sem resposta ao seu vizinho do Bessa.
Coincidência? Talvez. Mas prefiro olhar para as coisas com olhos de ver e dentro de alguma razoabilidade. Isto porque é verdade que a equipa Portista parece ter mostrado outro á vontade, mas este à vontade só surgiu após o segundo golo Portista marcado por Corona. Até lá o futebol apresentado pelos Dragões não era muito diferente daquele em que Lopetegui insistia.
Ora isto para dizer que não há ainda uma mudança do estilo “da água para o vinho” no que ao Clube Azul e Branco diz respeito, mas já deu para ver que o Futebol Clube do Porto tenta mostrar um outro tipo de futebol. Um futebol mais adaptado ao plantel que tem à sua disposição. Um futebol que coloca em campo outras soluções que não a da posse pela posse e jogo pelas laterais.
Mas, repito, ainda é cedo. Muito cedo para se dizer que o problema dos Dragões era o Treinador Julen Lopetegui. E, já agora, lanço o apelo para que não se exija absolutamente nada a Rui Barros ou a quem lhe venha a suceder no comando técnico da equipa Portista. Isto de mudar de Treinador a meio da época pode resultar como não.… Por norma não resultam.
Uma nota final para os Comentadores de futebol que desvalorizam esta vitória Portista. É um facto que o Boavista FC está muito, mesmo muito, fraquinho, mas que eu saiba o Campeonato Português é composto, essencialmente, por estas equipas e para se ser Campeão há que as derrotar. É que o FC Porto não tem nunca a sorte de ter uma Grande Penalidade duvidosa a seu favor quando se encontra a perder por duas bolas a zero para poder iniciar a “remontada”…
Chave do Jogo: O lance que resolveu, praticamente, a contenda a favor de um dos Clubes participantes apareceu ao minuto 62´, altura em que Jesús Corona marcou o segundo golo dos Azuis e Brancos. A partir daí os Portistas tomaram conta por completo do jogo tendo dominado por completo um Boavista FC que simplesmente desapareceu de campo.
Positivo: Rui Barros. O Treinador do FC Porto (antigo Adjunto de Lopetegui) não inventou e esteve bem na gestão do esforço dos seis Atletas.
Negativo: A "tremideira" que tomou conta da equipa Portista até ao segundo golo. Tal problema ante uma equipa mais forte poderá ter co0mplicado, e muito, a tarefa dos Portistas.