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Acção, Aventura, Suspense (2015) - “Mission Impossible - Rogue Nation”
Realizador: Christopher McQuarrie
Elenco: Tom Cruise, Rebecca Ferguson, Jeremy Renner
Sinopse: Com a IMF desmantelada e Ethan Hunt excluído, a equipa enfrenta uma rede de agentes especiais extremamente qualificados: o Sindicato. Estes operacionais altamente treinados estão determinados em criar uma nova ordem mundial através de uma série de ataques terroristas. Ethan reúne a sua equipa e junta forças com Faust, uma agente britânica excluída, que pode ou não ser membro desta nação secreta, com o grupo a fazer face à missão mais impossível de sempre.
Critica: Este é daqueles filmes sobre o qual não há muito a dizer. Fico deveras satisfeito que o dito não saia da linha dos anteriores e não tenha caído na tentação de tentar renovar uma ideia que só por si é perfeita. Por isto, e somente por isto, leva o meu bom (com “b” pequeno mesmo).
Em termos de argumento este novo episódio da “série” Missão Impossível traz-nos algo de novo em termos de temática do filme mas no resto é quase tudo igual ao que já vimos anteriormente. Alias quem assiste a este tipo de filme não espera grandes novidades pelo que este terá mesmo sido o grande trunfo de Christopher McQuarrie. É mais efeitos espaciais, actores e duplos bem treinados, muita acção e cenários maravilhosos. O normal nos filmes Missão impossível. Por isto é que eu disse anteriormente que este Missão Impossível - Nação Secreta é bom mas não “me encheu as medidas”.
Quanto ao elenco, já aqui o disse e repito, bem treinado e de luxo. Encarnaram bem as suas personagens e não há um único dedo a apontar a Tom Cruise e companhia. A verdade seja dita que este não é filme que exija muito dos actores do ponto de vista da arte dramática, mas também não era qualquer um que poderia ser protagonista neste Missão Impossível.
Por último os cenários que, mais uma vez me repito, são de uma excelência fabulosa. Apenas o de Viena acaba por pecar um pouco dado que há aqui uma certa confusão de acontecimentos que se torna um tudo ou nada complicado de acompanhar dada a falta de claridade em certas cenas. De resto nada a apontar.
Concluindo, recomendo este Missão Impossível - Nação Secreta. Não é nada de especial mas encanta por ser mais uma Missão impossível.
Terror, Thriller (2007) - 28 Weeks Later
Realizador: Juan Carlos Fresnadillo
Elenco: Jeremy Renner, Rose Byrne, Robert Carlyle
Sinopse: O terror e a devastação libertados em 28 Dias Depois regressam, seis meses depois do vírus da raiva ter dizimado Londres. Com a ordem restaurada e a guerra contra a infecção ganha, o exército dos EUA aparece para ajudar a repovoar a Grã-Bretanha. Mas um dos refugiados é portador de um terrível segredo que irá reincendiar a mortal explosão de horror, carnificina e caos.
Critica: Penso que já o disse, mas se há coisa que mais detesto no mundo do cinema são as sequelas. Isto porque por norma o primeiro filme é bom e o seu sucessor um desastre dado que a maior parte das vezes o sucessor já não tem “ponta por onde se lhe pegue” uma vez que o primeiro já “gastou os cartuchos todos”.
É precisamente isto que acontece no 28 Semanas Depois.
O 28 Dias Depois não é uma obra-prima mas confesso que achei a sua piada ao dito e que até acabei por gostar de o ver uma vez que os Actores e Actrizes desempenham muito bem os seus papéis e a história cativa. Já o 28 Semanas Depois é o desastre total dado que desde muito cedo se preocupa com a violência gratuita em todos os aspectos e quem ao assiste percebe desde o primeiro segundo que tudo vai acabar mal.
Para mais quem não vir o primeiro filme não irá perceber absolutamente nada do que se passa no segundo. Daí que deixe aqui a minha recomendação para que assistam e desfrutem do 28 Dias Depois e se vos apetecer satisfazer a curiosidade vejam a sequela pois podem até gostar da dita cuja.
Acção, Aventura (2011) - "Mission: Impossible - Ghost Protocol"
Realizador: Brad Bird
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg
Sinopse: Acusado do atentado terrorista ao Kremlin, o operacional do FMI Ethan Hunt é renegado bem como o resto da agência, quando o Presidente inicia a “Operação Fantasma". Sem recursos ou apoios, Ethan terá de encontrar uma forma de limpar o nome da agência e prevenir outro ataque. Para piorar a situação, Ethan é obrigado a embarcar nesta missão com uma equipa de colegas fugitivos do FMI, cujos motivos pessoais ele não conhece.
È notória a grande melhoria. Desde o tremendo barrete que foi o Missão Impossível 2 que o Realizador tem feito um grande esforço para que as sequelas fossem bem melhores, mas volta a fazer asneira.
Quem acompanhou a série MI nos anos 80 (como foi o meu caso) cedo se apercebeu que a principal componente desta residia no suspense. Quase tudo parecia correr mal mas acabava sempre bem. Contudo esta estratégia de tudo correr mal e acabar bem no final não estava sempre presente porque a certa altura aborrecia quem assistia à série.
Ora no Missão Impossível: Operação Fantasma o Realizador Brad Bird optou pelo tudo correr mal. Não há passo nenhum da equipa de Ethan Hunt que não seja necessário recorrer ao improviso. E o que é demais enjoa como é evidente! Provavelmente Brad Bird optou por este caminho no sentido de dar um tom cómico á coisa, mas levar a cabo tamanha ousadia num filme cuja génese nunca se baseou na comédia é o mesmo que dar um tiro de caçadeira no pé.