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imagem retirada de zerozero
O futebol Clube do Porto regressou às vitórias na Liga NOS após ter recebido e vencido o CF “Os Belenenses”. O jogo em si não foi muito agradável de se seguir, mas tendo em consideração aquilo que a equipa de Quim Machado não quis fazer e a necessidade de pressionar, sempre que possível, o Benfica pode-se dizer que os dragões cumpriram a sua missão perante um Estádio do Dragão repleto de adeptos de ocasião.
Nuno Espirito Santo (NES) pareceu ter acedido - mais uma vez - às exigências da tal de “massa crítica” e mudou novamente o sistema de jogo. Tendo iniciado a partida a jogar num 4x4x2 os azuis e brancos até que não entraram muito bem na partida. Em certos momentos o jogo ofensivo dos comandados de NES era, quase que exclusivamente, lateralizado. E entenda-se aqui lateralizado por “bola nos pés de Alex Telles e este que resolva” com cruzamentos para a área do emblema da Cruz de Cristo. Não que a ideia estivesse mal pensada (até que foram muitas as ocasiões de perigo que surgiram desta forma), mas a execução não era a melhor. E quando não aparecia Alex, eis que era bola para Brahimi e este lá se entretinha a fintar dois ou três adversários até ficar sem a bola ou fazer um passe ridículo para um seu colega.
È neste cenário que surge o golo inaugural. Brahimi sofre falta ao tentar driblar um adversário na faixa lateral esquerda do ataque portista, o árbitro marca a falta, Yacine Brahmi marca o livre, André Silva tenta cabecear a bola na pequena área do Belenenses, esta ressalta para Danilo Pereira que sem marcação aproveita para marcar o primeiro golo. Mas nem assim o cenário mudou… O Belenenses continuava a apostar na sua estratégia “à Setúbal de Couceiro” e o FC Porto continuava algo intranquilo com tal postura. André Silva e Tiquinho Soares tiveram muitas dificuldades em passar pela defensiva azul. Isto porque Oliver Torres estava demasiado recuado no terreno. Ou seja; os avançados dos azuis e brancos tinham de contar com os cruzamentos à balda de Alex ou os desvarios de Brahimi para poderem ter uma bola em condições nos seus pés. Tal devia-se, digo eu, ao forte preenchimento do meio campo do Belenenses que – repito - esteve sempre muito mais interessado em perder tempo e em fazer faltas e faltinhas (obrigadinho Sr. Árbitro!) do que em jogar à bola. Estivesse Yacine naquela altura da época em que vinha buscar a bola ao meio campo para a libertar em condições aos seus colegas da frente e a música teria sido outra.
E assim se desenrolou o jogo até ao intervalo. Sempre com um incompreensível “tremelico” da parte do FC Porto perante um CF “Os Belenenses” nada interessado em jogar futebol (mesmo estando a perder!). È algo que a equipa de NES já deveria saber lidar mas quando se começa a ir atrás da “massa crítica” é natural que depois as coisas acabem por correr desta forma.
O Futebol Clube do Porto acaba por chegar aos dois a zero através da marcação de um canto que é muito bem aproveitado por Tiquinho Soares. O avançado portista estava liberto de marcação e cabeceou com eficácia para o fundi da baliza de Cristiano. Seria desta que chegaria a tranquilidade portista? Nem por isto! Nem com o Belenenses a insistir no seu jogo de treta o FC Porto foi capaz de se impor de uma vez por todas. A mudança para um 4x3x3 (Corona tinha entrado para o lugar de André Silva) não trouxe nada de novo a um FC Porto que parecia acusar a pressão de um estádio cheio de “apoiantes de ocasião”.
A desejada tranquilidade só surgiu após Brahimi ter sido quase que “destruído” por um defesa azul na grande área da equipa do Restelo. O argelino converteu a grande penalidade e, desta forma, possibilitou a NES gerir o esforço dado que no próximo sábado o campeonato pode muito bem ficar resolvido.
