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Crime, Drama, História - (2002) "Gangs of New York"
Realizador: Martin Scorsese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Daniel Day-Lewis, Cameron Diaz, Jim Broadbent
Sinopse: O filme se passa em meados do século XIX no bairro de Five Points da cidade de Nova York e inicia no ano 1846 e rapidamente progride para 1860. As duas principais questões da época em Nova York eram a imigração irlandesa para a cidade e o início da Guerra Civil Americana. A história segue líder de gangue Bill 'The Butcher' Cutting, em seu papel como chefe do crime sob o comando do William M. Tweed. O filme culmina em um confronto violento entre a Bill e sua máfia.
Critica: Numa altura em que Hollywood demonstra ter ficado sem imaginação alguma para criar algo de novo, não há nada como ir ao baú das memórias e “sacar” de lá as antigas relíquias. Relíquias dos tempos em que a exigência era a pedra basilar da cidade mundial do cinema onde a inovação era a palavra de ordem. “Gangs de Nova Iorque” de Martin Scorsese pode não ter sido uma das suas melhores obras mas é algo que vale sempre a pena ver dada a sua enorme qualidade em quase todos os aspectos.
Em termos de argumento esta produção de Martin Scorsese arrasa a todos os níveis. Temos um pouco de tudo neste pequeno grande filme que acaba pro fazer as delícias de todos os gostos. Scorsese explora de uma forma exímia a história dos Estados Unidos da América e o seu folclore, aproveitando muito bem estes elementos para nos trazer u8m argumento carregado de tudo um pouco. O argumento deste “Gangs de Nova Iorque” é simplesmente delicioso.
No elenco - outro dos pontos fortes de Martin Scorsese – destaco o excelente trabalho de Daniel Day-Lewis. Daniel “ofusca” quase por completo um Leonardo Di Caprio que começava aa dar os sues primeiros passos rumo ao olimpo dos grandes actores. Vale a pena ver o trabalho de Daniel neste filme. Um “papelaço” no verdadeiro sentido do termo. Jim Broadbent não esteve nada mal ao contrário de Cameron Diaz que “não aquece nem arrefece” até porque não é neste tipo de papel que a actriz consegue mostrar aquilo que realmente vale.
A banda sonora está simplesmente genial. Contrastando com os cenários que embora bem filmados acabam por ser escassos e em certos momentos maçadores dado que são quase sempre os mesmos. Uma pequena grande falha e é muito por causa disto que disse anteriormente que esta não é das melhores obras de Martin Scorsese.
Em jeito de conclusão; recomendo este filme embora haja obras de outro calibre deste Realizador.
Aventura, Drama, Thriller - (2016) - "The Revenant"
Realizador: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Tom Hardy, Domhnall Gleeson, Leonardo DiCaprio, Will Poulter
Sinopse: Numa expedição pelo desconhecido território americano, o lendário explorador Hugh Glass é brutalmente atacado por um urso e deixado como morto pelos seus companheiros de caça. Na luta pela sobrevivência, Glass resiste a um sofrimento inimaginável, bem como à traição de John Fitzgerald, um dos seus companheiros de expedição. Guiado pela sede de vingança e o amor da sua família, Glass terá de enfrentar um inverno rigoroso numa busca incessante pela sobrevivência e redenção.
Critica: Muito bom sem no entanto ter entrado para a minha galeria de excelência. O filme em si é básico, muito básico mesmo, mas está filmado de uma forma ímpar e é muito por este facto que dou um muito bom a esta produção de Alejandro González Iñárritu
O Renascido tem tudo para ser um filme enorme, mas o seu calcanhar de Aquiles está no argumento. O argumento é a “pedra de toque” de qualquer filme e neste não está grande coisa porque é simples, demasiado simples. Chega mesmo a ser vulgar. Basicamente a história é algo que já vimos em muitos filmes do género com menor qualidade. É uma pena que assim seja dado que, repito, este “O Renascido” tem tudo para ser uma produção de excelência.
Por seu turno o elenco apresenta-nos um desempenho de excelência com Di Caprio a mostrar todo o seu potencial. Com tão fraco argumento só mesmo o brilho e desempenho dos seus actores poderia elevar a fasquia desta produção de Iñárritu.
Por último temos os cenários que são muito diversificados e excelentemente explorados. Em muitos momentos existe uma simbiose quase que automática entre Di Caprio e o espectacdor. É quase comos e estivéssemos a viver o que a personagem vive e isto é arte. Arte cinematográfica no seu melhor. A juntar a isto temos uma banda sonora envolvente e profunda… Basicamente tudo isto é Alejandro González Iñárritu no seu melhor.
Obviamente que recomendo este filme mas aviso desde já que o mesmo é algo de exigente para com o seu espectador.
