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Tempos estranhos esses que vivemos. E afirmo tal não pelo facto de o Mundo estar, todo ele, a atravessar e a enfrentar uma crise sanitária e económica sem precedentes, mas sim pelo facto de ser cada vez mais evidente que a Humanidade – a tal culta, evoluída e consciente – insistir em não olhar para o passado e aprender, de uma vez por todas, com os erros crassos que cometeu.
As crianças pequenas tendem a acreditar em fantasias várias e a toma-las como reais, certas e seguras. Tal é fruto, tão-simplesmente, de uma inocência que com o tempo vão, naturalmente (creio eu), perdendo e percebendo que o Mundo não é feito de fantasia onde é possível cair-se no mesmo erro vezes sem conta sem que tal tenha consequências nefastas. Pelo menos é assim que tudo deveria ser. Contudo, pelo que vou lendo e ouvindo da parte de políticos, comentadores, influenciadores e pessoas que ocupam cargos de responsabilidade na nossa Europa fico, cada vez mais, com a aterrorizadora ideia de que toda esta gente vive num Mundo de fantasia. E de lá não parecem querer sair para mal dos seus eleitores e cidadãos!
A razão de quem (des)governa a Europa (e Portugal inclusive) sõ pode ser mesmo a de que todos nós cidadãos desta Europa ainda somos pequenas crianças que acreditam no Pai Natal e outras personagens que fazem as delícias da pequenada.
Aquando do surgimento da famosa “bazuca europeia” não faltaram agentes políticos, jornais, televisões, rádios e outras coisas tais a lançar confetes, foguetes e cantarolar o “aleluia meu irmão” que a Europa está vida e de boa saúde. Estes festejos foram uma espécie de “toma e embrulha” a quem fez saber da tremenda dificuldade que foi a de se conseguir consenso em Bruxelas para que o arranque da construção da “bazuca”. E aí de quem dissesse que o dia em que dita cuja ia “bazucar tudo e mais alguma coisa” só ia chegar na tarde chuvosa de 31 de Fevereiro (de que ano ainda não se sabe bem).
Ora estamos a 1 de Dezembro e “bazuca” nem vê-la… Pelo que se sabe Polónia e Hungria travaram aquilo que nos ia a salvar todos da patetice e palermice absurdas que têm sido a política europeia de combate à Covid-19.
Facto é que a dita “bazuca”, como parte integrante do orçamento europeu, tem de ser aprovada por unanimidade pelos Parlamentos e Câmaras Altas e Baixas de TODOS os Estados-membros da União Europeia. Mesmo por aqueles Estados-membros que a União Europeia acusa (e bem) de serem autoritários, de estarem a colocar em causa o principio da separação de poderes e de fazerem tábua rasa dos direitos, liberdades e garantias dos seus cidadãos.
Sobre o assunto em apreço, recentemente. Paschal Donohoe, Presidente do Eurogrupo, afirmou o seguinte:
“Não há qualquer estigma”, sublinhou Paschal Donohoe, adiantando que “os mercados financeiros entenderiam perfeitamente” se um país decidisse recorrer a estes empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilidade.
Ora claro que não há problema algum! A solução encontrada vai permitir a médio prazo obrigar os contribuintes dos Estados-membros de economias mais débeis a ter de reembolsar os empréstimos com juros feitos à medida da necessidade dos Estados-membros com economias mais fortes. Mas o mercados vão lá incomodar-se com tal coisa se já num passado não muito distante não se incomodaram com uma aberração parecida com esta?
Artigo publicado no site Repórter Sombra a 01/12/2020
Já aqui o disse por mais do que uma vez, mas creio não ser demais repetir. Tenho pouca – nenhuma até – paciência para opinar, ouvir e, inclusive, procurar entender a politiquice do nosso pequeno burgo que dá pelo nome de Portugal. Especialmente quando temos outros assuntos, esses bem mais graves como a rebaldaria e exploração sem vergonha nos Lares em Portugal que a crise provocada pela Covid-19 acabou, mesmo que indirectamente, por expor.
Olhando lá para fora, no Médio Oriente a Turquia de Erdogan faz tábua rasa da aliança que dá corpo e forma à NATO em nome da expansão bélica turca. A Grécia, inimiga de estimação da Turquia, é o principal alvo dos turcos. Nem a França, símbolo da União Europeia, consegue intimidar a conquista de recursos naturais (entenda-se gás natural) um governante que se eternizou no Poder com omq87al o Ocidente pactua e tolera.
Mas há mais.
No Velho Continente cada vez mais dominado e aterrorizado pelo avanço de movimentos extremistas onde o apelo ao racismo e intolerância tem tido como resposta a intolerância e violência, continua o jogo de forças cokm a Federação Russa.
