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imagem retirada de zerozero
Jogo típico do nosso futebol este Vitória SC 0 x FC Porto 1. O Guimarães, como equipa claramente inferior que foi nesta partida, tinha como estratégia principal remeter-se à defesa na esperança de que um lance de sorte (ou de arte) dos seus avançados fizesse com que a bola entrasse na baliza portista. Tal até que podia ter acontecido na primeira parte desta partida muito por culpa de um Futebol Clube do Porto que parecia “meio adormecido” do que por culpa de um muito mediano Vitória Sport Clube. E pouco mais há a dizer de uma primeira parte de um jogo em que o actual campeão nacional foi, acima de tudo, arrogante e altamente preguiçoso.
A segunda parte foi diferente. E foi muito por culpa de Sérgio Conceição que percebeu que a sua equipa não tinha mostrado tudo o que deveria ter mostrado na primeira parte. Os Dragões entraram muito mais decididos e empenhados. Até Oliver Torres parecia mais disposto a mostrar a sua real valia depois de uma primeira parte em que praticamente se “arrastou em campo”. A primeira grande consequência disto mesmo foi um maior recuo da equipa da casa. O Vitória de Guimarães, praticamente, deixou de criar lances de perigo na área portista. Estava jogado o primeiro trunfo de Conceição. O segundo viria com a entrada de Soares para o lugar de Paciência. Esta alteração sentenciou um jogo que exigia uma maior velocidade de execução por parte dos azuis e brancos diante de um cada vez mais apático Vitória SC.
O grande golo de Marcano acabaria, portanto, por ser uma consequência normal face ao que se ia vendo em campo. E, justiça lhe seja feita, Sérgio Conceição acertou em cheio na substituição de Paciência até porque Tiquinho trouxe há ferente de ataque portista a velocidade que lhe faltava. Não estou com isto a desvalorizar o trabalho de Gonçalo Paciência que deu tudo o que tinha em campo, mas hoje a velocidade do Tiquinho era muito mais importante do que o físico do Gonçalo.
E pouco mais há a dizer dado que o resto do jogo serviu para que Sérgio Conceição desse tempo de jogo a quem o terá feito por merecer nos treinos (pelo menos foi esta a mensagem que Conceição passou).
Na próxima semana irei fazer um balanço da época até porque nem tudo é assim tão maravilhoso como muitos querem fazer crer. Na próxima época há muito para melhorar e há que aproveitar da melhor forma aquilo que hoje se começou a construir.
MVP (Most Valuable Player): Tiquinho Soares. Não jogou de início, é um facto, mas a velocidade do avançado brasileiro foi a autora da “brecha” que permitiu que Marcano pudesse determinar a “conquista” definitiva do castelo de Guimarães e do recorde de pontos da Liga portuguesa.
Chave do Jogo: O início da segunda parte acabou por ditar quem iria vencer esta partida. A forma autoritária como o Futebol Clube do Porto reentrou foi a chave que fez com que os portistas vencessem um jogo que até esta altura estava equilibrado.
Arbitragem: Arbitragem com algumas incoerências técnicas, com algumas faltas com pouca lógica, mas sem grandes problemas. O lance mais duvidoso, em que Marcano toca com o braço na bola, parece ter sido bem decidido, embora se aceitem as dúvidas.
Positivo: Sérgio Conceição. O treinador portista esteve muito bem na exigência de mudança de postura da sua equipa para a segunda parte. Isto para além de ter estado bem na troca de Gonçalo paciência por Tiquinho Soares.
