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imagem retirada de zerozero
Dar e voltar a dar. Foi exactamente isto que Sérgio Conceição fez hoje na Grécia numa partida que valia milhões (muitos milhões) e prestígio europeu. E a verdade seja dita que Sérgio Conceição apostou forte e ganhou não só um chorudo prémio monetário para o Futebol Clube do Porto como toda uma equipa alternativa. E que jeito irá fazer essa equipa alternativa para os tempos que se seguem que serão marcados por um calendário competitivo bem apertado.
As surpresas azuis e brancas hoje foram mais do que muitas. A boa qualidade de jogo da maioria dessas surpresas já é bem conhecida como é o caso do Guarda-redes Diogo Costa que tem sido paciente na gestão da sua ainda muito “jovem” carreira. Já Diogo Leite foi uma agradável e admirável surpresa uma vez que o atleta mostrou hoje que tem feito por melhorar bastante a sua prestação enquanto defesa central.
Já os restantes elementos do baralho de cartas de Sérgio Conceição… Bem. Mais do mesmo. Romário Baró parece não ter ainda encontrado o seu espaço no campo. Marko Grujic é uma incógnita não obstante a sua qualidade técnica. Toni Martinez deu um passo maior do que a suas pernas (jogar no Famalicão e na época seguinte jogar no FC Porto é “areia a mais para a camioneta do rapaz!). João Mário ainda tem muito que mostrar para se poder – na minha opinião – fazer um juízo concreto sobre o seu real valor. E Felipe Anderson… Bem estou cada vez mais convencido de que o brasileiro veio para a Invicta fazer uma espécie de ano sabático com direito a renumeração.
A juntar a tudo isto (às surpresas boas, assim, más e habituais), temos o facto que os Dragões venceram um jogo em casa de um adversário bem complicado. Hoje até se me atrevo a dizer que o Olympiacos de Pedro Martins não deu tanto que fazer como na partida do Dragão, mas não se pode dizer que os Azuis e Brancos tiveram uma partida fácil. Pelo contrário! Muitos foram os momentos (por mérito da equipa grega e por demérito da equipa portuguesa) em que o Olympiacos “encostou” a equipa portista à sua área. Contudo remates mal colocados e fadiga (muita fadiga) fizeram com que os ataques helénicos acabassem ou nas grandes defesas de Diogo Costa, nos cortes impecáveis da dupla Mbemba/Leite ou nas bancadas vazias do Estádio Georgios Karaiskakis.
Por isto, em suma, não se pode dizer que hoje foi uma daquelas grandes noites europeias onde o Futebol Clube do Porto mostrou a razão de ter o palmarés internacional que tem e de ser - “somente” – o clube português com mais vitórias na Liga dos Campeões. Foi uma vitória do q.b. onde valeu a pena Sérgio Conceição ter baralhado e voltado a dar as cartas do baralho que tem à sua disposição dado que ganhou (creio eu) mais alguns activos que lhe permitirão gerir o esforço da equipa num calendário muito exigente. Essa vitória mostrou também, mais uma vez, que o jogar com tracção atrás e em transições rápidas na UEFA Champions League é para o FC Porto o mesmo que peixe na água.
Com isso termina uma fase de grupos quase imaculada. Apenas uma derrota diante do Manchester City em Inglaterra e com uma arbitragem muita “caseira”. 5 vitórias. Golos marcados em todos os jogos (10 golos no total). E apenas 3 golos sofridos (todos eles em Inglaterra). Jogadores a serem trabalhados e evoluídos. Aumento do leque de opções válidas. Muitos milhões e prestígio internacional renovado e reforçado. Melhor impossível!
Agora para a fase seguinte venha o Diabo e escolha o Real Madrid CF…
Melhor em Campo: Otávio. O pequeno brasileiro foi um gigante em campo. Com a braçadeira de capitão, Otávio jogou, fez jogar, comandou a equipa em campo e ainda teve tempo e cabeça fria suficiente para marcar um golo de grande penalidade. Que grande jogo fez hoje Otávio!
Pior em Campo: Felipe Anderson. Confesso que desconfio sempre quando um jogador internacional vem por empréstimo de um clube inglês (ou outro qualquer) para o FC Porto. Se o moço fosse mesmo muito bom, o West Ham não o teria emprestado… Muito mal em campo Anderson. Muito mal mesmo.
