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Ponto final?

por Pedro Silva, em 27.02.23

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imagem retirada de zerozero

Bem, facto é que as coisas ficaram bem mais complicadas para o Futebol Clube do Porto depois da derrota caseira diante do Gil Vicente.

Foi um jogo conturbado onde eu acredito que os deslizes dados na primeira volta da nossa Liga  (como o de Vila do Conde, por exemplo) pesaram muito mais no subconsciente dos jogadores dos azuis e brancos do que as decisões do árbitro Rui Costa/VAR e do bom desempenho da equipa de Barcelos.

Na minha opinião Rui Costa e a vídeo-arbitragem exageraram na expulsão do lateral João Mário. Um cartão amarelo seria suficiente, embora me tenha parecido que o toque do atleta com a mão na bola tenha sido involuntário pois este ia em queda e tinha de se amparar sob pena de bater com o ombro no chão e provocar uma lesão. E também creio que Uribe não cometeu falta para grande penalidade a favor da equipa gilista… Já a expulsão do colombiano pareceu-me mais do que ajustada e correta.

E é no lance que levou à expulsão de Uribe que começa a razão pela qual o Benfica pode  ter quase garantido a conquista do título. Um FC Porto que não estivesse pressionado a ter de vencer não teria cometido, de forma alguma, a falta estúpida que colocou os “Dragões” a jogar com 9 (recorde-se que João Mário já tinha sido expulso).

Vamos a ver o que vai acontecer. Nada está perdido e a forma aguerrida e organizada como os azuis e brancos jogaram mesmo com 9 (tirando os últimos 10 minutos da partida onde “perderam o rumo”), dão alguma esperança à massa adepta portista…

Mas isto por si só pode não chegar pois a pressão para se vencer é muita e as jornadas para se disputar são cada vez menos. E há um SC Braga que busca o apuramento direto para a Champions…

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Viva Portogallo!!!

por Pedro Silva, em 17.11.18

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imagem retirada de zerozero

 

O título que serve de mote a esta crónica não é inocente (confesso). O dito está escrito em italiano porque face ao que vi hoje fiquei na dúvida sobre quem era a selecção italiana e quem era a selecção portuguesa. Espacialmente na primeira parte da partida, altura em que os italianos “carregaram” sobre a nossa equipa. Nem parecia a famosa «Squadra Azzurra» cujo futebol cínico, paciente e eficiente (quase que científico) marcou o futebol mundial em tantas e tantas finais de Europeus e Mundiais de selecções. Já Portugal - se retiramos desta equação o futebol trapalhão desta mesma primeira parte – parecia esta tal Itália “cientifica e racional” que encantou, conquistou e dominou o mundo do futebol.

 

Mas desengane-se quem achar que com o exposto no primeiro parágrafo estou a criticar a prestação da nossa selecção em solo italiano. É antes, tão-somente, o realçar de um facto que não deixa de ser estranho não obstante a situação de ambas as equipas no grupo da UEFA Nations League. Contudo tal não me impede de achar que Portugal poderia – e deveria – ter tido outro tipo de postura em campo (especialmente na primeira parte) porque, por norma, quem joga para o “pontinho” arrisca-se a perder. A verdade é que mesmo a jogar mal Portugal até que poderia ter vencido o jogo. Especialmente após a entrada de João Mário em campo. È verdade que foi “sol de pouca dura” dado que a selecção transalpina acabou por saber “encaixar” a entrada do médio português no seu ainda muito frágil e ténue sistema de três centrais. Até William Carvalho (o “pastelão” de sempre) teve uma soberana ocasião de golo… E tudo isto graças à entrada de João Mário em campo.

 

A realidade das realidades que ninguém pode contornar é que a nossa equipa está na “Final Four” da Liga das Nações da UEFA e, com isto, tem “um pé” no próximo Europeu de selecções. Um feito para uma equipa que está, aos poucos, a procurar (de uma forma racional) rejuvenescer e mostrar que é possível ter-se uma equipa competente e capaz sem contar com os serviços de Cristiano Ronaldo. E ainda bem que assim o é pois isto das dependências não é algo que no futebol dos tempos modernos seja saudável.

 

Siga para o jogo treino com a Polónia.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Não jogou de início mas quando entrou em campo acabou por “dar um murro no marasmo” em que se encontrava o jogo de Portugal. Conseguiu baralhar a linha defensiva italiana e teve, inclusive, uma excelente oportunidade para marcar o holo que bem poderia ter sido o golo da vitória lusa em Milão.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

 

Arbitragem:  Arbitragem com alguns erros pontuais, mas globalmente bem, e sem ceder à forte pressão vinda das bancadas. Nota positiva.

 

Positivo: Apuramento de Portugal. Penso que de um jogo em que uma equipa procurou quase sempre não jogar no risco e outra tudo fazer para vencer mesmo que “à balda”, o melhor que podemos retirar é mesmo o apuramento de Portugal para a fase seguinte da prova.

