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imagem retirada de zerozero
Antes de mais apraz-me colocar a seguinte questão: O defesa lateral direito de nome João Pedro que faz parte do actual plantel do Futebol Clube do Porto é assim tão mau profissional? Ao ponto de nem sequer ter a oportunidade de mostrar a sua valia num jogo em que os campeões nacionais defrontaram o 11.º classificado da Ledman LigaPro?
Posto isto, passemos ao jogo em si. Bem que poderia olhar para esta desgraça de jogo e apontar o dedo a Sérgio Conceição e jogadores, mas não o vou fazer. E não o vou fazer pela simples razão de que são jogos como este que devem ser utilizados como uma séria chamada de atenção para o que aí vem. Estamos a meio da actual temporada e alguns dos ditos “jogadores nucleares” começam a acusar algum cansaço… E é normal que assim o seja porque o “modo cavalaria” entusiasma o adepto e faz com que a equipa ganhe os jogos da nossa Liga, mas por seu turno também desgasta mais rapidamente os jogadores de um plantel limitado em termos de opções e cria lesões que poderiam ser evitadas.
Não me surpreendeu mesmo nada que hoje os Dragões tenham sido obrigados a fazer horas extras diante de um Sport Clube Leixões banalíssimo que chegou ao golo do empate a uma bola “sem saber ler, nem escrever”. Quem não “mata o jogo” (especialmente no terreno de um adversário hostil como é o caso deste Leixões), arrisca-se a ter de sofrer bastante para vencer. E de nada serve o treinador andar a barafustar com os seus comandados durante a partida porque, quer se goste ou não, os jogadores também são Humanos e tem um – natural - limite físico e mental.
Obviamente que ninguém vai querer saber de tal para nada. O Futebol Clube do Porto venceu com a “ajuda” de uma substituição feita pelo técnico (a do costume, diga-se desde já) e tem lugar reservado nas meias-finais da Taça de Portugal. Mas para quem olga para estas coisas de um ponto de vista mais sério (como eu), vitórias como esta podem servir para dar moral mas servem também como chamada de atenção para o que aí vem. Especialmente se tivermos em linha de conta que ainda há meia temporada para se disputar.
MVP (Most Valuable Player): Hernâni. Longe de ter estado brilhante (mas alguém o esteve hoje do lado do FC Porto?), mas atribuo este título ao extremo português pelo golo marcado e pela manifesta vontade de tentar dar a volta a um empate que poderia vir a ser fatal no desempate nas grandes penalidades, tal a moral que o guarda-redes leixonense foi acumulando ao longo da partida.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 117´, altura em que Hernâni marca o segundo golo azul e branco. Golo que “deitou por terra” toda e qualquer vontade da equipa da casa de tentar levar o jogo para o desempate da marca das grandes penalidades.
Arbitragem: Falta de critério de João Capela em vários momentos no capitulo disciplinar. No que toca a lances capitais, o golo de Soares foi mal anulado e o VAR, ainda indisponível na Taça, fez muita falta. Análise e opinião de Gaspar Castro (jornalista do site zerozero).
Positivo: Na fase seguinte. Num jogo em que se passou a maior parte do tempo a fazer de conta que se jogava à bola, positivo só mesmo a vitória portista e a passagem à fase seguinte da prova.
Negativo: Santo sofrimento. Efectivamente diante de tão modesto adversário é deveras complicado perceber porquê razão o Futebol Clube do Porto teve de sofrer tanto para vencer.
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Chegar, ver, marcar, relaxar e pressionar. Penso que esta é a melhor forma de descrever a prestação de hoje do Futebol Clube do Porto em Moreira de Cônegos diante ad equipa local. O único ponto de interesse desta partida foi, somente, o facto de esta ter dito respeito aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Tudo o resto pareceu-me demasiado previsível.
Em certos momentos este jogo chegou mesmo a aborrecer-me. E a culpa foi de uma dupla de mexicanos que cedo “teceu” o “par de meias” que os azuis e brancos irão utilizar em dois dos muitos clássicos que vão ter de realizar diante do Sporting Clube de Portugal. Mas atenção. O mérito deste “aborrecimento” não é só da dupla Héctor Herrera/Miguel Layún. Há também que dar mérito ao Moreirense Futebol Clube por ter mostrado ser de uma fraqueza tal em termos de qualidade. Atente-se, a título complementar, que a única oportunidade em que os da casa conseguiram marcar o seu “golito” foi quando os atletas do FC Porto se deixaram “embriagar” pela arrogância de um 2 a 0 a seu favor. Aliás, logo após este golo o Moreirense voltou a desparecer do seu Comendador Joaquim de Almeida Freitas, fruto da pressão constante da equipa liderada por Sérgio Conceição.
Não havendo muito mais a acrescentar a esta naturalíssima vitória portista por terras minhotas, gostaria somente de deixar aqui uma questão que me parece pertinente.
Porquê razão o Vídeo Árbitro (o tal de VAR) nunca funciona nos jogos dos Dragões?