Arbitragem: Felix Brych não é um “menino” nestas coisas dos jogos da Champions. O alemão é um dos melhores árbitros europeus da actualidade e hoje voltou a mostrar a razão de tal. Bem na decisão da grande penalidade e bem na expulsão de Rúben Semedo. Só mesmo o Sporting CP é que conseguiria arranjar razões de queixa sobre o trabalho do árbitro de Brych e seus assistentes.
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Finalizada que está a primeira volta da Liga NOS, eis que o Futebol Clube do Porto é o líder isolado da classificação. Podemos e devemos, apelidar a equipa portista de “Campeão de Inverno” mas se a equipa azul e branca quiser ser a campeã nacional terá de evitar jogar como jogou na primeira parte da partida de hoje diante do Vitória Sport Clube.
Pensava eu que esta coisa de “os jogos estão ganhos e como tal não precisamos de correr muito” não se aplicava a este Porto de Sérgio Conceição. Pois enganei-me por completo, pois foi precisamente esta a postura seguida hoje pelo FC Porto na primeira parte. Não admirou, portanto, que o Vitória se tivesse adiantado no marcador perante o olhar inquieto, mas nada surpreso, de todo o público presente no Estádio do Dragão. Claro que compreendo - e até que aceito - o facto indesmentível de que os jogadores não são máquinas, mas estes são, acima de tudo, profissionais. Para mais estes profissionais já deveriam saber que em Portugal somente Benfica e Sporting têm os jogos ganhos à partida (e quando tal não sucede, eis que surgem sempre as habituais “forças de desbloqueio”).
Ora tudo isto para dizer que este FC Porto de Sérgio Conceição está (ainda?) muito longe de ser aquele FC Porto de José Mourinho que dominava de tal forma o seu adversário que sofrer um golo inaugural não era sinónimo de preocupação. È importante manter sempre o “pé no acelerador” e os níveis de concentração no máximo pois não vai aparecer sempre um Brahimi inspirado e uma dupla de guerreiros incansáveis de nome Aboubakar e Marega. E nem vou aqui fazer menção ao segundo golo sofrido…
À parte de tudo isto há que ressalvar a capacidade de luta e a Fé que os Dragões demonstram em campo. Tal é, sem sombra de dúvida, o cunho pessoal de Sérgio Conceição que marca a diferença - para melhor – relativamente ao FC Porto de Nuno dado que esta “garra” faz com que se criem mais oportunidades de golo, mas a verdade que lhe falta (ainda) velocidade de execução. Vamos a ver o que vai acontecer até ao final da pressente temporada.
Uma palavra final para dizer o quanto aprecio este Guimarães de Pedro Martins. É uma equipa que tem as suas limitações é um facto, mas esta hoje demonstrou que está muito bem trabalhada não obstante a qualidade média baixa do seu plantel. Não foi somente por demérito que os portistas se apanharam a perder na primeira parte. Há que dar mérito a este Vitória e perguntar a Pedro Martins por que razão este Vitória Sport Clube não consegue fazer o mesmo nos jogos em que defronta os outros “Grandes”.
MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Quando tudo parecia estar complicado para as aspirações azuis e brancas, Brahimi pegou na bola e fez magia. Magia esta que desbloqueou o jogo a favor do Dragões dado que redundou num tremendo golo. Yacine Brahimi é, muito por culpa deste lance, o MVP desta partida.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 62´ para resolver a “contenda” a favor do Futebol Clube do Porto. Foi nesta altura que Brahimi marcou o segundo golo do FC Porto e colocou um ponto final em toda e qualquer resistência vitoriana. Resistência que, sublinhe-se, até ao momento vinha sendo eficaz e difícil de digerir por todos os portistas presentes no Estádio do Dragão.
Arbitragem: Vários lances do primeiro tempo suscitaram dúvidas e levaram a boa dose de protestos. Grande parte deles são difíceis de deliberar, mas um agarrão de Jubal a Marega na grande área parece evidente. Má prestação da parte da equipa de arbitragem liderada por Artur Soares Dias.
