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imagem retirada de zerozero
Bem sei que no nosso campeonato não se pode exigir muito das nossas equipas, mas pelo amor de deus. Hoje CD Aves e FC Porto protagonizaram aquele que terá sido – para já – um dos piores jogos desta temporada. A culpa maior de tão enfadonha coisinha é, sem sombra de dúvida e com a maior das naturalidades, dos Dragões dado que são, de longe, u8am equipa muito melhor em termos de qualidade do que o conjunto de mancos que José Mota diz treinar e orientar.
Efectivamante como portista apenas me apetece dizer que a única coisa que se aproveita da deslocação dos comandados de Sérgio Conceição à Vila das Aves é a vitória do Futebol Clube do Porto. É uma vitória que aumenta o tremendo recorde de vitórias seguidas da turma de Conceição é verdade, mas não passa de uma vitória fraca. Muito fraca! O golo que deu os três pontos aos portistas é o culminar de uma série de ressaltos e de um Militão na hora e lugar certos. Tudo o resto é uma história que contada, ninguém acredita. A meu ver exigia-se muito mais a este FC Porto. Especialmente perante uma equipa avense que mostrou que estar próximo da zona de descida é um tremendo privilégio. O CD Aves deveria antes ser o último classificado do nosso campeonato!
Claro que este tipo de vitórias faz parte do processo até porque o futebol não é ópera, mas fiquei com a nítida e clara sensação de que bastaria um bocadinho mais de empenho da parte dos onze eleitos por Sérgio Conceição e não se teria vivido o tremendo sofrimento que toda a Nação Azul e Branca viveu hoje no Estádio do Clube Desportivo das Aves. Espero que na próxima segunda a equipa azul e branca esteja bem mais preparada para poder fazer frente – como deve ser! – a um adversário bem melhor do que este triste e enfadonho Aves.
MVP (Most Valuable Player): Felipe. O “Xerife” foi hoje, na minha opinião, o melhor em campo. Não houve adversário que conseguisse passar pelo central brasileiro que esteve – sempre – exímio nas dobras a Maxi Pereira que está claramente a acusar a “idade da reforma”.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em, definitivo, para o seu lado.
Arbitragem: Arbitragem exemplar de João Pinheiro. Decisões acertadas relativamente aos golos anulados e, em relação aos critérios disciplinares, nada a apontar. Análise e opinião de Ricardo Lestre (jornalista do site zerozero).
Positivo: As substituições de Sérgio. O treinador do FC Porto percebeu o que tinha de fazer e quando fazer para que o FC Porto dominasse um jogo que insistiu em complicar. Infelizmente não teve a devida resposta por parte dos seus comandados.
Negativo: Falta de empenho. Dizem que ganhar muitas vezes seguidas cansa. Nota-se! Os atletas do FC Porto hoje não quiseram “dar o litro” diante de um tão acessível adversário. A ver se tal não passou de um “mau estar passageiro”.
imagem retirada de zerozero
Aquando do final da partida no Estádio do Dragão, Luís Freitas Lobo (comentador da Sport Tv) disse isto sobre o jogo: o Porto venceu e o Aves perdeu. O jogo que vi hoje resume-se exactamente a isto. È que realmente não há nada mais para se dizer sobre tão paupérrima partida. Se o Futebol Clube do Porto vai à Luz na próxima semana jogar desta forma, o mais provável é a coisa correr- muito – mal diante de um Benfica que não tem jogado absolutamente nada nas últimas jornadas da Liga NOS.
Confesso que me preocupa, cada vez mais diga-se desde já, certas teimosias de Sérgio Conceição. Sérgio Oliveira é um médio que tem muitas qualidades. Visão de jogo e uma capacidade de remate fora de comum são dois dos seus melhores atributos, mas o Sérgio Oliveira está muito em baixo de forma e é notória a forma (quase) que penosa como este se “arrasta” em campo- Que faz o treinador do Futebol Clube do Porto? Insiste e volta a insistir no moço até um dia aparecer uma das tais “famosas” lesões musculares que o obrigarão a ter de parar por mais de um mês. E onde é que eu já vi este “filme”? Há uns meses atrás com Danilo Pereira. O resultado foi o que se viu.
