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Restaurante cobrou mais ao CDS para compensar roubos do Governo
Sinceramente não estou de acordo com a suposta atitude do restaurante. Não estou porque já diz o velho ditado popular “não faças aos outros aquilo que não queres que façam a ti”. Para mais se vier a confirmar a versão do partido estaremos perante uma burla e tal é um crime com o devido quadro penal.
Agora isto não invalida que não se possa retirar uma importante conclusão. A tal atitude do dono do restaurante, a confirmar-se, tem uma razão de ser.
Para além da Função Pública a Restauração tem sido dos sectores que o actual Executivo PSD/CDS optou para fustigar com impostos, taxas e sobretaxas.
É público o impacto destrutivo da subida da taxa do IVA da Restauração e o quanto isto tem obrigado a que muitos negócios declarem falência. A medida em si não é justa, não é proporcional e é apenas mais um “torpedo” que atinge o “porta-aviões” da Economia Portuguesa.
A juntar a isto temos que quando Pires de Lima (um dos nomes sonantes do CDS-PP) foi nomeado Ministro da Economia este anunciou como uma das suas grandes bandeiras a descida do IVA da Restauração. Só que tal nunca passou de uma promessa e o Sr. Ministro “comeu e calou como um bom soldado” e não colocou o seu lugar à disposição como seria de esperar de um bom cidadão e político.
Perante o exposto não é difícil perceber porquê razão o restaurante tomou a tal atitude que é relatada no facebook do CDS Algarve.
Caberia aos Centristas fazer uma leitura calma da situação para tentarem entender o que terá levado o dono do estabelecimento a ter a atitude de que é acusado. Seria mesmo de bom-tom que o Partido de Paulo Portas parasse um pouco para reflectir por forma a perceber que muita gente começa a ficar farta dos seus “irrevogáveis” e “linhas vermelhas”.
Mas mais depressa os leitões vencem a sua batalha jurídica contra o CDS-PP do que outra coisa qualquer.
Ainda está para vir o dia em que a sensatez irá imperar no tal partido que agora se orgulha de ser a primeira coligação a durar tanto tempo e cuja Juventude Partidária queria acabar com a escolaridade obrigatória em nome da liberdade de escolha.
Ao longo da sua História, Portugal teve sempre problemas políticos com a vizinha Espanha, e por isso sempre houve um especial cuidado com as regiões raianas. A foz do rio Guadiana divide o extremo sudeste Português do extremo sudoeste Espanhol, e durante muitos anos a única cidade Portuguesa que protegia o território nacional nessa zona era Castro Marim. Nessa medida, e porque esse período foi uma era de grandes mudanças no País, foi assinada a 30 de Dezembro de 1773 uma Carta Régia que dava conta da criação de uma cidade no extremo algarvio – nascia assim Vila Real de Santo António.
A cidade nasceria no local onde antes existia uma povoação de pescadores denominada Santo António da Arenilha. Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, Ministro do Rei D. José I, foi o homem responsável pela criação da cidade.
A edificação da cidade foi bastante rápida; a 17 de Março de 1774 foi lançada a primeira pedra e no dia 6 de Agosto do mesmo ano já estavam terminadas as Casas da Câmara e da Alfândega, os quartéis e começava-se a construção da igreja. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa lisboeta, à base de peças pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção mais uniforme e célere. As obras ficaram concluídas a 13 de Maio de 1776. A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do rio Guadiana.
No final do século XIX, e início do séc XX a cidade viveu prosperamente. O sector das pescas (principalmente sardinha e atum) dinamizaram a cidade, transformando-a num importante centro pesqueiro e conserveiro. Era também um importante porto para os barcos que transportavam minério desde as minas de São Domingos. A importância da cidade traduziu-se também na tecnologia; foi a primeira cidade algarvia a ter iluminação a gás, em 1886.
Actualmente a cidade e o município de Vila Real de Santo António vivem do turismo, a par da maior parte das zonas do litoral algarvio. Os extensos areais dão optímas praias que na época balnear se enchem de turistas nacionais e estrangeiros.
Fonte: wikipédia
Escusado será dizer que por estes lados a Crise ficou á porta da Cidade. Está tudo cheio desde Hotéis a Restaurantes apesar de elevado e abusivo preço que alguns destes estabelecimentos praticam em pleno mês de Agosto-
E assino por baixo o opimas praias. Apenas lamento que não tenha tempo para as poder apreciar como deve ser pois estar num Hotel é ainda pior que estar a trabalhar dado que os horários são muito apertados e exigentes.