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Hoje é feriado nacional?

por Pedro Silva, em 01.12.18

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Não tivesse tal acontecido e se calhar hoje não era feriado nacional em Portugal.

 

Mas tendo em linha de conta a posição de muitos portugueses para com o actual estado de coisas na Catalunha, estou em crer que quase ninguém se ralava muito se hoje não fosse feriado nacional.

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publicado às 01:58


Catalunya lliure. No a l'opressió d'Espanya

por Pedro Silva, em 09.10.17

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“Catalunha livre. Não à opressão de Espanha”. É isto que está escrito em catalão no título e que serve de mote a este texto de opinião. Isto porque, por mais voltas por parte de quem simpatize com os unionistas espanhóis e Mariano Rajoy, o que está verdadeiramente em causa no processo Catalunha é tão simplesmente a opressão que o poder central espanhol (e não só) exerceu, exerce e - pelos vistos - exercerá sobre um povo que quer apenas uma coisa: decidir o seu futuro.

 

Mariano Rajoy e os apoiantes da Espanha unida recorrem, vezes sem conta, à tese do populismo para tentarem justificar o que Madrid tem feito e prometeu fazer à Catalunha caso a Generalitat da Catalunha liderada por Carles Puigdemont avance para a declaração unilateral de independência. Ora por um lado Rajoy e quem o apoia tem a sua razão, mas há que colocar as coisas no seu devido lugar. Assim como há que ter um sério cuidado na utilização de certas terminologias, terminologias que facilmente enganam quem não sabe o que está efectivamente em cima da mesa e a razão pela qual as coisas são como são.

 

Eu até que aceitaria de bom grado a tese do populismo caso da parte de Madrid tivesse sido feita outra coisa senão reprimir violentamente quem não pensa da sua maneira e forma. É preciso ter-se em linha de conta que em certas zonas da Catalunha (em Barcelona especialmente) tivemos a Guardia Civil (polícia espanhola, pois para quem não sabe a Catalunha tem uma polícia própria) a provocar os manifestantes com atitudes que mais fizeram lembrar as de uma qualquer claque ilegal. Para mais a actuação da Guardia Civil e a forma como o Governo espanhol tem gerido a crise catalã deveriam ter merecido uma clara chamada de atenção da parte do Rei de Espanha que (embora obrigado a defender a Constituição do seu país) deveria apelar à calma e, sobretudo, à clarividência e sentido de dever por parte de quem tem a obrigação de procurar manter a paz e a ordem pública. E de nada serve o apelo de eleições antecipadas na Catalunha pois esta tem sido a solução de Madrid sempre que a Região segue a via do independentismo. Dito de outra forma; eleições antecipadas na Catalunha são o mesmo que adiar um problema que tem fácil solução.

 

Somando tudo o quem tem acontecido na nossa vizinha Espanha desde o dia 1 de Outubro do corrente ano cível até à data sou forçado a dizer que quem tem tido um comportamento típico de populistas é a Espanha e o seu Governo totalitário de Mariano Rajoy que insiste na tese da repressão violenta em detrimento da realização de um referendo. E acreditem que a realização de um referendo sobre a independência da Catalunha é algo de possível. Basta que para tal Espanha tenha a mesma boa vontade que demonstrou aquando da revisão constitucional que permitiu a Madrid abolir o sistema fiscal próprio da Catalunha acompanhado (ora pois!) de uma brusca diminuição da autonomia da dita Região Autónoma.

 

Duas notas finais.

 

Uma para demonstrar, mais uma vez, que o populismo mora exclusivamente em Madrid ou não tivesse a manifestação a favor da Espanha unida (que teve lugar em Barcelona, e um pouco por toda a Catalunha, no passado domingo) decorrido de uma forma ordeira e pacífica. Fossem as autoridades catalãs os “populistas” e teria reinado todo este respeito e paz? A resposta é óbvia e só não a vê quem não quiser.

 

A outra nota prende-se com os apologistas da desgraça caso a Catalunha veja a sua entrada na União Europeia (EU) barrada à partida caso venha a ser um país independente. Ora tal forma de ver as coisas é reveladora, no mínimo, de uma ignorância atroz pois a Catalunha independente não será o único país “cercado” por Estados-membros da UE (veja-se o caso da Suíça, por exemplo). A quem pensa de tal forma aconselho vivamente a que faça uma pesquisa na internet sobre uma organização chamada “EFTA”. Para mais a UE tanto está do lado das independências como está contra. A prova de tal é a postura da União aquando do referendo sobre a independência da Escócia. Na altura a UE esteve fortemente contra a independência dos escoceses, mas agora que o “Brexit” é uma realidade esta mesma UE vê com bom grado uma Escócia independente do Reino Unido.

 

Artigo publicado no site Repórter Sombra (09/10/2017)

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publicado às 12:00


Semana crucial

por Pedro Silva, em 28.09.15

Imagem Crónica Repórter Sombra.png 

1 - Não obstante a questão dos refugiados não ser, agora, capa de jornais nem tema de abertura dos Telejornais esta mantem-se na ordem do dia dado que as guerras não abrandam no Médio Oriente. Por força da Alemanha, e não só, eis que a Europa conseguiu encontrar uma solução para a questão dos refugiados. Não irá haver uma distribuição equitativa destas pessoas por todos os Estados-membros como mandavam as pretensões Germânicas, mas estas serão distribuídos pelos Estados-membros em números acordados entre estes.