Ainda hoje os azuis e brancos fartaram-se de levar “pancadaria velha” sem que os infractores tivessem sido devidamente punidos. Já quando os atletas do Futebol Clube do Porto olhavam de lado para um seu colega da equipa adversária eis que eram logo admoestados pela equipa de arbitragem. Mistério…
MVP (Most Valuable Player): Miguel Layún. Layún realizou hoje uma excelente exibição num estádio que não é lá muito propício a extremos dada a sua pequenez em termos de dimensão do relvado. O internacional mexicano jogou e fez jogar. Marcou um bonito golo e mostrou a Sérgio Conceição (e não só) que pode contar com ele na posição de extremo.
Chave do Jogo: Surgiu na altura em que o Moreirense FC marcou o seu único golo da partida. Tal fez soar os alarmes da casa portista que depressa “alinhou a suas tropas” no sentido de não permitir que o seu adversário conseguisse sequer sonhar com o prolongamento.
Arbitragem: Arbitragem sem sobressaltos e a dar boa conta do recado. Apenas se critica o facto de Manuel Oliveira ter permitiu o abuso do poderio físico aos da casa.
Positivo: Espírito de grupo. Se há coisa que ficou bem patente no jogo de hoje é que esta equipa do FC Porto segue à risca o lema de “um por todos e todos por um”.
Negativo: Moreirense FC. Fraquinho, fraquinho, fraquinho, Com toda a certeza na Segunda Liga do nosso futebol existirão equipas com muito melhor qualidade do que este Moreirense FC.
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“Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe”. O famoso brocado português aplica-se na perfeição ao que sucedeu hoje à nossa selecção olímpica de futebol. Já venho dizendo há algum tempo que os comandados de Rui Jorge andavam a confiar em demasia nas boas graças da Deusa da Fortuna. Também aqui o disse – e por mais do que uma vez – que esta mesma Deusa tanto está com Portugal como pode de repente mudar de ideias e bafejar a equipa adversária. Ante a Alemanha os lusos voltaram a confiar na sorte e o resultado foi o que se viu: goleada e derrota!
Tudo isto para dizer que o jogo não necessita de grandes comentários. A defesa portuguesa jogou sempre no risco (desnecessário) dado que os laterais não existiam e eram facilmente batidos em velocidade e os centrais tanto faziam algo de extraordinário como de repente faziam disparates que nem aos iniciados se perdoam. O meio campo luso meteu folga para gozar o fim-de-semana prolongado e o ataque bem que tentava mas isto de ter dois avançados velozes e franzinos a tentar derrubar uma defesa de alemães altos e fortes tem que se lhe diga…
Não admira, portanto, a derrota portuguesa nos quartos-de-final do torneio olímpico de futebol masculino. E não estivesse Bruno Varela num dia sim e a goleada germânica poderia ter tido números bem mais expressivos. Enfim, foi o possível numa competição curtíssima em termos de calendário que exigia da parte da nossa Selecção uma outra atitude e – já agora – um melhor plantel. Aspectos a rever nos Jogos Olímpicos do Japão em 2020 (se Portugal lá chegar, pois claro).
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 45´+1 para resolver a contenda a favor da equipa alemã. O primeiro golo dos germânicos fez com que toda a estratégia portuguesa ruísse como um baralho de cartas. A partir daí Portugal perdeu toda a capacidade que tinha para reagir à adversidade.
Positivo: Bruno Varela. O Guarda-redes português foi o único que tentou dar o seu melhor e foi muito por sua causa que a “vingança” germânica não foi mais expressiva.
Negativo: Passividade portuguesa. Equipa que queira lutar pela conquista de um título tem de ser muito mais agressiva do que aquilo que Portugal mostrou no torneio olímpico de futebol masculino.
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Sou dos que tem como máxima que no futebol aquilo que realmente interessa são as vitórias/objectivos. O futebol bonito fica para segundo plano. Especialmente quando falamos de uma competição “curta” como o futebol olímpico do Rio de Janeiro 2016. Mas existem limites para a paciência de um adepto e de um treinador. Portugal diante a Argélia não jogou absolutamente nada! E não me venham cá com a desculpa do horário (13H no Brasil) porque havia a clara obrigação de se ter feito mais – muito mais - diante de tão frágil selecção.
Portugal entrou nitidamente a “dormir” na primeira parte da partida. Não fosse Bruno Varela e aqui e acolá alguma sorte num ou noutro lance de ataque dos argelinos e teríamos um Portugal aflito a correr atrás do resultado porque embora a qualificação estivesse garantida é sempre melhor – muito melhor – vencer para que a moral se mantenha em níveis bem altos. Recorde-se que estamos numa fase da época em que muitos dos nossos jogadores estão ainda a tentar regressar ao seu ritmo normal após a paragem para as férias, dai que vencer seja muito importante para que a vontade de “dar o litro” nos treinos seja cada vez maior.
