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imagem retirada e zerozero
Dos três jogos oficiais que vi o Futebol Clube do Porto disputar, este diante do Moreirense FC, foi o que mais me agradou. É um facto indesmentível que a equipa de Manuel Machado nada fez senão tentar o famoso “pontinho”, mas gostei imenso da forma como os azuis e brancos se comportaram numa partida onde estes eram super favoritos. Repito, o adversário de hoje pouco ou nada fez durante os 90 e poucos minutos da partida, mas confesso que fiquei satisfeito com a segurança de passe que a equipa portista mostrou.
Também gostei de ver a iniciativa de Sérgio Conceição de gerir – um pouco - o esforço dos seus comandados num dia de extremo calor. É também um facto que apenas se viu uma pequena mudança no onze inicial (Maxi no lugar de Ricardo), mas na segunda parte Conceição aproveitou a vantagem de dois golos para aprimorar algumas das alternativas ao seu já habitual 4x4x2. Não terá sido uma exibição brilhante a do seu 4x3x3 com Otávio no centro do campo com Marega no lugar de extremo e Aboubakar na posição de ponta de lança (a de Layún a extremo e Marega a ponta de lança foi o mesmo), mas é sempre importante que Sérgio vá melhorando as suas opções dado que na próxima jornada este FC Porto vai ter um verdadeiro teste de fogo em Braga.
Pouco mais há a dizer sobre um jogo que acabou por ser tranquilo por culpa de ambas as equipas. Apenas desejo que Vincent Aboubakar volte a ter um desempenho tão bom como o que teve hoje no Estádio do Dragão. È importante que o camaronês mantenha a confiança em alta e faça ouvidos moucos aos seus críticos pois, repito, a próxima jornada vai ser decisiva dado que o Futebol Clube do Porto terá de enfrentar um Sporting Clube de Braga em Braga que será, sem sombra de qualquer dúvida, apoiado pelo “polvo encarnado”. Convêm não esquecer a pouca vergonha a que todos assistimos em Braga na época passada. E já agora, esta jornada de Braga servirá também ela para se aferir da real valia de Sérgio Conceição enquanto treinador de uma equipa como o Futebol Clube do Porto.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar. Era impossível não colocar o ponta de lança do FC Porto como o MVP desta partida. A razão para tal? Simples! É que para além dos três golos que este marcou, Aboubakar trabalhou muito em todos os aspectos do jogo. Este foi sempre o primeiro a atacar e a defender. Um ponta de lança não “mede” somente pelos golos que marca. A manter e a melhorar Vincent III!
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 18´ para sentenciar a partida a favor do FC Porto. Isto porque foi nesta altura que Aboubakar marcou o golo inaugural da partida, “deitando por terra” toda a estratégia da equipa de Moreira de Cônegos que veio ao Porto com a clara e nítida ideia de levar um ponto da Invicta.
Arbitragem: Manuel Oliveira levou a cabo uma arbitragem tranquila. Tão tranquila que quase não se deu por ela e pelos sus colegas de equipa.
Positivo: Iker Casillas. É em jogos como este que se vê a qualidade de um Guarda-redes. Iker respondeu quase sempre bem ao que se lhe foi sendo exigido num jogo que o FC Porto dominou por completo
Negativo: Super Dragões. Sou o primeiro a admirar e a apoiar o trabalho desta claque do FC Porto, mas é mesmo necessário tantas bandeiras na bancada? É que tal torna impossível ao comum espectador ver o jogo
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Erectivamente começa a ser um hábito ver o Futebol Clube do Porto a golear. O único acréscimo é que desta vez regressou aquela calma que tinha desaparecido por completo do reino do dragão nos tempos idos (e nada saudosos) de Lopetegui. Mérito de Nuno Espírito Santo (NES) que tem tido a capacidade fantástica de gerir um plantel – ainda - algo desequilibrado e da SAD portista que acertou em cheio com a saída de Evandro e a entrada de Tiquinho Soares. Junte-se a isto uma confiança em crescendo e temos o Futebol Clube do Porto que lidera – justamente – a Liga NOS.
Sobre o jogo de Arouca pouco há a dizer. Manuel Machado fez o esperado e apresentou um FC Arouca que jogava devagar, devagarinho sempre na esperança de que um dos seus – poucos – avançados marcasse o golo inaugural que obrigasse o FC Porto a correr atrás do prejuízo… A típica postura de Manuel Machado diga-se desde já. Mas este Arouca “esbarrou” de frente com um clube azul e branco que tinha como principal objectivo dominar a partida e impor - o mais rapidamente possível - o seu futebol para, desta forma, chegar ao golo inaugural que lhe permitiria gerir o esforço. Isto porque na próxima terça-feira há uma complicada deslocação a Turim.
