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Mais uma boda abençoada

por Pedro Silva, em 24.11.18

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imagem retirada de zerozero

 

Começa a ser um hábito. O Futebol Clube do Porto joga no Estádio do Dragão e São Pedro faz o impossível para que as condições climatéricas sejam o pior possível para todos os intervenientes no espectáculo. Inclusive para a assistência! Se o Santo em questão é benfiquista, então os planos tem-lhe corrido mal, Muito mal  dado que não é a chuva intensa e o vento forte que tem impedido os azuis e brancos de alcançar o seu objectivo que é a vitória. Já foi assim diante do Sporting Clube de Braga e voltou a ser assim – hoje – diante de um tal de “Belenenses SAD”.

 

Este tal de “Belenenses SAD” foi a mesma equipa que tanto deu que fazer ao conjunto de Sérgio Conceição aquando da visita dos portistas ao Estádio do Jamor em mais uma jornada da Liga NOS. Na altura os Dragões conquistaram uma sortuda vitória tangencial (se calhar já se estava a prever a derrota caseira diante do Guimarães na jornada seguinte). Desta vez os portistas foram bem mais fortes do que a tal de SAD e impuseram o seu (nem sempre bem jogado) futebol. Obviamente que entre o que se passou no Jamor e no Dragão existem muitas diferenças.

 

A primeira delas está no simples facto de Óliver Torres se encontrar a atravessar um momento de forma fantástico. O meio campo dos Dragões agradece e o espectador também dado que deixa de ser cada vez menos necessário recorrer ao pontapé para a frente e Marega e/ou Tiquinho que resolvam. Alheio a tal não está, obviamente, a ausência por opção de Héctor Herrera… Mas isto são “outros quinhentos”.

 

A outra grande diferença reside, tão-simplesmente, no simples e evidente facto de que Jesús Corona está a atravessar um momento de forma sublime! O moço pode ser colocado a jogar em qalquer posição (inclusive na posição de defesa lateral direito) que o seu desempenho é sempre divinal. Neste jogo diante do “Belenenses SAD” tal sucedeu e foi muito por causa de tal que o Futebol Clube do Porto venceu hoje e seguiu em frente na Taça de Portugal.

 

A outra grande diferença (e esta com um certo “peso” na vitória portista) é que me pareceu que os comandados de Silas vieram ao Dragão não para tentar lutar pela vitória e consequente passagem aos oitavos de final da prova, mas sim para dar umas boas cacetadas a tudo o que estivesse em campo de azul e branco vestido e - de quando-em-vez - rematar à baliza de Fabiano na esperança de que a Deusa da Fortuna fizesse com que a bola entrasse. Quando uma equipa opta por este tipo de comportamento o mais natural é perder o jogo. E assim foi.

 

A vertente mais negativa e que, admito, me fez uma tremenda confusão 4residiu no facto de que durante largos minutos a equipa portista optava por atacar por uma das faixas sendo que este mesmo ataque culminava - sempre! - com um cruzamento para área sem nexo e sentido algum. Alex Telles já devia saber que antes de se cruzar para a área adversária se deve levantar a cabeça para se idealizar o que se vai fazer. Isto da “bola para o mato e a sorte que resolva” pode ter funcionado durante muitos anos para o “falecido” SC Salgueiros. Numa equipa como o FC Porto tal forma de estar em campo pode muito vem vir a custar caro… A emendar caro Sérgio!

 

Segue-se agora mais uma jornada europeia. Uma jornada que pode fechar com uma chave de ouro a fase de grupos da Liga dos Campeões. Por isto toca a “inventar” pouco e a demonstrar que aquele jogo na Alemanha não refllectiu a real valia da equipa portista diante de um muito mediano Schalke 04.

 

MVP (Most Valuable Player): Jesús Corona. Estive para atribuir esat nomeação a Oliver Torres, mas hoje Jesús Corona esteve – mais uam vez – “endiabrado”. Jogou e fez jogar, o internacional mexicano é hoje o “terror” de qualquer linha defensiva. Espero que a grande forma e moral elevada de Corona se mantenham por muito tempo para o bem de toda a Nação Azul e Branca.

 

Chave do Jogo: Desde o principio que o “Belenenses SAD” demonstrou não estar muito interessado em lutar pelo resultado e consequente vitória nesta eliminatória da Taça de Portugal, pelo que o golo de Tiquinho Soares no minuto 12 da partida acabou por ser a “chave” que abriu as portas ao sucesso da equipa da casa.

