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O “furacão”

por Pedro Silva, em 03.10.16

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Kristalina Georgieva é hoje em dia o olho de um “furacão” de corrupção, compadrio, aldrabice e outras coisas tais que fazem da política a pior coisa que o Mundo já viu.

 

Este dito “Furacão” nos últimos anos tem estado a destruir – de forma lenta e progressiva – o projecto europeu. E pelos vistos não faz intenções de se ficar por aí dado que o tal “Furacão” - criado pelo Partido Popular Europeu (PPE), liderado por Angela Merkel e seus irredutíveis apoiantes – se prepara agora para fragilizar (ainda mais) uma instituição internacional que cada vez tem menos credibilidade junto de Estados e Cidadãos. Falo, com toda a certeza, da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Passo a explicar.

 

Desde a sua formação que a ONU tem sido vista mais como uma instituição de boas intenções do que uma instituição de acção. Isto porque não obstante todos os Países do Mundo terem assento na sua Assembleia-Geral, quem realmente comanda os destinos da dita instituição é o Conselho de Segurança. Este Conselho é composto por 15 membros, sendo que 5 dos seus membros são permanentes e tem poder de veto. São eles; Estados Unidos, França, Reino Unido, a Rússia e a República Popular da China. Os demais dez membros são eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de dois anos. Acrescente-se que uma resolução do Conselho de Segurança só é aprovada se tiver a maioria de 9 dos quinze membros, inclusive os cinco membros permanentes. Um voto negativo de um membro permanente configura um veto à resolução. O Conselho de Segurança e esta sua forma de funcionar foram de uma importância vital durante o período da Guerra Fria. Período onde foi fundamental manter um certo equilíbrio de forças entre as duas super potências da altura (USA e URSS).

 

Com o final da Guerra Fria não faz sentido algum manter-se o panorama funcional que perdura na ONU onde a transparência é algo de raro (muito raro mesmo). A organização é hoje vista como uma tremenda anedota onde os mais poderosos ditam a sua Lei. A injustificada invasão do Iraque à revelia do Direito Internacional foi a cereja no topo do bolo do ridículo em que caiu a ONU.

 

O actual processo de eleição do novo Secretário-Geral das Nações Unidas está, na minha opinião, a ser mediatizado porque os membros da aqui referida organização perceberam que há que mudar algo para que a ONU não se torne numa réplica da falhada Sociedade das Nações. E a verdade seja dita que – embora não sendo perfeito – o processo eleitoral do novo Secretário-Geral da ONU até que estava a decorrer dentro daquilo que se denomina de “normalidade democrática”.

 

Estava. Pelos vistos a Direita Europeia, não satisfeita com a destruição que tem feito num projecto europeu que demorou décadas a evoluir, eis que esta se serve do pior que existe no Mundo da Política para se chegar à frente com uma sua “Candidata”. E este “chegar-se à frente” não teria mal nenhum se tivesse sido feito em igualdade de armas e circunstâncias. Dito de outra forma; Kristalina Georgieva deve passar pelo mesmo escrutínio a que todas as outras candidaturas foram submetidas até ao momento.

 

Fica mal – muito mal - ao PPE e a Angela Merkel (mais uma vez) darem uma de “eu quero, posso e mando”. Mas a verdade seja dita que não seria de esperar outro tipo de postura da parte de gente que esta semana vai fazer o impossível para que a sua política seja sancionada por uma Europa dominada por eles próprios.

 

Um aparte; há por aí uma certa ala dita “feminista” que defende a eleição de Kristalina Georgieva porque entende que é chegada a hora de uma mulher ocupar o cargo de Secretário-Geral da ONU. Confesso que nada tenho contra a ideia de uma mulher poder ocupar o dito cargo. Agora a mulher que venha a ocupar o dito cargo deve demonstrar que tem capacidade para o fazer e, até prova em contrário, Kristalina Georgieva mão demonstrou ter capacidade para outra coisa senão ser uma marioneta na mão de Angela Merkel e seus apoiantes.

 

Artigo publicado no Repórter Sombra (03/10/2016)

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publicado às 22:44


Diálogo (da falta dele)

por Pedro Silva, em 16.08.16

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As férias de verão são uma altura excelente para se levar a cabo a tão necessária reflexão política que a União Europeia (UE) necessita de fazer. Espanha enfrenta hoje uma grave crise política que impede o país de ter um Governo e, muito em breve, este será um problema que se irá generalizar um pouco por toda a UE devido ao crescente descrédito do dito “centrão” e crescimento das forças extremistas.

 

E porque razão tenho esta visão pessimista do futuro europeu pergunta – e bem – o leitor(a)?

