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Esta semana fui apanhado de surpresa com a notícia de que Quentin Tarantino planeia retirar-se do cinema depois de concretizar o seu décimo filme.
Notícia trágica. O mundo do cinema nunca mais vai ser o mesmo com a retirada deste Génio da Sétima Arte. Tarantino como actor não foi grande coisa, mas como realizador mostrou ser dono de um talento impressionante tendo realizado filmes que entraram para história. Quem não adora o Pulp Fiction? Jackie Brown? Sacanas sem Lei (o meu preferido)? Kill Bill 1 e 2?
Quentin Tarantino podia ser um mal-amado em Hollywood, mas ele foi o único cineasta que colocou a nu a palhaçada corrupta que são os Óscares e criou uma forma única de fazer cinema que ainda ninguém superou ou sequer ousou igualar.
A sua última produção, Django Libertado, trouxe-nos de volta as emoções dos Westerns. E há quanto tempo ninguém trazia até aos tempos modernos um Western em condições que se consiga assistir sem que se saiba o seu final mal se comece a ver o filme. Mais um dos grandes feitos de Tarantino que a Academia dos bacocos de LA resolveu desvalorizar.
Espero sinceramente que Tarantino reconsidere esta sua retirada do Mundo do Cinema. È verdade que este Mundo não o merece nem ao seu Génio, mas para os cinéfilos Quentin Tarantino é muito mais que um simples realizador. É um Deus do cinema que conseguiu colocar a indústria do cinema acima do lodo em que está a mergulhar aos poucos.
Se houver por aí alguém que duvide da qualidade de Tarantino, que veja o seu historial enquanto realizador e depois diga alguma coisa. E a dizer de certeza que será para partilhar esta minha mágoa pela sua reforma antecipada.
Crime, Drama (2002) - "Lilja 4-ever"
Realizador: Lukas Moodysson
Elenco: Oksana Akinshina, Artyom Bogucharskiy, Pavel Ponomaryov, Lyubov Agapova
Sinopse: Lilya (Oksana Akinsjina), de 16 anos, vive num subúrbio pobre e desolador, algures numa cidade sem nome na Rússia. Sonha com uma vida melhor. A mãe mudou-se para os Estados Unidos com um namorado novo e Lilya está à espera que a venham buscar. Mas o tempo passa, a mãe não escreve, não manda dinheiro e é cada vez mais óbvio que a abandonou. Sem dinheiro e a viver num apartamento em péssimo estado, sem electricidade e aquecimento, a situação de Lilya torna-se desesperante. O seu único amigo é Volodya (Artiom Bogutjharskij), um rapaz de onze anos que ela às vezes deixa dormir no sofá. Passam muito tempo juntos e inventam histórias para suportarem melhor a vida - Lilya nasceu no mesmo dia que a Britney Spears, o que seria a sua vida se tivessem sido trocadas na maternidade... Mas um dia Lilya apaixona-se e resolve partir.
Excelente. Este filme merece ser aplaudido de pé e mete ao bolso muitas das tretas que Hollywood cria. Uma tremenda bofetada de luva branca para aqueles que pensam que os Russos não sabem criar grandes filmes.
Lilya Para Sempre é um retrato fiel, cruel e duro da Sociedade Ocidental que simplesmente destrói quem não consegue singrar num Mundo onde o Capital dita a Lei. Muitas Lilyas da vida real sofreram e ainda sofrem com tal realidade.
Um filme para se ver e reflectir. Vale mesmo a pena.
Fãs não querem ver Ben Affleck com a máscara de Batman
Para mim o cerne da questão é outro bem diferente. Sempre gostei do Batman e confesso que de quase todas as personagens da Banda Desenha esta foi aquela que conseguiu ter uma excelente transição para os filmes “de carene e osso”. Só que como tudo na Vida o que é demais enjoa.
Se não me engano com este Batman que está para vir vamos entrar no quinto. O Cavaleiro das Trevas já lutou contra todos os vilões que conhecemos e já salvou a sua cidade de uma série de crises. Para mais o “Morcego” retirou-se no último filme tendo dado a entender que o seu trabalho seria continuado por um tal de Robin.
Perante isto faz sentido outro Batman? A meu ver não até porque Hollywood entrou em colapso e neste momento ideias para argumentos é coisa que não existe. Por isto façam o favor de não assassinar o Batman da mesma maneira terrível com que acabaram com o Indiana Jones.
Drama, Guerra (2012) - "Emperor"
Vale a pena ver. Não é mais uma daquelas tretas "hollywoodescas" em que um conjunto de rambos entra por um País adentro e mata tudo à sua passagem até hastear a bandeira Norte-americana em qualquer sítio.
Trata-se de um filme profundo que consegue mostrar a todos as feridas que uma guerra pode fazer a dois mundos tão distintos e tão necessitados um do outro.
Fica aqui a minha recomendação para um serão bem passado!