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Bisnagas e canalhada

por Pedro Silva, em 13.01.21

Imagem Crónica RS.jpg

Se há ilação que a Vida me ensinou é que o passado é para se recordar (não viver). E é para se recordar porque é com este que aprendemos com os erros e disparates que fazemos. Tal forma de estar aplica-se tanto a pessoas, empresas e países. Agora se as citadas personagens resolvem fazer de conta que o passado não existe e “embarcam”, porque dá jeito e é bem mais fácil ouvir o que queremos para não “massacramos” a massa cinzenta, e voltam a repetir os disparates que fizeram antes, das duas, uma; ou são estúpidos por natureza ou acham-se de tal forma seres acima da média que não aceitam lições de ninguém (mesmo deles próprios).

Isto tudo para aqui dizer que o ano de 2020 não é para se esquecer como muitos dizem e tomam como ponto assente. É, isto sim, para se recordar. Ou pelos menos deveria ser só que ninguém se quer dar a este trabalho dado que a balbúrdia e o planeamento em cima do joelho continuam a ser ponto assente do Executivo de Costa e quem bate palmas é a Covid-19 e a nossa Comunicação Social que já percebeu, na sua globalidade, que o que vende é o pânico generalizado e não a informação/crítica construtiva.

O mesmo tipo de lógica se aplica lá fora…

O pais “mais democrático do Mundo e arredores” viu o Capitólio invadido por uma espécie de “manada racista/xenófoba” porque Donald Trump e “sus muchachos” se recusam a sair da casa Branca sem antes “partir aquilo tudo”.

Na nossa Europa (será mesmo nossa?), lá se conseguiu à pressa um acordo para o famoso Brexit, iniciou-se uma feia e suja guerra comercial tendo sido a “inocente Europa” a atirar a primeira pedra e sobre a mais do que provável saída da Escócia do Reino Unido e adesão à União Europeia nem uma palavra quando antes era o “aqui D´El Rei nosso senhor” que isto de um Estado dentro de outro estado querer ser independente ia arrasar tudo e mais alguma coisa estilo a pandemia que estamos todos a gramar.

E que dizer da famosa “bazuca europeia”?

A tão propalada solução para a crise económica e financeira que a pandemia da Covid-19 provocou por esta Europa fora (me engana que eu gosto, ou não tivessem sido os cortes europeus à cega em nome sabe-se lá do quê a provocar tal coisa)? A dita cuja que até “obrigou” a super defensora da Democracia e do principio da separação de poderes que dá pelo nome de União Europeia a negociar e  aceitar sabe lá bem o quê de países homofóbicos e xenófobos que dão pelo nome de Polonia e Hungria (e outros que ainda se juntarão ao festim mais cedo ou mais tarde) para que a tal “bazuca” permaneça – ainda! – num paiol qualquer em sítio desconhecido?

Houve quem apelidasse 2021 do ano da esperança. Bastou para tal meia dúzia de lotes de uma vacina meio que experimental que quando aplicada em Portugal rapidamente se reduziu ao mínimo de doses (e só não acabou porque não terá calhado) fruto de uma “explosão” de interessados na sua toma porque nos Hospitais toda a gente lida com os doentes Covid… Basta para tal usar uma Bata branca e andar de estetoscópio ao pescoço ou então basta um deles ou então ser Director de uma ala hospitalar qualquer mesmo que ninguém jamais o/a tenha visto(a) mais gordo(a) ou magro(a).

Em suma, entre bisnagas e canalhada lá temos nós de ir vivendo a nossa Vida. Enquanto houver pão e capacidade para o comprar, o Povo lá seguirá o seu caminho e irá bater sempre palmas à peixeirada televisiva que alguém ousou apelidar de “debates presidenciais” ou não estivéssemos nós em tempo de telenovela pois há que escolher aquele ou aquela que irá utilizar com toda a sua sabedoria e eloquência o OMO para que a roupa suja fique bem branquinha. Quando tal não suceder, é fácil! A culpa é do Povo irresponsável que não cumpre os acordos e contratos de confiança.