 

Porque nos últimos anos a UE (mais concretamente a zona euro) tem seguido uma linha de orientação política que mais faz recordar o famoso politburo da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

 

A única grande diferença entre a URRSS e a actual UE está na forma como um e outro impõem a sua lógica. A URSS recorria à força das armas sempre que algum dos seus “Estados-membros” seguia um caminho diferente do pensamento único de Moscovo. Já a UE dos nossos dias (dominada pelo Partido Popular Europeu – aka Direita europeia) recorre às famosas sanções, manipulação grosseira da opinião pública e mercados financeiros sempre que um dos seus Estados-membros periféricos não segue o pensamento único de Bruxelas.

 

Alias, bem vistas as coisas a URSS e a UE dos nossos tempos não são muito diferentes tanto na forma como na orgânica. E será muito por isto que a UE irá – mais cedo do que se pensa – cair com o mesmo estrondo que caiu a URSS. Mas isto é tema para outras tertúlias.

 

Face ao exposto até aqui não será nada difícil ao leitor(a) perceber qual a razão para ter aqui dito que o impasse político espanhol se irá generalizar um pouco por toda a Europa. Isto a não ser que o “politburo” de Bruxelas resolva fazer uma profunda reflexão que retire da União Europeia a política dos burocratas do excel, da ditadura dos mercados financeiros e do secretismo negocial.

 

Não será assim tão complicado à Europa Unida sair deste tortuoso caminho que culminará na sua implosão. Basta que Bruxelas regresse aos tempos do diálogo que esclarecia o cidadão e nos fazia sentir primeiro Europeus e somente depois nacionais dos nossos países.

 

Mas para isto é preciso que a ortodoxia do Partido Popular Europeu e seus acólitos (os Direitolas como Pedro Passos Coelho e Assunção Cristas por exemplo) percebam de uma vez por todas que não é a através da imposição de políticas de austeridade - sob o estapafúrdio -pretexto fatalista de que quem nasce pobre será pobre para todo o sempre - não é o caminho que temos de traçar para que o problema espanhol não venha a ser uma triste e perigosa realidade em toda a Europa.

 

Texto publicado no site Repórter Sombra

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publicado às 23:03


Pior do que o terrorismo

por Pedro Silva, em 28.03.16

PS_piordoqueoterrorismo_destaque.jpg 

Eu bem que poderia começar esta minha crónica com um simples “eu bem que avisei” mas não o vou fazer. È verdade que tenho escrito aqui muitas, e muitas e muitas vezes que a hipocrisia Ocidental para com o mundo Muçulmano ia culminar naquilo que vimos em Bruxelas mas nunca ninguém ligou tendo sido preciso mais um acto de pura loucura em pleno coração da União Europeia para que uma boa parte da população Europeia começasse a despertar - um pouco é verdade - para as tempestades que temos andado a semear desde a criminosa invasão unilateral do Iraque.

 

Mas pior do que os actos de terrorismo que nos chocam somente quando ocorrem no Velho Continente - quando estes acontecem em África, Médio Oriente, Rússia e por aí adiante ninguém quer saber - é o “ficar tudo na mesma” e o inevitável crescimento da estupidez humana. Vamos por partes.

 

O que quer eu dizer com o “ficar tudo na mesma”? Muito simples, Quando a tragédia acontece em solo europeu eis que temos de imediato uma reacção em cadeia de todo o Mundo Ocidental (e não só) que passa por mensagens de apoio que são sempre seguidas por posições de força no território ocupado pelo Daesh, ataques cibernéticos à organização terrorista, prisões de suspeitos de terrorismo em catadupa que são anunciados a altos berros em tudo quanto é órgão de Comunicação Social, tropas nas ruas e por aí adiante. Passadas umas semanas tudo volta à normalidade com o Daesh a marcar presença em solo Sírio e Iraquiano.

 

Ou seja, sofremos todos com os atentados em solo europeu, demonstramos a nossa revolta em tudo quanto é Rede Social e órgão de Comunicação Social, revoltamo-nos mas nada fazemos para que seja colocado um ponto final na guerra Síria. Inclusive nós, Europeus, já tivemos a destreza de ver, impávidos e serenos, os nossos Políticos a criticar fortemente a Rússia por esta estar a combater os terroristas na Síria. E até fizemos a festa quando soubemos que as tropas Russas iam retirar da Síria. Em suma, fica tudo na mesma e só nos voltamos a lembrar de que os malucos que acreditam no apocalipse existem quando erst6e se lembram de fazer rebentar a bomba que trazem á cintura num espaço público.

