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imagem retirada de zerozero
Efectivamente o futebol nem sempre premeia quem deve. Até parece algo contraditório, mas no jogo em que Portugal melhor futebol praticou neste Mundial da Rússia é eliminado. E logo por um cínico Uruguai que soube aproveitar os – esperados! - deslizes da linha defensiva portuguesa.
E é esta última frase que tão bem descreve o que aconteceu hoje em campo. Portugal jogou bem e até que poderia ter derrotado o Uruguai, mas a falta de sorte, a habitual aselhice da nossa linha defensiva, a aposta na dupla maravilha William “pastelão” Carvalho/Gonçalo “nulidade” Guedes, alguma capacidade de se manter a calma e o discernimento após o golo do empate e o tremendo cinismo da equipa sul-americana ditaram a eliminação da nossa equipa.
Futebol é isto mesmo. Não há muito mais a dizer. Agora há que ter capacidade para se seguir em frente. Em 2020 há um Europeu para se disputar e este até que vai ter um formato engraçado dado que vai ser um EURO centenário. A altura ideal para que a nossa selecção surja com as necessárias renovações de alguns dos seus sectores e com Fernando Santos a comandar (só mesmo alguém maldosamente distraído é que pode achar que Fernando Santos deve abandonar o comando técnico de Portugal).
Em jeito de nota final. Eu até que gosto da forma de jogar deste Uruguai. Futebol não tem de ser ópera. Especialmente nos momentos em que quem perde é eliminado. Que a derrota portuguesa de hoje sirva de lição +para muito comentador e dito entendido nestas coisas da bola.
MVP (Most Valuable Player): Bernardo Silva. Especialmente na segunda parte, altura em que passou a jogar no apoio ao ponta de lança e não como extremo. O jovem jogador português mostrou algum do seu “perfume” e até que poderia ter sido decisivo se tivesse tido a felicidade de algumas das suas assistências para golo terem sido melhor aproveitadas pelos seus colegas de equipa.
Chave do Jogo: Inexistente. Penso que em momento algum deste jogo ambas as equipas goram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado
Arbitragem: César Ramos dirigiu o jogo sem grandes problemas, apesar da agressividade patenteada por ambas as formações. Pecou, em grande parte, pela tremenda simpatia que demonstrou pela selecção uruguaia a quem perdoou muitas entradas duras, faltas perigosas e cartões.
Positivo: Fernando Santos (mais uma vez). Procedeu às alterações necessárias para que Portugal pudesse dar a volta ao resultado negativo. Apesar de tudo este tem de assimilar que as grandes competições exigem a presença dos melhores em termos de forma e não os que adquirem uma qualquer lugar cativo só porque são originários de certos “clubes”.
Negativo: A dupla William Carvalho/Gonçalo Guedes. O primeiro tem como função primordial recuperar bolas e (re)armar o ataque português, algo que este nunca soube fazer quando ao serviço da nossa selecção. Gonçalo Guedes é um “case study” de flop internacional.
imagem retirada de zerozero
Efectivamente a nossa selecção adora jogar poker. Confesso que tal não me incomoda de todo desde que se ganhe, mas passamos pro cada sofrimento--- Um sofrimento desnecessário (digo eu) dado que era certo e sabido que Marrocos ia entrar em campo da forma que entrou. Não foi surpresa para ninguém o constante e apertado “espartilho” com o qual a equipa africana manietou, quase que por completo, todo o jogo português. Daí eu não perceber muito bem a zanga de Fernando Santos no final do jogo. Até parece que o seleccionador não está lá a fazer nada dado que parece não conseguir preparar a equipa cada jogo (já com a Espanha foi o mesmo).
Quanto ao jogo em si, este foi o que eu estava à espera. Já tinha visto esta mesma selecção marroquina a deixar tudo em campo diante do irão. Ora tendo em consideração que hoje os africanos ou pontuavam ou eram eliminados. Era, então, de esperar que Marrocos fosse dar o litro diante da nossa equipa:
E assim foi. Momentos houve em que Marrocos dominou a partida e foi, Inclusive, bem melhor do que Portugal. Razão para tal? A mim apenas me apraz explicar tal através do fraco desempenho de alguns dos atletas lusos que ocupa4ram posições chave. Bernardo Silva está nitidamente a acusar o desgaste de uma época de estreia na Premier League (tem sido uma nulidade em todos os aspectos), Gonçalo Guedes bem que tenta fazer algo de jeito mas não acerta uma (e André Silva no banco de suplentes…), William Carvalho continua a ser um tremendo “pastelão” na recuperação de bola e, por último, Raphael Guerreiro tem estado muito melhor a atacar do que a defender (foi quase sempre pelo seu lado que Marrocos atacou com muito perigo). Felizmente os Deus do Futebol, estiveram do nosso lado. Tal como São Patrício e São Cristiano Ronaldo. Foram estes dois últimos “Santos” que praticamente deram a vitória a Portugal numa partida que poderia ter sido bem menos sofrida.
Agora segue-se o Irão de Carlos Queiroz. Uma das equipas deste Mundial que melhor defende. Vai ser um tremendo problema se Portugal voltar a não estar devidamente preparado. A Espanha venceu este mesmo Irão com muito sacrifício! Que sirva de aviso a Fernando Santos e jogadores. Muita cautela para as linhas defensivas portuguesas que terão de estar muito atentas às transições rápidas dos iranianos e às bolas paradas onde esta equipa do médio oriente costuma ser muito eficaz.
