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Restaurante cobrou mais ao CDS para compensar roubos do Governo
Sinceramente não estou de acordo com a suposta atitude do restaurante. Não estou porque já diz o velho ditado popular “não faças aos outros aquilo que não queres que façam a ti”. Para mais se vier a confirmar a versão do partido estaremos perante uma burla e tal é um crime com o devido quadro penal.
Agora isto não invalida que não se possa retirar uma importante conclusão. A tal atitude do dono do restaurante, a confirmar-se, tem uma razão de ser.
Para além da Função Pública a Restauração tem sido dos sectores que o actual Executivo PSD/CDS optou para fustigar com impostos, taxas e sobretaxas.
É público o impacto destrutivo da subida da taxa do IVA da Restauração e o quanto isto tem obrigado a que muitos negócios declarem falência. A medida em si não é justa, não é proporcional e é apenas mais um “torpedo” que atinge o “porta-aviões” da Economia Portuguesa.
A juntar a isto temos que quando Pires de Lima (um dos nomes sonantes do CDS-PP) foi nomeado Ministro da Economia este anunciou como uma das suas grandes bandeiras a descida do IVA da Restauração. Só que tal nunca passou de uma promessa e o Sr. Ministro “comeu e calou como um bom soldado” e não colocou o seu lugar à disposição como seria de esperar de um bom cidadão e político.
Perante o exposto não é difícil perceber porquê razão o restaurante tomou a tal atitude que é relatada no facebook do CDS Algarve.
Caberia aos Centristas fazer uma leitura calma da situação para tentarem entender o que terá levado o dono do estabelecimento a ter a atitude de que é acusado. Seria mesmo de bom-tom que o Partido de Paulo Portas parasse um pouco para reflectir por forma a perceber que muita gente começa a ficar farta dos seus “irrevogáveis” e “linhas vermelhas”.
Mas mais depressa os leitões vencem a sua batalha jurídica contra o CDS-PP do que outra coisa qualquer.
Ainda está para vir o dia em que a sensatez irá imperar no tal partido que agora se orgulha de ser a primeira coligação a durar tanto tempo e cuja Juventude Partidária queria acabar com a escolaridade obrigatória em nome da liberdade de escolha.