Concluindo; eu sou dos que diz que é sempre mais importante vencer do que jogar bem, mas acho que já vai sendo hora de o Futebol Clube do Porto saber lidar com equipas como este Belenenses. Bem sei que o plantel portista tem muitas limitações e que as arbitragens são sempre o que são, mas esta mesma equipa e treinador já deram provas num passado não muito distante que podem derrotar com relativa facilidade os “Belenenses do nosso campeonato”. Bem sei que isto de ter o estádio lotado de adeptos de ocasião não ajuda, mas façam um pequeno esforço para dar a volta por cima dado que na Luz não fizeram o que tinham de fazer para que a pressão estivesse sempre do lado do clube do Jonas piscinas, Pizzi caceteiro & Companhia.
MVP (Most Valuable Player): André André. Sempre muito discreto em campo André André procurou combater o povoado meio campo do Belenenses. Apareceu poucas vezes na zona de finalização, mas quando teve espaço para o fazer criava sempre muito perigo à defensiva azul. Sem sombra de dúvida o melhor elemento em campo numa partida onde somente uma equipa esteve interessada em vencer.
Chave do Jogo: Apareceu somente no minuto 74´, altura em que Brahimi marcou a grande penalidade a favor do Futebol Clube do Porto. Até esta altura uma incompreensível intranquilidade não permitiu aos dragões “matar” a partida mesmo estando a vencer por duas bolas a zero.
Arbitragem: Fábio Veríssimo tolerou em demasia o anti jogo do Belenenses. Na primeira parte Fábio Veríssimo deveria ter marcado penálti a favor do FC Porto dado que um defesa do Belenenses joga a bola com a mão na área (lance de difícil analise). Bem na marcação da grande penalidade por falta grosseira sobre Brahimi, contudo o jogador deveria ter sido expulso. No global o trabalho de Fábio Veríssimo e restante equipa de arbitragem foi positivo não tendo tido qualquer influência no resultado final do jogo.
Positivo: A vitória do FC Porto. Num jogo com pouca história onde somente uma equipa esteve interessada em vencer, de positivo apenas se pode destacar a vitória do Futebol Clube do Porto
Negativo: “Adeptos de ocasião”. Onde estavam todos estes “portistas” que marcaram presença hoje no Dragão nos outros jogos do campeonato? Num qualquer recanto a dizer mal da equipa com certeza…
imagem retirada de zerozero
Efectivamente se o Futebol Clube do Porto não consegue encontrar forma de marcar golos nos treinos, é natural que não os consiga fazer nos jogos a sério. Esta é a principal conclusão que retiro do que vi hoje na partida da “Taça da Liga” que se realizou no Estádio do Dragão.
Os azuis e brancos até que nem jogaram mal. Foi notória uma vontade da equipa de marcar holos para, desta forma, dar uma alegria aos parcos adeptos que tiveram a paciência de seguir um jogo treino do FC Porto, mas as boas intenções e esforço dos jogadores esbarram na parede do costume. Ou seja; contra equipas que jogam com duas linhas de quatro diante da sua grande área conseguem empatar diante do FC Porto… Mesmo que o jogo se realize no Dragão.
Tenho, portanto, de dizer que no universo Porto das duas, uma:
- Ou todo o plantel do Futebol Clube do Porto é de uma burrice e falta de qualidade gritantes ou;
- Já ninguém liga nenhum a Nuno Espírito Santo (NES).
Eu sei. O treinador também é burro e não tem qualidade. Mas eu evito ir por este caminho. E sabem porquê? Porque o Futebol Clube do Porto já vai no terceiro treinador desde Julen Lopetegui e os problemas são sempre os mesmos. Será que a passagem de Lopetegui pelo FC Porto acabou com o Clube? Tal situação começa a ser deveras preocupante e não estou em crer que a mudança de mister resolva de todo o problema.
E mais não digo. Vamos lá a ver como vai correr isto contra o Braga e Leicester. Vão ser duas finais no verdadeiro sentido do termo. Estará esta equipa do FC Porto preparada para elas?
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 54' para resolver o jogo a favor do CF Os Belenenses. A equipa da Cruz de Cristo estava a jogar com 10 (expulsão de Benny no minuto 41) e estava algo intranquila, mas aos 54 minutos Quim Machado faz entrar Vítor Gomes para o lugar de Yebda e o futebol do clube do Restelo “assentou”. Foi o suficiente para o azuis do Restelo terem conseguido alcançar o objectivo a que se propuseram.
