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Escolher o mal menor

por Pedro Silva, em 02.05.17

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A primeira volta das eleições presidenciais em França ditou que Marine Le Pen e Emmanuel Macron disputem entre si a segunda volta das aqui referidas eleições. A primeira ilação a retirar é que vença quem vencer, a França ficará mal entregue e a União Europeia muito mais próxima do colapso. Não é nada complicado perceber a razão de tal dado que basta olhar para o que propõem ambos os candidatos aos eleitores franceses. Le Pen é uma alucinada que parece viver nos anos 30 do século passado. Macron é, sem sombra de qualquer dúvida, o continuar de uma política interna e externa que está aos poucos a destruir o projecto europeu.

 

Muito boa gente manifestou a sua satisfação por uma personagem como Macron ter passado à segunda volta das presidenciais em França. Esquece-se tal gente - talvez por distração – que o eleitorado que votou em Le Pen já não suporta mais o modelo de europa que Macron pretende manter. E convêm dizer que este eleitorado é o “eleitorado jovem” que, mais cedo ou mais tarde, irá suceder ao eleitorado que depositou o seu voto em Macron. Dito de outra forma; a tão desejada eleição de Macron irá contribuir para que mais cedo ou mais tarde a extrema-direita alcance o poder em França com as nefastas consequências que todos conhecemos.

 

Tudo isto dá que pensar. Assim como dá que pensar a clara ingerência do Governo português nas eleições. Isto, a não ser que o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, ache que todos os outros Estados-membros da União Europeia possam tecer comentários positivos ou negativos sobre as futuras eleições portuguesas.

 

O que também dá que pensar é a extrema importância que a Comunicação Social tem dado aos tais de “mercados”. Quer dizer; é assim tão importante a forma como um conjunto de especuladores que só tem em vista o lucro sempre que se realiza um acto eleitoral num país da União Europeia? Desde quando é que os “mercados” podem ingerir na Democracia? Desde quando é que os “mercados” tem legitimidade para pressionar os cidadãos para que o resultado de uma determinada eleição seja do seu agrado?

 

Queria terminar deixando uma nota final em jeito de esclarecimento dirigida ao comentador político António Lobo Xavier e a quem concorda com esta sua mentira. Partidos anti europa são aqueles que pensam, agem e falam como a Frente Nacional da Sra. Le Pen (por exemplo). Partidos que não pactuam com o actual estado de coisas na União Europeia e que dizem ser vital alterar o Tratado Orçamental e adaptar o Tratado de Lisboa à nova realidade não são anti europa. São antes mais europeístas do que aqueles que andam por todo o lado a dizer que o são. Ser-se europeísta no verdadeiro sentido do termo é preocupar-se com o actual estado de coisas e procurar alternativas a tal. E já agora, o actual estado de coisas foi criado e fomentado pelos tais partidos que se dizem europeístas.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (02/05/2017)

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publicado às 16:00

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Desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais no Estados Unidos da América que a Europa e o mundo se tem desdobrado em criticas à política tresloucada que tem sido seguida pela Administração Trump. Algo de perfeitamente normal tendo em consideração que Donald Trump já demonstrou - por mais do que uma vez - que não sabe o que é comportar-se como uma pessoa civilizada. Contudo não se pode dizer que a Europa tenha hoje em dia moral para apontar o dedo aos desvaneios de Trump.

 

Ainda há não muito tempo a Áustria escapou à tangente da eleição de um Presidente da República oriundo da extrema-direita (um “Trumpista”).

 

Na Holanda e França o maior receio é que a extrema-direita alcance o poder nas próximas eleições.

 

Em Inglaterra o Brexit é uma dura realidade, e no comando provisório dos destinos do país está um Executivo liderado por Theresa May que age e pensa como Donald Trump.

 

Na Alemanha tudo indicia que no próximo acto eleitoral Angela Merkel seja eleita para continuar a lenta e progressiva destruição do projecto europeu.

 

Hungria e Polónia têm hoje Governos que foram os percussores das políticas de Donald Trump. E não existem notícias de que as suas populações estejam descontentes com tal. Muito pelo contrário! Na Hungria até existe uma facção apelidada de “camisas negras” (cada vez com mais simpatizantes) que apoia a forma “Trumpista” de estar do Governo liderado por Viktor Orbán.