 

Mas já diz o Povo que um mal nunca vem só. E não vem mesmo pois para além de tudo ficar sempre na mesma até mais ver, eis que é nas alturas em que uma bomba explode em solo europeu que a estupidez humana ganha uma força tremenda. Desenganem-se aqueles que pensavam que as maluqueiras de Hitler tinham morrido com ele. Muito pelo contrário! Elas estão de volta e desta vez com a bênção e protecção divina do Partido Popular Europeu (PPE) – Direita Europeia – que apoia o “fechar de porta” aos refugiados Sítios…

 

Quer dizer Políticos como Ewa Kopacz, Viktor Orbán, Miro Cerar, Lars Løkke Rasmussen e outros Líderes Europeus acham que os terroristas chegam à Europa via mediterrâneo em botes sobrelotados de gente. Confesso que para mim a figura é ridícula, mas pelos vistos para estes políticos o que aconteceu em Paris e Bruxelas está relacionado com o fluxo migratória que eles, e os seus antecessores, criaram e mantem. Fantástico. O engraçado é que os terroristas que actuaram na Bélgica eram…. Belgas!

 

Mas ridículo no verdadeiro sentido do termo só mesmo Donald Trump e seus apoiantes que sob o pretexto do sucedido em Bruxelas pretendem agora que o Senado Norte-americano lhes permita ir armados para a convenção do aqui referido cavalheiro.

 

Artigo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 21:29

Imagem Crónica Repórter Sombra.jpg 

1 - Após o imbróglio legítimo que Cavaco Silva criou ao ter nomeado Pedro Passos Coelho como Primeiro-ministro leva agora a que o nosso País tenha de passar por um escusado e dispendioso processo burocrático (as tomadas de posse não são de graça) que culminará com a queda de um Governo que durará 10 dias. Tal conclusão é fácil de se retirar e não tem absolutament6e nada de filosófico dado que se trata da realidade nua e crua. Só não a vê quem, maldosamente, não o quiser tal como faz Passos Coelho, Paulo Portas e restante membros/apoiantes da PàF.

 

Para mais não sei porquê razão alguns elementos da PàF, do novo Governo e Comunicação Social apregoam a mentira descarada de que o 20.º Governo Constitucional vai ver o seu programa aprovado pela Assembleia da República. E uma mentira repetida muitas vezes não se torna verdade. E mais uma vez não estamos aqui a falar de filosofia pois a realidade é a de que já existe, há muito tempo, um acordo assinado entre Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária para a rejeição do 20.º Governo Constitucional e formação do 21.º Governo Constitucional formado e liderado pelo Partido Socialista de António Costa. O facto de o dito acordo ainda não ter sido tronado público não é sinónimo, nem nunca será, de que este não exista.

 

Agora algo que a PàF tem dito e que é mesmo verdade é que um Governo de gestão será a ruína do nosso País. Mas este será um não problema se Cavaco Silva assim o entender. Isto a não ser que este queira ser teimoso e manter o seu pensamento de que existem Portugueses de 1.º, 2.º e 3.º. Mas não creio que Aníbal vá filosofar. Acredito antes que este “vai meter a viola ao saco” (como já fez muitas vezes no passado) dar o dito por não dito e indigitar António Costa como Primeiro-ministro de Portugal.

 

2 - Mas já que temos um Governo aproveitemos a ocasião para dar uma vista de olhos aos novos Ministros.

 

Temos então que o Ministro da Modernização Administrativa admitiu Costa como Primeiro-Ministro se a Direita não tivesse maioria na AR, a nova Ministra da Igualdade é contra casamento homossexual e co-adopção, o novo Ministro dos Assuntos Parlamentares foi um dos responsáveis pelo “caso Portucale” no Governo de Santana Lopes e, por último, o novo Ministro da Administração Interna atestou a idoneidade de Ricardo Salgado.

 

Uma fantástica equipa esta que se junta aos restantes 12 Ministros que se mantêm á frente dos Mini9stériso que lideraram nos últimos 4 anos. Portugal está, sem sombra de qualquer dúvida, bem servido com esta fabulosa equipa. Não existe por aí sinal algum de desespero e de má vontade da parte de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas que dizem ter sempre os interesses do País á frente de tudo e de todos.

 

E tudo isto em menos de uma semana. Um recorde diz a Comunicação Social. E diz tal coisa escondendo (ou ignorando) o facto de Passos Coelho ter sido obrigado a recorrer aos amigos, compadres e compadrios para poder apresentar uma equipa governativa. O facto de a maioria dos Ministros ser do aparelho do Partido Social Democrata é somente um pormenor puramente filosófico.

 

3 - Outro ponto que tem sido vagamente noticiado e analisado prende-se com as recentes nomeações relâmpago na Administração Pública.

 

Mariana Mortàgua já colocou o dedo na ferida neste seu artigo publicado no Jornal de Notícias e que passou desapercebido a muita gente, mas vou aqui colocar alguns excertos da forma como o Jornal Expresso expos a temática no seu site:

 

As nomeações foram realizadas pelo Executivo de Passos Coelho, o mesmo que decidiu alterar o Estatuto do Pessoal Dirigente com o intuito de proibir nomeações para cargos de topo da Função Pública depois de convocadas eleições. Esta alteração, no entanto, nada diz em relação aos cargos intermédios, que não passam pelo escrutínio da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

 

O Ministério da Defesa Nacional é o que mais nomeações tem publicadas em “Diário de República”, preenchendo 36 vagas que incluem cargos criados na semana anterior às legislativas.

