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"King Arthur: Legend of the Sword"
Açcão, Aventura, Drama - (2017)
Realizador: Guy Ritchie
Elenco: Charlie Hunnam, Astrid Bergès-Frisbey, Jude Law
Sinopse: Quando o pai de Artur é assassinado, Vortigern, tio de Artur, usurpa a coroa. Privado do seu direito de berço e sem qualquer ideia de quem realmente é, Artur acaba por crescer da maneira mais dura nas ruas e vielas da cidade. Mas no momento em que ele retira com sucesso a mítica espada da pedra, a sua vida sofre uma reviravolta e ele vê-se forçado a honrar o seu legado... quer ele queira, quer não.
Critica: Ousado sem no entanto ser nada de especial. Confesso que fiquei muito impressionado com a transformação radical que Guy Ritchie fez da história do Rei Artur, mas por outro lado um filme que se preze não pode – nunca - ser só pancadaria entres os “bonzinhos” e os “mauzões2. Conteúdo exige-se não obstante a técnica de filmagem ser excelente.
Pode até haver quem goste e eu não critico tal, mas paras mim o argumento de um filme tem de ter algum conteúdo. Algo que faça algum nexo. Algo que cative o interesse pela obra. Algo que vá para lá da pancadaria e da arte de bem bater no inimigo. Ora nada disto sucede neste “Rei Artur: A Lenda da Espada”. Tudo decorre a uma velocidade tal que só percebemos o argumento lá para o meio do filme. Até lá levamos com uma série de acontecimentos que parecem ter sido cortados aos bocadinhos para que sejam mais fáceis de se digerir (digo eu). Para além disto quando o argumento se torna percepctível ressalta a sua “infantilidade”. Ou seja, o dito parece ter sido escrito para criancinhas de 2 anos ou mais dado que é uma história onde de um lado temos os maus muito maus e do outro os bonzinhos que são um tudo ou nada rebeldes.
Quanto ao elenco, dentro da criancice que nos é apresentada, tenho de dizer que todos estiveram muito bem. Só é pena que não tenham sido verdadeiramente postos á prova num gilme digno deste nome. Mais valia terem “emprestado” a sua voz a um filme de animação dado que é a isto que se assemelha esta produção de Guy Ritchie.
Os cenários e banda sonora (juntamente com os efeitos especiais) é que estão muito bons em todos os aspectos. Os cenários foram superiorment6e filmados. De tal forma que nem se dá pela sua repetição. A juntar a isto temos uma banda sonora fantástica que é coadjuvada por um conjunto de efeitos especiais muito bem conseguidos.
Em suma, recomendo o “Rei Artur: A Lenda da Espada” somente pelos aspectos positivos e a quem não tenha outra cosia bem melhor para ver.
Drama, Thriller (2011) - Contagion
Realizador: Steven Soderbergh
Elenco: Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law
Sinopse: Contágio acompanha a progressão dum vírus desconhecido. À medida que este se espalha a uma velocidade nunca vista no mundo contemporâneo, vão-se revelando aspectos menos lisonjeiros da humanidade. Numa corrida contra o tempo e este ameaçador e implacável organismo, uma mão-cheia de gente extraordinária luta em diversas frentes para conter a progressão do vírus.
Critica: Dei com este filme ao acaso. Ou melhor, o acaso é que colocou este filme no meu campo de interesse depois de eu ter lido uma Crónica de opinião sobre o Ébola onde o dito foi citado.
Tal como foi dito na tal Crónica, o filme é bastante elucidativo sobre a forma como o Mundo e as Organizações Internacionais/Nacionais de Saúde reagem e respondem a uma crise epidémica. Atrevo-me até a dizer que o que estamos a ver em África é basicamente o que se passa neste filme, se bem que na produção de Steven Soderbergh tudo acaba b bem e na Vida real a coisa parece que vai de mal a pior.
É, portanto, na minha opinião um filme interessante. Não é brilhante, longe disto, mas acima de tudo interessante.
Peca por ser demasiado acelerado. Tudo acontece muito rapidamente para criar um maior suspense a quem o assiste, mas pessoalmente não sou grande apreciador desta técnica cinematográfica porque lá com isto ficam muitas coisas por terminar.
Os Actores não são grande coisa. Um ou outro leva a cabo um bom desempenho, mas nada por aí além. Isto deve-se porventura ao facto de o tema do filme ser de tal forma assustador que o seu realizador não se tenha preocupado em arranjar um melhor elenco. E é muito por isto que digo que esta é uma produção interessante sem no entanto ser brilhante.
Tem a minha recomendação com uma nota que varia entre o satisfaz e o satisfaz mais.