Negativo: O jogo era quase quem em exclusivo para se cumpri calendário, mas diante de tão fraco Vitória exigia-se uma primeira parte muito melhor da parte do FC Porto
imagem de zerozero
Não me alongando muito sobre o último jogo do estágio do Futebol Clube do Porto na Alemanha queria começar por dizer que começam a surgir soluções mas o problema maior mantem-se. Dito de outra forma, foi com muito agrado que vi o regresso da pressão alta (coisa que Lopetegui tinha um asco daqueles), foi também com agrado que vi as rotinas de um mais do que provável 4x3x3 a serem cada vez melhores e é também com enorme agrado que vejo André Silva a afirmar cada vez mais como o “artilheiro” dos Dragões para a nova época, mas o problema da defesa que Lopetegui e Peseiro não conseguiram solucionar mantêm-se…
Começa a ser mais do que urgente a contratação de um central que imponha o respeito e traga alguma definição à linha defensiva Azul e Branca. Na imprensa desportiva há quem se4 “atire” a Felipe – que hoje voltou a estar mal no golo dos alemães – mas não creio que o problema resida num atleta que acabou agora de chegar ao futebol europeu. Para mim o problema está no facto de tanto Reyes como Marcano serem um “zero absoluto” em termos de centrais. São lentos, previsíveis e não tem técnica (o que os impede de ajudar a equipa nas saídas para o ataque). Chidozie não é - ainda – uma alternativa. Repito mais uma vez; é urgente contratar um central de qualidade!
Quanto ao resto há que dizer que o Futebol Clube do Porto 2015/16 começa a tomar forma. Nuno Espírito Santo está a tentar recuperar uma filosofia de jogo que fez de André Villas-Boas um Treinador de sucesso no comando do FC Porto, estão a surgir algumas aradáveis soluções para certos sectores onde habitavam algumas “primas donas” (Octávio e João Carlos Teixeira são disto exemplos), Bueno é cada vez mais (devagar, devagarinho) uma alternativa para a ligação entre o meio capo e o ataque, etc. Em suma Nuno está a “montar” uma boa equipa mas falta-lhe aquele “upgrade” que já aqui falei para que passe de boa equipa a equipa excelente capaz de lutar por todas as frentes com os seus rivais.
Agora uma coisa é certa, “Roma e Pavio não se fizeram num dia”. Convêm não esquecer que o Dragão esteve durante dois anos a praticar um futebol terrivelmente lento, pachorrento e altamente previsível e isto de se mudar processos no futebol é algo que leva o seu tempo e exige muito trabalho. Por isto deixem-se lá de fatalismos de treta.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 58´, altura em que Bayer Leverkusen empatou a partida. Até aí os Portistas estavam por cima na partida mas após o golo dos germânicos os Dragões perderam algum discernimento. Os alemães também não mostraram capacidade e querer para “quebrar” o empate pelo que o equilíbrio acabou por ser a nota dominante até ao fim da partida.
Positivo: Pressão alta. As grandes equipas não deixam que o seu adversário jogue o seu futebol. Finalmente o Futebol Clube do Porto tenta recuperar aquilo que perdeu há muito: a pressão alta. A continuar Nuno!
Negativo: Centrais precisam-se. Nunca é demais repetir que uma boa defesa precisa de um “patrão”. Não se espere que o recém-chegado Felipe seja o tal “patrão” pelo que há que ir ao mercado com urgência. De preferência antes do jogo com o Rio Ave.
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Quanto ao jogo em si que dizer? Primeiro; não me lembro de ver o Futebol Clube do Porto apresentar uma linha defensiva de tão péssima qualidade. Segundo; é impressionante que, repito, após quase 6 meses a preparar esta Final José Peseiro não tenha conseguido elaborar um esquema de jogo que tire real proveito do plantel que herdou de Julen Lopetegui.
Ponto assente: Jogadores profissionais não cometem os disparates que os defesas Azuis e Brancos cometeram nos dois golos Bracarenses. Outro ponto assente: era certo e sabido que Paulo Fonseca ia apresentar um Sporting Clube de Braga defensivo e muito rápido na transição defesa/ataque. Porquê raio não se treinou e preparou a equipa para isto? É preciso ter-se uma tremenda lata para se dizer que o Futebol Clube do Porto dos últimos tempos vinha a evoluir para melhor…
Em suma; o Braga tem de ser considerado um justo vencedor porquê o seu Treinador – tão gozado que foi aquando da sua passagem pelo Dragão – soube tirar o melhor proveito do seu Plantel. Já o Futebol Clube do Porto voltou a ser a equipa dos “Andrades”. Luta, joga, faz disparates q.b. e depois atira as culpas da derrota para cima do Árbitro, do Azar e do Infortúnio. Vamos longe vamos.
