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"Red Sparrow"
Drama, Mistério, Thriller - (2018)
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Jennifer Lawrence, Joel Edgerton, Matthias Schoenaerts
Sinopse: Dominika Egorova é muitas coisas: Uma filha dedicada e determinada a proteger sua mãe a todo custo; Uma bailarina excecional cuja competitividade forçou o seu corpo e mente até ao limite; Uma especialista em sedução e combate. Quando ela sofre uma lesão que põe fim à sua carreira, Dominika e sua mãe enfrentam um futuro sombrio e incerto.
Critica: Confesso que sou o primeiro a desconfiar de uma produção cinematográfica altamente publicitada. E, mais uma vez, comprova-se esta minha desconfiança pois este “A Agente Vermelha” de Francis Lawrence é um fiasco. Trata-se de um filme com bastante potencial, mas as ideias pré concebidas são de tal ordem que este acaba por ser uma banalidade. No fundo, “A Agente Vermelha” acaba por ser algo que feito para alimentar as mentes mais fraquitas dos USA.. Existem séries (The Americans por exemplo) que exploram muito melhor e mais eficazmente a ideia base desta pobre produção cinematográfica de Francis Lawrence.
A trama que serve de base ao argumento deste “A Agente Vermelha” até que é interessante. Tal como a sua reviravolta final. Mas o “miolo” (que é como quem diz, o “grosso” da história) é, na sua crassa maioria, preconceituoso, desrespeitoso para com a capacidade intelectual do espectador e enfadonhamente chato (para não dizer que padece de uma falta de originalidade atroz). Esta coisa de que os Norte-americanos sãos uns Anjinhos e os Russos uns Demónios “já não cola”. Pelo menos para quem tem dois dedos de testa e sabe separar o trigo do joio. Temos então que o argumento de “A Agente Vermelha” tem uma boa base de trabalho, recorre á fundamentação histórica mas no essencial este transforma-se rapidamente numa história da carochinha. Pior do que isto só mesmo os “mega chatos” argumentos dos filmes do James Bond.
O elenco não está muito melhor do que o argumento. Confesso que gosto de ver Jennifer Lawrence a trabalhar, mas não vou dizer que a actriz esteve bem no desempenho do seu papel. A culpa não é sua. É antes de quem a mandou fazer a figura que faz durante o filme. A ideia com que fiquei é que o realizador Francis Lawrence apostou em grande na aparência da protagonista principal do que naquilo que é a razão de ser do cinema. Tal explica os momentos em que vemos Jennifer a murmurar qualquer coisa para quem está contracenar com ela no grande ecrã. E tal também explica, com certeza, a pobreza franciscana do restante elenco. Mau. Muito mau mesmo!
Os cenários e a banda sonora costumam “salvar a honra do Convento”, mas não neste “A Agente Vermelha”. Cenários mal filmados e pouco – ou nada! – diversificados. Muita confusão entre momentos, o que dificulta (ainda mais) a compreensão de uma história que é complexa no pior sentido. E nem vou aqui fazer referência ao exagero das cenas com pica luz… E dar pela Banda Sonora é que é uma tarefa, digamos, complicada.
Em suma; até que gostaria de recomendar este “A Agente Vermelha” por causa da sua excelente base histórica, mas não o posso fazer. Jennifer Lawrence merecia mais. Muito mais do que algo altamente publicitado que passa a imagem de algo que não é.
Aventura, Acção, Fantasia - (2016) "X-Men: Apocalypse"
Realizador: Bryan Singer
Elenco: Jennifer Lawrence, James McAvoy, Michael Fassbender
Sinopse: Desde o início da civilização, ele era adorado como um deus. Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo X-Men da Marvel, acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. Ao acordar depois de milhares de anos, fica desiludido com o mundo em que se encontra e recruta um grupo de mutantes poderosos, incluindo um Magneto desanimado, para purificar a humanidade e criar uma nova ordem mundial, sobre a qual ele reinará.
Critica: Interessante mas longe (muito longe mesmo) de ser sublime. O filme em si até que está “bonzinho”, mas não se livrou de me provocar uma série de bocejos. De todos os filmes da saga X-Men este é o mais “fraquinho” de todos não obstante Bryan Singer ter explorado – com alguma mestria - uma parte da história dos mutantes que ainda ninguém tinha explorado a nível cinematográfico.
Repetindo o que já disse anteriormente, de todos os filmes da saga X-Men este é o mais “fraquinho” de todos. E porquê? Porque o seu argumento embora original, bem pensado e (muito importante) dentro do normal para os X-Men acaba por ser algo chato. Monótono. A história anda quase sempre em torno do mesmo e não traz nada que o cinéfilo já não saiba. Presumo que este X-Men: Apocalypse seja um filme feito para os fãs da saga. Já para quem gosta da dita mas não a adora (como eu) acaba por ser algo aborrecido.
O elenco “não aquece, nem arrefece”. Ao contrário da imprensa “Jet7” que está sempre mais preocupada com o que veste o actor A e qual o tamanho do decote da actriz B, eu sou da opinião que os actores e actrizes deste X-Men: Apocalypse não fizeram nada mais senão o seu mais do que o seu razoável papel. Um pouco o filme. Nada de especial no que ao elenco diz respeito não obstante Jennifer Lawrence ser, hoje em dia, um dos “pesos pesados” do cinema de Hollywood.
Relativamente aos efeitos especiais e banda sonora, não destoam mas também não encantam. Estão ao nível do filme. Os filmes dos X-Men costumam exigir bastante da equipa de produção no que a estes dois aspectos diz respeito, e este X-Men: Apocalypse corresponde ao exigido sem no entanto ser brilhante (longe disto).
Em suma; recomendo o filme mas acredito que satisfaça muito mais o gosto de quem for fã da saga.
Acção, Aventura (2014) - X-Men: Days of Future Past
Realizador: Bryan Singer
Elenco: Hugh Jackman, James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence
Sinopse: O último grupo dos X-Men vai entrar numa guerra pela sobrevivência das espécies em dois períodos de tempo distintos, em “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”. As tão amadas personagens da trilogia original do filme "X-Men" vão unir forças e enviar Wolverine ao passado para alterar um acontecimento histórico, que poderá ter um importante impacto em humanos e mutantes. A maior produção de sempre de X-Men, realizada por Bryan Singer, com um elenco incomparável.
Critica: Sendo sucinto e directo; este filme deveria ser um guia de como fazer uma produção cinematográfica decente com os Super Heróis da Marvel. Guia que deveria ser de leitura obrigatória para o Realizador que criou os novos Homem Aranha e para aquele que está a realizar o Batman/Super Homem e restante malta.
Este filme foi genialmente produzido. Cativante, emocionante e com um argumento de excelência. Se lhe juntarmos um elenco que sabe o que tem de fazer e como fazer, como sucede nesta produção de Bryan Singer, então temos aqui algo que vale mesmo a pena ver, rever, guardar e voltar a ver mais tarde.
É muito complicado apontar defeitos a este X-Men: Days of Future Past. Assim vale a pena ver filmes onde os Super Heróis da Comics passam para o grande ecrã. Aconselho a que vejam, revejam e amem este filme!