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«Os golos são como o ketchup»

por Pedro Silva, em 07.12.16

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imagem retirada de zerozero

 

«Os golos são como o ketchup». A frase é da autoria de Cristiano Ronaldo e foi proferida numa altura em que a selecção nacional portuguesa atravessava uma espécie de “mini seca” de golos. Ora para quem viu o jogo de hoje do Futebol Clube do Porto pode muito bem utilizar a já aqui referida frase para resumir o que aconteceu hoje no Estádio do Dragão.

 

Após o jogo do SC Braga eu tinha aqui dito que me pareceu que tinha havido ali uma espécie de ”clic” que fez com que a equipa despertasse de vez para a realidade. Efectivamente a moral faz milagres e penso que começa a ser evidente que a derrota do SL Benfica na Madeira na passada semana “mexeu” com a pisque da equipa portista. Só assim se percebe esta goelada do Futebol Clube do Porto ao actual campeão inglês. A qualidade esteve sempre lá. Assim como as ideias do treinador estiveram sempre lá. O que realmente faltava era a confiança e aquela ”pontinha” de sorte que os azuis e brancos não têm tido há já muito tempo. E parece que esta veio na melhor altura se bem que ainda falta a confirmação do próximo domingo.

 

É verdade que o Leicester City não entrou em campo com a sua melhor “artilharia” (os “haters“ do costume e os anti porto vão-se refugiar nesta teoria, é um facto), mas estamos a falar do campeão inglês. O Leicester pode hoje em dia estar pelas ruas da amargura na Liga Inglesa, mas Cláudio Ranieri tem à sua disposição uma equipa muito boa que com toda a certeza faz inveja a muitas das equipas ditas “Grandes” do nosso campeonato. Por isto não me venham com esta conversa. E não utilizem a “historieta” de que o Leicester já estava apurado, que tinha outros compromissos bem mais importantes e por aí adiante para desvalorizar/relativizar esta fantástica vitória dos Dragões. Ninguém gosta de perder. E muito menos de ser goleado.

 

Quanto ao jogo jogado apenas posso dizer uma cosia no que ao Futebol Clube do Porto diz respeito: excelente! Não foi nada que já não tenha visto na partida diante dos bracarenses, mas hoje fiquei com a ideia de que o Futebol Clube do Porto começa a consolidar-se como equipa. Basicamente este Porto de Nuno Espírito Santo joga sempre da mesma forma, mas o que realmente foi diferente é que os jogadores se esforçaram e mostraram uma dinâmica que não se vê desde que a temporada se iniciou. Só espero é que esta postura que vi hoje se mantenha e não tenha sido somente uma “faísca” criada pela enorme montra que é a Liga dos Campeões.

 

E já agora uma nota final. O André Silva sempre sabe marcar uma Grande Penalidade. A confiança faz realmente maravilhas. Espero que agora os seus críticos se calem de vez.

 

MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Confesso que não me foi nada fácil atribuir este título a um só jogador. Isto porque neste jogo diante do Leicester toda a equipa azul e branca esteve bem, mas sou da opinião de que o argelino fez hoje aquilo que se exige a um atleta da sua categoria. Brahimi jogou e fez jogar. É este Brahimi que eu exijo para o Futebol Clube do Porto. Um génio ao serviço do colectivo em prol do individual. A manter Yacine! 

 

Chave do Jogo: O golo madrugador de André Silva. Aos seis minutos o Futebol Clube do Porto já se encontrava a vencer uma partida que era crucial para o seu futuro na Liga dos Campeões. Tal aliviou de imediato a pressão e permitiu aos portistas tomar o controlo dos destinos de uma partida decisiva.

 

Arbitragem: Nada a apontar. O Sr. Felix Zwayer e a sua equipa de arbitragem estiveram muito bem numa partida fácil de apitar.

 

Positivo: Yacine Brahimi. Jogou e fez jogar. O MVP desta partida voltou a ser o grande Brahimi de outros tempos. Que este Yacine tenha vindo para ficar.