Dizer-se que hoje os azuis e brancos apresentaram uma ideia de jogo é fazer-se pouco de quem trabalha todas as semanas. Viver da sorte de um defesa do Aves ter feito uma Grande Penalidade clara e de um ressalto que bateu em Otávio e que acabou por entrar na baliza da equipa avense é preocupante. Especialmente se tivermos em linha de conta que a equipa de José Mota conseguiu incomodar bastante o FC Porto desgastado fisicamente de Sérgio Conceição antes da chuva ter vindo em força… E mesmo durante o dilúvio a equipa avense ainda teve arte e engenho para atirar uma bola ao poste de Iker Casillas.
Vamos a ver o que vai acontecer. A próxima semana vai ditar muito do futuro deste Futebol Clube do Porto. E não, não me parece que um discurso agressivo e motivador vá ser suficiente para se recuperar o que Sérgio Conceição perdeu nas últimas jornadas da nossa Liga.
MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. O defesa lateral esquerdo foi hoje o menos mau dos portistas. Converteu a Grande Penalidade (coisa rara no Dragão nos tempos que correm) e ainda teve tempo para fazer o seu corredor com uma eficácia impressionante para quem esteve tanto tempo lesionado.
Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante o Futebol Clube do Porto ter chegado rapidamente a uma vantagem de duas bolas a zero, a verdade é que se a equipa visitante tivesse marcado um golo a vitória portista poderia ter ficado em causa.
Arbitragem: Arbitragem tranquila e sem sobressaltos de Nuno Almeida, que conduziu sempre bem o jogo e que teve um desempenho muito bom. Indiscutível o penálti.
Positivo: Vitória do FC Porto. Num jogo de tão má qualidade em que os jogadores azuis e brancos pareciam “desligados”, a única coisa que de positivo que se pode retirar é, tão-somente, a vitória portista que mantém bem acesa a esperança de se conquistar o título.
Negativo: Exibição do FC Porto. Equipa que ser campeã nacional tem de jogar mais mesmo quando o adversário é teoricamente mais acessível. Muito mais e melhor, e não dar uma de “fazer o frete”. Os adeptos que estiveram hoje presentes no Estádio do Dragão merecem muito mais respeito.
Efectivamente começa a ser um sacrifício tremendo ir ao Dragão ver o FC Porto jogar! Que tristeza de modelo de jogo este que Julen Lopetegui insiste em implementar à força na equipa Azul e Branca. Para mais do outro lado do relvado estava um Gil Vicente que veio à Invicta remeter-se à sua defesa e rezar para que o seu golo surgisse de um ressalto (e quase que tal sucedia!).
Eu até que sou dos primeiros a dizer que prefiro a vitória a um bom jogo de futebol, mas o que se viu hoje em pleno Estádio do Dragão é mau demais para qualquer adepto aguentar.
O Futebol Clube do Porto não pode andar 45 minutos a trocar a bola para trás e para os lados no seu meio campo. Nem sequer deve pensar em tal coisa! Um candidato ao Título deve entrar em campo decidido a vencer o jogo e não em fazer jogo passivo até que a genialidade de um ou outro Atleta resolva a partida. Se não tivesse surgido o golo nos primeiros minutos da partida de certeza que os Azuis e Brancos teriam chegado ao intervalo empatados a zero e a ter de enfrentar na segunda parte um Gil moralizado e os nervos de um Estádio a exigir a vitória.
Assim não pode ser Julen! Já é milésima vez que digo que a posse pela posse não serve para absolutamente nada! A equipa tem de progredir no campo em posse e recorrendo ao “toca e foge” do FC Barcelona de Guardiola e da Alemanha de Joachim Löw. Custa assim tanto perceber isto Julen?