 

Negativo: Bruma. Falamos de um jogador que tem um talento natural fantástico mas uma tremenda incapacidade de passar a bola no tempo certo. Tanta trapalhada fez Bruma quando muitas vezes lhe bastaria tocar a bola para o companheiro do lado para que jogada prosseguisse com sucesso.

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publicado às 21:53


Até que não foi mau

por Pedro Silva, em 02.06.18

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imagem retirada de zerozero

 

Primeiro que tudo há que dizer que gostei bem mais desta prestação da nossa equipa do que aquela que tive oportunidade de ver diante da Tunísia. Portugal empatou a zero, é um facto, mas mostrou algo que diante da equipa africana não tinha mostrado: consistência defensiva e capacidade de sair em transições rápidas. Face a tal apraz-me dizer que a equipa de Fernando santos parece estar a evoluir, mas não vou “embandeirar em arco” e muito menos entrar no discurso do “vamos ganhar” que muito comentador televisivo e radiofónico se esforçou por divulgar. Vamos indo e vamos vendo.

 

Quanto ao jogo em si, vendo aquilo que a Bélgica produziu, acredito que esta partida tenha servido mais para preparar a Equipa de Todos Nós para o jogo com Marrocos do que o da estreia diante da selecção espanhola. A equipa belga apostou no seu habitual futebol muito físico e na famosa “armadilha” do fora de jogo. Portugal entrou em campo com a ideia de apostar na velocidade de execução de um meio campo que procurou – raras vezes - apoiar uma frente de ataque muito móvel onde Gélson Martins foi o que mais se destacou. A ideia de Fernando Santos até que era boa, mas faltou uma aplicação prática muito mais eficaz. O mesmo é dizer que a Bélgica foi mais forte do que a nossa selecção. Até à recta final da primeira parte vi a Bélgica a dominar a partida sem no entanto ter sido brilhante durante este período. Portugal apenas conseguiu mostrar o seu futebol nos 10/15 minutos finais da primeira parte onde teve, inclusive, uma enorme oportunidade de golo nos pés de Gonçalo Guedes (salvo erro).

 

A segunda parte foi mais atípica e muito equilibrada. E é natural que tenha sido assim pois ambos os selecionadores optaram por fazer entrar em campo as opções que tem ao seu dispor no banco de suplentes, e com isto “quebraram” um pouco o ritmo de uma partida que não foi muito elevado. Apesar de tudo foi a Bélgica quem teve a maior oportunidade de golo desta segunda parte, mas o Guardião Beto mostrou que podemos contar com ele caso Rui Patrício não esteja no seu melhor.

 

Segue-se agora um último jogo de preparação no Estádio da Luz antes da partida para a Rússia para se disputar o Mundial. Nesta altura Fernando Santos já poderá contar com o “plantel” completo. Vai ser interessante ver como vai Portugal jogar diante de uma “matreira” Argélia.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Mais um bom jogo do internacional português. Pelo menos enquanto este teve forças para explanar o seu futebol. Pessoalmente não gosto de ver o João Mário encostado a uma das faixas do ataque luso, mas a verdade seja dita que este esteve muito bem no desempenho desta sua função. As suas diagonais foram sempre um perigo constante para a linha defensiva belga. Vamos a ver se esta boa forma de João Mário se mantenha durante o Mundial.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Não obstante ambas as equipas terem criado oportunidades para fazerem com que a vitória lhes sorrisse, a verdade é que nenhuma delas não conseguiu criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse para o seu lado.

 

Arbitragem:  O experiente Viktor Kassai dirigiu o jogo sem grandes problemas. 

 

Positivo: Bernardo Silva. Qualidade de passe e uma visão de jogo fabulosa. Tivesse tido um pouco de mais sorte e empenho na hora de rematar à baliza e o Bernardo teria sido o MVP desta partida.

 

Negativo: Jogar 10/15 minutos. È verdade que estamos a falar de um jogo de preparação, mas isto de “jogar à bola” somente 10/15 minutos da primeira parte não é nada.

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publicado às 22:35


Morcões!

por Pedro Silva, em 28.05.18

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imagem retirada de zerozero

 

Que dizer desta partida? Primeiro que tudo que fomos morcões. Morcões a toda a linha. Empatar a dois com uma equipa africana a jogar em casa nem ao maior dos morcões se admite. Tal como não se admite, de forma alguma, a forma ridícula como a defesa portuguesa sofreu os dois golos. No primeiro Ricardo Pereira esqueceu-se de que - também - tem a imperiosa tarefa de defender e de marcar o seu adversário. No segundo todos os elementos da defesa de Portugal estavam, nitidamente, “a fazer a sesta”. Ridículo. Caricato e inadmissível. Especialmente se se tiver em linha de conta que do outro lado do canmpo esteve uma equipa que nem sequer é das melhores do continente africano.

 

Há que corrigir o que está mal e Fernando Santos sabe bem de tal. É um facto que agora é tempo para se errar e se fazer experiências, mas há um limite para tudo e hoje este limite foi largamente ultrapassado. Se a Equuipa de Todos Nós vai para o Mundial convencida de que tudo vai ser igual ao Europeu de França, então esta está muito enganada. Há que melhorar o aspectio defensivo e com urgência.