 

Negativo: Superdeporte. Jornalismo é muito mais do que rancores e ódios antigos. Nuno Espírito Santo merece ser respeitado. Especialmente da parte de quem tem o dever de informar.

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publicado às 23:11


Começa a ser um hábito

por Pedro Silva, em 18.10.16

imgS620I182850T20161018223433.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Efectivamente começa a ser um triste hábito. Todo o portista tem de sofrer e sofrer para ver o Futebol Clube do Porto derrotar uma equipa que em Portugal estaria a lutar para não descer ao segundo escalão do nosso futebol.

 

Mau demais para ser verdade. E o problema é do costume: defesa. Defesa que, sendo justo e honesto, tem sido certinha no que a cometer disparates diz respeito. Haja ao menos alguma coisa em que a linha defensiva dos Dragões é competente e capaz. Hoje - como não podia deixar de ser – disparate pegado na altura do golo dos belgas…

 

Ainda estou a tentar perceber como é que com tantos gajos vestidos de amarelo e azul (o FC Porto jogou de amarelo e azul), Jelle Vossen tem tempo de aproveitar um ressalto de bola para - com todo o espaço e tempo do mundo - fazer o golo do Brugge. Pelos vistos os defesas do Futebol Clube do Porto não sabem o que é pressionar o portador da bola e o sempre útil “bola para o mato quando a coisa aperta”. Pelo meio ainda houve tempo para Iker Casillas ter dado mais um dos seus fabulosos shows sempre que a bola vinha pelo ar.

 

Portanto não posso aqui dizer que fiquei satisfeito com a vitória do FC Porto em Brugge. Fico descansado com o resultado final dado que este permite aos azuis e brancos lutar pelo segundo lugar do grupo da Champions, mas estou longe de ficar satisfeito.

 

Eu sei que por esta altura já deve haver muita gente a abanar a cabeça em forma de reprovação, mas não posso ficar say9osgeito com um FC Porto que entra em campo com menos um jogador (Héctor Herrera é sempre uma menos valia) e cujo treinador que necessita de uma parte meia para perceber que contra equipas de gajos fortes, broncos e de pouca técnica de nada serve fazer dos defesas laterais os extremos de uma equipa que em 4x4x2 se vê obrigada a jogar pelo meio do campo passando a maior parte do tempo a atirar a bola contra uma parede humana. Tal forma de estar em campo pode dar resultados por cá no nosso pequeno burgo, mas lá fora tal não serve. Os jogos diante do Copenhaga, Leicester e Brugge já o demonstraram… Cabe agora a Nuno Espírito Santo (NES) mostrar que percebeu o recado.

 

Chave do Jogo: “Entradas de Corona e Brahimi. O FC Porto passou a explorar melhor os corredores laterais e baralhou as marcações do Brugge.” Opinião de  José Bragança, jornalista do site zerozero, com a qual estou inteiramente de acordo.

 

Arbitragem: Paolo Tagliavento e a sua equipa de arbitragem levaram a cabo uma arbitragem normal, quase isenta de erros, tendo ajuizado bem o lance que deu origem à grande penalidade a favor do Futebol Clube do Porto.

 

Positivo: Otávio e Jesús Corona. Mais uma vez Otávio mostrou qualidade a rodos. Foi o único a “remar contra a maré” quando o FC Porto se apanhou a perder. Jesús Corona entrou, também mais uma vez, muito bem em campo e acabou por ser o principal responsável pela vitória portista na Bélgica.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo (NES). É verdade que foi pela mão de NES que os Dragões deram a reviravolta no marcador, mas é também verdade que é por culpa do Treinador que muitos dos evidentes problemas do FC Porto se mantêm. Há que melhorar Nuno e rapidamente porque o tempo urge e os momentos decisivos estão-se a aproximar.

