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Pessoalmente queria abordar outra temática, mas as palermices insensatas de Donald Trump colocam o Mundo – ainda mais - entre a espada e a parede em como tal, é deveras impossível não se opinar sobre Donald Trump, o campônio.
Efectivamente Donald Trump é um campônio do século XIX. Trump é, sem sombra de qualquer dúvida, a encarnação em pleno século XXI do típico campónio norte-americano que iniciou e patrocinou a Guerra Civil norte-americana (Guerra da Secessão) que durou quatro longos e penosos anos. E tal como os campônios da altura, Donald Trump acha-se um ser absoluto que pode fazer o que quer porque simplesmente a sua verdade interessa e ponto final.
Donald Trump acha-se um negociador fora de série. Só desta forma se percebe os moldes da sua digressão pelo médio oriente, a forma arrogante como desafia a europa e o “rasgar” abrupto do Acordo de Paris por parte dos Estados Unidos da América.
Obviamente que esta forma “bronca” de estar por parte do mais alto representante dos Estados Unidos vai ter repercussões negativas para os próprios “States” (e não só). Isto porque armar - ainda mais - a Arábia Saudita e fazer o impossível para provocar a Palestina não contribui, de forma alguma, para a pacificação de uma das zonas mais conflituosas do Mundo. O mesmo tipo de lógica se aplica, na perfeição, ao que se está a passar na península da Coreia e arredores.
Já quanto ao fazer do Acordo de Paris uma simples folha de papel que se rasga porque a América está primeiro é, basicamente, o mesmo que entregar a liderança mundial ao maior rival económico dos Estados Unidos. E já agora, pouca gente fala nisto mas a República Popular da China é “somente” a maior credora dos Estados Unidos da América. Mas tudo bem. A China pode “liderar” o Mundo à vontade pois o que interessa é “America first” e o resto é música!
Donald Trump como bom campônio que é procura demonstrar a tudo e todos que é o “dono disto tudo”. Para tal nada como vir para a europa exigir dos seus aliados o pagamento das dívidas relativas à NATO e, inclusive, maltratar tudo e todos só para poder ficar “bem na fotografia”.
Obviamente que Donald Trump tem de criticar abertamente e sem filtros a cidade de Londres por esta ser uma cidade multicultural, tolerante e aberta ao Mundo do qual faz parte. Os campônios norte-americanos do século XIX também achavam que todos os indivíduos de raça negra eram seres inferiores e foi por isto que tudo fizeram para mergulhar os “States” na sangrenta Guerra Civil de que já aqui falei.
Artigo publicado no site Repórter Sombra (05/06/2017)
Imagem de zerozero
Começo esta minha análise ao jogo de Portugal com a frase que serve de título a este texto: “Apesar de tudo foi um teste”. E opto por tal porque já há para aí muito comentador que quer fazer de um jogador o “ogre” que estragou tudo diante de Inglaterra. É verdade que Bruno Alves foi pouco inteligente quando fez a falta que fez mas, a meu ver, existem problemas bem maiores do que a falta de sensatez de Bruno Alves. Vamos por partes.
Já aqui tinha dito que o 4x4x2 losango de Fernando Santos é uma boa opção - tendo em consideração o leque de opções que o técnico tem à sua disposição - mas se porventura o médio centro por onde passa todo o jogo ofensivo português estiver em baixo de forma e no ataque não aparecer um virtuoso com capacidade para “esticar” o jogo e manter a defesa adversária em sentido o sistema colapsa por completo. Dito de outra forma; o 4x4x2 losango de Fernando Santos não está mal pensado porque dá para se defender muito e bem, mas se João Moutinho jogar como jogou hoje e se Nani for a nulidade que todos vimos então Portugal não conseguirá impor o seu jogo. Convêm relembrar que na fase de grupos a nossa Selecção vai medir forças com equipas teoricamente mais fracas que fazem do bloco baixo, transições rápidas e bolas aéreas a sua maior arma.
É por Portugal apostar teimosamente neste sistema que acabo por perceber a razão da chamada do jovem Renato Sanches. O moço é uma “locomotiva” que leva tudo à sua frente e hoje viu-se bem isto se bem que o tempo em que esteve em campo foi pouco para se aferir da sua real mais-valia para a equipa de Todos Nós.
Em jeito de conclusão penso que é escusado o “choradilho” que muitos têm feito por Portugal ter acabado a jogar contra dez diante da Inglaterra. É bom que a equipa lusa saiba o que tem de fazer neste tipo de situações dado que expulsões podem muito bem acontecer no EURO 2016. Repito o que já aqui disse por mais do que uma vez: “Apesar de tudo foi um teste”
Relativamente à Selecção Inglesa, confesso que fiquei desiludido. Foi uma equipa que mostrou um futebol muito interessante no último Mundial mas hoje não teve arte nem engenho para derrotar Portugal. É verdade que a nossa Selecção os obrigou a ter de circular a bola (coisa que os Ingleses nunca gostaram de fazer) mas não justificaram, de forma alguma, a vitória. Para mais o Seleccionador Inglês é lento a reagir aos acontecimentos e quando faz as substituições na base do que está programado e isto poderá vir a ser fatal à equipa de Sua Majestade no EURO de França.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum da partida Ingleses e Portugueses tiveram capacidade para fazer pender a vitória para o seu lado.