Positivo: Acreditar até ao fim. Os jogos ganham-se se as equipas trabalharem para isto. Não obstante o “adormecimento” inicial, esta equipa do Futebol Clube do Porto mostrou – mais uma vez – que é capaz de lutar até ao limite das suas forças pela vitória final. Um aspecto que é de louvar nesta equipa de Sérgio Conceição.
Negativo: Velocidade de circulação (mais uma vez). Diante de equipas organizadas e de qualidade mediana é extremamente importante que se aposte na velocidade de circulação de bola para, dessa forma, criar espaços que permitam tentar o golo. Mais ima vez, a melhorar Sérgio Conceição.
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Jogo com pouca - ou nenhuma - história que os azuis e brancos souberam tornar fácil não obstante o “nome” do adversário. É o que se me apraz dizer acerca de mais uma goleada portista (desta vez a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal).
Defrontar o Vitória SC (Vitória de Guimarães) nunca é uma tarefa fácil. Mesmo quando se joga em casa como foi o caso do Futebol Clube do Porto que recebeu os vimaranenses no seu Estádio do Dragão, mas o actual Guimarães está longe de ser aquele Guimarães aguerrido que luta sempre até ao fim por um dos pouquíssimos lugares europeus da nossa Liga. Claro que a juntar a isto há o (não menos importante) facto de os Dragões não terem nunca virado a “cara à luta” mesmo quando já se encontravam a vencer no minuto 12' da partida.
Esta foi uma partida que correu de feição a Sérgio Conceição. O técnico portista fez descansar algumas das suas “pedras nucleares” (Brahimi e Ricardo Pereira) e ainda teve a oportunidade de dar tempo de jogo a quem dele precisa como é o caso de Óliver, Reyes e Corona. Com tudo isto a moral no Dragão está em alta. E ainda bem que tal é assim pois na próxima Segunda-feira o FC Porto vai “fechar” o calendário competitivo de 2017 diante de um fortíssimo e muito bem orientado CS Marítimo.
Uma última nota para aqui levantar a seguinte questão. O que será que Pedro Martins vê de bom no guardião Miguel Silva? O moço até que se posiciona bem na baliza mas é muito fraquinho em todos os outros aspectos. Espacialmente nos lances de bola pelo ar… Em Guimarães as coisas não devem estar mesmo muito famosas no que à tesouraria diz respeito.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Hoje o internacional camaronês lutou contra a frágil defesa vimaranense, criou espaços para os seus colegas de equipa, procurou fazer assistências para golo e até visou na partida. Vincent Aboubakar está efectivamente em grande forma!
Chave do Jogo: O golo inaugural do FC Porto marcado no minuto 12. Este golo acabou por ser o factor determinante de tudo o que viria a suceder até ao fim do jogo. Tal como no jogo anterior diante do Vitória FC.
Arbitragem: Boa arbitragem da parte de Carlos Xistra e restante equipa. Boa decisão no lance da grande penalidade cometida por Victor García. A esse momento seguiram-se, ao longo do encontro, outras decisões menos marcantes, mas globalmente correctas. Um lance entre Hélder e Marcano suscita algumas dúvidas, mas o jogador vitoriano pareceu ter forçado a queda.
Positivo: Querer sempre mais, Este FC Porto de Sérgio Conceição bem que pode ser acusado de ser um tudo ou nada “vertiginoso”, mas é sempre importante para a moral da equipa e dos adeptos quando este FC Porto procura fazer sempre mais e mais mesmo quando já está a vencer por uma boa margem de golos.
Negativo: Horário dos jogos. Não cabe na cabeça de ninguém marcar-se uma partida dos oitavos-de-final da segunda competição mais importante de Portugal para as 20h15 de uma Quinta-feira (dia de trabalho para muito boa gente). Haja mais respeito pelos adeptos dado que quem não trabalha não pode pagar a entrada nos Estádios e a transmissão televisiva dos jogos.
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Três temporadas depois o Futebol Clube do Porto voltou a ser feliz em Guimarães. Dito de outra forma; se Julen Lopetegui ainda treinasse a equipa azul e branca de certeza que o FC Porto teria empatado ou perdido.