 

Arbitragem:  Jogo bem ajuizado por Nuno Almeida, que tirando o lance do penálti (que parece bem assinalado) não teve grandes dificuldades. Análise e opinião de Gaspar Castro (jornalista do site zerozero)

 

Positivo: Bons momentos de futebol. Quando o Futebol Clube do Porto queria e lhe apetecia até que brindou o público (presente do Estádio do Dragão e não só) com momento de um futebol colectivo fantástico.

 

Negativo: “Bola para o mato e Tqiuinho que resolva.” Esta foi a postura ofensiva pela qual o FC Porto optou - vezes a mais - durante a partida de hoje.

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publicado às 23:55


O Porto venceu e o Aves perdeu

por Pedro Silva, em 08.04.18

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imagem retirada de zerozero

 

Aquando do final da partida no Estádio do Dragão, Luís Freitas Lobo (comentador da Sport Tv) disse isto sobre o jogo: o Porto venceu e o Aves perdeu. O jogo que vi hoje resume-se exactamente a isto. È que realmente não há nada mais para se dizer sobre tão paupérrima partida. Se o Futebol Clube do Porto vai à Luz na próxima semana jogar desta forma, o mais provável é a coisa correr- muito – mal diante de um Benfica que não tem jogado absolutamente nada nas últimas jornadas da Liga NOS.

 

Confesso que me preocupa, cada vez mais diga-se desde já, certas teimosias de Sérgio Conceição. Sérgio Oliveira é um médio que tem muitas qualidades. Visão de jogo e uma capacidade de remate fora de comum são dois dos seus melhores atributos, mas o Sérgio Oliveira está muito em baixo de forma e é notória a forma (quase) que penosa como este se “arrasta” em campo- Que faz o treinador do Futebol Clube do Porto? Insiste e volta a insistir no moço até um dia aparecer uma das tais “famosas” lesões musculares que o obrigarão a ter de parar por mais de um mês. E onde é que eu já vi este “filme”? Há uns meses atrás com Danilo Pereira. O resultado foi o que se viu.

 

Dizer-se que hoje os azuis e brancos apresentaram uma ideia de jogo é fazer-se pouco de quem trabalha todas as semanas. Viver da sorte de um defesa do Aves ter feito uma Grande Penalidade clara e de um ressalto que bateu em Otávio e que acabou por entrar na baliza da equipa avense é preocupante. Especialmente se tivermos em linha de conta que a equipa de José Mota conseguiu incomodar bastante o FC Porto desgastado fisicamente de Sérgio Conceição antes da chuva ter vindo em força… E mesmo durante o dilúvio a equipa avense ainda teve arte e engenho para atirar uma bola ao poste de Iker Casillas.

 

Vamos a ver o que vai acontecer. A próxima semana vai ditar muito do futuro deste Futebol Clube do Porto. E não, não me parece que um discurso agressivo e motivador vá ser suficiente para se recuperar o que Sérgio Conceição perdeu nas últimas jornadas da nossa Liga.

 

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. O defesa lateral esquerdo foi hoje o menos mau dos portistas. Converteu a Grande Penalidade (coisa rara no Dragão nos tempos que correm) e ainda teve tempo para fazer o seu corredor com uma eficácia impressionante para quem esteve tanto tempo lesionado.

  

Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante o Futebol Clube do Porto ter chegado rapidamente a uma vantagem de duas bolas a zero, a verdade é que se a equipa visitante tivesse marcado um golo a vitória portista poderia ter ficado em causa.

 

Arbitragem:  Arbitragem tranquila e sem sobressaltos de Nuno Almeida, que conduziu sempre bem o jogo e que teve um desempenho muito bom. Indiscutível o penálti.

 

Positivo: Vitória do FC Porto. Num jogo de tão má qualidade em que os jogadores azuis e brancos pareciam “desligados”, a única coisa que de positivo que se pode retirar é, tão-somente, a vitória portista que mantém bem acesa a esperança de se conquistar o título.

 

Negativo: Exibição do FC Porto. Equipa que ser campeã nacional tem de jogar mais mesmo quando o adversário é teoricamente mais acessível. Muito mais e melhor, e não dar uma de “fazer o frete”. Os adeptos que estiveram hoje presentes no Estádio do Dragão merecem muito mais respeito.