Chave do Jogo: Pode-se dizer que fez uma aparição, ainda que tímida, no minuto 61´ do jogo. Foi nesta altura em que O Futebol Clube do Porto chegou ao golo após um excelente lance de insistência comandado por André Silva. A partir desta altura os Dragões tomaram conta do jogo obrigando os Bracarenses a ter de optar por um futebol super defensivo. Não fosse a excelente organização defensiva dos comandados de PauIo Fonseca e os Dragões poderiam ter iniciado, nesta altura, a reviravolta que todos os Portistas ansiavam.
Positivo. André Silva, Danilo Pereira e Maxi Pereira. Os únicos que deram o que tinham e não tinham pelo Futebol Clube do Porto. Três “oásis” num tremendo deserto de ideias. Uma palavra muito especial para André Silva que me faz perguntar a razão pela qual Fernando Santos convocou Éder para disputar o EURO 2016.
Negativo. Hector Herrera. Uma coisa que me custa um tudo ou nada a perceber é a razão pela qual Hector Herrera é titular indiscutível nesta equipa do FC Porto. Ainda se fosse um Atleta que lide bem com a pressão dos adversários, que faça bons passes, que organize o meio campo, que remate bem à baliza, que saiba posicionar-se em campo eu ainda era como o outro e até que aceitava esta “teimosia” inexplicável mas não é assim que as coisas são na realidade. Pior que Herrera só mesmo José Peseiro que insiste no erro de querer estar na frente dos destinos técnicos do Futebol Clube do Porto.
Em jeito de nota final:
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Começo por dizer que acho ridículo isto de se marcar um jogo da nossa Liga NOS para as 11h45 de um sábado. E digo tal coisa pelas mais variadas razões. A primeira é a de que não estamos em Inglaterra onde a noite tem o hábito de marcar presença a partir das 15h, segundo cá por Portugal há quem trabalhe e precise das manhãs de sábado para descansar e terceiro tal esplendorosa iniciativa da Liga Portuguesa de Futebol Profissional poderá ser do agrado dos Asiáticos (tenho dúvidas) mas irá fazer com que os Estádios de futebol em Portugal fiquem - ainda mais - vazios. Em Espanha também tentaram este modelo mas acabaram por o abandonar porque por lá o adepto merece respeito e como tal a maioria dos jogos de La Liga disputam-se entre as 15H e as 18H do fim-de-semana (e não é por isto que o mercado Asiático deixou de acompanhar o futebol de Nuestros Hermanos). No fundo e no cabo isto é o reflexo do velho problema dos Tugas: importar o “lixo “ dos outros. Adiante.
Relativamente ao jogo (aquilo que realmente interessa neste momento) digo-vos que aquilo que se viu no Dragão não é como o algodão. O resultado final engana! E muito! È que os Dragões não fizeram um jogo que justificasse uma vitória “gorda” ante os Axadrezados. O que aconteceu foi somente a natural imposição da “lei do mais forte” até porque em termos de jogo jogado o Boavista foi, de longe, a melhor equipa em campo dado que o Futebol Clube do Porto cada vez mais parece uma equipa onde a única filosofia de jogo é bola para a frente que o jogo é do campeonato.
E preocupa-me a forma como este Futebol Clube do Porto joga. Confesso que não era um grande simpatizante de Julen Lopetegui mas com este a equipa Azul e Branca tinha uma linha de jogo (pecava por ser sempre a mesma fosse qual fosse o resultado) mas com José Peseiro não existe linha alguma. Não existe absolutamente nada. Os sectores não se coordenam entre si e o jogo actual dos Dragões é basicamente “cada um por si” e alguém que resolva. Apenas Sérgio Oliveira, Herrera (quando não é pressionado pelo adversário) e Rúben Neves é que ainda tentam fazer uma espécie de “colagem” entre os vários sectores da equipa. E nem sempre são bem-sucedidos nesta “missão impossível”.
Em suma; o Futebol Clube do Porto não está bem e chega muito mal à Final do Jamor. Se a forma como está a jogar vai ser suficiente para derrotar o SC Braga de Paulo Fonseca? Não creio que o seja, mas a verdade é que o Braga está neste momento num profundo decréscimo de forma. Vamos a ver… O que eu espero não ver na próxima época é José Peseiro sentado no banco do FC Porto pois quem em quase 6 meses de trabalho não consegue apresentar uma filosofia de jogo não serve, obviamente, para comandar o Futebol Clube do Porto.