Tal mais não é do que uma tentativa quase que desesperada dos cada vez mais autoritários e autocráticos polacos e húngaros de se vingarem dos tempos de terror da “Cortina de Ferro”. Democracia é coisa que fica em segundo plano para estes dois dos maiores representantes do avanço da extrema-direita em solo europeu. Nem o facto de o respeito e manutenção da Democracia e a necessária separação de poderes ser condição fundamental para se permanecer na União Europeia e, dessa forma, poder continuar a usufruir dos sempre apetecíveis fundos comunitários. Importante mesmo é deitar por terra uma Bielorrússia que autoritária ou não, mantêm a paz na Europa.
Ma lá está, Problema mesmo é essa coisa do “Avante!”. É sobre isso que a nossa classe política, vulgos analistas, comentadores e pensadores políticos se devem debruçar. Rui Rio, presidente do Partido Social Democrata (PSD) tinha de arranjar algo que mantivesse o pessoal entretido e a lés do avanço eleitoral do partido de André Ventura que, com o seu discurso errático e xenófobo, lá vai puxando a brasa à sua sardinah que é como quem diz, a ganhar cada vez mais força e credibilidade junto de um eleitorado farto (para não dizer fartinho) da politização de não assuntos como esta coisa do “Avante!”.
Para que conste, não vá aparecer por aí o vazio discurso da praxis, não sou simpatizante com a dita festa do “Avante!”.
Primeiro porque isto dos festivais de Verão nunca me disseram nada e muito menos me dizem, disseram ou dirão festas de partidos que mais parecem concentrações de focas amestradas que batem palmas em troca de um qualquer peixe ou peixinho.
Segundo, estou longe de perceber a razão de uma festa como o “Avante!” (que celebra a ideologia comunista e o ser-se comunista) ser o expoente máximo do capitalismo selvático que essa mesma ideologia comunista tanto critica e repudia violentamente.
imagem de zerozero
Se me pedirem para descrever o Portugal 3 x Hungria 0 numa frase, eu diria de imediato “crónica da normalidade”. Não que a nossa selecção não tenha tido as suas dificuldades em levar de vencida uma equipa húngara que tanto deu que fazer no último Europeu de selecções, mas a verdade seja dita que hoje Portugal foi muito mais competente do que na altura e, desta forma, evitou os dissabores que já tinha sentido no já aqui citado passado recente.
Mas não se pense que a equipa de Todos Nós teve pela frente uma partida fácil. A Hungria veio a Portugal com um único objectivo: empatar! E para tal o seu seleccionador montou uma equipa que durante muito tempo pareceu a selecção da Bolívia.
A Hungria começou o jogo com uma linha defensiva de cinco defesas (3 centrais e dois laterais), um meio campo densamente povoado e na frente apresentou um ponta de lança que mais parecia um “tanque humano”. Era tremendamente difícil à linha avançada de Portugal criar perigo na baliza húngara. Para mais no meio campo luso coabitavam duas “moscas mortas” de nome William Carvalho e André Gomes que não sabem o que é velocidade de execução. Durante muito tempo o futebol ofensivo de Portugal era quase que exclusivamente lateralizado.
Felizmente nas zonas laterais estava um Ricardo Quaresma, um João Mário e um Raphael Guerreiro que, por força da insistência, ajudaram André Silva a abrir uma brecha no tremendo “muro” húngaro. Cristiano Ronaldo aproveitou esta mesma brecha para derrubar, de vez, o dito muro mas os problemas da nossa selecção continuavam a ser os mesmos por força da estratégia húngara e da insistência de Fernando Santos em manter as duas “moscas mortas” em campo.
Com a chegada da segunda parte e a perder por duas bolas a zero a Hungria mudou o seu sistema de jogo, procurou pressionar os defesas de Portugal e a partir daí as tais “moscas mortas” começaram a jogar melhor. Mas mesmo assim não se pode dizer que Portugal tenha tomado conta do jogo, não obstante a vantagem no marcador e a mediana qualidade do adversário assim o permitir. A tal tranquilidade só apareceu após Cristiano Ronaldo ter marcado um grande golo de livre.
Mas pronto, o importante é que Portugal ganhou e continua a perseguir uma Suíça que teima em não vacilar nesta longa corrida para o Mundial da Rússia.
MVP (Most Valuable Player): João Mário. O médio do Inter jogou e fez jogar. Foi muito por causa do excelente trabalho ofensivo de João Mário que a nossa selecção levou de vencida uma “chatinha” Hungria. Apenas faltou o golo para “coroar” a enorme exibição do médio.
Chave do Jogo: Veio tarde. E veio para resolver a contenda a nosso favor. Apareceu no minuto 65´, altura em que Cristiano Ronaldo marcou o terceiro golo de Portugal. Só neste momento é que acabou a resistência húngara.
