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Fazer mais e ralhar ,menos

por Pedro Silva, em 23.01.21

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Ao contrário de muito "boa gente" que anda pelas Redes Sociais a incentivar a que amanhã (Domingo, 24 de Janeiro de 2021) não participemos no acto eleitoral que vai eleger o próxim@ Presidente da República de Portugal, eu digo - clara e taxativamente - para que votem!

Vamos tod@s votar! Seguindo e respeitando, ora pois, as normas de segurança que a crise pandémica nos impõe. E isso sem taras, maluqueiras, "policia dos bons costumes", julgamentos sem saber e respeito (sempre!) pelo próximo.

Fazer mais e ralhar menos...

Votando passamos a ter legitimidade para expor o nosso descontentamento ao contrário dos "tribalistas" das Redes Sociais que falam muito, mas não fazem absolutamente nada!

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publicado às 23:55


SMS da semana

por Pedro Silva, em 17.01.21

Marta Temido.png

in: O Jornal Económico (17/01/2021)

Conheço Marta Temido. Dona de uma Humanidade e humildade fantásticas. Coisas raras na classe política dos nossos tempos. Até se me atrevo a dizer que deste Governo liderado por António Costa, Marta Temido é a única Ministra digna deste nome sendo tudo o resto um "grupinho" de vaidosos desconectados da realidade que fizeram - e fazem - da política a sua única profissão.

Subscrevo o apelo de Marta Temido. Mas não alinho na sua ideia de que os únicos irresponsáveis com responsabilidade pelo actual estado de coisas sejam os cidadãos.

O Governo e actual Presidente da República tem também uma tremenda quota parte de culpa em tudo o que de mau está a suceder no nosso Serviço Nacional de Saúde.

Desde o verão de 2020 que venho dizendo que é preciso cautela. Que não se deve baixar a guarda. Que pelo sim e pelo não, havia que preparar tudo e todos para o pior em vez de se embarcar no "deixa andar" e no vir para a Comunicação Social com um frasco da vacina na mão como se de a solução final se trate...

Ontem o Sr. Presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Dr. Ricardo Mexia, disse o seguinte:

Ricardo Mexia.png

in: Lusa - ECO.PT

De facto há na população portuguesa quem seja irresponsável e se "esteja a marimbar" para isto, mas quem tem responsabilidades tal como Marta Temido, o Ministério da Saúde, Governo de António Costa, Presidente da República e Comunicação Social não podem - nem devem! - dar uma de Pilatos...

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publicado às 23:02


Sobre o novo estado de emergência

por Pedro Silva, em 06.11.20

"Novembro é mais um teste à nossa contenção, à nossa serenidade, à nossa resistência" - Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal

Embora não simpatize com Marcelo Rebelo de Sousa, reconheço a sabedoria desta sua frase e vejo com bons olhos o apelo ao bom senso que esse fez no seu discurso à Nação.

Creio ser importante que nessa altura conturbada que todos estamos a atravessar que a Vida, como bem precioso que é, não sirva – nunca! -  de pretexto para o atropelo dos direitos das  minorias.

Apesar de tudo, com pandemia ou sem pandemia, Portugal é um Estado de Direitos. Para mais, no estado de emergência a linha que separa a Democracia da Ditadura é muito ténue.

Daí ter ficado bem mais sossegado após ter ouvido o que disse hoje o Sr. Presidente da República.

A ver vamos se isto se mantém assim embora me pareça que a nossa Comunicação Social pretendesse outro tipo de “estado de emergência”.

E a verdade seja dita que anda para aí muita gente que acha que estado de emergência é o mesmo que linchamento na Praça Pública.

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publicado às 23:10

imagem crónica RS.jpg

Está feito. Portugal e o seu Governo mostram ao Mundo que diplomacia à bruta é que está a dar. O simples - e nada discreto – facto de ser Donald Trump e o seu grupo de «cowboys» a liderar esta forma arrogante, belicista, colonialista e interesseira de estar relativamente ao crescente problema político da Venezuela é, tão-somente, um pequeníssimo “pormenor” que não interessa para absolutamente nada. Assim também não interessa absolutamente nada o facto de nesta problemática a União Europeia ter demonstrado - outra vez! - que em termos de Diplomacia internacional esta não passa de um gigante de cartão que ao mais pequeno respingo de água desaparece.

 

Há um ponto que deve ser colocado em cima da mesa. A Venezuela tem, neste momento, vários problemas. Tem um tremendo problema democrático dado que um grupo de personagens se apossou de uma ideologia para se eternizar no Poder. Tem um tremendo problema económico-financeiro porque quando esta mesma Venezuela começou a ser um incómodo para os “patrões” do óleo negro, este reagiram da pior forma possível aumentado em massa a quantidade de crude produzido para, desta forma, arrasarem com a crescente concorrência deste país sul-americana. A Venezuela tem um tremendo problema social porque os contantes bloqueios económicos que os países do Ocidente (os tais defensores da Diplomacia à bruta) lhe impuseram impedem, a todo o custo, que matérias-primas e outros bens de primeira necessidade entrem no país.

