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Respeito

por Pedro Silva, em 11.10.20

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imagem retirada de zerozero

Respeito. Se me pedirem para resumir esse jogo entre França e Portugal a uma só palavra eu respondo de imediato: respeito. Tanto uma selecção como a outra se igualaram por completo numa partida de futebol que foi muito boa de se assistir. E, sublinhe-se, a selecção francesa, actual Campeã do Mundo de futebol, em momento algum teve um domínio claro na partida!

Efectivamente estou em crer que Fernando Santos retirou muitas e boas ilações do anterior empate caseiro diante da Espanha. Só o facto de ter entrado em campo com um meio campo com a dupla William/Danilo já foi algo de positivo e sinal de que se ao levar muito a sério essa partida. Partida que, diga-se desde já, estava longe de ser decisiva até porque a Suécia ainda tem uma palavra a dizer.

Mas atenção. Em momento algum Portugal me pareceu inferior à França. Pelo contrário! É um facto que os jogadores franceses tem uma capacidade física muito maior do que os portugueses e tal tinha, obviamente, reflexos nos duelos individuais que eram quase sempre vencidos pelos gauleses, mas a verdade seja dita que os nossos lusos deram luta e não foram nada inferiores tendo, inclusive, em muitos momentos “apagado” por completo os perigosos Mbappé, Pogba e Griezmann.

Gostei muito da atitude da nossa selecção. Apreciei o respeito que a França demonstrou pela nossa equipa. Não gostei muito foi de em certos e determinados momentos Portugal ter-se esquecido do - sempre muito - importante posicionamento táctico. Tivéssemos sido um pouco mais “certinhos” neste aspecto e, com um pouco de sorte, se calhar estaria agora a dissecar uma vitória portuguesa (mais uma) em Paris. Acredito que a insatisfação de Fernando Santos face a esse resultado passa um pouco por aí.

Quanto a Fernando Santos, sou da opinião de que “mexeu” bem na equipa quando ela precisou. Eu teria tirado João Félix do campo um pouco mais cedo e teria colocado Jota no seu lugar… Mas no cômputo geral o nosso seleccionador nacional esteve ao seu nível e orientou bem Portugal num jogo que todos sabíamos que ia ser muito complicado.

Em suma. Boa partida de futebol e bom resultado. Está tudo em aberto num grupo que Portugal pode muito bem vencer e passar à fase final.

Agora é seguir em frente e “obrigar” a Suécia a ter de vencer a França derrotando os nórdicos em Alvalade já na próxima quarta-feira. E atenção à Croácia que venceu hoje a Suécia e tem ainda uma palavra a dizer sobre quem vai passar a Final Four da Liga das Nações. Isso está ainda longe de ficar resolvido… Convêm é não deitar por terra o que de bom se aprendeu no jogo de preparação diante da Espanha e o que de muito bom se fez em Paris.

Melhor em Campo: Escolha difícil. Todos jogaram bem e atletas lusos houveram que jogaram muito e bem. Escolho a dupla do meio campo William/Danilo que jogaram muito tanto nos momentos defensivos e nos momentos de construção ofensiva.

Pior em Campo: Bernardo Silva. Esteve fora do seu posicionamento normal mas sou da opinião de que esse factor não justifica a sua fraca prestação. Bernardo Silva tem muita qualidade nos seus pés e muita inteligência táctica pelo que se pedia mais hoje a esse grande atleta.

Arbitragem: Noite tranquila em termos arbitrais. Del Cerro Grande teve de tomar algumas decisões complicadas (amarelo a Rúben Dias e golo anulado a Pepe) mas esteve sempre bem e procurou deixar o jogo seguir normalmente não sendo muito interventivo. Bom trabalho da equipa de arbitragem espanhola.

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publicado às 21:49


Donald “campônio” Trump

por Pedro Silva, em 05.06.17

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Pessoalmente queria abordar outra temática, mas as palermices insensatas de Donald Trump colocam o Mundo – ainda mais - entre a espada e a parede em como tal, é deveras impossível não se opinar sobre Donald Trump, o campônio.

 

Efectivamente Donald Trump é um campônio do século XIX. Trump é, sem sombra de qualquer dúvida, a encarnação em pleno século XXI do típico campónio norte-americano que iniciou e patrocinou a Guerra Civil norte-americana (Guerra da Secessão) que durou quatro longos e penosos anos. E tal como os campônios da altura, Donald Trump acha-se um ser absoluto que pode fazer o que quer porque simplesmente a sua verdade interessa e ponto final.

