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Passos 4ever!

por Pedro Silva, em 20.12.16

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Os últimos meses não têm sido pacíficos para Pedro Passos Coelho. Este falhou a sua previsão de que o Diabo viria em Setembro para punir os portugueses e agora vê toda (ou quase toda) a sua “quadrilha” de amigos, amigas e amigalhaços ansiosos por o ver longe da liderança do Partido Social Democrata (PSD). A situação é de tal forma critica para Pedro Passos Coelho que já há quem o queira ver “queimado” pela intensa fogueira das autárquicas para que desta forma o ainda líder da oposição se demita do cargo que insiste em manter até ao fim.

 

Apesar de tudo eu sou a favor da manutenção ab eternum de Passos Coelho na liderança do PSD. Ainda esta semana ouvi António Lobo Xavier passar a ideia de que Pedro Passos Coelho é o líder ideal para o PSD e tenho de dizer que estou inteiramente de acordo com o comentador. Enquanto o Partido Social Democrata continuar a ser dominado por um conjunto de fanáticos neo liberais que colocam a sua tresloucada ideologia à frente da doutrina social-democrata, eu sou da opinião de que Pedro Passos Coelho se deve manter à frente do partido até ao fim dos tempos.

 

É fundamental manter o actual caminho de diálogo aberto e de negociação constante que está, aos poucos, a devolver o bem-estar de todos nós e a recuperar o nosso pequeno país. Quatro anos de patetices governativas made in Governo de Direita liderado por Pedro Passos Coelho é dose! Uma vez chegou e bastou!

 

Espero sinceramente que Passos Coelho resista (como tem feito até aqui) à enorme fuga de apoios (qual ratos que fogem do navio que afunda) de muitas das figuras icónicas do PSD. Portugal necessita que o maior partido da oposição mantenha um discurso alucinado, pessimista e – sobretudo – apologista de toda e qualquer tragédia que devaste por completo Portugal e os seus cidadãos. É vital que assim seja. A actual plataforma de entendimento à esquerda agradece, o Governo Socialista de António Costa idem e todos nós também.

 

E convêm que Passos Coelho não esqueça nunca de apelar à sua maior aliada nesta sua luta. Maria Luís Albuquerque, a pior ex-Ministra das Finanças (também conhecida como Ministra dos swaps) de que me lembro tem contribuído – e de que maneira – para que Pedro Passos Coelho continue a ser o líder nato do PSD. Tem sido completamente cilindrada em público no que às suas medidas enquanto Ministra das Finanças dos dois últimos Governos da Direita diz respeito (“o que não fez” na Caixa Geral de Depósitos é um “mimo”), mas é fundamental que esta se mantenha sempre – mas sempre - ao lado de Passos Coelho e das suas alucinações.

 

Tudo isto para que o eleitor português veja de uma vez por todas o tipo de pessoas e o nível de competência que o grandioso líder da oposição faz questão de se rodear para poder fazer oposição ao Governo de António Costa.

 

Passos 4ever!

 

P. S. Mas se porventura os “laranjinhas” se lembrarem de dar um pontapé no traseiro de Passos podem sempre eleger o “fabulástico” Luís Montenegro. È “farinha do mesmo saco” de que veio Pedro Passos Coelho (é verdade), mas agora o Luís anda mais resguardado e já não se ri tanto nas Conferências de Imprensa e nas suas intervenções na Assembleia da República.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (18/12/2016)

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publicado às 16:23


A Waterloo de Costa e Centeno

por Pedro Silva, em 21.11.16

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O tema Caixa Geral de Depósitos está longe, mesmo muito longe, de ser a matéria que mais gostaria de abordar esta semana mas como não se fala noutra coisa senão nas variadíssimas problemáticas que gravitam em torno do Banco público eis que tentarei – dentro das minhas limitações. Dar a minha opinião. Aviso, desde já, que não vou entrar na guerra dos números… Primeiro porque nem sempre o que vem a público e verdadeiro e segundo porque os números por si só (vistos isoladamente, pois claro) são aquela coisa engraçada porque podem ser avalisados como cada um quiser.

 

Então o que tenho a dizer sobre a crise que se instalou na Caixa Geral de Depósitos?

 

Primeiro que tudo que o aqui referido Banco padece dos males dos quais padecem as grandes empresas onde gravita muita coisa (interesses e “politiquices” especialmente). Segundo a Caixa, tal como qualquer outra instituição bancária nacional e/ou internacional, não escapou ilesa à tremenda barafunda que se instalou na Banca que começou com a bolha imobiliária e que ainda se mantêm numa Europa completamente mergulhada numa recessão económica sem fim à vista (e isto ainda está no inicio).