 

A União Europeia adoptou, adopta e vai procurar sempre adoptar uma postura agressiva e pouco democrática em todas as questões (sensíveis ou não) que lhe surgiram, surgem e surgirão.

 

E por aí adiante…

 

Nós, europeus, sabemos quais os problemas que temos em mãos. Mas não os resolvemos! Andarmos antes dia sim, dia sim a dar notícias e a demonstrar o nosso desprezo sobre as palermices absolutistas de Donald Trump.

 

A União Europeia mantem a mesma postura rígida, xenófoba e estereotipada política que tem arrasado todo um projecto europeu. Com que objectivo?

 

A União Europeia retira algo de positivo com esta sua forma “Trumpista” de estar com os seus e com aqueles que optaram por sair da União?

 

Uma nota final para todos vermos o ponto a que isto chegou. O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou recentemente que Donald Trump e a sua política são um factor positivo para a economia. A mim não me surpreende tal declaração dado que falamos de uma instituição cujo comportamento se assemelha ao de um agiota mafioso, mas tal não deixa de ser um tremendo murro no estômago de quem vê no FMI (e nos “Mercados”) uma espécie de Deus Supremo ao qual se deve obedecer cegamente.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (13/02/2017)

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publicado às 15:00

Imagem Crónica Repórter Sombra.jpg 

1 - Após o imbróglio legítimo que Cavaco Silva criou ao ter nomeado Pedro Passos Coelho como Primeiro-ministro leva agora a que o nosso País tenha de passar por um escusado e dispendioso processo burocrático (as tomadas de posse não são de graça) que culminará com a queda de um Governo que durará 10 dias. Tal conclusão é fácil de se retirar e não tem absolutament6e nada de filosófico dado que se trata da realidade nua e crua. Só não a vê quem, maldosamente, não o quiser tal como faz Passos Coelho, Paulo Portas e restante membros/apoiantes da PàF.

 

Para mais não sei porquê razão alguns elementos da PàF, do novo Governo e Comunicação Social apregoam a mentira descarada de que o 20.º Governo Constitucional vai ver o seu programa aprovado pela Assembleia da República. E uma mentira repetida muitas vezes não se torna verdade. E mais uma vez não estamos aqui a falar de filosofia pois a realidade é a de que já existe, há muito tempo, um acordo assinado entre Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Coligação Democrática Unitária para a rejeição do 20.º Governo Constitucional e formação do 21.º Governo Constitucional formado e liderado pelo Partido Socialista de António Costa. O facto de o dito acordo ainda não ter sido tronado público não é sinónimo, nem nunca será, de que este não exista.

 

Agora algo que a PàF tem dito e que é mesmo verdade é que um Governo de gestão será a ruína do nosso País. Mas este será um não problema se Cavaco Silva assim o entender. Isto a não ser que este queira ser teimoso e manter o seu pensamento de que existem Portugueses de 1.º, 2.º e 3.º. Mas não creio que Aníbal vá filosofar. Acredito antes que este “vai meter a viola ao saco” (como já fez muitas vezes no passado) dar o dito por não dito e indigitar António Costa como Primeiro-ministro de Portugal.

 

2 - Mas já que temos um Governo aproveitemos a ocasião para dar uma vista de olhos aos novos Ministros.

 

Temos então que o Ministro da Modernização Administrativa admitiu Costa como Primeiro-Ministro se a Direita não tivesse maioria na AR, a nova Ministra da Igualdade é contra casamento homossexual e co-adopção, o novo Ministro dos Assuntos Parlamentares foi um dos responsáveis pelo “caso Portucale” no Governo de Santana Lopes e, por último, o novo Ministro da Administração Interna atestou a idoneidade de Ricardo Salgado.

 

Uma fantástica equipa esta que se junta aos restantes 12 Ministros que se mantêm á frente dos Mini9stériso que lideraram nos últimos 4 anos. Portugal está, sem sombra de qualquer dúvida, bem servido com esta fabulosa equipa. Não existe por aí sinal algum de desespero e de má vontade da parte de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas que dizem ter sempre os interesses do País á frente de tudo e de todos.

