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Tal como nesta foto que foi tirada em Monte Gordo ao fim do dia, tudo tem o seu final. Está quase a terminar mais uma estadia por terras Algarvias e já vai dando para se fazer um pequeno balanço.
Houve calor q.b. algum vento chato, mar frio mas calmo, alforrecas/caravelas portuguesas/ouriços-do-mar e restante malta a importunar o pessoal que passeia á beira-mar (exercício que faço sempre que venho passar férias ao Sul), gente mal formada e gente bem-educada, comerciante de mal com a Vida que contrastam com outros bem-intencionados e profissionais e elemento da família que amua com toda a gente porque tem de dividir o enorme espaço do Hotel com alguém de que não gosta. Eis um pequeno resumo da minha estadia em Monte Gordo, Vila Real de Santo António.
Falhou a habitual visita a Espanha (viagem que adoro fazer mas que não foi possível por causa do tal amuo) e ficou mais uma vez por explorar as terras que estão perto desta terriola simpática mas pouco acolhedora, o que tornou a estadia um pouco chata e demasiado rotineira.
Fica o meu conselho para que quando venham passar férias ao Algarve explorem. Divirtam-se a passear pelo Barlavento Algarvio e se possível pela Andaluzia Espanhola porque só se vive uma vez na Vida. Mas nunca deixem este pequeno espaço de nome Monte Gordo de lado, mesmo que seja só como ponto de partida e chegada da vossa exploração.
Isto que vemos no vídeo em cima aconteceu ontem aqui na Invicta por volta das 16H. Foram momentos de puro terror os que se viveram entre a esplanada do Castelo e a Rua de D. Carlos I, junto ao Castelo de S. João da Foz.
O mar também causou problemas na Costa da Caparica, onde uma idosa foi retirada de uma habitação que se encontrava cercada por água.
Alguns deste graves temas foram assunto de cobertura televisiva da parte das nossas televisões (RTP incluída) e Rádios?
Não. Ontem só o funeral de Eusébio é que interessava. Bem que podiam ter morrido pessoas que Eusébio é que dá audiências. Tais factos não precisam de cobertura nenhuma porque nem sequer é necessário tomarem-se medidas para se evitar que algum dia aconteça uma tragédia nas zonas afectadas pela fúria do mar.
O que interessa à Vida nacional neste momento é colocar Eusébio no Panteão da Assembleia da República. E ai de quem esteja contra! Tudo o resto é terciário. Até podia cair uma bomba atómica que “no passa nada”.
O que nos vale é que hoje em dia a informação está ao alcance de um simples “clic”. Não fosse assim e isto seria como nos tempos da “Velha Senhora” onde se ouvia às escondidas a frequência de uma qualquer estação de rádio/tv estrangeira para se saber o que se passa no Mundo.