 

Temos então que a Caixa Geral de Depósitos, Banco público que é dos maiores (senão o maior) Banco português da actualidade se encontra mergulhado num poço cheio de problemas. Problemas provocados – na sua generalidade - por má gestão e uma dezena de situações nacionais e internacionais que fazem com que seja cada vez mais urgente fazer-se alguma coisa que evite o seu colapso. Ora, partindo do pressuposto que o Estado português é o acionista maioritário da Caixa Geral de Depósitos (é por isto que o Banco é público) e que é vital manter-se a confiança na Caixa porque é onde estão concentrados muitos dos depósitos e confiança dos portugueses (e não só), cabe ao Estado fazer uma de duas coisas:

 

- Nomeia os administradores da Caixa Geral de Depósitos e face à sua fraca prestação decide nada fazer até se chegar ao ponto de não retorno em que os prejuízos são de tal forma elevados que não reste outra saída senão vender uma parte ou a totalidade das acções (privatização total ou parcial), passando desta forma a Caixa Geral de Depósitos a ser um Banco privado ou semiprivado (estratégia de Pedro Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque) ou;

 

- Nomeia os Administradores da Caixa Geral de Depósitos e inicia um profundo processo de recapitalização do Banco na esperança de que a nova administração consiga dar a volta à grave situação para que a instituição bancária volte a dar lucro e o Estado possa ter o retorno do investimento que fez (estratégia de António Costa e Mário Centeno).

 

O caminho que o nosso Estado parece querer seguir é o segundo. E em certa medida parece-me ser o melhor. Isto porque o passado já nos mostrou que o “deixar andar” não dá bons resultados. O Governo de Pedro Passos Coelho que o diga dado que perante a série de problemas que no passado recente assolaram a nossa Banca este optou por nada fazer (neo liberalismo) para depois terem andado a fazer disparates atrás de disparates que culminaram num tremendo desastre para a nossa Banca com elevados custos para o bolso de cada português. Mas não é sobre isto que estamos aqui a falar, por isto adiante.

 

Contudo a estratégia de Costa e Centeno, embora correcta do ponto de vista teórico, tem sido completamente errada no ponto de vista prático. Isto porque António Costa e Mário Centeno podem utilizar a retórica que muito bem entenderem, mas a verdade é que prometeram algo que não podem dar. E não é com uma ligeira “mexida” na legislação do Estatuto dos Gestores Públicos (feita à pressa na calma do verão, pois claro) que se resolve a questão da apresentação obrigatória das declarações de rendimento dos Gestores Públicos ao Tribunal Constitucional.

 

Dura Lex Sed Lex (A Lei é Dura Mas é a Lei) e não existem execpões para ninguém. Ou apresentam as declarações ao Tribunal Constitucional ou então “vão à sua vidinha”. E nada importa a tão badalada competência de António Domingues e da sua equipa.

 

E é aqui que “a porca torce o rabo”, pois já não bastava a Costa e Centeno terem andado a vender-nos a ideia peregrina de que os ordenados e prémios brutais que António Domngues e a sua equipa vão auferir serem uma necessidade perfeitamente justificada, eis que temos agora Costa e Centeno a quererem que se viole a Lei porque é fundamental retirar a Caixa Geral de Depósitos do actual estado de crise em que esta se encontra.

 

Para ser muito sincero esta espécie de Waterloo que Costa e Centeno têm levado a cabo desde o passado verão tem tudo para acabar mal. E muito provavelmente não vai restar outra alternativa ao nosso Estado senão a privatização parcial ou total da Caixa Geral de Depósitos. Isto porque o tempo está a correr e nada parece evoluir favoravelmente para um Banco que se quer público porque Portugal é um país demasiado pequeno para ter uma banca completamente entregue aos interesses dos privados.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (21/11/2016)

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publicado às 16:30


Síndrome do anão

por Pedro Silva, em 22.02.15

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aqui tinha falado sobre este grave problema de saúde que recentemente tem afectado, e de que maneira, o actual Governo de Portugal.

 

Ficaria muito melhor ao PSD e CDS admitirem de vez que são mais ceguetas do que um ceguinho. Ou melhor, que admitam de vez que o ditado popular de que não existe pior cego do que aquele que não quer ver se lhes aplica na perfeição.

 

A fórmula de austeridade apenas funciona na cabeça do Sr. Ministro das Finanças Alemão e no excel da Sra. Albuquerque e seus Secretários de Estado das Finanças.

 

Indo ao terreno verificamos que a austeridade bruta colocou a Grécia num estado tal em que quem estiver desempregado há 6 ou mais meses perde o direito ao Serviço Nacional de Saúde. E isto é somente um exemplo e uma das explicações pela qual a corrupção tomou conta dos Helénicos (José Rodrigues dos Santos esqueceu-se de contar esta parte quando esteve por lá de microfone na mão).