 

E tudo isto em menos de uma semana. Um recorde diz a Comunicação Social. E diz tal coisa escondendo (ou ignorando) o facto de Passos Coelho ter sido obrigado a recorrer aos amigos, compadres e compadrios para poder apresentar uma equipa governativa. O facto de a maioria dos Ministros ser do aparelho do Partido Social Democrata é somente um pormenor puramente filosófico.

 

3 - Outro ponto que tem sido vagamente noticiado e analisado prende-se com as recentes nomeações relâmpago na Administração Pública.

 

Mariana Mortàgua já colocou o dedo na ferida neste seu artigo publicado no Jornal de Notícias e que passou desapercebido a muita gente, mas vou aqui colocar alguns excertos da forma como o Jornal Expresso expos a temática no seu site:

 

As nomeações foram realizadas pelo Executivo de Passos Coelho, o mesmo que decidiu alterar o Estatuto do Pessoal Dirigente com o intuito de proibir nomeações para cargos de topo da Função Pública depois de convocadas eleições. Esta alteração, no entanto, nada diz em relação aos cargos intermédios, que não passam pelo escrutínio da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

 

O Ministério da Defesa Nacional é o que mais nomeações tem publicadas em “Diário de República”, preenchendo 36 vagas que incluem cargos criados na semana anterior às legislativas.

 

Previstas para cargos como diretor de serviço, chefe de divisão ou unidade, secretário-geral, entre outras, estas foram realizadas em regime de substituição ou comissão de serviço, normalmente por um período de três anos.

 

A não ser que tudo isto seja filosofia no seu estado mais puro temos aqui a verdadeira essência de uma equipa liderada por Passos Coelho e Paulo Portas. Equipa que diz colocar sempre, mas sempre, o interesse do País à frente de tudo.

 

É este o tipo de gente que Cavaco Silva acha que deve governar Portugal por mais 4 anos. Isto porque Cavaco Silva não filosofa. Age antes segundo a realidade.

 

4 - Para encerrar (espero eu) o capítulo das mentiras descaradas da Direita, eis que venho aqui tentar desmistificar o “papão” da Europa. É que quem ouve Nuno Melo (Eurodeputado do CDS-PP) e Paulo Rangel (Eurodeputado do PSD) antes de este começarem aos berros com toda a gente fica com a ideia de que o futuro Governo de Esquerda liderado pelo Partido Socialista vai travar uma batalha imensa com a Europa e rasgar todos os Tratados. Maior mentira do que está é impossível e é muito por isto que os Eurodeputados que aqui citei começam aos berros na televisão.

 

Primeiro que tudo há que dizer que o tal Governo de Esquerda vai ser elaborado e liderado pelo Partido Socialista, Partido este que é pró Europa e que se integra na família Socialista que tem assento parlamentar no Parlamento Europeu.

 

Segundo em momento algum o PS assinaria um acordo com o BE e a CDU se este impusesse um corte cego a tudo o que é Europeu. Se fosse para tal nunca António Costa conseguiria ter o consenso total de todo o aparelho Socialista no que ao acordo de Esquerda diz respeito. Agora tal não invalida que os Socialistas possam ter as suas reservas sobre O Tratado Orçamental. E quando falo aqui em Socialistas não me refiro somente ao PS dado que no Parlamento Europeu a ala Socialista já manifestou, e por mais do que uma vez, a extrema necessidade de se rever o dito Tratado só que como a Direita está em maioria estes apelos acabam por ser convenientemente “abafados.

 

E realmente faz todo o sentido uma revisão profunda do Tratado Orçamental. Isto porque o dito Tratado foi criado num contexto que não previu a possibilidade de os Países signatários poderem ser afectados por crises gravíssimas como a de 2011 (crise das Dívidas Soberanas). Neste momento entre os signatários do Tratado Orçamental temos Países que não tem meios que possibilitem combater a crise que a Europa está a enfrentar há 4 longos anos e ao mesmo tempo cumprir com o défice estabelecido pelo Tratado.