O Vitória Sport Clube de Pedro Martins é uma equipa combativa. Tal foi bem visível na partida de hoje. Este Vitória só parou de dar tudo por tudo quando os dragões marcaram o segundo golo ao minuto 85´. O meio campo portista- hoje bastante reforçado e menos artístico – teve sempre muitas dificuldades em ter a posse da bola. Para mais esta aposta de Nuno Espírito Santo (NES) num meio campo reforçado fez com que a equipa portista estivesse algo “coxa” na hora de atacar dado que só tinha um extremo (Brahimi) do lado esquerdo… E foi precisamente por este flanco que surgiu o golo dos portistas! E logo numa altura em que tudo parecia muito equilibrado.
Como era esperado o Vitória reagiu. Deu luta. Muita luta e foi a partir deste momento que vi uma dupla de centrais e um Danilo Pereira imperiais. Num ou noutro lance Marcano dava mostras de alguma desconcentração. Iker Casillas ia fazendo o mesmo (especialmente nos lances de bola pelo ar). Mas os vitorianos não conseguiam chegar ao golo do empate. Especialmente na segunda parte onde a linha defensiva dos portistas teve de enfrentar uma forte pressão dos comandados de Pedro Martins.
Foi nesta altura de maior pressão que me passou pela cabeça a necessidade de se colocar Óliver Torres em campo. Não que André André tenha estado mal (este até que ajudou bastante Danilo), mas era importante dar uma outra “muleta” ao jogo ofensivo dos azuis e brancos dado que Héctor Herrera não conseguia fazer mais do que aquilo que ia fazendo num tom bastante razoável. Contudo NES optou por fazer entrar Diogo Jota para o lugar de Brahimi e só mais tarde (ao minuto 82') é que fez entrar Óliver em campo Coincidência – ou não – pouco depois Alex Telles aproveita uma desconcentração colectiva da equipa de Guimarães para passar a bola a Jota que marca o segundo golo do FC Porto. NES ganhou a aposta e a dura batalha de Guimarães.
Tiquinho Soares continua a “facturar”. Desta vez marcou um golo à ponta de lança (cheio de instinto). Vamos a ver se as boas prestações de Soares se mantêm, se bem que fica cada vez mais demonstrado que é mais proveitoso apostar na “matéria-prima” que existe na nossa Liga NOS em detrimento das loucuras galácticas dos tempos de Lopetegui.
MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. Um “patrão” no meio campo portista tanto a defender como a atacar. Danilo comandou um meio campo portista que teve de lutar – e muito – com um meio campo vitoriano que só se “rendeu” após o segundo golo dos azuis e brancos. Excelente no apoio defensivo, Danilo foi a razão pela qual o Vitória Sport Clube não conseguiu empatar na altura em que esteve por cima no jogo.
Chave do Jogo: Chegou tarde para resolver a contenda a favor do Futebol Clube do Porto. No minuto 85´ Alex Telles aproveita um erro de Douglas para assistir Diogo Jota que marca o segundo golo e sentencia a partida. Até esta altura o equilíbrio foi a nota dominante com momentos de maior pressão de parte a parte.
Arbitragem: Carlos Xistra é o típico árbitro português. Sempre muito interessado em prejudicar o Futebol Clube do Porto marcando tudo quanto era fita e fitinha da parte dos atletas do Vitória com o objectivo de “quebrar” o ritmo do futebol portista. Creio que na 1.ª parte ficou por marcar uma Grande Penalidade a favor do FC Porto dado que um jogador vitoriano domina a bola com a mão na grande área da sua equipa (a confirmar) e este terá sido o maior erro de Carlos Xistra. Não houve “Xistrema” em Guimarães mas não se pode dizer que ´árbitro tenha estado bem.
Positivo: Nuno Espírito Santo (NES). Apostou num onze com um meio campo reforçado em detrimento do ataque, mas a sua aposta revelou-se certeira e é muito por sua culpa que o Futebol Clube do Porto continua na corrida pelo título de campeão.
Negativo: Sapiência futebolística. Até que compreendo que haja um ou outro portista que não goste de Nuno Espírito Santo (NES), mas começar a criticar NES e as suas opções mal o jogo começa é de bradar aos céus e revelador de um tremendo mau carácter.
