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Biografia, Drama - (2016) "Sully"
Realizador: Clint Eastwood
Elenco: Tom Hanks, Aaron Eckhart, Laura Linney
Sinopse: Em meados do mês de Janeiro de 2009 um Airbus A320, pouco depois de descolar do Aeroporto LaGuardia, em Nova Iorque, atingiu um grupo de gansos-do-canadá, que resultou numa imediata perda de potência de ambas as turbinas. Sem opções de aterragem segura, o Capitão Chesley “Sully” Sullenberger decidiu com êxito a proeza de amarar o avião praticamente intacto no Rio Hudson, perto de Manhattan, poupando assim a vida dos 155 passageiros, que foram logo de imediato socorridos pelas embarcações locais. Pelo feito histórico, o Capitão “Sully” e a restante tripulação foram considerados heróis nacionais,e condecorados com a Medalha de Mestre da Guild of Air Pilots and Air Navigators. Mas só depois de uma investigação rigorosa sobre a sua reputação e carreira.
Critica: Para ser muito sincero aviso desde já que não vou dizer maravilhas sobre esta produção de Eastwood. Não que o “Milagre no Rio Hudson” não esteja interessante e bem trabalhado, mas está longe de corresponder às minhas expectativas. Par ser sincero esperava algo mais de Eastwood, mas o Realizador insiste em fazer filmes cujo público-alvo é – somente – o Norte-americano.
Efectivamente o que “fere de morte” este “Milagre no Rio Hudson” é o seu argumento. O dito não tem nada de especial. Ou melhor, até que tem algo de especial, mas este algo diz muito mais aos nova-iorquinos do que a qualquer outro público fora dos Estados Unidos. Eastwood (como veterano que é) já deveria saber disto, mas este continua a insistir nesta sua táctica e parece-me que tão cedo não vai abdicar dela. É uma pena que seja assim, pois Clint Eastwood até que trabalha muito bem as suas produções cinematográficas.
Quanto ao elenco… Bem… Este dispensa apresentações, mas a verdade seja dita que gostei muito mais do trabalho de Aaron Eckhart. Tom Hanks mão esteve nada mal e até que interpretou muito bem o seu papel, mas tenho de confessar que gostei mesmo muito mais do trabalho de Eckhart. Aaron pareceu-me muitas vezes bem mais à vontade e interessado em fazer o seu melhor do que Tom Hanks que parece já estar numa de fazer cinema por mero passatempo. Não que o Tom tenha estado mal – repito – mas já não é aquele Tom Hanks que marcou uma geração de actores de Hollywood. Já Laura Linney teve uma prestão “assim, assim”.
Quanto aos cenários e banda sonora. Clint Eastwood não costuma desiludir no que aos cenários diz respeito. E realmente este não desiludiu nesta sua última obra. Os cenários estão perfeitos e em linha com o que realmente se passou. Já a banda sonora fica um tido ou nada aquém do exigido.
Concluindo; “Milagre no Rio Hudson” é um filme de serão de fim-de-semana, mas não é nada mau pelo que tem a minha recomendação.
Crime, Drama, Mistério (2015) - “Sr. Holmes”
Realizador: Bill Condon
Elenco: Ian McKellen, Laura Linney, Hiroyuki Sanada
Sinopse: 1947. O famoso detective Sherlock Holmes (Ian McKellen) tem 93 anos, aposentado, vive numa casa remota no litoral com a sua governanta Mrs. Munro (Laura Linney) e o filho dela, o pequeno Roger (Milo Parker). Lidando com a deterioração da sua mente por causa da idade, Sherlock Holmes continua obcecado com um caso que nunca conseguiu decifrar. Sem a companhia do seu fiel escudeiro Dr. Watson, Sherlock vai tentar desvendar este último mistério.
Critica: Arranco atribuindo a nota que acho que esta produção de Bill Condon merece: satisfaz menos. Isto porque este filme frusta o fã das histórias de Sherlock Holmes e a certo momento acaba por ser complicado seguir o rumo dos acontecimentos dado que de lidar com uma mudança muito brusca e radical da personagem principal.
Se querem saber a minha opinião esta nova versão de Sherlock Holmes peva pelo sei argumento. Demasiado pesado, demasiado pormenorizado e com imenso diálogo. Factores que acabam por retirar o interesse ao filme dado que quem escolhe ver um filme de Sherlock Holmes está sempre à espera de algo mais emotivo, cativante e imprevisível. Bem sei que Bill Condon pretendeu abordar a mais famosa personagem do mundo da ficção de uma forma diferente, mas, a meu ver, esta abordagem falhou por completo.
Relativamente ao elenco acho que existe uma enorme falha: Milo Parker. Convenhamos ou se tem jeito para o cinema ou não se tem e Milo Parker certamente não tem jeito nenhum para o cinema. Poderia estar somente nele o mal do elenco deste filme mas não está porque todos os outros não fazem nada para melhorar o terrível desempenho de Milo Parker. Ian McKellen ainda dá um “ar da sua graça” mas não melhora em nada o desempenho do elenco. E é uma pena que assim seja pois “fere de morte” esta nova e arrojada abordagem de Bill Condon.
Por último os cenários e banda sonora. Os únicos pontos positivos deste filme. Cenários originais e bem pensados acabam por retratar bem a época onde os vários momentos da Vida de Holmes se desenrolam e como tal cativam a atenção do espectador. A banda sonora, também ela bem pensada e equilibrada, faz o mesmo efeito.
Em suma, Mr. Holmes não tem a minha recomendação mas caredito qye haverá quem goste do dito.