Aventura, Drama, Suspense (2006) – “Blood Diamond”
Realizador: Edward Zwick
Elenco: Leonardo DiCaprio, Djimon Hounsou, Jennifer Connelly
Sinopse: Serra Leoa, final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o Governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy (Djimon Hounsou) é separado da sua família, que consegue fugir. Solomon é levado para um campo de mineração de diamantes, onde é obrigado a trabalhar. Lá encontra um diamante cor-de-rosa, que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo num pedaço de pano e enterra-o, mas é descoberto por um integrante da FUR. Neste exacto momento ocorre um ataque do Governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar Solomon de ter escondido o diamante e interessa-se pela história. Ao deixar a prisão Danny faz com que Solomon também saia, propondo-lhe um acordo: que ele mostre onde o diamante está escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar a sua família. Solomon não acredita em Danny mas, sem saída, aceita o acordo.
Critica: Satisfaz mais. È esta a nota que atribuo a este trabalho do Realizador Edward Zwick. Isto porque este “Diamante de Sangue” tem uma excelente base de trabalho e um excelente elenco mas peca por ser escasso e demasiado familiar (previsível como tal).
Gostei muito mais do “Freetown” de Garrett Batty. Muito mais “terra á terra” e não tão ficcionado como o “Diamante de Sangue”. Não que o filme de Edward Zwick não seja capaz de nos tocar na alma e passar a mensagem que o Realizador pretende, mas o argumento acaba pro ser mais do mesmo dado que se exagera em certos pontos pois num conflito armado não é só uma das partes a boa e a outra a má. Quis-se fazer uma “americanice” para a família ver e desta forma desperdiçou-se um argumento que é muito interessante mas que poderia ser muito mais bem aproveitado.
Relativamente ao elenco, tal como já aqui o disse, é excelente. Di Caprio faz um grande papel (aonda não percebi como é que ainda não deram uma estatueta dourada ao homem) e Djimon Hounsou não lhe fica nada atrás, Até me atrevo a dizer que Djimon tem um desempenho muito melhor que Di Caprio dado que os eu papel é bem mais difícil e exigente. Já Jennifer Connelly é, para mim, o elo mais fraco do elenco deste filme dado que tem um desempenho que “não aquece bem arrefece”, mas também, a sua personagem não pedia muito mais que uma Actriz com uma capacidade mínima de representação.
Por último a banda sonora não é nada pro aí além. Poderia, e deveria, estar melhor em muito momentos para ajudar a cativar a atenção do espectador mas não o está e tal “corta um pouco o apetite”. Já os cenários são maravilhosos e diversificados e trazendo um importante tom realista ao “Diamante de Sangue”.
Em suma trata-se de um filme que, embora não sendo dos melhores do género, tem a minha recomendação.
Biografia, Comédia (2013) - "The Wolf of Wall Street"
Realizador: Martin Scorsese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew McConaughey
Sinopse: A história verídica do Corrector da bolsa Nova-iorquino Jordan Belfort. Do sonho Americano à ganância empresarial. Belfort passa de acções de pouco valor e dos ideais de justiça para as OPV e uma vida de corrupção, no final dos anos 80. O sucesso excessivo e a sua gigantesca fortuna aos vinte e poucos anos, enquanto fundador da corretora Stratton Oakmont, deram a Belfort o título "O Lobo de Wall Street".
Critica: Falando num Português sucinto para que toda a gente perceba, o filme é a Goldman Sachs a rever o seu passado, presente e futuro. Este desenrola-se nos anos 80 mas o que lá acontece é exactamente aquilo que a dita Empresa fez, faz e fará.
Corrupção, Crime, Sexo, Drogas, Traições, Extorsão, Poder, etc… Todo o tipo de pus que o Capitalismo gera está muito bem retratado neste filme que dada a complexidade do tema tem mesmo de ser muito longo. Exige portanto muita paciência e estomago da parte de quem o assiste para não se perder no meio de tanta trafulhice e intrujice.
Tenho para mim que o filme é muito bom. Numa escala de 0 a 10 dou-lhe um 8,5. Isto porque a sua longa (não me canso de bater na tecla do “longa”) história aborrece e incomoda.
O que torna O Lobo de Wall Street realmente muito bom é o seu actor principal. Leonardo DiCaprio faz uma série de papéis e em todos eles tem um desempenho sublime. Não fosse DiCaprio a encarnar o Lobo e este seria mais um filme boooooooring (citando Homer Simpson). E já agora, entreguem o Óscar de melhor Actor ao rapaz porque realmente merece-o mais que ninguém!
Apesar de tudo é um filme que recomendo. Quanto mais não seja para se ver Leonardo DiCaprio “a partir a loiça toda”.