Chave do Jogo: Apareceu ao 56´ do jogo. Foi nesta altura que os Portistas alcançaram o segundo golo que particamente sentenciou um bravo Boavista que vinha a dificultar, e muito, o trabalho dos Azuis e Brancos que mesmo em vantagem não estavam tranquilos.
Positivo: André Silva. Diz o Povo que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” e realmente é assim. André Silva tem trabalhado imenso e hoje marcou um excelente golo. Criou espaços, jogou e fez jogar. Uma aposta que deve continuar pois está visto que este “miúdo” vai longe.
Negativo: Jesus Corona. Mau. Péssimo. Não sei o que se passa com o mexicano mas desde a chegada de José Peseiro que o Atleta tem vindo a descer de rendimento. Um bom profissional deve dar sempre o seu melhor mas pelos vitos Corona não pensa assim. E é uma pena dado que talento e qualidade como futebolista é coisa que não lhe falta.
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Manteve-se a tradição em Vila do Conde. O Futebol Clube do Porto venceu e, desta vez, até se pode dizer que os Dragões não jogaram nada mal. Muito pelo contrário. Os Portistas até que praticaram um futebol aceitável. Tal abre boas perspectivas para a Final do Jamor. Isto se esta forma de estar no campo se mantiver até lá (obviamente).
É verdade que o Rio Ave FC não soube aproveitar a vantagem que alcançou muito cedo na partida mas tal deve-se, em grande parte, ao mérito dos Portistas que não deixaram que os Vila-condenses pressionassem. O FC Porto de José Peseiro ganhou o meio campo ao Rio Ave FC de Pedro Martins e foi por isto que venceu hoje, pois se porventura a equipa Verde e Branca tivesse pressionado um bocadinho mais de certeza que não estaria agora a dissecar uma vitória Azul e Branca.
Não percebo porquê razão Peseiro insiste em colocar Rúben Neves na posição de trinco. E não o entendo porque o rapaz já mostrou por mais do que uma vez que não tem “estaleca” para desempenhar esta função. O grande golo de Hélder Postiga logo no início do jogo é disto um bom exemplo.
Outra coisa que também não consigo perceber é porquê razão Herrera tem de jogar sempre… O Mexicano até que jogou bem, mas quando pressionado o moço não sabe fazer sequer um simples passe curto. Felizmente os comandados do Pedro Martins não estavam com muita vontade de pressionar os Atletas do FC Porto.
De resto não haverá muito mais a dizer senão que isto de o Futebol Clube do Porto “canalizar” quase todo o seu jogo pela zona central do terreno poderá vir a ser fatal diante do Sporting Clube de Braga. Não me agradou mesmo nada esta forma de estar no jogo não obstante hoje o melhor jogador dos Azuis e Brancos (Sérgio Oliveira) ter jogado nesta zona do campo. As grandes equipas, por norma, variam o seu estilo de jogo durante os 90 e poucos minutos, mas já se começa a perceber que com José Peseiro este FC Porto não consegue dar muito mais do que isto.
Em suma, o FC Porto venceu, convenceu um pouco mas está longe, muito longe, de me satisfazer plenamente. Há ainda muito para melhorar até ao jogo da Final da Taça de Portugal. Preocupa-me que se cometam tantos disparates e se insistam em fórmulas que o passado já mostrou, por mais do que uma vez, que não funcionam, mas lá está o FC Porto venceu e “o resto é letra”.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 20´ da partida. Altura em que Layún marcou o golo do empate a uma bola entre Vila-condenses e Portistas. A partir daí o Rio Ave ”perdeu” toda a força e confiança que tinha mostrado até esta altura entregando, desta forma, o jogo aos Portistas.
Positivo: Sérgio Oliveira. O português jogou e fez jogar. Sérgio Oliveira foi excelente e foi muito por sua culpa que os Portistas venceram hoje. Faço votos de que venha a ser mais regular pois Jogadores da sua qualidade fazem sempre muita falta.
Negativo: “Defesa de papelão”. Já não é de agora mas é cada vez mais preocupante a forma como o Futebol Clube do Porto sofre golos. Um problema que parece ter tendência a agravar dado que José Peseiro parece estar a ter muitas dificuldades em encontrar a fórmula que coloque um fim a esta situação.