Artigo publicado no site Repórter Sombra (12/01/2021)

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publicado às 18:17


Escolher o mal menor

por Pedro Silva, em 02.05.17

PS_escolheromalmenor_destaque.jpg 

A primeira volta das eleições presidenciais em França ditou que Marine Le Pen e Emmanuel Macron disputem entre si a segunda volta das aqui referidas eleições. A primeira ilação a retirar é que vença quem vencer, a França ficará mal entregue e a União Europeia muito mais próxima do colapso. Não é nada complicado perceber a razão de tal dado que basta olhar para o que propõem ambos os candidatos aos eleitores franceses. Le Pen é uma alucinada que parece viver nos anos 30 do século passado. Macron é, sem sombra de qualquer dúvida, o continuar de uma política interna e externa que está aos poucos a destruir o projecto europeu.

 

Muito boa gente manifestou a sua satisfação por uma personagem como Macron ter passado à segunda volta das presidenciais em França. Esquece-se tal gente - talvez por distração – que o eleitorado que votou em Le Pen já não suporta mais o modelo de europa que Macron pretende manter. E convêm dizer que este eleitorado é o “eleitorado jovem” que, mais cedo ou mais tarde, irá suceder ao eleitorado que depositou o seu voto em Macron. Dito de outra forma; a tão desejada eleição de Macron irá contribuir para que mais cedo ou mais tarde a extrema-direita alcance o poder em França com as nefastas consequências que todos conhecemos.

 

Tudo isto dá que pensar. Assim como dá que pensar a clara ingerência do Governo português nas eleições. Isto, a não ser que o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ache que todos os outros Estados-membros da União Europeia possam tecer comentários positivos ou negativos sobre as futuras eleições portuguesas.

 

O que também dá que pensar é a extrema importância que a Comunicação Social tem dado aos tais de “mercados”. Quer dizer; é assim tão importante a forma como um conjunto de especuladores que só tem em vista o lucro sempre que se realiza um acto eleitoral num país da União Europeia? Desde quando é que os “mercados” podem ingerir na Democracia? Desde quando é que os “mercados” tem legitimidade para pressionar os cidadãos para que o resultado de uma determinada eleição seja do seu agrado?

 

Queria terminar deixando uma nota final em jeito de esclarecimento dirigida ao comentador político António Lobo Xavier e a quem concorda com esta sua mentira. Partidos anti europa são aqueles que pensam, agem e falam como a Frente Nacional da Sra. Le Pen (por exemplo). Partidos que não pactuam com o actual estado de coisas na União Europeia e que dizem ser vital alterar o Tratado Orçamental e adaptar o Tratado de Lisboa à nova realidade não são anti europa. São antes mais europeístas do que aqueles que andam por todo o lado a dizer que o são. Ser-se europeísta no verdadeiro sentido do termo é preocupar-se com o actual estado de coisas e procurar alternativas a tal. E já agora, o actual estado de coisas foi criado e fomentado pelos tais partidos que se dizem europeístas.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (02/05/2017)

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publicado às 16:00


A última anedota que me contaram…

por Pedro Silva, em 25.01.16

Crónica RS imagem.jpg 

1 – Ao contrário de Marisa Matias a mim não me contaram uma anedota. Contaram-me antes várias durante a semana que passou.

 

Na semana passada, mais ou menos até meio, foi sendo ecoado com alguma força e insistência uma enorme desgraça. Ia cair sobre o nosso País uma desgraça bíblica. Inclusive já se dizia, em tudo quanto era site de informação, que Portugal era novamente a “criança problemática da Europa e que íamos todos cair na mesma desgraça em que caíram os Gregos pois o nosso Governo é de Esquerda, o tal que “come investidores ao pequeno-almoço”.

 

No meio de tantas profecias de desgraça e de condenação eterna ao inferno financeiro eis que Portugal emitiu dívida pública e os mercados reagiram muito bem. A procura superou em larga escala a oferta. Neste preciso momento o “Moisés da Direitola” meteu a viola ao saco e passaram a noticiar outra coisa. Viraram-se para o estado do tempo em Portugal Continental e nas Ilhas.

