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Drama, Ficção Científica, Suspense (2007) - “I Am Legend”
Realizador: Francis Lawrence
Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan
Sinopse: Robert Neville é um brilhante cientista, mas nem mesmo ele foi capaz de conter o terrível vírus criado pelo homem. Por algum motivo imune ao vírus, Neville é agora provavelmente o último ser humano sobrevivente na cidade de Nova Iorque e, talvez até, no mundo. Durante três anos, diária e incessantemente, Neville enviou mensagens via rádio, desesperado à procura de outros sobreviventes que como ele pudessem ter resistido... Mas Neville não está sozinho. Mutantes, vítimas da praga – Os Infectados – espreitam na sombra, observando cada movimento seu, à espera que cometa um erro fatal. Última esperança da humanidade, Neville é impelido por uma única derradeira missão: descobrir um modo de inverter os efeitos do vírus, utilizando o seu próprio sangue imune. Mas o seu tempo esgota-se rapidamente.
Critica: Antes de mais há que dizer que já conhecia este filme só que ainda não o tinha visto com “olhos de ver”, daí que o impacto do mesmo não tenha sido muito grande contudo, tendo em conta uma série de variáveis, atribuo-lhe um satisfaz +. Não creio que mereça muito mais do que isto e mais à frente irei explicar porquê.
Francis Lawrence mostra-nos que é possível criar cinema de qualidade e interessante sem recorrer em massa a elencos de luxo e com cenários pouco variados. Basta que se junte a esta fórmula um argumento com “cabeça, tronco e membros” e temos aí um excelente filme,
Contudo este “Eu sou a Lenda” peca numa parte vital do seu argumento. O dos “membros” dado que o seu final é um tudo ou nada tristinho, previsível e enfadonho… Uma espécie de cliché, um Déjà vu que retira muita da carga emocional que este filme nos transmite. Sei que existe um final alternativo para o fito e faço votos de que seja um tudo ou nada melhor pois o grandioso trabalho de Will Smith merecia um final de história ao seu nível de excelência do actor.
Relativamente ao elenco já disse o que tinha a dizer. Will Smith leva a cabo um trabalho exepcional e é ele a razão desta produção de Francis Lawrence. O resto é paisagem e ponto final.
Relativamente ao cenário e banda sonora, também já aqui o disse. “Eu sou a Lenda” foi exemplarmente trabalhado no que á questão dos cenários diz respeito mostrando que não é preciso muito par se fazer um bom filme e a banda sonora não aquece nem arrefece (o outro ponto negativo deste trabalho de Francis Lawrence.
Em suma, trata-se de um filme que entretêm mas que não deixa de ser mais um na vasta galeria dos filmes apocalípticos.