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"Spider-Man: Homecoming"
Aventura, Acção, Ficção Científica - (2017)
Realizador: Jon Watts
Elenco: Robert Downey Jr., Michael Keaton, Tom Holland
Sinopse: Entusiasmado com a sua recente experiência com os Vingadores, Peter regressa a casa, onde vive com a tia May, sob o olhar vigilante no seu novo mentor, Tony Stark. Peter procura reintegra-se na sua rotina diária, sempre focado no desejo de provar que não é apenas o super-herói simpático que vive nas redondezas, e, assim sendo, quando Vulture surge como o novo vilão, tudo o que é mais importante para Peter fica ameaçado…
Critica: Começo lançando um apelo ao mundo cinematográfico de Hollywood. Não criem mais filmes do Homem Aranha. Ou seguem a versão original dos comics com as devidas e necessárias adaptações, ou então não façam nada que ponha - ainda mais - em causa a já de si abaladíssima indústria cinematográfica. Ninguém merece isto. Especialmente quem trabalha no mundo do cinema e gosta daquilo que faz.
O argumento de “Homem-Aranha: Regresso a Casa” é uma aberração! Uma deturpação cruel do Homem Aranha que vai contra tudo o que sabemos sobre o super herói. Este “Homem-Aranha: Regresso a Casa” é, simplesmente, contra natura. Ainda se estivéssemos a falar de um filme de animação a coisa até que se compreendia pois muitas vezes os comics também inventam para vender mais, mas falamos de um filme que em tão pouco tempo já foi refeito sei lá quantas vezes. E cada que o refazem fica pior!
Jon Watts até que tem nas suas mãos uma história excelente e um filme muito bem filmado que conta com um bom elenco, mas deturpa por completo aquilo que conhecemos do Homem Aranha. É mau demais para ser verdade.
Espero, sinceramente, que o filme sobre os Vingadores não tenha sido produzido sob a mesma perspectiva cinematográfica que Jon Watts utilizou no “Homem-Aranha: Regresso a Casa”.
Biografia, Drama, História - (2015) - "Spotlight"
Realizador: Tom McCarthy
Elenco: Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, John Slattery
Sinopse: Descrição: Conta a verdadeira e fascinante história da investigação ganhadora do Prêmio Pulitzer feita pelo jornal Boston Globe, que viria a abalar a cidade e causar uma crise em uma das instituições mais antigas e confiáveis do mundo. Quando a equipa de repórteres da tenaz equipe Spotlight mergulha nas alegações de abuso na Igreja Católica, a investigação de um ano desvenda décadas de encobrimento nos mais altos níveis dos estabelecimentos legais, religiosos e governamentais.
Critica: Começo pela nota: Bom. Mas é um Bom a fugir um bocadinho para o satisfaz porque se há coisa que mas me desagrada no mundo do cinema é um filme que necessita de um caso polémico para cativar a nossa atenção. A real mais-valia deste “O Caso Spotlight” de Tom McCarthy é o seu elenco. Mas vamos por partes.
Em termos de argumento (a pedra chave de qualquer filme decente) desta produção de Tom McCarthy centra-se em dois aspectos: critica da nossa sociedade e romantização do papel do Jornalista. Tanto uma situação como na outra não são nada de novo no mundo da sétima arte. Dito de outra forma; se a acção deste “O Caso Spotlight” não se desenvolvesse em torno da visão crítica da nossa sociedade tal como ela eis que teríamos um filme banal. Banalíssimo bem vistas as coisas dado que se trata de um argumento de filme de sábado à tarde. Não é por aqui que me vão ver a dizer que este filme é bom.
Já o elenco é outra conversa. E para bem melhor. Neste aspecto o Realizador Tom McCarthy levou a cabo um trabalho fantástico. Diria quase perfeito dado que tudo o que os actores e actrizes fazem foi estudado ao pormenor para que as suas actuações tivessem sido perfeitas. Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, John Slattery não fazem de Jornalistas. Eles são Jornalistas! Neste aspecto tiro o meu chapéu a Tom McCarthy e restante equipa. Parabéns pois são a Alma e corpo deste “O Caso Spotlight”
Relativamente aos cenários e banda sonora pouco há a dizer senão que estão bem trabalhados e devidamente apropriados. Basicamente não estão nada de extraordinários mas para o filme em causa até estão ambos muito bem.
Concluindo, não sendo nada de extraordinário, e muito menos merecedor do enorme “estardalhaço” que lhe fizeram, recomendo este “O Caso Spotlight” de Tom McCarthy .