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Ponto prévio; tenho de fazer aqui uma pequena correcção á antevisão que fiz ao jogo que opôs o Futebol Clube do Porto ao Vitória Sport clube (Vitória de Guimarães) porque, a verdade seja dita, a equipa de Pedro Martins fez tudo menos jogar à defesa com “autocarros” diante da sua baliza. Este Guimarães jogou de olhos nos olhos no Estádio do Dragão e praticou um futebol muitíssimo bom. Não é qualquer um que se pode gabar de ter feito tal proza.
Quanto ao jogo em si, o Dragão assistiu a um espectáculo de futebol muito agradável. Ambas as equipas quiseram ganhar o jogo e fizeram por isto.
O Guimarães entrou pressionante e decidido a dar muita luta aos azuis e brancos. A primeira parte do jogo foi muito equilibrada e em certos momentos os vitorianos estiveram por cima na partida. Pedro Martins tem ao seu dispor um excelente plantel e é notório o bom trabalho que este tem feito até à data. Não admira que hoje em dia o Vitória Sport Clube seja uma das melhores equipas da nossa Liga. Faço votos de que tal forma de estar em campo se mantenha quando os minhotos tiverem de defrontar Benfica e Sporting (tenho muitas dúvidas).
Quanto ao Futebol Clube do Porto, digam o que disserem, Nuno Espirito Santo (NES) apresentou um onze com duas novidades relativamente à jornada anterior (Oliver Torres no lugar de Héctor Herrera e Laurent Depoitre no lugar de Jesús Corona). Os portistas jogaram quase todo o jogo numa espécie de 4x4x2 sem alas. Miguel Layún fazia todo o corredor direito, André Silva tinha como principal missão o apoio a Depoitre, Óliver Torres coordenava todo o jogo do FC Porto, André André desempenhava as funções de um médio box-to-box e Danilo Pereira apoiava uma defesa onde Felipe era um comandante seguro. Tal forma de estar em campo acabou, pouco a pouco, por dificultar a tarefa de um Vitória que estaria a contar com um FC Porto no seu clássico 4x3x3.
Contudo o que resolveu a contenda a favor dos azuis e brancos foi algo de que já venho falando aqui há muito: lances de bola parada. Foi através de um pontapé de canto que os dragões chegaram à vantagem numa partida que estava muito equilibrada. Marcano não apareceu por acaso naquela posição para marcar golo, o que revela que se está a trabalhar num aspecto que hoje em dia é cada vez mais fundamental no futebol.
Após se ter colocado em vantagem o FC Porto passou a dominar o jogo e, sob a batuta do Maestro Oliver Torres, a vitória portista acabou por se consolidar com muita naturalidade e alguma sorte.
Em suma; foi bom vencer. O Futebol Clube do Porto deu uma excelente resposta aos seus adeptos e rivais após a “roubalheira” de Alvalade, mas há ainda algum trabalho a fazer (especialmente na defesa).
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 46´ +ara resolver a contenda a favor do Futebol Clube do Porto. Após o golo de Oliver Torres o Vitória Sport Clube viu toda a sua estratégia e vontade anímica caírem por terra.
Arbitragem: Jorge Sousa e a sua equipa realizaram uma má arbitragem que só não teve influência no resultado final porque o FC Porto soube dar a volta a um bom adversário. Ao minuto 19´ Jorge Sousa anula o golo de André Silva que teria dado a vantagem aos portistas, ficando por perceber qual a razão de tal decisão. Para mais neste mesmo lance os defesas vitorianos tiveram uma acção faltosa na grande área, tendo ficado uma grande penalidade a favor do FC Porto por assinalar.
Positivo: Óliver Torres. Na posição que é ocupada por Héctor Herrera, Oliver jogou e fez jogar. Será que está, finalmente, encontrado o “patrão” que o Futebol Clube do Porto tanto necessita para que o seu futebol “carbure”?
Negativo: Iker Casillas e os lances de bola aérea. Iker entre os postes e “a fazer a mancha” é dos melhores – senão o melhor – do Mundo, mas quando as bolas resolvem vir pelo ar para a pequena área do FC Porto é sempre um “ai Jesus, nossa Senhora!” NES tem de melhorar este aspecto sob ena de no futuro ver a sua equipa sofrer golos caricatos.