 

Donald Trump acha-se um negociador fora de série. Só desta forma se percebe os moldes da sua digressão pelo médio oriente, a forma arrogante como desafia a europa e o “rasgar” abrupto do Acordo de Paris por parte dos Estados Unidos da América.

                      

Obviamente que esta forma “bronca” de estar por parte do mais alto representante dos Estados Unidos vai ter repercussões negativas para os próprios “States” (e não só). Isto porque armar - ainda mais - a Arábia Saudita e fazer o impossível para provocar a Palestina não contribui, de forma alguma, para a pacificação de uma das zonas mais conflituosas do Mundo. O mesmo tipo de lógica se aplica, na perfeição, ao que se está a passar na península da Coreia e arredores.

 

Já quanto ao fazer do Acordo de Paris uma simples folha de papel que se rasga porque a América está primeiro é, basicamente, o mesmo que entregar a liderança mundial ao maior rival económico dos Estados Unidos. E já agora, pouca gente fala nisto mas a República Popular da China é “somente” a maior credora dos Estados Unidos da América. Mas tudo bem. A China pode “liderar” o Mundo à vontade pois o que interessa é “America first” e o resto é música!

 

Donald Trump como bom campônio que é procura demonstrar a tudo e todos que é o “dono disto tudo”. Para tal nada como vir para a europa exigir dos seus aliados o pagamento das dívidas relativas à NATO e, inclusive, maltratar tudo e todos só para poder ficar “bem na fotografia”.

 

Obviamente que Donald Trump tem de criticar abertamente e sem filtros a cidade de Londres por esta ser uma cidade multicultural, tolerante e aberta ao Mundo do qual faz parte. Os campônios norte-americanos do século XIX também achavam que todos os indivíduos de raça negra eram seres inferiores e foi por isto que tudo fizeram para mergulhar os “States” na sangrenta Guerra Civil de que já aqui falei.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (05/06/2017)

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publicado às 16:00


Digam lá mal do Cristiano

por Pedro Silva, em 06.07.16

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imagem de zerozero

 

12 anos. Foram precisos 12 anos e um Líder de nome Cristiano Ronaldo para que a nossa Selecção marcasse - novamente – presença numa final de um Europeu de Selecções. A equipa que todos criticam por ser realista e jogar o futebol que sabe (a chave do sucesso desta equipa) está na final do Euro de França. Melhor só mesmo ganhar o “caneco” e tal é bem possível e Portugal já mostrou, por mais do que uma vez neste EURO, que tem capacidade para ganhar.

 

Quanto ao jogo ante o País de Gales a primeira coisa que me saltou à vista foi a calma que a Equipa de Todos Nós transmite. Desde o jogo com a Croácia que me sento diante da televisão e vejo o jogo com muita calma, sinal de que quem está no campo sabe muito bem o que fazer, como o fazer e quando fazer. Portugal é uma equipa em crescendo e, sobretudo, muito unida e voluntariosa em todos os aspectos do jogo.

 

Nos primeiros 45m nem Gales nem Portugal entraram fortes na partida. O que é natural dado que falamos de uma meia-final de um Europeu se bem que Portugal poderia ter evitado uma pequena “tremideira” na fase inicial da partida.

 

O jogo foi-se desenrolando, Portugal começou a impor o seu jogo devagar (devagarinho) até que o equilíbrio passou a ser a nota dominante. Era preciso vir ao de cima aquilo que sempre tenho aqui falado quando analiso os jogos da nossa Selecção: o rasgo individual. O dito apareceu na segunda parte oriundo de um belo lance de cabeça do Melhor Jogador do Mundo (Cristiano Ronaldo). A partir daí só deu Portugal e Gales “perdeu a cabeça” (a exibição do seu Guarda-redes foi disto um bom exemplo). A vitória Lusa acabou por ser perfeitamente justificada e natural.

 

O último degrau desta longa caminhada até Paris já está ultrapassado. Agora resta entrar no Olimpo dos Campeões e Portugal – apesar de ser um pequeno País - tem tudo para abrir de par em par a porta deste Olimpo. Mas atenção. Cuidado com deslumbramento. Seja a França ou a Alemanha na Final o jogo é para se ganhar mas é sempre mais importante – muito mais importante – que o grupo de trabalho da equipa das Quinas mantenha os pés bem assentes no chão e consiga dar tudo por tudo na concretização de um sonho que já tem 12 longos anos.