Arbitragem: Nuno Almeida ajuizou e decidiu bem o lance em que expulsou Benny do Belenenses (jogo violento), mas errou clamorosamente no golo mal anulado a Felipe porque o central dos portistas não estava em fora de jogo. No restante não este mal mas é impossível dizer-se que Nuno Almeida e a sua equipa de arbitragem fizeram uma boa arbitragem.
Positivo: A entrega e o querer. É sempre bom de ver quando os jogadores tentam dar tudo por tudo em campo(Brahimi e Herrera foram um bom exemplo disto mesmo).
Negativo: Falta de capacidade. O FC Porto bem que se entrega ao jogo e “dá o litro”, mas nem sempre querer é poder. Tal começa a ser um problema crónico para o Dragão.
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Estive no Dragão a acompanhar o Futebol Clube do Porto 2 x Vitória Futebol Clube 0 relativo à 10.ª jornada da Liga NOS e, não obstante a vitória Azul e Branca, tenho de começar a pensar seriamente em fazer uma minuta dos jogos dos Azuis e Brancos onde só mudarei os minutos em que os golos são marcados e os disparates que os Portistas fazem em campo. Mas não o farei porque tenho imenso respeito por quem passa por aqui para ir lendo o que vou escrevendo.
Ora tudo isto para dizer que o jogo de hoje no Dragão foi uma “fotocópia” do que sucedeu aquando da visita do Sporting Clube de Braga à Invicta. As únicas diferenças residem somente no facto de que os Dragões marcaram dois golos e o Setúbal não marcou nenhum. De resto o jogo foi exactamente a mesma coisa e desta vez ninguém se vai lembrar de criticar os adeptos que assobiavam a equipa porque o Porto ganhou.
Continuo a insistir que me custa ver um FC Porto que na primeira parte deste jogo conquista 8 cantos (!) e não aproveita um único para marcar golo. Na segunda parte foram conquistados mais uns quantos mas eu deixei de os contabilizar pois o resultado era sempre o mesmo. Dos livres idem, aspas, aspas.
Mais do mesmo é verificar que o Futebol Clube do Porto continua sem apresentar um fio de jogo. Um jogo colectivo que saiba quando tem de fazer posse, apostar nas transições rápidas, aumentar a velocidade do jogo, diminuir a velocidade do jogo e por aí adiante. Estamos em Novembro e Julen Lopetegui não consegue criar um estilo de jogo que saia da previsível posse pela posse. Isto contra equipas que jogam para o “pontinho” é “ouro sobre azul”. Paulo Fonseca teve a sua sorte e Quim Machado já não o conseguiu porque o Dragão teve a fortuna de dois dos seus Atletas terem tido dois rasgos individuais que resolveram a contenda a favor dos Azuis e Brancos.
O que me intriga deveras é que nos jogos da Liga dos Campeões não temos a história da posse pela posse e os Jogadores Azuis e Brancos mexem-se em campo, ao contrário do que fazem nos jogos do nosso Campeonato onde nem se atrevem a desmarcar-se.
O mais importante é que se venceu. É isto que muita gente vai dizer e todos vão achar que Julen Lopetegui fez muito bem quando disse publicamente que o Futebol Clube do Porto jogou muito bem. Espero que este tipo de futebol seja suficiente para ir vencendo as partidas até ao jogo de Alvalade.
Chave do Jogo: Por mais incrível que possa parecer esta não surgiu em momento algum. Não houve lance/momento algum que tenha feito “pender a balança” para o lado dos Dragões e Sadinos. O Setúbal vinha com a ideia de empatar no Dragão e a “pasmaceira” de que Lopeteggui tanto gosta ia servindo os seus interesses. Já Lopetegui não fez nada que tivesse feito com que os Portistas vencessem o jogo. Volto a repetir que os Dragões venceram o jogo sem terem feito muito por isto.
Positivo: Lamento mas no meu bloco de notas não consegui apontar algo de positivo. Positivo só mesmo a vitória Azul e Branca.
Negativo: Não basta ao FC Porto dominar a posse de bola. Há que procurar vencer o jogo antes que a pressão esmague por completo a equipa. Já começa a chatear estar sempre a dizer a mesma coisa.