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Não há muito a dizer senão que o Futebol Clube do Porto teve na Alemanha o resultado que o seu Treinador mereceu. Quando fiz a antevisão do Bayern x Porto já tinha alertado para o facto de que ser fundamental Lopetegui não ter um “ataque de Treinador à Portuguesa”, mas pelo vistos o Espanhol não me deu ouvidos e preferiu ir atrás da cisma da muita malta da Nação Azul e Branca para com Ricardo Pereira.
Apostar em quatro centrais para a linha defensiva, sendo que só dois deles (Martins Indi e Maicon) tinham alguma rotatividade nas faixas laterais da defesa é estúpido. Já apostar em Diego Reyes, jogador que sempre que jogou tem sido uma tremenda nulidade, para defesa lateral direito, deixar a Quaresma a tarefa de defender e atacar por todo o flano direito e fazer entrar o único defesa lateral direito disponível (Ricardo Pereira) após estar a perder por três boas, a zero na primeira parte do jogo nem suicídio é… É bem pior do que isto. É uma Lopeteguice!
Nem vale a pena dizer mais nada. Só peço para que não retirem desta pesada e histórica derrota (desde 1978 que os Dragões não sofriam uma derrota tão pesada na Europa) coisas positivas.
Apontem antes o dedo a toda a trapalhada que o Treinador e equipa do FC Porto fizeram numa eliminatória que esteve na mão dos Azuis e Brancos pois no próximo Domingo é toda uma Época que vai estar em jogo!
Estive no Dragão a acompanhar a vitória do Futebol Clube do Porto por uma bola a zero sobre a Associação Académica de Coimbra e, não obstante a vitória, este é daqueles tipo de jogos em que me arrepia por causa da gestão aventureira de Julen Lopetegui. Vamos por partes.
Sou dos primeiros a dizer que acima das exibições está a vitória. De pouco me serve uma excelente exibição da minha equipa se esta chega ao final da partida e não ganha. E penso que esta minha visão se torna ainda mais acertada se juntarmos a tal o facto de Porto e Benfica estarem a disputar o Campeonato taco a taco. Contudo tal não justifica de forma alguma uma prestação tão medonha da parte dos Dragões ante a Briosa. O que se viu no Dragão foi mau demais para adeptos, treinador, dirigentes e jogadores Azuis e Brancos. Ter no jovem Hernâni o único ponto de esforço de uma equipa que quer lutar até ao fim pela conquista do Título de Campeão nacional é pouco, manifestamente pouco para um Clube habituado a ganhar e a dignificar a sua histórica camisola… Em certos momentos do jogo quase que adormecia em cima da cadeira (isto quando não levava as mãos á cabeça no momento em que os Estudantes quase marcavam o golo do empate).
Mas o que aqui escrevi até agora leva-nos ao outro ponto que queria aqui expor. Compreendo e aceito que Julen Lopetegui sinta a extrema necessidade de gerir o seu plantel para que o Clube Azul e Branco possa continuar a sua demanda na Champions e Campeonato, mas ainda está para vir gestão de esforço á moda do Football Manager que funcione com eficácia! Nem no dito simulador a coisa nos corre bem quando levamos a cabo nada mais, nada menos do que 9 alterações no onze inicial relativamente ao jogo anterior! E muito menos se retira algo de positivo ao se colocar um defesa lateral esquerdo na posição de central (Alex Sandro jogou a central)!
Pergunto-me se Julen terá mesmo aprendido alguma coisa com o famoso empate caseiro a zero bolas com o Boavista FC… Pelos vistos não! Bem sei que era necessário gerir o esforço para se estar pronto para o grande desafio de Munique, mas era dispensável esta maluqueira que não correu mal porque não calhou! Para além disto se na Alemanha nada correr de feição ao FC Porto Julen & Companhia não poderão vir com a desculpa do cansaço… Mais uma acha para a fogueira da pressão… Admira-me que ainda haja quem entenda que não se pode apontar o dedo ao Basco quando este faz disparates que não lembram ao Diabo…
Mas pronto, o FC Porto venceu e tem no próximo dia 26 de Abril uma oportunidade de ouro de ultrapassar o Benfica na tabela classificativa. Para mais os Benfiquistas já andam a fazer a festa antes do tempo (não aprendem com os erros do passado) e tal poderá facilitar, e muito, a tarefa do Dragão na Luz. Mas para já venha o Bayern do arrogante Guardiola e dos aziados Alemães!