 

Já do meio campo para a frente as coisas foram muito melhores. Portugal esteve muito bem na construção de jogo e gestão da posse da bola. João Mário esteve simplesmente divinal em todos os aspectos de jogo. Foi um tremendo prazer voltar a ver André Silva a mostrar toda a sua categoria. Bernardo Silva (que jogador fantástico!) e Ricardo Quaresma foram os dois “motores” que “empurraram” a selecção da Tunísia para o seu meio campo defensivo.

 

Em suma, não obstante o amargo empate diante de uma equipa muito mediana, tenho que dizer que nem tudo foi mau.mas confesso que me preocupa esta falta de concentração por parte da linha defensiva portuguesa. Espero é que nos próximos jogos este problema não seja um problema até porque os jogos do Mundial já não estão assim tão distantes.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Este foi, para mim, dos melhores jogos que o internacional português levou a cabo. João Mário estava, praticamente, em todo e qualquer lado do campo. O golo que marcou foi merecido. Só foi pena este ter falhado as outras oportunidades que teve para facturar.

 

Chave do Jogo: Apareceu no minuto 64´, altura em que a Tunísia empatou a partida a duas bolas. A partir daí o jogo ficou “morno” dado que ambas as equipas pareciam satisfeitas com o empate.

 

Arbitragem:  Mal preparado fisicamente, aproveitou os momentos de falta na segunda parte para conversar e ganhar algum fôlego. Demasiado condescendente com alguma agressividade da Tunísia. Ainda assim, sem grande influência no resultado.

 

Positivo: Ricardo Quaresma/Bernardo Silva. Qualidade a dobrar nas duas faixas do ataque português. Não é para todos e espero sinceramente que Fernando Santos saiba aproveitar o tremendo potencial ofensivo que tem em mãos.

 

Negativo: Golos sofridos. Não me canso de “bater na mesma tecla”. Selecção que diz querer ser candidata à vitória final no Mundial da Rússia não pode sofrer golos da forma que sofreu hoje.

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publicado às 23:17


Positivo e pouco mais

por Pedro Silva, em 10.11.17

imgS620I208635T20171110223122.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Os jogos particulares de selecções são muito enganadores. Isto porque me custa a aceitar que a selecção da Arábia Saudita jogue assim tão pouco. Portugal fez por vencer impondo o seu jogo e fazendo uma fortíssima pressão sobre o portador da bola. Tal complicou - e muito - a estratégia da equipa árabe que quis sempre iniciar as suas jogadas saindo da sua defesa em posse, mas custa-me muito aceitar esta fraqueza física e até mesmo falta de ideias que esta quipá do médio oriente mostrou hoje em Viseu.

 

È muito por isto que não alinho na tremenda euforia que se instalou em torno da nossa selecção. É verdade que os atletas hoje quiseram dar tudo o que tinham em campo e que Fernando Santos terá ficado muito satisfeito com isto. É também verdade que hoje parecem ter surgido algumas alternativas interessantes aos do costume (Gonçalo Guedes e Manuel Fernandes são disto exemplos), mas ainda é cedo para se dizer que o seleccionador nacional descobriu um excelente “filão” de atletas de qualidade.

 

Vamos a ver como isto se desenrola. Os Estados Unidos da América não são uma selecção de grande tarimba, mas ao contrário da Arábia Saudita tem uma força física impressionante e não tem o “problema” do Mundial dado que não se apuraram para o dito. Vamos a ver como isto corre em Leiria na próxima semana e nos próximos jogos de preparação.

 

MVP (Most Valuable Player): João Mário. Numa partida que exigiu muito pouco do meio campo português, João Mário foi o jogador que mais se destacou pelo trabalho que demonstrou no comando de uma zona do terreno onde Fernando Santos promoveu algumas alterações. O golo foi a "cereja no topo do bolo" na exibição de um organizador de jogo que esteve no seu melhor.

 
Chave do Jogo: Apareceu relativamente cedo para resolver a questão a nosso favor. Manuel Fernandes marcou o golo inaugural no minuto 32´ da partida e deitou por terra toda e qualquer intenção dos sauditas de tentar colocar problemas à defesa da equipa lusitana.

 

Arbitragem: Arbitragem tranquila, num jogo sem grandes problemas.

 

Positivo: Omar Hawsawi. O defesa central saudita deu nas vistas em muitas das boas intervenções que teve de fazer para travar, com sucesso, as investidas ofensivas de Portugal. Longe de ser um jogador brilhante, Omar Hawsawi seria uma opção interessante para muitos clubes não fosse o facto de o atleta já ter 32 anos de idade.

 

Negativo: André Silva. O pecado capital de um ponta de lança é não marcar golos. O André hoje bem que tentou mas não foi feliz tendo, inclusive, sido algo trapalhão em momentos que exigiam uma finalização simples. Há dias assim André.

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publicado às 23:55


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