 

A verdade é que no actual estado de coisas a Venezuela é um problema. Um problema que caminha, quer se goste ou não, a passos largos para uma solução violenta. São cada vez mais e constantes as notícias que nos chegam que dão conta do extremar de posições… E com toda a certeza que não faltará quem venha a lucrar com tal ou não fosse a indústria do armamento algo de muito lucrativo.

 

Tudo isto para aqui criticar a posição portuguesa em torno deste perigoso problema. A política do “encosto” no grande líder americano quando tal dá aquele jeito não é solução para ninguém. Especialmente quando quem, como Portugal, no passado não ligou patavina a regimes ou a líderes tresloucados na hora de fazer o tal «negócio patriótico». Acredito que tenha muito por causa de tal que muitos dos países europeus ficaram de fora da tão propalada e recentemente extinta posição conjunta dos Estados-membros da União Europeia relativamente à questão venezuelana.

 

A Venezuela necessita, urgentemente, de ajuda internacional para que a transição democrática seja uma realidade. Não é com esta “política do encosto quando este dá jeito” que lá vamos. Tal serve, essencialmente, para quem como Nicolás Maduro faça de tudo para continuar no Poder mesmo que tal implique envolver o seu país num tremendo banho de sangue.

 

Como português gostaria de não ter nas minhas mãos sangue dos civis da Venezuela. Contudo ao que parece o actual Governo e Presidente da República dos “afectos” não estão assim tão incomodados com tal. E tudo isto porque dá jeito “encostar-se” ao «big boss».

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (05/02/2019)

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publicado às 21:30


Portugal não é Angola

por Pedro Silva, em 25.09.18

imagem crónica RS.jpg 

Portugal não é Angola. Em Portugal existe uma coisa chamada Democracia onde as instituições democráticas tem o seu papel e competências determinadas na Constituição da República, documento legal que cria e, repito, regula o funcionamento da Democracia não tolerando, de forma alguma, atropelos entre as instituições pertencentes a esta mesma Democracia. Os Deputados - e demais agentes políticos -do Partido Comunista Português (PCP) deveriam ser obrigados a escrever tal num numero ilimitado de cadernos e quadros até perceberem de vez que Portugal não é o “paraíso socialista” que dá pelo nome de Angola onde um certo grupo de corporativistas se roga no direito de impor a sua vontade mesmo que tal atente contra a Democracia e o seu cabal funcionamento.

 

Vem tudo isto a propósito de – mais uma – tremenda confusão criada e alimentada pelo PCP que (felizmente) não está a ter o impacto desejado por este. Falo aqui do tal de “protesto dos taxistas” que, digam o que quiserem, não é mais do que um movimento corporativista patrocinado pelo PCP que visa, tão simplesmente, o atropelo da Democracia em nome da reconstituição de um sistema monopolista que permitia ao sector do Táxi fazer o que muito bem lhe aprouvesse.

 

A Lei das Plataformas Electrónicas (ou “Lei UBER” como é muitas vezes designada), numa primeira fase foi debatida e aprovada na Assembleia da República, de seguida foi vetada pelo Presidente da República, regressou novamente à Assembleia da República onde se levaram a cabo as alterações exigidas pelo Presidente da República, votada e aprovada. Isto é o normal funcionamento de uma Democracia. Se o PCP não a entende, então não percebo o que faz este nesta mesma Democracia.

 

Aliás, talvez por o PCP saber que está “meter o pé na poça”, já ouvimos os representantes do sector do Táxi a mudar de discurso um número quase que infindável de vezes nesta semana de protestos. Uma coisa que no início passava pela exigência do envio da “Lei UBER” para o Tribunal Constitucional, passou depois a ser algo que não era contra a UBER e restantes plataformas mas que tinha de ser regulada e agora já vamos no terem de ser melhoradas as condições do sector do Táxi em termos fiscais e logísticos. Ou seja; à medida que o tempo passa e se aproxima a data da entrada em vigor da “Lei UBER” (1 de Novembro de 2018) as reivindicações dos corporativistas do sector do Táxi procuram assumir um tom de maior razoabilidade para, desta forma, obter uma maior simpatia e adesão da opinião pública. Uma estratégia política que prova - mais uma vez - o vergonhoso aproveitamento político de um partido político de um problema que em certos pontos tem a sua razão de ser.

 

Efectivamente a entrada das plataformas no sector do transporte de passageiros criou a necessidade de se procurar regular a actividade das ditas. A carga fiscal tem de ser devidamente clarificada para se evitarem abusos, a segurança dos passageiros deve ser esmiuçada e acautelada e a relação empregador/trabalhador também entre muitas outras coisas. Algumas destas situações estão já previstas na “Lei UBER”. Outras não. E é normal que assim seja porque o Legislador está longe de ser perfeito ao ponto de criar a Lei perfeita onde tudo é devidamente previsto. Daí que seja normal em Democracia se façam variadíssimas alterações legislativas aos Diplomas Legais em vigor.

 

Reitero esta última parte “Diplomas Legais em vigor” porque ainda está para vir o dia em que o corporativismo dos taxistas apoiado pelo PCP irá fazer com que Portugal se transforme em Angola.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (25/09/2018)

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publicado às 21:30


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