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publicado às 20:12


O importante é vencer, mas...

por Pedro Silva, em 23.09.16

imgS620I181526T20160923204255.jpg

imagem retirada de zerozero

 

Tenho para mim que mais importante do que jogar bem é vencer. E foi basicamente isto que o Futebol Clube do Porto fez hoje diante do Boavista Futebol Clube. Venceu, jogou q.b mas não convenceu porque o futebol que mostrou na segunda parte é elucidativo de como o Dragão está – ainda – longe de estar aprimorado.

 

Nuno Espíritos Santo (NES) tem tentado gerir (com relativo sucesso) um plantel que foi muito mal construído, daí a tremenda dificuldade que este Porto tem de “matar” o jogo. Mesmo quando os adversários são acessíveis como este Boavista. Espero, sinceramente, que em Janeiro tenhamos novidades em certos sectores (especialmente no ataque e defesa) caso o problema tenha sido minimizado.

 

Um dos grandes problemas do FC Porto de NES é a defesa. Posiciona-se mal e tem um guarda-redes conceituado que por vezes mais parece um guarda-redes dos Distritais. O golo dos Axadrezados é um bom exemplo. É verdade que o atleta Boavisteiro se encontrava em fora de jogo (só a equipa de arbitragem é que “não viu”), mas o posicionamento da defesa Portista é de bradar aos céus de tão má que foi. Para piorar o cenário é ver Iker Casillas a dar uma de “brinca na areia” numa segunda parte onde o FC Porto lhe deu para gerir esforço (por acaso a coisa não correu mal… Por acaso!).

 

O outro grande problema do FC Porto de NES é a estranha “necessidade” que este tem de gerir o esforço na segunda parte. Tal tarefa rapidamente se transforma num dos 7 trabalhos de Hércules quando se aposta numa espécie de 4x4x2 com o qual a equipa Portista não está – mesmo – nada habituada. Vá lá que do outro lado da barricada esteve uma equipa relativamente acessível… Mas o FC Porto que nem pense em fazer tal coisa em Leicester senão vai ser o fim do mundo!

 

Bem sei que as rotinas e entrosamentos se ganham durante a competição e que é mais fácil conseguir tal coisa ganhando os jogos mesmo sem jogar bem, mas com NES a mudar constantemente o onze inicial e com uma linha defensiva onde o disparate pode surgir a qualquer momento torna-se complicado aplicar com eficácia o 4x4x2 no FC Porto.

 

Apesar de tudo o mais importante é que os Azuis e Brancos venceram. Mas espero sinceramente – repito – que em Leicester a tal 2.ª parte de hoje não se repita. Contra as equipas inglesas não basta jogar q.b. na primeira parte.

 

Uma nota final. Marcar um Dérbi da cidade do Porto (que tem história no futebol português) para as 19H de uma Sexta-feira é uma tremenda falta de respeito para com os adeptos que se deslocam ao Estádio. Obrigar o adepto a ter de sair “à pressa” do seu local de trabalho para ver o Dérbi da cidade Invicta é um tremendo castigo. E tudo isto porque a SportTv entendeu que o Sporting CP x GD Estoril Praia deveria ser disputado às 21H deste mesmo dia… Como se o confronto entre Sporting e Estoril tivesse um interesse maior do que um duelo de eternos rivais. Depois queixam-se de que os estádios de futebol em Portugal estão vazios.

 

Chave do Jogo: Apareceu “tarde e a más horas” para resolver a contenda a favor dos Dragões. Isto porque no minuto 86´ o guardião dos Axadrezados, Kamran Agayev, fez um tremendo “frango”, introduzindo a bola na sua própria baliza. A partir daí toda a resistência e espírito de luta do Boavista FC “caiu por terra”.

 

Arbitragem: Razoável. Nuno Almeida esteve mal ao validar o golo do Boavista (em claro fora de jogo). Esteve bem na marcação de uma grande penalidade contra o Boavista por falta cometida por Henrique sobre Otávio. Tirando estes dois lances quase não se deu por Nuno Almeida e a sua equipa (o exigível a qualquer equipa de arbitragem).

 

Positivo: André Silva, Otávio & companhia. A melhorar e, se possível, com um André Silva sempre “matador”. Destaque também para Ádrian López que parece um “peixe na água” neste 4x4x2 de NES.

 

Negativo: Defesa. Equipa que quer ser campeã e competitiva na europa do futebol não pode continuar a cometer tantos erros de palmatória.

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publicado às 23:55


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