Positivo: Ricardo Carvalho e Ricardo Quaresma. A dupla de “Ricardos” mostrou que o Povo tem razão quando diz que velhos são os trapos. Carvalho esteve excelente na defesa portuguesa e Quaresma tem vindo a mostrar que Fernando Santos pode, e deve, contar com ele para “atacar” o título em França.
Negativo. Inocuidade ofensiva do sistema de jogo. O 4x4x2 losango de Portugal é excelente na defesa mas pouco eficaz ofensivamente. A dependência das individualidades poderá vir a “ser a morte do artista”.
Imagem retirada de zerozero
Sendo sincero não me surpreende esta derrota ante o Chelsea FC. Não pela história negativa dos Azuis e Brancos sempre que jogam em solo Britânico, não porque do outro lado do campo estava o Melhor Treinador do Mundo, não porque o Chelsea é uma equipa de milhões com Jogadores de Classe Mundial mas sim porque o Futebol Clube do Porto tem um Treinador que ainda não percebeu que não se pode optar por sistemas de jogo alternativos se estes não estiverem trabalhados nos treinos.
Custa-me um pouco a perceber como é que um Treinador que sabendo que precisa de ganhar o jogo para poder continuar na Liga dos Campeões aposta num onze com três centrais e sem ponta de lança. É caso para se dizer que para Julen Lopetegui a desgraça de Munique nunca aconteceu.
Outro factor que poderá ter custado a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões prende-se com a Doyen. È verdade que a parceria com a Doyen permite aos Dragões contratar jogadores que de outra forma o Clube Portista não poderia contratar mas a outra “face da moeda”, por vezes, complica o que é simples. Isto porque a Doyen, interessada em reaver o seu investimento, força a entrada nos onzes iniciais de certos Jogadores que não estão em forma ou que estão a ter dificuldades em se adaptar à equipa e depois dá no que dá… Refiro-me a Imbula, claro está! E é mau para o Clube que deixa de ter ali uma opção para os jogos que tem de enfrentar e para o Jogador que vai sendo “queimado” em lume brando.
E pronto, Venha de lá a Liga Europa. Menos dinheiro e adversários de Champions tais como Valência, Manchester United, Liverpool, Borrussia Dortmund, etc., etc.
Chave do Jogo: Desta vez a chave que resolveu a partida a favor da equipa de José Mourinho apareceu ainda antes do jogo começar. Lopetegui ao apresentar um onze “montado” para o pontinho deu claramente a vantagem aos Blues de Londres que não deixaram de aproveitar esta grandiosa oferta.
Positivo: É complicado retirar algo de positivo deste jogo (para o lado do FC Porto claro), mas acho que de positiva foi somente a vontade dos Jogadores azuis e Brancos de darem a volta a um resultado que era cada vez mais negativo. Neste campo coloco também O Argelino Brahimi que deu o que tinha e não tinha pelo FC Porto.
Negativo: Já aqui o disse e repito Julen Lopetegui esteve mal. Muito mal. E pagou cara a sua habilidade técnica que não se justifica, de forma alguma, com uma suposta gestão de esforço do plantel Portista.
Começo este texto recordando uma viagem que fiz a Londres. Chegado à Capital Britânica foi com agrado que reparei que o que não faltava eram transportes Públicos. E paragem com pessoas á espera do seu Autocarro/Metro era uma miragem. Aliás diga-se de passagem que nos meus três dias em Londres desloquei-me, sem problema algum, nos Transportes Públicos Ingleses. Em jeito de conclusão posso, e quero afirmar, que por Terras de sua Majestade os Transportes Públicos funcionam. Independentemente de existirem linhas com maior ou menor procura não faltam autocarros que complementam o naturalmente limitado metro. Outra não poderia ser a fórmula pois Londres é uma cidade onde se vive nos subúrbios e se trabalha na Cidade.
A Cidade do Porto acaba por ser uma fotocópia de Londres. É verdade que a Invicta não tem o tamanho que Londres tem, mas o seu funcionamento é o mesmo que a grande Capital Inglesa, ou seja; mora-se nos subúrbios e trabalha-se na Cidade. Ora sendo a Cidade do Porto uma Cidade cada vez mais á imagem de Londres é natural que necessite dos Transportes Públicos para poder funcionar. Com a chegada do metro esta necessidade dos Transportes Públicos aumentou ainda mais, pois cada vez é maior o número de pessoas que se desloca da sua casa para o trabalho através do metro/autocarro.
E tal é assim por muito que o Ministério de Pires de Lima diga o contrário. Dizer o contrário é dar uma imagem de profundo ignorante. Como tal não faz sentido algum que tal Ministério tenha dado uma de burro casmurro no que à subconcessão dos STCP e metro do Porto diz respeito.
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Banda: Sting
Album: The Dream of the Blue Turtles
Ano: Julho de 1985
Letra: Russians
p.s. Toquem esta música a altos berros em Londres, Paris, Berlim e Bruxelas. Pode ser que a sensatez volte a tomar conta de uma União que se desmorona a olhos vistos.