 

Cá pelo Burgo o desemprego alcançou números insultuosos para um País tão pequeno como o nosso. Falta pessoal na Função Pública, o Estado está a privatizar tudo o que se mexe até não restar nada mais para se vender, o Serviço Nacional de Saúde agoniza com os cortes e quem sofre com isto são os Pacientes que morrem nas Urgências e nós Portugueses cada vez ganhamos menos e pagamos cada vez mais impostos, taxas e taxinhas.

 

Em Espanha a austeridade foi mais suave, tendo-se ficado por uma intervenção na Banca, mas tal fez com que o crédito, sempre necessário ao investimento, tivesse sido extinto e isto reflectiu-se numa subida abrupta da taxa de desemprego. Se dantes um Espanhol podia deslocar-se de região em região em busca de emprego, hoje em dia nem dinheiro tem para poder ir ao supermercado comprar pão pois está desempregado há anos.

 

Aceitem a realidade tal como ela é. A austeridade cega é um falhanço clamoroso. Passos Coelho, Paulo Portas e restante equipa Governamental que desçam do pedestal dos 10.000€ mensais em que estão e coloquem-se no lugar de quem tem de trabalhar o triplo para ganhar 100€ quando calha e com este dinheiro ter de pagar para trabalhar, viver e ter saúde.

 

E não me venham agora dizer que Portugal concordou com o novo plano Grego. Basta ler a notícia que já aqui destaquei para se perceber que Maria Luís e o seu ordenado de luxo estiveram sempre contra o plano Grego. Só no final, depois de todos os Estados Membros do EUROGRUPO terem chegado a acordo com o Sr. Ministro das Finanças Grego, é que a Sra. Maria Luís deu uma de “Maria vai com as outras”.

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publicado às 22:56


Não somos totós

por Pedro Silva, em 23.07.14

Sinceramente o Ministério das Finanças da Sra. Albuquerque das duas uma; ou é gerido por um enorme conjunto de totós ou então os que gerem a Instituição pensam que somos todos totós.

 

Então o Défice do Estado tem subido a olhos vistos muito por culpa das decisões do Tribunal Constitucional?

 

Seguindo a mesma lógica, o condutor reincidente nas transgressões ao Código da Estrada também deve culpabilizar o Legislador por este ter criado normas que regulam o trânsito.

 

Tal não faz sentido algum!

 

Quem toma as decisões deve responsabilizar-se por elas nas horas boas e nas horas más. Da mesma maneira que o condutor que passa o sinal vermelho deve ser multado e devidamente sancionado, o Governo também deve ser responsabilizado pelas más decisões que toma.

 

Se o Ministério das Finanças criou normas que violam a Constituição da República Portuguesa, tais normas não podem ser aplicadas e ponto final.

 

O Tribunal Constitucional não tem culpa alguma de que o Ministério das Finanças tenha passado a ideia para os investidores de que tudo estava bem com o que tinha delineado.

 

Se os valores do Défice Português dispararam o erro colossal foi e é da Sra. Albuquerque e da sua equipa de totós. O resto é letra! 

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publicado às 23:50


Carrega Zé!

por Pedro Silva, em 08.07.14

Portugal foi um dos países que esta terça-feira se manifestou contra a flexibilização das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento defendida pela Itália.

 

Mais um tiro no porta-aviões, ou melhor, no próprio pé de um País que tem tido resultados desastrosos com este tal de Pacto de Estabilidade e Crescimento.

 

Para mais tão fabuloso Pacto arrastou a Europa para um poço sem fundo economicamente e financeiramente falando e acentuou o fosse entre Países Pobres e Países Ricos colocando em causa a construção Europeia das últimas décadas. E isto para não falar nos níveis de desemprego que simplesmente dispararam para números alarmantes nos Países da Europa do Sul, Países estes que foram como se forçados a assinar tal Pacto como foi o caso de Portugal. Para além disto o Capital simplesmente "fez as malas" e partiu para outras paragens bem mais vantajosas onde o dito Pacto não dita a Lei, levando consigo qualquer boa perspectiva de crescimento e de desenvolvimento dado que no sistema Capitalista sem Capital nada se faz.

 

Daí que se pergunte o porquê desta “nega” da parte do Ministério das Finanças Luso à flexibilização de algo que tem simplesmente colocado o País e a União Europeia na Forca? Eis a resposta:

 

Albuquerque recordou que Portugal foi sujeito nos últimos anos a uma aplicação escrupulosa dessas regras, pelo que seria inaceitável proceder à respectiva modificação a pedido de um ou dois países.

 

Albuquerque, tal como o mentiroso compulsivo, acredita no Pai Natal e no Menino Jesus, como tal acha que não se deve flexibilizar o Pacto de Estabilidade e Crescimento porquê tudo está bem e caso a coisa corra mal o Zé aguentará sempre com qualquer carga que lhe coloquem em cima do lombo porque se Portugal está num abismo os outros também devem estar. Como diria o outro: Porreiro Pá!

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publicado às 19:03


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