 

A medida em si parece razoável na teoria, mas na prática não o é. A ideia que se pretende passar é que não pode ser a Alemanha o único País a acolher milhares de pessoas todos os dias, mas os refugiados que forem encaminhados para Portugal (por exemplo) não vão ficar por cá por muito tempo pois mal sejam também eles cidadãos europeus irão fazer as malas e partir para a Alemanha porque o espaço Schengen lhes permite tal atitude. Ou seja, isto da distribuição de refugiados pelos Estados-membros da União Europeia não passa de mais uma demonstração de que a Alemanha da Sra. Merkel é quem realmente manda na Europa e que quando esta deseja tomar uma medida que agrade aos eleitores Germânicos Bruxelas não “mexe uma palhota” contra tal.

 

Continue a ler o resto do artigo no Repórter Sombra.

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publicado às 18:24

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Antes de mais deixo aqui um pequeno, mas muito importante, ponto prévio: não sou Unionista nem Separatista. Sou da opinião de que qualquer problema, seja ele qual for, deve ser analisado no seu todo e não somente na parte que dá mais jeito como faz muito boa gente cá pelo burgo Lusitano. Posto isto, entremos então na questão de facto.

 

Na Região Administrativa Espanhola de nome Catalunha realizou-se uma sondagem que questionou os locais se querem ou não que a sua Região se torne Independente. Segundo notícias e dados fornecidos por quem levou a cabo a dita sondagem, o sim terá vencido com uma larga margem.

 

Ora, sem querer entrar na questão jurídica da coisa porque a ilegalidade do caso é por demais evidente, deixo aqui a pergunta: Por acaso os Separatistas Portugueses que simpatizam com a Independência da Catalunha e que “soltaram foguetes” de contentamento com a dita sondagem sabem o que é a Catalunha?

 

A meu ver não! Estes acham que a Catalunha é somente a Região Administrativa Espanhola que tem este nome e nada mais. Desconhecem qual a verdadeira bandeira da Catalunha e confundem-na facilmente com a Estelada (diga-se desde já que existem muitas variantes da Estelada, o que aumenta ainda mais a confusão).

 

A Catalunha no verdadeiro sentido do termo, segundo a sua história, não começa e acaba na Região Espanhola que tem este nome. A Catalunha é composta por território das Regiões Espanholas da Catalunha, Valência, Aragão, Ilhas Baleares, Regiões Administrativas da França, Itália e o Micro Estado Andorra.

 

Agora pergunto: As populações da Regiões/Micro Estado que citei atrás foram escrutinadas nesta tal de sondagem para se poder falar em Catalunha Independente? Não, obviamente que não!

 

Então porquê carga de água os Independentistas, e quem simpatiza com a sua causa em Portugal, berram a plenos pulmões por vitória na sondagem de 9 de Novembro de 2014? Como se pode falar de independência da Catalunha se apenas uma parte do seu vasto território foi ouvido sobre este tema?

 

Isto tudo tem um nome: Politiquice. Basta ver as reacções que os Partidos e Instituições Politicas tiveram na Região Administrativa Espanhola Catalunha para que facilmente se perceba que o que está em cima da mesa não é a Independência mas sim uma corrida desenfreada áquilo que popularmente se designa por “tacho”.

 

Quanto aos que cá por Portugal defendem tal coisa, estes só podem padecer de um grave e sério problema: desonestidade intelectual.

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publicado às 12:18


Birras de uma menina Rica

por Pedro Silva, em 13.09.14

Tenho acompanhado com algum interesse a questão do Referendo da Independência da Escócia. Não pelo que irá a acontecer na Grã-Bretanha, mas sim pela forma como certas personagens se aproveitam do tema para colocarem a sua colher no mel.

 

Falo, obviamente, da Catalunha. Muitas vezes comparo esta Região Espanhola com uma Menina Rica que tendo tudo e mais alguma coisa faz birra porque quer ter ainda mais qualquer coisa. Basta que apareça escrito numa qualquer Praça Pública “Independência” e lá surge a Menina Rica com o seus sinetes dourados a choramingar pela sua independência.

 

Daria razão à Catalunha e aos Catalães nesta saga da sua independência se porventura estivéssemos a falar de uma Região com dificuldades financeiras sem estruturas e centros económicos, mas a Catalunha é, e sempre foi, o motor financeiro e económico de Espanha. Em Barcelona, Capital da Catalunha, há de tudo e os Catalães são, sem sombra de dúvida, aqueles que tem o melhor estilo de vida e aos quais pouco ou nada lhes falta.

 

Daí a pergunta, porquê razão querem a Independência?

 

Actualmente a Catalunha tem tudo o que o Governo Central pode atribuir a uma Região. Já no tempo de Franco os Catalães foram os mais beneficiados pelo Regime, tendo inclusive cerrado fileiras juntamente com o Ditador na luta contra os Makis (Comunistas do País Basco que combatiam o Regime Franquista).

 

Mas se formos ouvir e ler os Independistas Catalães rapidamente verificamos que se acham cheios de razão e que são oprimidos pelo Governo Centralista de Espanha. Logos eles a quem, repito, não lhes falta nada e inclusive não tiveram na sua história conflitos sangrentos que só muito tempo depois culminaram numa união pacífica por força do destino como sucedeu com a Escócia.

 

Os Catalães deveriam era passar todos cá pelo burgo para saberem o que é um Governo verdadeiramente Centralista. Até lá só sabem é fazer figurinhas tristes de boa cheia com muita propaganda Clubística pelo meio.

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publicado às 18:48


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