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imagem retirada de zerozero
Dia de muito calor na cidade do Porto e futebol a horas impróprias para quem tem de trabalhar. Contudo a paixão pelo Futebol Clube do Porto fala mais alto e eis que fui mais um do imenso mar azul que encheu o Estádio do Dragão - quase – até transbordar. Tamanho sacrifício da parte de tantos portistas merecia outro tipo de exibição deste FC Porto que voltou a evidenciar os velhos problemas do costume. Obviamente que o que interessa é o “gordo” resultado final alcançado pela equipa de Sérgio Conceição, mas não devemos cair na ratoeira de que bastará jogar assim nos próximos três jogos para que o título de campeão seja uma realidade.
Os azuis e brancos venceram é um facto, mas a verdade é que o fizeram porque das quatro vezes em que foram á baliza sadina marcaram. E o mesmo se pode dizer da equipa de José Couceiro que na primeira vez em que atirou à baliza de Casillas fez golo. A eficácia ganha jogos e campeonatos, mas a segurança defensiva e capacidade de gestão da posse da bola também. São três ditames do futebol moderno que este (já cansadíssimo!) Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tem imensa dificuldade em aplicar.
Sem e disserem que hoje o jogo no Dragão se resumiu a uma primeira parte fraquita em que a equipa da casa foi eficaz eu assino por baixo e acrescento que o público presente merecia mais. Muito mais. E merecia também que esta equipa mostrasse a segurança de que necessita para enfrentar com sucesso as três jornadas que se seguem. Ao intervalo do jogo um amigo meu que prezo bastante dizia o seguinte sobre a primeira parte do FC Porto: “Estamos a defender mal. Se jogarmos assim na Madeira enfardamos, que eles não perdoam.” Falo sinceros votos de que Sérgio Conceição também tenha visto o mesmo…
E já que aqui falei no Sérgio, confesso que até que gostei das suas substituições. Não creio é que este tenha feito a melhor das preparações para este jogo. Mas também não o censuro pois já são demais os atletas azuis e brancos que se levarem a mão à boca estouram. Um aspecto a rever na próxima temporada esta da gestão do físico, pois a qualidade está lá.
MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. Optei pela escolha do público presente no Estádio do Dragão porque este marcou um “golão” de livre. Tirando o esforçado Moussa Marega não me pareceu que qualquer atleta do FC Porto se tivesse destacado da medianidade exibicional dos demais.
Chave do Jogo: Apareceu no minuto 72´ para colocar um ponto final no jogo. È nesta altura que Alex Telles marca um excelente golo de livre acabando, de vez com a vontade do Vitória FC de tentar fazer mais golos a uma “tremida” defesa portista.
Arbitragem: Ficaram dúvidas sobre um lance ainda com 0 x 0 no marcador, mas leva o benefício da dúvida. De resto, uma arbitragem sem problemas.
Positivo: Mar Azul. Segunda-feira, dia de trabalho e um calor fora do normal para a época. Nestas condições há que louvar os adeptos do Futebol Clube do Porto que hoje fizeram do Mar Azul uma realidade.
Negativo: Marcar quatro golos, sofrer um, “tremideira” com a bola nos pés, final da primeira parte e ponto. Muito pouco para uma equipa que tem ainda de vencer três jogos bem complicados para se poder sagrar campeã ao fim de quatro longos anos.
imagem retirada de zerozero
Após a vitória do Sporting Clube de Portugal no Estádio do Bessa, Fábio Coentrão, atleta do Real Madrid CF que está emprestado ao Sporting, veio para a Praça Pública dar uma de vidente- Ora segundo o Vidente Coentrão o Futebol Clube do Porto ia perder em Setúbal diante ad equipa local. Era um felling, dizia o entendido nestas coisas da adivinhação. Ora como sucede com qualquer outro vidente, Coentrão enganou-se no seu desej… (perdão) na sua previsão. Isto porque os Dragões ganharam em Setúbal e até que foram capazes de produzi um resultado tal que coloca o Sporting CP numa posição na tabela classificativa que nem deveria ser o seu dado que têm sido muitos e manifestos os “empurrõezinhos” para a frente que “amigos do apito” tem dado aos leões. Mas eu se fosse ao Coentrão voltava a tentar adivinhar o resultado final dos próximos jogos do FC Porto dado que tal façanha “coentriana” parece dar ênfase e força a este Futebol Clube do Porto.