 

Chave do Jogo: Apareceu ao minuto 50, altura em que João Mário marcou o canto que foi aproveitado por Cristiano Ronaldo para marcar o golo inaugural da partida. A partir deste momento o País de Gales viu a sua estratégia ruir por completo e nunca mais se encontrou durante o resto do jogo.

 

Positivo. Cristiano Ronaldo. Um líder no verdadeiro sentido do termo. Ronaldo “carregou a equipa às cotas”. Uma postura que é para se manter no próximo Domingo porque a Final é para se ganhar.

 

Negativo: A “tremideira” inicial. Portugal mostrou algumas dificuldades no período inicial do jogo e tal ante uma equipa mais cínica (como a Alemanha) pode vir a ser a “morte do artista”.

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publicado às 22:26


Está tudo doido

por Pedro Silva, em 23.11.15

Imagem Crónica Repórter Sombra.jpg

1 - É-me de todo impossível começar esta crónica sem falar aqui no sucedido em França, Nigéria e Mali. É-me impossível porque sou Humano e com o Humano que sou não me canso de dizer o mesmo que tenho dito até aqui: O Ocidente criou e fomentou a Guerra e agora sofremos todos com isto. A tal de “Primavera árabe”, que tão festejada foi na Europa e Estados-Unidos da América, começa agora a dar os seus frutos e nós, Europeus, começamos a dar conta disto mesmo porque os massacres deixaram de estar confinados ao Médio Oriente e África para avirem agora suceder em pleno coração da Europa. De certeza que por agora não haverá alguém no Mundo Ocidental que queira atribuir prémios aos grandiosos mentores da dita “Primavera”.

 

E digo tal coisa porque se a dita “Primavera” e certas intervenções internacionais unilaterais feitas à revelia das Nações Unidas – com total desrespeito pelo Direito Internacional - não tivessem derrubado e enfraquecido determinados Regimes de certeza que tanto a Al-Qaeda como o Estado Islâmico não teriam aproveitado uma Síria fracturada e um Iraque de rastos para fazerem ali aquilo que tentaram fazer, com relativo sucesso, no Afeganistão.

 

Para mais falamos de uma região do Globo (Médio Oriente) que foi “desenhada” consoante a vontade de Ingleses e Franceses, ou seja; falamos de um autêntico barril de pólvora cujo rastilho foi aceso pela dita cuja “Primavera”.

 

2 - Ora bem, perante tão complexo problema Sírio a resposta que certos sectores da Comunidade Internacional tem passado, exclusivamente, pelo bombardeamento de posições do Estado Islâmico. E tal iniciativa, para além de ridícula, manifesta um total desconhecimento da situação e da História. Alias não é preciso recuar muito no tempo para facilmente constarmos que isto de bombardear por si só não chega.

 

Veja-se o que sucedeu no Afeganistão onde a Al-Qaeda só acabou pro ser reduzida a uma pequena parcela do território Afegão após uma intervenção militar terreste. Basicamente o que os terroristas faziam era refugiar-se sempre que a aviação/marinha/artilharia Norte-americana disparava os seus mísseis e depois reconstruir, na maior das calmas, tudo aquilo que tinha sido destruído. A Guerra no Afeganistão só teve um fim porque as forças do Norte do Afeganistão (que estão agora no Poder) avançaram e conquistaram terreno aos Talibãs após os ditos ataques dos Estados Unidos da América.

 

Isto tudo dizer que a França, USA, Inglaterra e restantes membros da Coligação Internacional de 60 e poucos Países que estão a operar na Síria podem despejar o seu arsenal bélico todo que enquanto não houver uma intervenção armada terrestre o Estado Islâmico não acabara nunca mais e vamos continuar a ter mais atentados em França, Mali, Nigéria, etc.

 

E na Síria quais são as únicas forças com organização q.b. para se levar a cabo tal iniciativa? Bashar Al Assad e as forças Curdas. Só que, por manifesto interesse económico (petróleo e gás) a Coligação liderada pelos Norte-americanos não apoiará nunca Bashar Al Assad e também não irá dar apoio algum aos Curdos pios isto é o princípio do fim do Iraque enquanto País. Veja-se, a título de exemplo, a forma como o Mundo Ocidental reagiu quando os Russos tentaram acabar com a Guerra na Síria.