Basicamente a saborosa vitória dos portistas resume-se ao exposto nos dois parágrafos anteriores. Claro que o Arouca criou uma ou outra ocasião de perigo na baliza de Casillas, mas quando não eram Marcano e Felipe (que grande dupla de centrais!) a resolver o problema era Casillas a faze-lo com mestria. E aqui aproveito para levantar uma questão: Como é que Julen Lopetegui não conseguiu nunca retirar este rendimento de Casillas e Marcano… Tal diz muito da qualidade do actual seleccionador de Espanha. Adiante.
Por último confirma-se o meu pensamento sobre André André. É jogador que só “dura” meia temporada e como tal este deve ser tratado com “pinças” enquanto esta sua malapata (ou não) durar. O mesmo se aplica a Yacine Brahimi dado que sempre aqui defendi o “banho de humildade” a que NES o sujeitou.
MVP (Most Valuable Player): Podia nomear o grande maestro Oliver Torres (outra grande exibição!), mas Yacine Brahimi deixou tudo em campo. O argelino procurou sempre ajudar a equipa nos vários momentos do jogo, trabalhou em prol do grupo, deu tudo o que tinha e não tinha e – inclusive – fez duas preciosas assistências para golo.
Chave do Jogo: Os azuis e brancos cedo impuseram o seu jogo, mas pode-se dizer que o Arouca de Manuel Machado perdeu em definitivo a esperança de retirar algo deste jogo no minuto 15´do dito dado que foi nesta altura que Danilo Pereira marcou o seu belo golo. A partir daí só deu – ainda mais – Porto.
Arbitragem: A forma como Hugo Miguel e restante equipa de arbitragem começou o jogo fez-me crer que íamos ter mais uma daquelas arbitragens “à moda do Benfica”, mas cedo tal receio se desvaneceu. Hugo Miguel esteve bem durante todo o jogo apesar de ter exagerado um pouco na amostragem do cartão amarelo na segunda parte.
Positivo: Mais uma vez o grupo de NES. Há quem diga que NES só faz asneiras. Hoje vimos – outra vez - o culminar das asneiras de NES: um grupo unido a defender e a ataca. Uma equipa no verdadeiro sentido do termo.
Negativo: Comentadores da SportTv e Rádio Antena 1. Bem sei que há uma certa aflição nas hostes benfiquistas dado que este FC Porto está a praticar um futebol de excelência, mas haja imparcialidade e objectividade na hora de comentar e analisar um jogo do FC Porto.
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Começo por dizer que não há muito para dizer sobre a vitória do Futebol Clube do Porto na Choupana. Os Dragões venceram com naturalidade um Clube Desportivo Nacional que está longe - mesmo muito longe - daquele Nacional que lutava por um lugar “uefeiro”. Não estou com isto a tirar mérito ao FC Porto que venceu hoje por 4 bolas a zero num campo tradicionalmente difícil, mas há que ser honesto e a verdade seja dita este Nacional de Manuel Machado é dos piores dos últimos anos em todos os aspectos do jogo. Obviamente que os comandados de Nuno Espírito Santo (NES) fizeram “letra morta” de tal evidência e realizaram o seu trabalho, se bem que poderiam ter evitado aqui e acolá um ou outro disparate.
Manuel Machado optou pela estratégia do costume sempre que defronta o FC Porto na Madeira. Ou seja; “tudo cá atrás, bola para a frente e Salvador Agra” que resolva. A ideia era de ir aguentado as ofensivas dos Azuis e Brancos até ao intervalo para depois aproveitar o nervosismo dos Portistas. Contudo a coisa correu mal ao Professor. Primeiro porque se quer realizar este tipo de futebol tem de ter uma equipa que lhe segurança defensiva (o CD Nacional é a pior defesa da Liga NOS), e segundo o FC Porto marcou cedo no jogo e ganhou moral e tal “deitou abaixo” toda a estratégia dos Alvi Negros.
Em suma; o jogo acabou pro correr bem para NES que apostou numa frente de ataque muito móvel que foi apoiada por um meio campo onde Óliver Torres e Héctor Herrera (pelos visto ir ao banco um jogos faz bem ao mexicano) acabaram por estar bem na distribuição de jogo. Danilo Pereira esteve imperial na recuperação de bola/1.ª fase de construção e a defesa portou-se relativamente pois teve um ou outro lance onde “disparatou” e tivesse sido tal diante de uma equipa mais forte do que este Nacional e teria sido a “morte do artista”.