 

2 – A outra anedota que ouvi foi contada num programa da SIC Notícias que tenho por hábito ouvir. Na “Quadratura do Círculo” Pacheco Pereira disse, sem se rir, que os Políticos em Portugal ganham mal. Isto quando comparados com o que auferem ao serviço das grandes empresas. Obviamente que António Lobo Xavier e Jorge Coelho assiram por baixo tal declaração.

 

Perante tal declaração pus-me a pensar… Os Políticos ganham mal mas não falta por aí malta que quer fazer carreira na política. Até há quem “passe pro ciam de tudo e de todos” e se esqueça dos princípios básicos da Humanidade e nom senso para ser político. E se tal sucede não deve ser porque os políticos aufiram €500 por mês… E ainda estão para vir dificuldades (mesmo que mínimas) na formação de equipas governamentais!

 

3 – Uma outra anedota que me contaram na semana passada prende-se com uma das candidatas à Presidência da República. Maria de Belém disse, e por mais do que uma vez, que foi alvo de “assassinato político” por causa da polémica das subvenções dos políticos.

 

Quer dizer, Maria de Belém sabendo como o Povo Português olha para a sua classe política profissional e vai-se meter a pedir a fiscalização constitucional da norma que acabava com as ditas subvenções? Mas a Sra. é tolinha ou é somente distraída? Claro que, mais cedo ou mais tarde, tal lhe ia “rebentar nas mãos” dado que era candidata à Presidência da República!

 

Contudo tudo isto é elucidativo da forma como a dita “ala Segurista” queria conduzir os destinos do Partido Socialista. Já não lhes chegou terem sido a anedota da Direitola de Passos e Portas durante quatro anos.

 

4 – A própria Marisa Matias também contou a sua anedota. E contou-a tantas vezes durante a semana passada que a determinada altura já não ninguém suportava ouvir.

Dizia a Eurodeputada que sempre abdicou de uma parte do seu salário em prol de instituições de caridade.

 

Não coloco em causa a palavra da Sra. Eurodeputada. Nem me passa pela cabeça tal coisa contudo quando alguém sente necessidade de dizer a mesma coisa inúmeras vezes é porque algo está mal. Para mais quando confrontada com o seu próprio argumento a Marisa não apresentou provas daquilo dizia.

 

Acredito contudo que a Sra. Eurodeputada estivesse a contar uma anedota. Quem não deve ter achado assim muita piada foi o eleitorado que a elegeu para o cargo de Eurodeputada que a Marisa Matias colocou em “pausa” enquanto contava anedotas por todo o País.

 

5 – Ao que parece a Troika vai estar de regresso ao nosso País. E como os elementos que a compõem costumam ser muito “aprumadinhos” e já nos contaram a sua anedota. Nós é que ainda não a percebemos.

 

Diz a Troika que para acelerar o investimento há que flexibilizar o despedimento para tornar o mercado de trabalho mais competitivo. Isto porque Portugal vai passar a competir com a China e Bangladesh no que ao mercado de trabalho diz respeito.

 

E que na Bélgica (por exemplo) a tal flexibilização do despedimento existe para os estrangeiros (Europeus inclusive) que lá trabalham. Já para os Belgas não existe tal coisa. E ai de quem ouse tentar implementar tal coisa aos trabalhadores Belgas senão os Sindicatos “viram Bruxelas do avesso”. Ah, e a economia Belga é bastante competitiva.

 

6 – Quem não tem jeito para contar anedotas é Mariano Rajoy.

 

O Presidente do Partido Popular (PP) Espanhol declinou o convite do Rei de Espanha para se submeter a votação de investidura no Congresso dos Deputados porque terá percebido que não tem apoios suficientes para poder formar Governo.

 

Um acto sério que finalizou com uma semana cheia de anedotas.

 

E bem que Passos Coelho e Paulo Portas poderiam aprender alguma coisa com Rajoy que mostrou ter “cojones”. Ou será que estou a pedir muito aos políticos Portugueses que ganham tão mal?

 

Nota: A malta que anda para aí a barafustar com a reposição das 35H semanais de trabalho na Função Pública que utilize toda esta energia para “fazer a cabeça” aos seus Patrões. Exijam ser iguais aos da Função Pública e não que os da Função Pública sejam uns “pategos” explorados como vocês.