Arbitragem: Não há nada a apontar ao trabalho da equipa de arbitragem. A partida foi tranquila e ambas as equipas procuraram - quase sempre - levar a cabo um jogo limpo não obstante aqui e acolá os húngaros terem abusado um pouco do físico. O Sr. Szymon Marciniak e restante equipa estiveram bem neste jogo de selecções que se realizou no Estádio da Luz.
Positivo: André Silva/Cristiano Ronaldo. Qualquer equipa do mundo daria tudo para ter uma frente de ataque composta por Cristiano Ronaldo e André Silva. O entendimento quase perfeito entre ambos permite a Portugal ter uma frente de ataque temível que tem sido o “abono de família” da equipa das Quinas neste apuramento.
Negativo: André Gomes. Agora percebo porquê razão este é tão criticado no FC Barcelona. Lento a executar, lento a ler o jogo e muito lento com a bola nos pés. Pior do que ele na sua posição só mesmo o Héctor Herrera do Futebol Clube do Porto.
imagem retirada de zerozero
É nestes tipos de jogos diante de adversários acessíveis que se comprometem as qualificações caso não se tenha a devida postura dentro e fora de campo. A nossa Selecção já deveria saber disto dado que já teve muitos – demais - dissabores com equipas do estilo desta Letónia, mas parece que os nossos jogadores e técnicos gostam de dar uma de “burros” sempre que jogam contra um adversário teoricamente acessível, Não se aprende de uma vez por todas o raio da lição e depois andamos todos de coração numa mão e máquina de calcular na outra… Para mais o Grupo B de Qualificação para o Mundial da Rússia está a ser deveras complicado porque nem Suíça nem Hungria parecem querer dar-nos sossego dado que não perdem um único ponto (ao contrário de Portugal que já perdeu 3 pontos diante da formação helvética).
Não percebi o que quis dizer Fernando Santos com “falta de dinâmica” para justificar uma primeira parte onde a Equipa de Todos Nós teve mais do que oportunidade de ter colocado um ponto final no jogo. A Letónia em certos momentos tinha não uma, mas sim duas linhas defensivas diante da sua baliza. Cabia a Portugal explorar ao máximo os flancos em vez de insistir nu futebol afunilado que esbarrava, invariavelmente, no muro letão. Não fosse a fraca qualidade técnica dos jogadores da Letónia e não teríamos Cristiano Ronaldo a marcar o golo inaugural (mas que grande penalidade tão mal marcada CR7!). Na primeira parte a única coisa que me pareceu positiva foram as antecipações dos jogadores portugueses que eram, quase sempre, feitas no timming certo, impedindo que os letões pudessem criar perigo junto da baliza de Patrício. Tudo o resto foi o insistir e insistir num modelo de jogo que não nos estava a levar a lado algum a não ser à moralização da equipa do leste europeu.
Foi preciso Cristiano Ronaldo ter falhado uma Grande penalidade e a Letónia ter marcado o seu golo para que Fernando Santos pusesse – finalmente! – de lado a tal de “falta de dinâmica” para retirar de campo um apagadíssimo Nani e feito entrar Ricardo Quaresma. E o jogo transformou-se de imediato. Foi como se tivesse havido um “clic” que acendeu a lâmpada fundida que se encontrava em cima da cabeça dos jogadores lusos. Quaresma entrou, o ataque passou a ter outro estilo, surgiram as variações de flanco e tal desconcertou por completo a defesa da letónia. Até Cristiano Ronaldo que es5tava algo em baixo em termo de rendimento passou a jogar de outra forma. Foi, portanto, com naturalidade que os golos surgiram e acabaram por se multiplicar com a ajuda do recém entrado Gélson Martins que com a sua velocidade e técnica (aliada à mestria de Quaresma) arrasou por completo o muro letão.
No final tudo acabou bem e Portugal goleou. A nossa Selecção tem o melhor ataque e defesa do seu Grupo. Tal poderá ser muito importante na hora de se fazerem as contas finais do apuramento, mas se Portugal tiver um desempenho igual ao da primeira parte do jogo de hoje diante da Hungria e/ou Suíça (e até mesmo diante desta Letónia) e não sei se vamos ter de fazer umas contas bem mais complicadas.
Chave do Jogo: Apareceu ao minuto 65' para resolver a contenda a favor da nossa Selecção. A entrada de Quaresma na partida revelou-se fundamental para que Portugal pudesse vencer o jogo.
Arbitragem: Não creio que haja muito a dizer sobre o desempenho do Sr. Bobby Madden e sua equipa de arbitragem. O escocês teve algum trabalho dado que os letões estiveram sempre muito mais interessados em “distribuir” pancadaria do que em jogar futebol, mas no cômputo geral o trabalho da equipa de arbitragem foi bom. O árbitro esteve bem ao ter assinalado as duas Grandes Penalidades a favor de Portugal.