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publicado às 23:48


O “Borrego” dura, dura, dura…

por Pedro Silva, em 27.09.16

imgS620I181775T20160927214448.jpg 

imagem de zerozero

 

Derrota estúpida. Não existe outra forma de olhar para esta derrota do Futebol Clube do Porto em Leicester. E porquê? Porque o golo sofrido foi – outra vez - de uma estupidez atroz. Defesa Portista a dormir e Iker Casillas a ser igual a si próprio em mais um cruzamento para a sua pequena área. Após o jogo com o Vitória Sport Clube (Vitória de Guimarães) um amigo meu, Portista, disse-me que o FC Porto iria sofrer golos estúpidos… Confirma-se a previsão. O pior é que este golo de Slimani (mais um marcado ao FC Porto, para não variar) custou dinheiro, prestígio e uma possível passagem à fase seguinte da prova milionária.

 

Os Azuis e Brancos até que entrarem bem. Pressionantes q.b., bem posicionados em campo, com a sua defesa a saber posicionar-se perante um ataque sempre muito veloz. O Leicester não é uma equipa que pratique um futebol de gabarito, dado que é quase tudo “bola para a frente” e os avançados que falam o resto. O problema foi o já aqui falado golo estupidamente sofrido… A partir desta altura os Azuis e Brancos parecem ter “perdido por completo o norte”. O FC Porto deixou de saber o que fazer em campo. Posso dizer - com segurança total - que o FC Porto praticamente não existiu em toda a primeira parte desde o golo sofrido. E tal não pode voltar a suceder… Começo-me a perguntar porquê carga de água Nuno Espírito Santo (NES) ainda não resolveu de vez esta maldita malapata dado que não se trata de uma situação virgem.

 

Na segunda parte vi um FC Porto a jogar contra uma série de “autocarros” diante da baliza de Kasper Schmeichel. Não jogou mal, é um facto, ma faltou aquela pontinha de sorte que a pressão de ter uma defesa que sofre golos ridículos provoca em qualquer equipa. Ao contrário de muito “boa gente”, sou da opinião de que NES “mexeu” bem na equipa e que a mudança de 4x4x2 para 4x3x3 foi nem pensada, assim como foi também muito bem pensada a ideia de apresentar um ataque inicial móvel com Adrian López e André Silva.

 

Não consigo perceber é a insistência que NES tem em colocar Oliver Torres tão distante da zona de construção de jogo… Não é por nadam, mas o jogo do Futebol Clube do Porto melhorou quando Oliver deixou de estar quase a par de Danilo Pereira. E também há que dizer que desta vez Héctor Miguel Herrera entrou para trazer algo de muito bom ao jogo (só foi pena ter errado um o outro passe).

 

Chave do Jogo: Surgiu ao minuto 25´ +ara resolver a contenda a favor dos campeões de Inglaterra. Slimani marcou o golo e “arrasou” por completo com a estratégia dos Dragões. A partir daí o Leicester limitou-se a fazer aquilo que sabe fazer com grande mestria e que lhe possibilitou conquistar o título de campeão inglês na época passada.

 

Arbitragem: Péssima. Cüneyt Çakir e a sai equipa de arbitragem fizeram aquilo que é conhecido por “arbitragem caseira”. Ao Leicester todo e qualquer tipo de agressão era permitida, já ao Futebol Clube do Porto o mínimo sopro nas costas do adversário era motivo de falta e cartão amarelo. Parece-me que ficou uma Grande Penalidade por marcar a favor dos Dragões na fase final da partida.

 

Positivo: Héctor Miguel Herrera e Jesús Corona. Os dois mexicanos quando entraram em campo trouxeram a qualidade que muita falta fez ao ataque portista. Só é pena que sejam muito inconstantes.

 

Negativo: Defesa portista. Mais um golo ridículo que é consentido pela defesa Azul e Branca. Equipa que quer ir longe na europa do futebol não pode, nem deve, fazer tão triste figura.

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publicado às 21:44


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