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A Agente Vermelha

por Pedro Silva, em 01.06.18

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"Red Sparrow"

DramaMistérioThriller - (2018)

Realizador: Francis Lawrence

Elenco: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts

 

Sinopse: Dominika Egorova é muitas coisas: Uma filha dedicada e determinada a proteger sua mãe a todo custo; Uma bailarina excecional cuja competitividade forçou o seu corpo e mente até ao limite; Uma especialista em sedução e combate. Quando ela sofre uma lesão que põe fim à sua carreira, Dominika e sua mãe enfrentam um futuro sombrio e incerto.

 

Critica: Confesso que sou o primeiro a desconfiar de uma produção cinematográfica altamente publicitada. E, mais uma vez, comprova-se esta minha desconfiança pois este “A Agente Vermelha” de Francis Lawrence é um fiasco. Trata-se de um filme com bastante potencial, mas as ideias pré concebidas são de tal ordem que este acaba por ser uma banalidade. No fundo, “A Agente Vermelha” acaba por ser algo que feito para alimentar as mentes mais fraquitas dos USA.. Existem séries (The Americans por exemplo) que exploram muito melhor e mais eficazmente a ideia base desta pobre produção cinematográfica de Francis Lawrence.

 

A trama que serve de base ao argumento deste “A Agente Vermelha” até que é interessante. Tal como a sua reviravolta final. Mas o “miolo” (que é como quem diz, o “grosso” da história) é, na sua crassa maioria, preconceituoso, desrespeitoso para com a capacidade intelectual do espectador e enfadonhamente chato (para não dizer que padece de uma falta de originalidade atroz). Esta coisa de que os Norte-americanos sãos uns Anjinhos e os Russos uns Demónios “já não cola”. Pelo menos para quem tem dois dedos de testa e sabe separar o trigo do joio. Temos então que o argumento de “A Agente Vermelha” tem uma boa base de trabalho, recorre á fundamentação histórica mas no essencial este transforma-se rapidamente numa história da carochinha. Pior do que isto só mesmo os “mega chatos” argumentos dos filmes do James Bond.

 

O elenco não está muito melhor do que o argumento. Confesso que gosto de ver Jennifer Lawrence a trabalhar, mas não vou dizer que a actriz esteve bem no desempenho do seu papel. A culpa não é sua. É antes de quem a mandou fazer a figura que faz durante o filme. A ideia com que fiquei é que o realizador Francis Lawrence apostou em grande na aparência da protagonista principal do que naquilo que é a razão de ser do cinema. Tal explica os momentos em que vemos Jennifer a murmurar qualquer coisa para quem está contracenar com ela no grande ecrã. E tal também explica, com certeza, a pobreza franciscana do restante elenco. Mau. Muito mau mesmo!

 

Os cenários e a banda sonora costumam “salvar a honra do Convento”, mas não neste “A Agente Vermelha”. Cenários mal filmados e pouco – ou nada! – diversificados. Muita confusão entre momentos, o que dificulta (ainda mais) a compreensão de uma história que é complexa no pior sentido. E nem vou aqui fazer referência ao exagero das cenas com pica luz… E dar pela Banda Sonora é que é uma tarefa, digamos, complicada.

 

Em suma; até que gostaria de recomendar este “A Agente Vermelha” por causa da sua excelente base histórica, mas não o posso fazer. Jennifer Lawrence merecia mais. Muito mais do que algo altamente publicitado que passa a imagem de algo que não é.

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publicado às 18:19


As Armas de Jane

por Pedro Silva, em 09.04.16

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AcçãoDramaWestern - (2016) "Jane Got a Gun"

Realizador: Gavin O'Connor 

Elenco: Natalie Portman, Joel Edgerton, Ewan McGregor, Rodrigo Santoro

 

Sinopse:  Jane Hammond é a esposa de Bill , um dos maiores bandidos da região. Um dia ele retorna para casa após levar oito tiros de integrantes de sua própria gangue, que se voltaram contra ele. Com o marido à beira da morte, Jane decide se vingar e para tanto pede ajuda a Dan Frost, um ex-namorado que ainda a ama e que detesta Bill.

 

Critica: Começo pena nota que atribuo a esta produção de Gavin O'Connor  para começar por dizer que estamos perante um western satisfatório. Bastante satisfatório dado que o filme até que é interessante mas tem algumas arestas que bem limadas poderiam fazer dele algo de muito mais interessante.

 

Em termos de argumento “As Armas de Jane” até que está muito interessante. Um western à moda antiga que nos conta uma história cativante, bem pensada e, sobretudo, bem enquadrada no tipo de cinema que o seu Realizador pretende criar.

 

O problema está no seu elenco. Não que não tenha gostado de alguns aspectos do trabalho de Natalie Portman mas sou da opinião que em certos momentos (em momentos a mais) a actriz mostra uma frieza tal que não se sabe muito bem se a dita terá mesmo estudado o guião como devia. Não é por nada mas o saber estar é algo de muito importante e não me pareceu que a protagonista deste filme tenha seguido esta regra de ouro. Uma cara bonita não é o suficiente para se fazer bom cinema. É uma pena que o fraco desempenho de Natalie Portman seja umas “das pedras no sapato” deste trabalho de Gavin O'Connor pois a temática deste “As Armas de Jane” até que é bem interessante.

 

O que também não ficou lá muito famoso foram os cenários e a forma, desastrosa diria, como foram filmados. Para além da parca originalidade e escassez de pormenores eis que no momento chave do filme somos brindados com uma escuridão tal que ficamos praticamente sem sabe muito bem o que aconteceu para depois sermos rapidamente conduzidos ao final do dito.

 

O que também falta neste filme é a banda sonora. Não é um grande mal mas bem que poderia ter-se apostado um pouco mais na banda sonora.

 

Em suma, trata-se de um filme que recomendo não obstante não estar grande coisa. Serve para passar o tempo.

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publicado às 23:55


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