 

Previstas para cargos como diretor de serviço, chefe de divisão ou unidade, secretário-geral, entre outras, estas foram realizadas em regime de substituição ou comissão de serviço, normalmente por um período de três anos.

 

A não ser que tudo isto seja filosofia no seu estado mais puro temos aqui a verdadeira essência de uma equipa liderada por Passos Coelho e Paulo Portas. Equipa que diz colocar sempre, mas sempre, o interesse do País à frente de tudo.

 

É este o tipo de gente que Cavaco Silva acha que deve governar Portugal por mais 4 anos. Isto porque Cavaco Silva não filosofa. Age antes segundo a realidade.

 

4 - Para encerrar (espero eu) o capítulo das mentiras descaradas da Direita, eis que venho aqui tentar desmistificar o “papão” da Europa. É que quem ouve Nuno Melo (Eurodeputado do CDS-PP) e Paulo Rangel (Eurodeputado do PSD) antes de este começarem aos berros com toda a gente fica com a ideia de que o futuro Governo de Esquerda liderado pelo Partido Socialista vai travar uma batalha imensa com a Europa e rasgar todos os Tratados. Maior mentira do que está é impossível e é muito por isto que os Eurodeputados que aqui citei começam aos berros na televisão.

 

Primeiro que tudo há que dizer que o tal Governo de Esquerda vai ser elaborado e liderado pelo Partido Socialista, Partido este que é pró Europa e que se integra na família Socialista que tem assento parlamentar no Parlamento Europeu.

 

Segundo em momento algum o PS assinaria um acordo com o BE e a CDU se este impusesse um corte cego a tudo o que é Europeu. Se fosse para tal nunca António Costa conseguiria ter o consenso total de todo o aparelho Socialista no que ao acordo de Esquerda diz respeito. Agora tal não invalida que os Socialistas possam ter as suas reservas sobre O Tratado Orçamental. E quando falo aqui em Socialistas não me refiro somente ao PS dado que no Parlamento Europeu a ala Socialista já manifestou, e por mais do que uma vez, a extrema necessidade de se rever o dito Tratado só que como a Direita está em maioria estes apelos acabam por ser convenientemente “abafados.

 

E realmente faz todo o sentido uma revisão profunda do Tratado Orçamental. Isto porque o dito Tratado foi criado num contexto que não previu a possibilidade de os Países signatários poderem ser afectados por crises gravíssimas como a de 2011 (crise das Dívidas Soberanas). Neste momento entre os signatários do Tratado Orçamental temos Países que não tem meios que possibilitem combater a crise que a Europa está a enfrentar há 4 longos anos e ao mesmo tempo cumprir com o défice estabelecido pelo Tratado.

 

Países como Portugal. Grécia, Espanha e até mesmo França e Itália tem cumprido com o dito Tratado recorrendo invariavelmente a receitas extraordinárias que resultam, quase todas, das privatizações e de impostos extraordinários. Isto porque a sua economia, por questão de estratégia europeia, está muito dependente dos Mercados de Dívida Pública. E quando se acabarem as fontes de receita extraordinária como irão estes Países cumprir com a meta orçamental que o Tratado estabelece? Desmantelando por completo o seu Estado Social? Desmantelando o próprio Estado até este deixar de existir por completo?

 

E já agora, esta denúncia sobre a forma como os mercados funcionam faz com que eu dê graças por Portugal ser ainda uma Democracia e não a Mercadocracia que Cavaco Silva diz ser.

 

5 - Uma última nota sobre a recente eleição de Ewa Kopacz como Primeira-ministra da Polónia. O Partido da Sra. Kopacz é assumidamente anti europa, anti Rússia e está totalmente contra a política de acolhimento dos refugiados. Basicamente tudo indicia que Ewa Kopacz irá ter uma actuação muito parecida com a do Primeiro-ministro Húngaro Viktor Orbán.

 

Agora pergunto: Recentemente Joseph Daul, Presidente do Partido Popular Europeu (PPE) criticou fortemente o que se está a passar no nosso País alertando para o perigo de os extremistas de Esquerda poderem chegar ao Poder. Ora qual vai ser a posição deste mesmo Sr. relativamente ao que se está a passar na Polónia? Vai assobiar para o lado como fez e faz com Viktor Orbán porque o Partido da Sra. Kopacz faz parte do PPE? Não a vai apelidar de extremista embora o programa do Governo aponte para o extremismo?

 

Artigo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 19:30


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