Apesar da péssima e desconcertante primeira parte (táctica nem vê-la), a Equipa de Todos Nós lá chegou ao golo num lance polémico onde o árbitro entendeu que o guardião africano fez falta para grande penalidade sobre um dos atletas lusos. Gonçalo Paciência lá marcou o golo e Portugal estava na frente do marcador. Mas foi sol de pouca dura pois os argelinos chegariam ao golo do empate num lance onde os centrais portugueses “ficaram a ver a banda a passar”, e o avançado argelino não desperdiçou a oferta… um erro tremendo da defesa de Portugal que a repetir-se daqui para a frente pode muito bem vir a ser a “morte do artista”.
Já na segunda parte a coisa melhorou um pouco. Rui Jorge parece ter visto o miserável e procurou trazer algum discernimento a um meio campo português que simplesmente não entrou em campo. Mas tal acabou pro ser “sol de pouca dura”… Portugal ainda conseguiu pressionar a fraca Argélia, criou alguns lances de perigo, esteve perto do segundo golo mas rapidamente tudo voltou ao “joguinho” da primeira parte onde parecia que os nossos atletas estavam a fazer uma espécie de frete. Foi na segunda parte que a defesa de Portugal cometeu dois erros de palmatória que só não deram em golo por mero acaso e muita aselhice dos argelinos.
Em suma; compreendo que seja muito complicado gerir o esforço e fadiga física e psicológica dos jogadores numa competição cujo calendário é muito apertado, mas esta displicência e “deixa andar” é inadmissível. Especialmente quando falamos de uma equipa como Portugal que tem qualidade para vencer esta Argélia “com uma perna às costas”. Vamos a ver quem será o próximo adversário da nossa selecção, mas é bom que exibições como a de hoje não se repitam porque a partir de agora quem perder não terá uma segunda oportunidade.
Chave do Jogo: Inexistente. Portugal e Argélia não foram nunca capazes de fazer pender a vitória para o seu lado dado que nunca procuraram resolver a partida.
Positivo: Pité. De todos Pité foi o único dos selecionados de Rui Jorge que mostrou vontade, talento e querer. Um oásis no enorme “deserto” de ideias que foi hoje a selecção nacional.
Negativo: Tiago Ilori. Jürgen Klopp tem toda a razão quando diz não contar com Ilori para a nova temporada do Liverpool. O central português esteve muito mal na partida de hoje.
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Tendo assistido somente a uma parte da segunda parte do Boavista FC 0 x FC Porto 1 dos quartos-de-final da Taça de Portugal apenas me apraz dizer o seguinte: os Treinadores não fazem magia.
Ora o que aconteceu nesta partida que, felizmente, os Dragões venceram? Tivemos um Futebol Clube do Porto completamente diferente de uma parte para a outra. Se na primeira parte os Azuis e Brancos mostraram bom futebol e trouxeram a novidade do contra ataque já na segunda tivemos um FC Porto à moda de Julen Lopetegui que não conseguia acertar uma única saída para o ataque como deve ser.
Isto para dizer que a mudança de Treinador a meio da Temporada não resolve, no imediato, todos os problemas. Daí que eu diga que fique Rui Barros até ao fim da época ou venha um novo Treinador não se pode exigir absolutamente nada à equipa… Não fosse São Helton mesmo no fim da partida e teríamos a malta do costume a exigir a “cabeça de Rui Barros”.
Era escusado termos um FC Porto com um final como este que vimos no Bessa. É um facto que os Axadrezados jogaram de forma diferente do passado Domingo pois estes não tinham nada a perder, mas exigia-se mais cabeça fria a um Dragão que se deixou levar pelas provocações dos jogadores do Boavista e por uma equipa de arbitragem que não soube nunca – propositadamente ou não, impor a ordem numa partida. Diga-se, também, que Rui Barros não esteve muito bem nas substituições dado que demorou muito a perceber que tinha de colocar Rúben Neves em campo para que o FC Porto serenasse e voltasse a ter o controlo do jogo.
Em suma Julen Lopetegui não “mora” mais no Dragão mas a equipa portista tem ainda muito dos seus pecados capitais. A ver vamos se em Guimarães os ditos não aparecem outra vez,.
Chave do Jogo Inexistente. Esta foi uma partida onde Dragões e Panteras não conseguiram nunca dar “a machadada final” na partida. Daí muita gente ter dito que este jogo fez lembrar os “velhios” Dérbis da Invicta que eram sempre “muito rasgadinhos” e intensos.
Positivo: O fair play de Helton. O capitão dos Dragões continua a espalhar simpatia nos relvados e a merecer o respeito de todos. A forma como confortou o Atleta do Boavista que falhou a grande penalidade no final do jogo é revelador do quão grande é o Brasileiro.
Negativo: A péssima segunda parte do Futebol Clube do Porto. Uma equipa com o plantel de qualidade (mas algo limitado) do FC Porto não pode, nem deve, ter duas partes completamente distintas durante os 90 e poucos minutos de uma partida de futebol.