Duas notas finais:
- Um para aqui pedir para que os comentadores e adeptos do Futebol Clube do Porto (especialmente estes últimos) não façam do Diogo Jota a grande invenção após a roda. O jogo correu bem ao internacional português mas foi somente um jogo. Há que continuar a apostar num jogador jovem cuja formação não está ainda completa. Se porventura o moço não estiver bem no próximo jogo, não comecem já a “crucifica-lo” como é habitual;
- Acho uma certa piada aos nossos Jornalistas… O Sporting CP empatou em Guimarães depois de ter estado a vencer pro 3 bolas a zero. O SL Benfica vai ainda medir forças amanhã com o Feirense na Luz. Mas para esta malta toda o grande beneficiado da ronda é, precisamente, o SL Benfica! Patético.
Chave do Jogo: Apareceu ao minuto 11´ para resolver – em definitivo - a contenda a favor do Futebol Clube do Porto. É nesta altura que Diogo Jota marca o tento inaugural dos Dragões e “arrasa por completo” com toda a táctica que o CD Nacional tinha delineado para este jogo.
Arbitragem: Bom. Rui Costa a sua equipa de arbitragem levaram a cabo um bom trabalho no que à arbitragem diz respeito. Erraram num ou noutro fora de jogo do ataque Portista mas no cômputo geral realizaram um bom trabalho. Rui Costa ajuizou bem o lance que determinou a expulsão de Tobias Figueiredo por duplo amarelo.
Positivo: Otávio. Está visto que o “miúdo” não sabe o que é jogar mal. Otávio joga, faz jogar e sabe “enervar” o adversário. Um excelente reforço proveniente da formação Azul e Branca.
Negativo: Defesa Portista. Mais uma vez tenho de colocar a defesa no “vermelho”. Esteve bem nos momentos críticos, mas complicou em alguns lances simples.
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Pergunta: Qual a grande diferença entre a vitória “gorda” do Futebol Clube do Porto em pleno Estádio do Dragão ante o CD Nacional e o Futebol Clube do Porto dos jogos anteriores?
Resposta: Marcar cedo.
É isto mesmo. O Futebol Clube do Porto não apresentou um futebol de tal forma excelente que justifique o facto deter marcado 4 golos ao Nacional da Madeira. O que realmente sucedeu foi que os Dragões aos 2m da partida já estavam a vencer, deitando assim por terra toda e qualquer estratégia que o Professor Manuel machado tivesse delineado para este jogo. Aliás José Peseiro reconheceu tal evidência no final da partida.
Efectivamente é sempre muito melhor ganhar do que perder. Aumenta a moral dos jogadores e a capacidade de tolerância dos Associados e Adeptos, mas é preciso manter-se os pés bem assentes na terra até porque ainda há muito para melhorar neste FC Porto. A começar pela defesa que mesmo num jogo onde tudo correu bem se fartou de meter água (muito especialmente na primeira parte).
Para mais o actual plantel Azul e Branco é “desequilibrado”. Existem muitas opções para alguns sectores e escassez em outros e tal ficou nem patente na partida de hoje dado que Danilo teve de jogar “adaptado” a defesa central. Para além disto há a questão de se saber se Jogadores como Rúben Neves e Sérgio Oliveira conseguem ter um pouco mais de físico dado que qualidade e talento têm em doses muito boas. E já agora, será também de bom-tom percebermos se José Ángel consegue ser regular e levar a cabo mais uma prestação como a de hoje sempre que for chamado à titularidade.
Apesar de tudo o Dragão mostrou que o jovem Edgar Silva começa, cada vez mais, a ser uma clara alternativa para a frente de ataque Portista. E tal até fez bem ao ego de Aboubakar que, inclusive, marcou um belo golo apos ter saído do banco de suplentes.
Em suma, não obstante a vitória de um futebol que os Portistas têm apresentado sempre há ainda muito para “ser afinado” até à Final do Jamor (mais uma vez José Peseiro dixit). P daí para a frente só Pinto da Costa e seus pares saberão…
Chave do Jogo: Já aqui falei nela. Surgiu ao minuto 2 do jogo, altura em que Silvestre Varela marcou um excelente golo culminando uma jogada colectiva que ele próprio tinha iniciado. A partir daí toda e qualquer estratégia que o CD Nacional tinha delineado “caiu por terra” e a moral crescente dos Jogadores Azuis e Brancos fez o resto.
Positivo: Marcar cedo. Eis o “tónico” de que a equipa de José Peseiro andava á procura há muitas jornadas. Faço votos de que tenha vindo para ficar e que a equipa aprenda de vez a dar a volta por cima quando tal não sucede.
Negativo: Horário do jogo. Tenham lá paciência mas marcar um jogo para as 20h30 de um Domingo é fazer pouco de quem tem de trabalhar à semana. Não admira que o Estádio do Dragão tenha apresentado um cenário desolador nas Bancadas.