E já que estamos numa de “recados”, Lopetegui já vai sendo de impores aos teus Jogadores uma maior proximidade entre linhas. È que isto e andar a trocar a bola com os Jogadores a uma distância muito grande entre eles pode ser a morte do artista. Por acaso isto hoje não aconteceu porque do outro lado estava o Gil Vicente do medroso José Mota, mas fosse outro o protagonista e de certeza que não estaria agora a dissecar uma vitória Portista.
Vá o segundo lugar já é posse do FC Porto. Sabe a pouco, muito, muito, mas mesmo muito pouco, mas é o que se pode ter neste momento…
Vamos a ver se o Guimarães e o Marítimo fazem uma “gracinha” nestas duas últimas jornadas. Acredito mais nos Madeirenses do que nos Vimaranenses dado que os primeiros tem de vencer os seus jogos todos até à última jornada para se qualificarem para a Europa, mas vamos a ver o que vai acontecer. E isto partindo do principio de que o FC Porto ganha os seus jogos pois claro!
Exacto. O Futebol Clube do Porto venceu em Barcelos por 5 bolas a 1, mas a meu ver existem pontos negativos que tardam em ser corrigidos.
Bem sei que vai andar por aí muita gente eufórica com este resultado, mas se o Dragão não vencia o Gil Vicente de goleada era o cúmulo dos cúmulos. A equipa de José Mota é a pior do nosso Campeonato. Como tal até se pode dizer que ter vencido por 5 a 1 é pouco dado que não deveria ter-se sofrido golo algum.
Pior que tudo foi a forma como os Gilistas marcaram o seu golo de consolo. Uma vergonha para uma equipa que se diz profissional. Fosse o FC Porto de Paulo Fonseca a sofrer este golo e teríamos o tolinho da gravata a insultar o Treinador, a Mãe dele, o Pai, o Cão, o Gato, o Filho, a Filha e por aí adiante.
Não percebo como é que a defesa Azul e Branca não melhora e continua a cometer erros infantis que podem custar muito caro à equipa… O Gil quase que aproveitava uma destas asneiras logo no início da partida para inaugurar o marcador. Depois queria ver como ficava o doador de Gravatas no meio de tudo isto.
Outro ponto, a mania do “toca toca”. Lopetegui isto não é futebol de salão, por isto deixa lá a gravata e o tolo que ta pede para ver se percebes de uma vez por todas que em Portugal relvados em condições que permitam aquilo de que tanto gostas é uma raridade. Prefiro mil vezes um Porto que jogue na base do “toca e foge” do que no raio do “toca, toca” onde os Jogadores simplesmente não se mexem, obrigando a que Jackson e Brahimi tenham de vir ao meio campo buscar a bola.
E já que falamos em Brahimi, custa-me que a equipa quase que dependa exclusivamente do génio do Argelino. E o mesmo sucede quando está Quaresma em campo. É por isto que me irrita o “toca toca” onde ninguém se desmarca. Se o plantel não tivesse opções de qualidade eu ainda era como o outro, agora o actual plantel Azul e Branco é somente o melhor dos últimos anos, pelo que haverá necessidade desta dependência? Se sim, então vai ser o bom e o bonito agora que Brahimi se vai embora por causa da CAN.
Já agora; porquê razão o Futebol Clube do Porto precisa de 30 minutos para assentar o seu futebol? Porquê razão se dá este tempo de avanço aos adversários? E já agora, porquê carga de água Casemiro tem de ser o construtor de jogo atacante do FC Porto quando o moço não tem qualidade para tal?
Ah e ainda estou para perceber quanto ganha Lopetegui por colocar Ádrian López em campo. O Espanhol nem um passe em condições sabe fazer, mas joga sempre que haja uma oportunidade. Deve ser por ser o Hélder Postiga Espanhol.
Um breve comentário sobre a expulsão de Alex Sandro. É de uma parvoíce sem precedentes! E a crítica não é para o Árbitro, mas sim para o Brasileiro que parece não estar com muita vontade em jogar na Invicta.
Vá, pode ser que na próxima jornada ante o Belenenses a coisa melhore. É que este tipo de futebol vai dando para derrotar equipas do gabarito do Gil Vicente, mas contra outras mais cotadas não chega como é evidente.