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Acção, Terror - (2016) "Underworld: Blood Wars"
Realizador: Anna Foerster
Elenco: Kate Beckinsale, Theo James, Tobias Menzies, Lara Pulver
Sinopse: O quinto filme da franquia Anjos da Noite vai acompanhar uma nova geração de vampiros e lobisomens disposta a lutar até o fim a histórica batalha interracial de seres sobrenaturais.
Critica: Sobre a saga Underworld já aqui tinha dito que a partir de determinada altura a história deixou de fazer sentido. Ora o antecessor deste Underworld: Guerras de Sangue foi aquilo que se pode apelidar de “um tiro completamente ao lado” dado que se desviou, em demasia, da história original. Este Underworld: Guerras de Sangue é, então, uma tentativa (frustrada) de voltar ao que já nos foi contado no primeiro filme da saga. Só que desta vez tal é feito com alguns novos elementos para que a cousa não pareça muito má. Pelo meio temos uma série de cenas vitais onde é praticamente impossível ver-se o que se está a passar. A Sony e as suas “forretices” a cravar o último prego no caixão da saga Underworld.
Em termos de argumento este filme deixa muito a desejar. Se eu quisesse ver a primeira produção cinematográfica da saga ia ver o primeiro. Não necessitava desta coisa mais apetrechada. A forma como a saga termina é bem penada na perspectiva da personagem principal. Já na do espectador deixa muito a desejar.
Sobre o elenco eu bem que gostaria de escrever alguma coisa. Mas a escuridão com que somos brindados nos momentos chave não me deixa fazer isto. Contudo posso dizer com firmeza que este não foi o melhor desempenho da actriz Kate Beckinsale. Mais uma vez “obrigadinho por nada” Sony.
Por último os efeitos especiais. É algo que eu gostaria de poder emitir uma opinião segura, mas a Sony esqueceu-se de pagar a conta da luz e os efeitos especiais devem ter sido criados à luz da vela (tal como uma grande parte deste filme). Banda Sonora bem vê-la.
Em suma, Underworld: Guerras de Sangue não tem a minha recomendação, mas é compreensível que se veja o dito. Quanto mais não seja para se ficar a saber como a saga Underworld termina.
Fantasia, Terror, Acção - (2012) "Underworld: Awakening"
Realizador: Måns Mårlind, Björn Stein
Elenco: Kate Beckinsale, Stephen Rea, Michael Ealy, Theo James
Sinopse: Quando as forças humanas descobrem a existência dos clãs dos Vampiros e dos Lycans, inicia-se uma guerra para erradicar ambas as espécies. A guerreira vampira Selene lidera a batalha contra a humanidade.
Critica: Um dos grandes problemas das sequelas (senão mesmo o maior) é que a partir de determinada altura surge a necessidade de se reinventara história porque a original já se esgotou. Basicamente é isto que sucede neste Underworld: O Despertar de Måns Mårlind e Björn Stein. A introdução de um novo elemento na história e o repentino aumento de importância da humanidade são disto bons exemplos. Não que o filme não seja interessante, mas penso que era desnecessário tal manobra até porque a saga termina de uma forma que quase que ignora o que se passou neste Underworld: O Despertar.
Já aqui o disse e repito, o filme está interessante. Isto porque o seu argumento está bom para o tipo de cinema que se nos é apresentado. Só não percebi muito bem a “viragem” que nos é apresentada. Não estamos perante um corte radical com o passado, mas acredito que não era necessário algo de tão original dado que a história de base ainda tinha muito que se aproveitasse.
Quanto ao elenco tenho de dizer que não fiquei desagradado com o desempenho do mesmo. Mas também não fiquei impressionado com o que vi. Este tipo de filmes não exige muito do elenco em termos de representação e é muito neste sentido que afirmo que Kate Beckinsale se destaca (pela positiva) dos demais. De resto nada de especial. O normal para um filme onde o tiroteio, perseguição, explosões e demais efeitos especiais se impõem a tudo resto.
Já quanto à banda sonora, bem que esta poderia estar bem melhor. Um filme sem banda sonora é um tudo ou nada aborrecido e este Underworld: O Despertar bem que poderia ter investido um pouco mais neste pequeno, mas importante, aspecto. Já os efeitos especiais estão excelentes.
Em suma, Underworld: O Despertar é um filme que recomendo embora este seja um claro sinal de que a saga Underworld esteja a perder alguma qualidade.
Fantasia, Ficção Científica, Acção - (2006) "Underworld: Evolution"
Realizador: Len Wiseman
Elenco: Kate Beckinsale, Scott Speedman, Tony Curran, Derek Jacobi
Sinopse: Perseguida pelos seus, Selene (Kate Beckinsale) - a bela e fatal guerreira vampira - procura Marcus (Tony Curran), senhor dos vampiros, na esperança de negociar a sua própria vida. Mas cedo se apercebe que Marcus já não é o mesmo.Juntamente com o seu amado, Michael (Scott Speedman) - um híbrido entre lobisomem e vampiro -, Selene tenta desvendar a todo o custo os segredos e as mentiras que estão por detrás das origens da guerra entre as duas raças.
Critica: Cá está um filme que pela sua natureza tem quase que em exclusivo cenas de noite. A diferença deste para outros do género é que as cenas noturnas são perfeitamente visíveis, não deixando por isto de ser cenas noturnas. Desta forma o filme torna-se interessante e muito mais cativante. Uma lição para outras sagas.
A saga Underworld não é famosa pelo seu argumento. Não que este não exista. Este existe e até que está bom (tanto no filme anterior como neste Underworld: Evolução, Mas a dita saga é bem mais conhecida pelo número quase infindável de cenas de acção do que propiamente pela sua história. Apesar de tudo acho que o argumento de Underworld: Evolução está muito bem elaborado. Este argumento encaixa na perfeição no que sucedeu na anterior produção. Bem vistas as coisas, apos ter visto Underworld: Evolução fiquei com uma melhor percepção do que se passou no primeiro filme da saga Underworld.
No elenco apenas poderei avaliar o trabalho da actriz Kate Beckinsale. Isto porque 90% deste Underworld: Evolução desenrola-se – quase que em exclusivo - em torno da personagem que Kate Beckinsale interpreta. E que interpretação! Muito bom Kate! Já os restantes fazem o seu papel se, no entanto terem metade do “brilho” de Kate.
A “pedra no sapato” de Len Wiseman está relacionada com os cenários. Estes deixam algo a desejar. Bem sei que quase tudo se desenrola em ambientes escuros, mas isto não justifica uma tão fraca diversidade de cenários. O mesmo se pode dizer da banda sonora.
Concluindo, Underworld: Evolução do Realizador Len Wiseman tem a minha boa recomendação. Espero que o bom nível se mantenha nas seguintes produções cinematográficas da saga Underworld.