Pessoalmente nunca me deixei enganar por este artista de nome Pep Guardiola.
Cavalheiro? Respeitador? Um exemplo de Profissional? Pois, pois. O Mourinho é que é uma besta e o Pep um santo.
p.s. É nestas coisas que se vê a pequenez de uma equipa que se diz grande. E depois querem que eu guarde respeito aos Alemães. Deixem-se estar que em Munique levam o resto do recado. Não perdem pela demora!
Os dragões vão medir forças com o atual campeão alemão, naquela que é uma reedição da final da Taça dos Campeões de 1987 - vencida pelos portugueses com golos de Madjer e Juary.
Na realidade, esse foi o único triunfo conseguido pelos portistas frente aos bávaros: o registo histórico contempla mais quatro duelos, com dois empates e duas vitórias da equipa de Munique.
Em termos globais, o saldo dos azuis e brancos contra alemães é ligeiramente mais animador: em 29 confrontos – dois deles relativos à Taça das Cidades com Feira, que a UEFA não contabiliza como oficiais -, a formação da Invicta venceu 12, concedeu sete igualdades e perdeu por dez vezes.
Já que no diz que respeito às contas do oponente, o Bayern defrontou clubes portugueses em 22 ocasiões: saiu vitorioso em 13, empatou oito e perdeu apenas uma.
In: zerozero
Primeiro que tudo há que dizer que sorteio é sorteio! Quem está entre os melhores 8 Clubes da Europa não pode ter receios seja de quem for.
Segundo, que eu saiba o Futebol Clube do Porto não alcançou os oitavos-de-final da Liga dos Campeões por convite da UEFA. Se os Portistas estão numa fase adiantada da prova milionária é porque fizeram para tal.
Terceiro, esta época os Dragões tem tido um registo impecável na Liga dos Campeões onde apenas somaram dois empates e venceram o seu Grupo. Tal registo fala por si e tal desempenho de uma equipa que entrou na prova por via de um play-off impõe respeito a qualquer um.
Quarto, e último ponto, os Dragões não são estreantes nestas coisas da Liga dos Campeões. Já venceram a prova por duas vezes e numa delas derrotaram o Bayern de Munique que na altura era o favorito à vitória final.
Por isto deixem-se de palermices e de tragédias.
O futebol está longe de ser uma ciência exacta e lógica. É verdade que o Bayern de Guardiola é uma equipa forte que merece todo o respeito, mas esta mesma equipa está longe de ser imbatível e ainda na época anterior foi completamente banalizada pelo Real Madrid CF em Munique e em Madrid.
Drama, História (2005) - "Munich"
Realizador: Steven Spielberg
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Marie-Josée Croze
Sinopse: O atentado contra a delegação Israelita, na aldeia olímpica dos jogos de 1972, em Munique (Alemanha), pode ter marcado o início do terrorismo contemporâneo. "Munique" retrata esse ataque, protagonizado pela Organização de Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat, e a subsequente corrida atrás dos seus autores, protagonizada por Avne, um oficial dos serviços secretos Israelitas a quem é pedido para abdicar de tudo em favor da perseguição e eliminação dos 11 suspeitos do atentado bárbaro.
Vou ser sincero. O filme é bom, está bem trabalhado, retrata bem a realidade do tempo em que tudo aconteceu mas quem o vê fica na dúvida se Spielberg pretendeu criticar a forma como Israelitas e Palestinianos se comportaram (e ainda se comportam) ou se este quer que tomemos partido pela causa de Israel. A ideia com que fiquei é que ninguém sai a ganhar com posições radicais.
De resto é um bom filme. Peca apenas por ser tão longo e ter certos monólogos que o tronam aborrecido em certos momentos.