 

3 - É deveras preocupante que a Europa comece a procurar responder ao problema Sírio recorrendo á xenofobia fechando, desta forma, a porta de entrada a quem procura refúgio no Velho Continente.

Só para que conste apenas um (somente um!) dos autores dos recentes atentados de Paris era natural da Síria e tinha entrado na Europa como Refugiado. Todos os outros eram de nacionalidade Francesa, Belga e Portuguesa.

 

Como é que se pode agora exigir a extinção, e até mesmo a suspensão, do espaço Schengen? Como podem certos sectores da Sociedade Europeia achar que o perigo do terrorismo vem de gente que foge dos… terroristas?

 

Lá que se reforce a vigilância nas fronteiras Europeia e que só entre no espaço Europeu quem foge da Guerra, eu ainda sou como o outro e ate que aceito que se faça tal, mas agora virem-me dizer que os Refugiados são seres do mal que nos querem matar a todos só mesmo para os Norte-americanos…

 

5 - Acho de um masoquismo tal após os atentados de 13 de Novembro o Sr. Primeiro-ministro Francês, Manuel Valls ter sentido necessidade de tornar pública uma justificação para o aumento do défice Francês.

Não faz sentido nenhum vir para a Praça Pública dizer que não se vai cumprir as metas do défice que a Zona EURO impõe aos seus Estados-membros porque há necessidade de se reforçar os meios de segurança e de combate ao terrorismo.

 

Tal é pura e simplesmente ridículo e caricato mas elucidativo do perigoso caminho que a Zona EURO obriga a que os seus Estados-membros tenham de seguir.

 

Será que os atentados de Paris teriam sucedido se o Tratado Orçamental previsse metas do défice mais condizentes com a real capacidade do Estados-membros? A resposta é simples e está à vista de todos pois é certo e sabido que muitos dos terroristas que atacaram Paris deixaram de ser vigiados e acompanhados pelas Autoridades devido à falta de verbas (cortes na Despesa Pública).

 

6 - Entretanto cá por Portugal “está tudo na mesma como a lesma”. O mesmo é dizer que estamos sem Governo e, fazendo fé nas últimas declarações de Cavaco Silva, assim vamos continuar por mais algum tempo. E eu pergunto porquê? E respondo: Porque Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, deixou de lado os seus deveres Presidenciais e resolveu ser mais um militante do PSD.

 

A nossa Constituição ad República é muito clara. Quando o vencedor das eleições legislativas não consegue formar Governo o Presidente da República, após ter ouvido os Partidos com assento parlamentar, deverá convidar o segundo partido mais votado a formar Governo.

 

Ora neste momento o segundo partido mais votado nas últimas eleições (PS) já deu mais do que garantais de que consegue formar Governo e, inclusive, até apresentou Acordos que comprometem toda a Esquerda a apoia-lo durante os 4 anos da legislatura.

 

Então de que espera Cavaco Silva para indigitar António Costa como Primeiro-ministro de Portugal?

 

Porque andou, e anda, o Presidente da República a perder tempo com audições a setores da nossa Sociedade que não tem voto na matéria? Para ouvir aquilo que quer ouvir? Para se sentir legitimado caso pretenda manter o actual Governo Passos/Portas em gestão e o próximo Presidente da República que resolva o problema?

 

Artigo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 16:30


Lamentavelmente previsível

por Pedro Silva, em 13.11.15

França. Paris. Mais uma vez uma cidade em estado de sítio por causa do terrorismo.

 

Continuem a fazer de conta que o Estado Islâmico não é um produto do Ocidente e a apoiar os "Rebeldes" da Síria.

 

Continuem a "brincar" aos aviões e a criticar os Russos por terem tentado colocar um fim na Guerra Síria.

 

Continuem a agir como tem agido até aqui.

 

O problema é que "paga o pato" quem não tem nada a ver com isto.

 

E mais não digo... Apenas lamento por termos o Ocidente que temos...

 

Daqui a nada vamos ter os "mesmos de sempre" a culpar os Refugiados por tudo o que está suceder em Paris.

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publicado às 23:16


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