MVP (Most Valuable Player): Rui Patrício. Não quero, de forma alguma, retirar o foco que Cristiano Ronaldo merece, mas não tivesse Rui Patrício feito uma “defesa do outro mundo” na segunda parte desta partida e de nada teria valido o enorme golo de CR7.
Chave do Jogo: Inexistente. Penso que em momento algum deste jogo ambas as equipas goram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado
Arbitragem: Arbitragem pouco feliz num jogo duro e com vários momentos de difícil análise. Ficam muitas dúvidas num derrube de José Fonte a um adversário, também dúvidas na queda de Ronaldo na segunda parte na área. Falhou também no capítulo disciplinar, onde não foi coerente.
Positivo: Marrocos. Não admira que a equipa marroquina não tenha sofrido um único golo na fase de qualificação para o Mundial Rússia 2018. Jogam bem. Muito bem. Tem muita técnica e força física. Falta-lhes somente um “matador” e aquela “pontinha de sorte” das grandes equipas mundiais.
Negativo: Portugal. Futebol também é posse. Quem tem a posse da bola e está em vantagem no jogo manda no dito. È isto que os atletas portugueses às ordens de Fernando Santos tem de perceber de uma vez por todas.
Confesso que até que ia publicar a crítica do último Tomb Raider, mas depois de tanto futebol (como se isto fosse algo de mau) a única coisa que me apetece fazer neste momento é descansar. E ainda bem porque amanhã é dia de trabalho.
Mas amanhã voltamos a conversar (à hora do costume!).
imagem retirada de zerozero
Foi melhor o resultado do que a exibição. Não fosse o melhor Jogador do Mundo e alguma sorte à mistura e tenho as minhas sinceras e manifestas dúvidas de que a nossa equipa teria conseguido impor um empate a esta Espanha. Uma Espanha que, pasme-se, é a mesma de sempre. Daí não se perceber muito bem a forma algo ridícula como a linha defensiva lusa (e não só) actuou hoje.
Confesso que me enervei a ver a partida. Coisa rara, diga-se de passagem, dado que para mim o futebol é a coisa mais importante das coisas menos importantes da Vida. E enervei-me porque após a nossa selecção se ter colocado em vantagem era óbvio (tão óbvio!) que não se podia entrar no jogo do dar bola e espaço à selecção de «Nuestros Hermanos». Especialmente se se tiver em linha de conta que esta mesma Espanha tem na sua natureza futebolística a posse de bola. E muito especialmente porque todos nós que temos um mínimo de conhecimento de futebol sabemos que Diego Costa é aquele tipo de avançado que sozinho consegue colocar em risco toda uma linha defensiva…
No plano das substituições Fernando Santos até que esteve bem. Falhou na preparação da equipa pelas razões que aqui evidenciei, mas acabou pro fazer a devida correcção a tempo. O empate a três bolas passou muito pelas entradas de João Mário e Ricardo Quaresma. Depois Cristiano Ronaldo fez o resto, mas sou da opinião que caso estes dois jogadores tivessem jogado de início a Espanha não teria conseguido fazer o que fez com tanta facilidade.
Em suma; voltamos ao mesmo. Ou seja, voltamos à fórmula do último Europeu que acabou com Portugal a sagra-se campeão. Pessoalmente não gosto desta coisa do apelo à sorte e a todos os Santinhos e mais alguns dado que prefiro que Portugal melhore a bem melhorar pois o adversário seguinte (Marrocos) está longe de ser uma equipa fácil, mas…
MVP (Most Valuable Player): Cristiano Ronaldo. 3 golos (hat-trick num Mundial!). Um de Penálti, outro fruto de um tremendo “frango” de De Gea e um outro que foi um autêntico “míssil à CR7”. Impossível é não se atribuir o título de MVP deste jogo ao Melhor Jogador do Mundo!
Chave do Jogo: Surgiu no minuto 88´, altura em que Cristiano Ronaldo marcou um golo do outro universo. Até aí a selecção espanhola sentia que tinha o jogo controlado, mas esta acusou o golo português e nos momentos finais até que poderia ter perdido o jogo se bem que este momento determinou, quase que em definitivo, o empate deste grande duelo ibérico.
Arbitragem: Arbitragem algo irregular de Rocchi em Sochi. O árbitro italiano não vislumbrou uma carga de Diego Costa sobre Pepe, sendo que a ausência de participação do VAR também não ajudou. Antes, o juiz parece ter acertado no lance da grande penalidade sobre Cristiano Ronaldo.
Positivo: As entradas de João Mário e Ricardo Quaresma. O excelente trabalho de Cristiano Ronaldo teve estes dois “alicerces” de peso que possibilitaram o empate que mantêm Portugal na corrida para o apuramento para a fase seguinte do Mundial.
Negativo: A linha defensiva portuguesa. Mau. Muito mau para uma equipa que diz quere4r ser candidata à vitória final no Mundial. Melhor preparação exige-se já para o jogo seguinte que será diante de uma equipa que tem muita qualidade e uma vontade imensa de dar tudo por tudo.