Comédia, Drama (2014) - Birdman
Realizador: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Michael Keaton, Emma Stone, Kenny Chin, Jamahl Garrison-Lowe
Sinopse: Uma comédia de humor negro que conta a história de um Actor, famoso por ter interpretado um super-herói icónico, e que agora planeia montar uma peça de teatro numa tentativa de recuperar os seus tempos de glória. Nos dias que antecedem a noite de abertura, o ator - Riggan Thomson - luta contra o seu ego e tenta recuperar a sua família, a sua carreira, e a si próprio.
Critica: Vou começar por dar a minha nota a este filme: bom. Não é assim tão mau como muito boa gente o tem pintado, mas também está longe de ser a obra-prima genial que outra boa gente diz ser.
A sátira ao Mundo do Espectáculo Norte-americano está bem conseguida. Todos sem execpção são muito bem criticados e caricaturados. Gostei bastante deste aspecto do filme que é a razão de ser de Birdman.
O modelo de filmagem, apesar de não ser do meu agrado, está muito bom e praticamente coloca o espectador dentro do filme, o que o torna emocionante e interessante desde o seu início ao fim. E aqui aproveito para tirar o meu chapéu a Alejandro González Iñárritu porque não é nada fácil fazer-se alguma coisa de jeito com esta metodologia de filmagem.
Relativamente ao elenco, para ser sincero não consegui encontrar uma má interpretação da parte de todos eles. Assim como não vi algum que se tenha destacado dos demais. Todos eles trabalharam muito bem e quase não dei por falhas. Durante esta Produção de Iñárritu é possível sentir-se simpatia, pena, compreensão, revolta e antipatia por todas as personagens, fruto do excelente trabalho de todos os Actores e Actrizes. É um crime dizer-se que o A ou B se destacou em Birdman.
Agora o que me impede de dar um Bom ou um Excelente a este filme é a forma como decorre a sua História. O Argumento é muito bom, e está muito bem pensado/elaborado, mas a forma como este se desenrola é que acaba por ser a morte do artista. Isto porque embora os acontecimentos sigam uma cadência lógica é algo frustrante a forma como esta cadência se vai desenvolvendo. Os vários “recortes” de Birdman retiram algum interesse porque fazem-nos sentir o momento e de repente há uma quebra que deita tudo por terra.
Trata-se de um Filme que recomendo obviamente.
Agora se é para ganhar um ou vários óscares não sei. Isto de nada interessa ou não fossem os óscares uma treta propagandista que faz o gosto a certos egos recorrendo a maior parte das vezes ao disparate para alcançar este “fabuloso” objectivo.
Acção, Crime (2014) - Robocop
Realizador: José Padilha
Elenco: Joel Kinnaman, Gary Oldman, Michael Keaton, Abbie Cornish
Sinopse: Estamos no ano de 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp é o expoente máximo da tecnologia robótica. Os seus drones são utilizados, em acções militares há já vários anos, mas a sua utilização por parte das forças de segurança Americanas foi proibida. Mas agora, a OmniCorp, quer utilizar a sua controversa tecnologia localmente, e encontraram uma oportunidade de ouro para o fazer. Quando Alex Murphy - um dedicado marido, pai e um excelente Polícia, empenhado em terminar com a onda de criminalidade e corrupção que se abateu sobre Detroit – fica gravemente ferido, a OmniCorp vê nele a possibilidade de construir um Robocop, um super-polícia metade humano, metade robô. O grande objectivo da OmniCorp é ter um Robocop em cada cidade e facturar milhões de dólares para os seus accionistas. Mas eles não contaram com um pormenor: ainda há um Homem dentro da máquina.
Critica: Filmes destes também eu sei fazer. Ora que fez José Padilha neste “novo” Robocop?
Foi aos anteriores e retirou deles o actual. Pormenores e acontecimentos dos Robocop anteriores surgem neste numa versão mais trabalhada e moderna. Por exemplo, num dos filmes anteriores Robcop é obrigado a ter de sacrificar uma das suas mãos para poder continuar a sua missão, e o mesmo sucede neste filme onde por acaso os maus da fita são os mesmos de sempre.
Exigia-se algo mais do que isto para o tipo de publicidade que foi feita ao filme. A grande diferença dos Robocop anteriores é que no de agora é um Homem que se fez máquina e nos anteriores é uma máquina que se fez Humana. Nada mais- Infelizmente.
Como tal sou obrigado a ter de classificar este filme como mais que pode ser visto em família num Domingo à tarde. Satisfaz sem sequer ser bom.