Colocando de lado as patetices “coentrianas”, vamos então ao jogo do Bonfim.
Foi uma partida que se realizou em condições atmosféricas terríveis e num relvado que até que se aguentou razoavelmente bem não obstante a enorme quantidade de chuva e vento que se fez sentir durante os 90 e poucos minutos. Estes goram dois males que, à partida, deveriam ter prejudicado ambas as equipas. Contudo o Vitória FC (ou Vitória de Setúbal, como é mais conhecido) parece ter-se ressentido das más condições climatéricas e da ridícula estratégia que José Couceiro escolheu para este jogo. Couceiro já deveria saber que isto de se jogar com um autocarro na defesa/bola para a frente e Edinho que resolva funciona quando os minutos passam e a equipa adversária não marca. E tal também não funciona quando tudo se desmorona após o primeiro golo sofrido… O José que pense bem nisto em vez de vir para a Comunicação Social queixar-se de uma falta que mais ninguém viu (a não ser os “isentos” comendadores da SportTv e a cambada do “Benfiquistão”). Salvo alguma “prova” em contrário, o primeiro golo de Aboubakar é (perdoem-me a expressão) “limpinho, limpinho”. O resto é música.
E realmente o resto do jogo é mesmo música. Após o primeiro golo o Futebol Clube do Porto consegue assentar o seu jogo e o Vitória simplesmente desaparece. Mérito dos portistas que souberam aproveitar um lance de boal parada para se colocar em vantagem, mas era perfeitamente escusado terem passado por dificuldade até este tal golo. E também não percebo porquê razão se deixou de rematar de longe à baliza dos sadinos. Espacialmente depois de ter visto Danilo Pereira a fazer tal coisa com uma eficácia quase sublime (faltou ter entrado na baliza).
E mais não há para dizer de uma partida que Sérgio Conceição aproveitou – e bem - para gerir o esforço dos seus jogadores dado que na próxima Quinta-feira há que medir forças com o outro Vitória (este de Guimarães) em mais uma eliminatória da Taça de Portugal.
MVP (Most Valuable Player): Vincent Aboubakar e Moussa Marega. Dois “tanques” que espalharam o “terror” na defesa sadina. Nem as condições climatéricas adversas os conseguiram parar. Os 5 golos que marcaram foram o corolário de uma excelente exibição a todos os níveis.
Chave do Jogo: O golo inaugural do FC Porto marcado no minuto 31. Este golo acabou por ser o factor determinante de tudo o que viria a suceder até ao fim do jogo. Tal como no jogo anterior diante do AS Mónaco.
Arbitragem: Tiago Martins apareceu muitas vezes na partida, e isso não costuma ser um bom sinal. No lance do penálti portista, errou ao não expulsar Vasco Fernandes quando o próprio pensava que a partida para si já tinha acabado, mesmo depois de ver as imagens. Até admira o VAR ter funcionado num jogo do Futebol Clube do Porto. A ver se tal volta a suceder mas em situações bem mais complicadas do que esta.
Positivo: A vontade de vencer. Não sei se hoje o FC Porto entrou “picado” pelas declarações de Fábio Coentrão ou se este sabia que tinha de vencer para voltar a liderar isolado a Liga NOS, mas confesso que gostei de ver esta vontade de vencer.
Negativo: Tremedeira inicial (outra vez). Já aqui falei nisto e volto a tocar no assunto pois no futuro tal não pode (nem deve) acontecer numa equipa como o FC Porto. Tanto passe falhado no início da primeira parte diante de um adversário que pouco pressionava é incompreensível.
imagem retirada de zerozero
O futebol está longe de ser um jogo onde impera a lógica. Por muito que a equipa treine, mostre vontade/raça/capacidade de luta e o seu treinador acerte nas substituições, poderá sempre aparecer um lance de puro e manifesto azar que deita tudo por terra.