 

Aerugo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 21:40


Bater (definitivamente?) com as Portas

por Pedro Silva, em 04.01.16

Imagem Crónixca RS.jpg 

1 – Começo pelo facto político que marcou a última semana de 2015- Paulo Portas anunciou a sua retirada da liderança do CDS e terá, inclusive, dado a perceber que deixará o seu lugar de Deputado na Assembleia da República.

 

Portanto, em suma, Paulo Portas bateu com as portas. Mas será que bateu mesmo? É que já são inúmeras as vezes em que este bate a porta com força (por vezes até com um estrondo tal que o Governo cai) e depois volta a abrir a dita porta com uma velocidade e vontade impressionante. Com Portas nunca se sabe verdadeiramente se a porta está verdadeiramente fechada, mas como o Paulo não falou em linhas vermelhas é porque desta vez a sua milésima retirada da vida política nacional é mesmo irrevogável.

 

2 – Partindo então do pressuposto de que Paulo Portas estará, em meados de Abril de 2016, a passear num dos seus Jaguares pelas terras de Portugal de chapéu de palha na cabeça e camisa branca posso dizer, com alguma relutância, finalmente.

 

Sim. Finalmente o raio da Direitola chegou ao seu fim. Foram precisos quatro longos anos em que Portugal foi sendo destruído aos poucos por um conjunto de marretas neo liberais que passavam a ideia de que tudo podiam e nada deviam para que a nossa política voltasse a ser saudável e, sobretudo, mais moderada e racional.

 

3 - Na sua última comunicação ao País como Presidente da República Cavaco Silva disse estarmos a viver tempos de incerteza.

 

Mas que tempos de incerteza? Os que se vivem dentro da sua família política que se encontra completamente desmembrada? Ou será que cavaco Silva se estava a referir aos tempos de crise que se vão viver no PSD dado que António Costa e PS vão mesmo cumprir os quatros anos da sua legislatura?

 

Efectivamente só Cavaco Silva saberá o que quis dizer com tal frase, contudo repito o que já tinha dito anteriormente: Nunca a nossa Democracia esteve tão bem pois isto de se ter um Governo de apoio parlamentar obriga a que se promova a cultura do diálogo em detrimento do eu quero, posso e mando de que Cavaco Silva tanto gosta.

 

4 – Já que aqui falei no Presidente da República eis que aproveito a ocasião para observar um pouco o que tem sucedido na campanha eleitoral das próximas presidenciais.

 

E sobre a tal campanha apenas me apraz dizer o seguinte: Para quando Políticos que se preocupem somente em expor as suas propostas e predispostos a debater as suas ideias na Praça Pública?

 

É que os primeiros tempos da campanha eleitoral têm sido marcados por ataques ferozes entre candidatos. E se a coisa se ficasse pelo Sr./Sra. x ou y disse uma coisa durante um determinado período de tempo e agora diz outra que lhe seja mais conveniente eu ainda era como o outro, mas o que mais tenho visto, lido e ouvido são ataques à personalidade de determinado candidato.

 

Meus Senhores e minhas Senhoras mostrem que são verdadeiramente dignos de serem candidatos a ocupar o mais alto cargo da nossa 3.ª República! E sobretudo mostrem que tem perfeito conhecimento dos poderes de um Presidente da República Portuguesa. Já nos bastou um Cavaco Silva!

 

5 – Entretanto lá por fora está tudo na mesma como a lesma. Esta é a imagem que a nossa Comunicação Social tem passado. A imagem de uma Europa que está-se marimbando para a crise na Ucrânia que sofreu novos desenvolvimentos com os recentes embargos de produtos levados a cabo pela Rússia e Ucrânia num aguerria que no terreno não dá sinais de ter um fim á vista.

 

E quanto ao Médio Oriente vai ser engraçado ver que posição vão os Países da União Europeia tomar agora que Arábia Saudita e Irão extremaram posições devido ao último incidente internacional.

 

Já quanto à questão Síria apenas me apraz dizer o seguinte: Tanta festa com o recuo o Daesh em território Iraquiano… E na Síria como está a coisa? É que os malucos do Daesh têm no território Sírio a maior parte da sua logística.

 

Artigo publicado no Repórter Siombra

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publicado às 22:19


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