 

Países como Portugal. Grécia, Espanha e até mesmo França e Itália tem cumprido com o dito Tratado recorrendo invariavelmente a receitas extraordinárias que resultam, quase todas, das privatizações e de impostos extraordinários. Isto porque a sua economia, por questão de estratégia europeia, está muito dependente dos Mercados de Dívida Pública. E quando se acabarem as fontes de receita extraordinária como irão estes Países cumprir com a meta orçamental que o Tratado estabelece? Desmantelando por completo o seu Estado Social? Desmantelando o próprio Estado até este deixar de existir por completo?

 

E já agora, esta denúncia sobre a forma como os mercados funcionam faz com que eu dê graças por Portugal ser ainda uma Democracia e não a Mercadocracia que Cavaco Silva diz ser.

 

5 - Uma última nota sobre a recente eleição de Ewa Kopacz como Primeira-ministra da Polónia. O Partido da Sra. Kopacz é assumidamente anti europa, anti Rússia e está totalmente contra a política de acolhimento dos refugiados. Basicamente tudo indicia que Ewa Kopacz irá ter uma actuação muito parecida com a do Primeiro-ministro Húngaro Viktor Orbán.

 

Agora pergunto: Recentemente Joseph Daul, Presidente do Partido Popular Europeu (PPE) criticou fortemente o que se está a passar no nosso País alertando para o perigo de os extremistas de Esquerda poderem chegar ao Poder. Ora qual vai ser a posição deste mesmo Sr. relativamente ao que se está a passar na Polónia? Vai assobiar para o lado como fez e faz com Viktor Orbán porque o Partido da Sra. Kopacz faz parte do PPE? Não a vai apelidar de extremista embora o programa do Governo aponte para o extremismo?

 

Artigo publicado no Repórter Sombra

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publicado às 19:30


Isabel Jonet versão masculina

por Pedro Silva, em 28.10.14

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O que acontece depois é que, em Portugal, se agregam impostos enormes."

 

Esta frase é da autoria do Sr. Manuel Ferreira de Oliveira, Presidente da GALP (Petrolífera Portuguesa).

 

Tal declaração surge num vasto rol de críticas aos Impostos Verdes.

 

Não estou aqui a defender o indefensável (entenda-se Executivo de Passos/Portas). Nem quero, de forma alguma, olhar de forma leviana para a questão dos Impostos Verdes/Taxas. Contudo não posso deixar de ler estas declarações do Presidente da GALP sem colocar em cima da mesa todos os factos.

 

É inteiramente verdade quando Manuel Ferreira de Oliveira afirma que “a GALP energia tem poder de mercado igual a zero na definição dos preços dos combustíveis. São commodities de grande dimensão global e os preços são definidos hora a hora nos mercados internacionais, resultando da oferta e da procura”. Temos de ter sempre em consideração que a GALP não extrai Crude. Antes importa o dito para depois fazer os seus derivados nas Refinarias.

 

Mas convêm não esquecer que o preço do petróleo nos mercados internacionais caiu para mínimos históricos. As cotações do petróleo estão baixas há meses, devido ao excesso de produção face às perspectivas pouco animadoras da procura mundial. O preço do Brent já caiu desde Junho quase 25%.

 

Ora, sou da opinião de que se vamos a jogo, devemos ir com o baralho todo e não só com o que nos dá mais jeito. E é isto que retira toda a razão do desabafo do Sr. Presidente da GALP.

 

Isto porque se o preço do crude/petróleo se encontra em mínimos históricos, então a GALP irá com toda a certeza adquirir a matéria-prima a um preço muito reduzido. E mesmo assim a Petrolífera nacional irá manter as suas tarifas, para desta forma poder aumentar a sua margem de lucro como bem se compreende. Não será, portanto, disparate algum afirmar que a margem de lucro da GALP aumentou, e aumentará, em larga escala nos próximos tempos.

 

Ora posto isto, se os Impostos Verdes indignam assim tanto o Sr. Presidente da GALP, porquê razão a Petrolífera não é solidária com o comum dos Cidadãos e suporta a tal carga fiscal?

 

Obviamente que esta será uma pergunta sem resposta, ou não fosse a GALP uma Empresa que tem como principal fim o Lucro e não a Justiça Social.

 

É nisto que dá o Sr. Manuel Ferreira de Oliveira querer dar uma de Isabel Jonet.

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publicado às 15:29


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