O primeiro parágrafo descreve, na perfeição, o jogo de hoje no Estádio do Dragão. O Futebol Clube do Porto impôs o seu futebol, os sues atletas jogaram o q.b. para vencer um Vitória FC interessado no “pontinho”, mas um azar do central Felipe deitou tudo a perder e o “assalto” à liderança da Liga NOS ficou irremediavelmente adiado para o embate da Luz.
Claro que se pode dizer que Alex Telles e Miguel Layún não estiveram muito felizes nos cruzamentos para a área dos sadinos. Podemos também dizer que Oliver Torres e Danilo Pereira não lidaram nada bem com a imensa “parede” que José Couceiro construiu no meio campo do seu Vitória. E também podemos criticar a “morronice” adversária sempre que estava na posse do esférico. Até o árbitro da partida merece ser criticado (já lá vamos). Mas a impressão com que fiquei após ter saído do Estádio foi a de que o FC Porto poderia estar a jogar até à meia-noite que não marcaria mais um golo a Bruno Varela.
Para o bem e para o mal o futebol também é capaz de nos brindar com este tipo de jogos. Cabe agora a Nuno Espírito Santo (NES), jogadores, estrutura e adeptos (especialmente estes) olharem em frente e interiorizarem que este empate até que nem é mau de todo. Isto porque está tudo em aberto no que à conquista do título diz respeito (o FC Porto depende somente de si para tal) e não havendo qualquer margem de manobra, não resta outra alternativa aos azuis e brancos senão ir a Lisboa com os níveis de concentração no máximo e disposto a “deixar a pele em campo” para trazer os três pontos para a Invicta.
Reforço a ideia de que o Futebol Clube do Porto só depende de si +ara se sagrar campeão esta época. E faço tal porque já sei que os tais “portistas das vitórias” – que hoje encheram o Estádio e só não fizeram os seus habituais disparates porque, porque - vão tecer o mais negro dos cenários e exigir a cabeça deste e daquele por causa do empate caseiro de hoje. Adiante e que tudo corra bem às nossas Selecções.
MVP (Most Valuable Player): Marcano. Primeiro que tudo já que dizer que está encontrado – finalmente – o capitão do Futebol Clube do Porto. Marcano impõe o respeito e a ordem na equipa e protesta com o árbitro quando acha que a equipa portista está a ser prejudicada. Hoje Marcano esteve simplesmente impecável a todos os níveis. Faltou somente aquela pontinha de sorte e uns cantos marcados como deve ser para poder ter marcado um golo nas várias incursões que fez à área dos setubalenses.
Chave do Jogo: Apareceu com o golo do Vitória Futebol Clube para resolver a contenda a favor dos sadinos. Após este golo o Futebol Clube do Porto partiu para cima do seu adversário, mas não conseguiu - em momento algum - criar um lance que fosse capaz de acabar com o empate. Por seu turno o Vitória saiu do Estádio com a sensação de dever cumprido.
Arbitragem: No Estádio tinha ficado com a manifesta ideia de que Manuel Oliveira procurou sempre ajudar o Vitória ao lhe perdoar muitas das suas patranhas que faziam com que o jogo pareasse por tudo e porá nada (quebrando, desta forma, o ritmo da partida). Após ter tomado conhecimento disto tenho de dizer que Manuel Oliveira fez uma péssima arbitragem com influência directa no resultado final e (quem sabe) no desfecho desta temporada. Nada de estranhar tendo em consideração como isto funciona sempre que o SL Benfica tem um deslize ou se sente “apertado”.
Positivo: Nuno Espírito Santo (NES) mais uma vez. NES porque “montou” bem a equipa e “mexeu” bem quando esta precisou da sua orientação. Gostei de ver a “substituição à Mourinho” da parte de NES quando este via o tempo a passar e o empate a persistir.
Negativo: “Equipa pequena”. Esta maldita mentalidade não deveria ter sido aplicada por Couceiro neste jogo. Especialmente se tivermos em linha de conta que o Vitória FC já alcançou o seu grande objectivo que era a manutenção.