Positivo: Ricardo Quaresma. Se há jogador que “mexeu” com o jogo a favor da equipa portuguesa foi, sem sombra de qualquer dúvida, Ricardo Quaresma.
Negativo: A tal de “falta de dinâmica”. Contra equipas que jogam fechadas na sua área não adianta insistir num estilo de jogo que faz com que o jogo ofensivo seja uma nulidade.
imagem de zerozero
Portugal carimbou hoje o passaporte para os oitavos-de-final do EURO 2016 mas não está livre de críticas. Muito pelo contrário! Esta partida diante da Hungria mostrou-nos que Portugal é uma Selecção completamente perdida em campo quando a pressão é mais do que muita.
A equipa das Quinas entrou em campo decidida a dominar o jogo. O problema é que não demonstrou – nunca – como o queria fazer com a eficácia que se exige a um assumido candidato à vitória final. Já a Hungria mostrou que tinha a lição bem estudada. Na primeira parte a nossa Selecção entrou no jogo lenta e previsível. Atacava sempre pelas alas cruzando bolas para a área húngara onde os defensores magiares “lhes chamavam um figo”. Para mais é raro (mesmo muito raro) ver um jogador português com a bola na sua posse por mais do que alguns segundos dado que parecia que a boal tinha “picos” (aí está a incapacidade lusa de lidar com a pressão). João Moutinho. De quem se esperava lucidez e serenidade nas transições defesa/ataque simplesmente hoje não entrou em campo e fez uma péssima exibição depois de ter estado em bom plano diante da Áustria. Não era para admira5r que a Hungria tivesse entrado a ganhar no jogo…
O que se viu a seguir foi um autêntico “atira a bola ao muro” húngaro a ver no que aquilo ia dar. Felizmente deu no golo de Nani. Empate e serenidade. Pois sim! O nervosismo manteve-se e tal reflectiu-se no jogo da equipa de Todos Nós, jogo este que era cada vez mais à base do repelão e da jogada individual. Não me lembro de ver tanto passe para trás e para os lados da parte de uma equipa que dizia querer ganhar o jogo e conquistar o primeiro lugar do grupo.
Repito o que já venho aqui dizendo: se João Moutinho não está no seu melhor momento porque não apostar em Adríen Silva? Fernando Santos percebeu isto ao intervalo mas resolveu colocar o “Sr. 30 e não sei quantos milhões”… Resultado? Uma falta estúpida provocada pelo dito perto da grande área portuguesa, barreira mal colocada e Rui Patrício mal posicionado (o habitual diga-se de passagem): golo dos húngaros! Desde quando é que o Renato é um construtor de jogo? E já agora, desde quando é que Renato Sanches tem “estaleca” suficiente para entrar em campo e serenar a equipa para se “virar” um jogo que estava complicado? É que no Europeu não existe por lá um União da Madeira e outros do mesmo calibre.
Felizmente para todos nós Cristiano sentiu (mais do que todos os outros) este golo disparatado e resolveu “abrir o livro”. O Seleccionador – talvez orientado por uma qualquer luz divina - achou por bem fazer entrar Ricardo Quaresma para o lugar de André Gomes e colocar João Mário na posição onde ele rende a 100% (atrás dos avançados). Portugal continuou a jogar na base do repelão mas lá conseguiu “meter medo” aos húngaros e até poderia ter vencido a partida caso Fernando Santos tivesse tido mais uma ajuda da tal luz divina e tivesse feito entrar Danilo Pereira a tempo e horas de ajudar uma defesa lusitana que sempre que tinha de defender recuava quase até à baliza de Patrício. Como é óbvio a equipa do leste europeu colocou-se novamente em vantagem através de um golo ridículo, mas Cristiano Ronaldo lá voltou a fazer das suas com a ajuda de Quaresma & Companhia.
Em suma; Portugal empatou a três bolas e apurou-se para a fase seguinte. A Islândia derrotou a Áustria e desta forma evitamos os “Tubarões” que vão agora eliminar-se uns aos outros. Portugal tem o caminho quase aberto até à Final. Agora a pergunta é esta: É a jogar assim que vamos eliminar a Croácia e quem vier a seguir?
Chave do Jogo: Minuto 81, altura em que Danilo Pereira entra em campo para fazer “parelha” com William Carvalho no meio campo luso. A partir deste momento Portugal conseguiu gerir melhor o jogo se bem que ainda teve um tremendo “susto” quase na recta final do encontro.
Positivo: Cristiano Ronaldo. Apareceu finalmente quando tudo estava a correr mal a Portugal. A ele se deve o milagroso apuramento de Portugal para a fase seguinte do EURO 2016.
Negativo: Fernando Santos. Preparação débil (muito débil) de um jogo onde dizia conhecer bem o adversário e muita lentidão nas substituições.