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Não gostei

por Pedro Silva, em 29.12.20

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imagem retirada de zerozero

Jogo entretido esse Vitória SC 2 x FC Porto 3. Acredito que tenha feito o gosto de muito boa gente e, inclusive, até que terá calado muitos daqueles que criticam a Liga NOS. Contudo eu não gostei. E acredito que até Sérgio Conceição não terá gostado também daquilo que viu. Muito desacerto, jogadores que – mais uma vez – desperdiçam a confiança que o Técnico teve neles e, meus caros atletas de azul e branco vestido, o futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e… Defendem!

Assim não pode ser. Verdade seja dita que esta época Sérgio Conceição não conseguiu, ainda, “afinar” a equipa portista no que à defesa diz respeito. Isto no que à Liga NOS diz respeito, pois na Liga dos Campeões a “música é outra” bem melhor e bem mais afinada. Face a tal não queria mesmo entrar no argumento da mentalidade e do querer porque as equipas de Sérgio Conceição dão sempre tudo em campo, mas se é uma coisa assim para o estranho é de facto. E hoje esta coisa estranha voltou a acontecer. Especialmente no segundo golo do Vitória… Todos conhecemos Ricardo Quaresma e sabemos que basta um pequeno espaço para este fazer um cruzamento perfeito para o avançado marcar golo, mas pelos vistos Uribe e companhia não sabiam ou não quiseram saber de tal na altura.

Essa estranha forma de estar em campo poderia ter custado bem caro aos dragões… E logo numa altura em que tudo está tão equilibrado no que à luta pelo título não obstante as recentes “ajudas” que a choraminguice sportinguista conquistou. Pelo que seria de esperar outra forma de estar em campo por parte dos portistas. Para mais, futebol é um desporto colectivo onde todos atacam e defendem.

Outra coisa que também estranhei bastante e que me desagradou foi o facto de os vitorianos conseguirem causar o pânico na defesa portista com um simples pontapé para a frente. Claro que estes pontapés para a frente dos vitorianos não eram feitos “à balda”. Era notória que na equipa de João Henrique havia trabalho e muita preparação, mas mesmo assim ter um avançado de nome Estupiñán que há não muito tempo estava na equipa B do Guimarães a dar cabo da cabeça a jogadores como Sarr, Pepe, Diogo Leite, Manafá e Zaidou é algo que dá que pensar. Especialmente se tivermos em linha de conta que a toda a defesa do FC Porto era quase sempre batida em velocidade…

Mas pronto. A verdade é que o Futebol Clube do Porto venceu em casa de um adversário que é sempre muito difícil de se bater. Os 3 pontos vieram para o Dragão e o objectivo de renovação do título de campeão continua em cima da mesa. Mas há que repensar formas de estar e, sobretudo, mentalidades porque – penso eu – se exige esforço e dedicação tanto na Liga dos Campeões como na Liga NOS. Para mais, tirando uma pequena hipótese de conquista da Champions, só sendo campeão ou vice-campeão na Liga NOS se consegue participar na prova milionária. A ver se alguns dos jogadores do FC Porto percebem isto de uma vezs mesmo que para tal tenha de se lhes fazer um desenho.

Melhor em Campo: Luís Diaz. Poderia ter aqui colocado Taremi, mas optei antes por Diaz porque este foi dos poucos que deu tudo em campo. Fez uma assistência para golo, marcou um golo após um domínio fabuloso (e bem difícil) de bola e fez sempre “estremecer” a linha defensiva do Vitória.

Pior em Campo: Romário Baró. Eu até que sou daqueles que acha que se deve dar tempo a jogadores como o Baró. Miúdos oriundos da formação que precisam de tempo para se adaptar ao futebol sénior, mas existem limites para a paciência. Hoje Baró esteve péssimo! Começo a pensar se um empréstimo não seria o melhor para que Romário se defina – de vez – como jogador.

Arbitragem: Hugo Miguel terá perdoado uma expulsão a Romário Baró ao não ter admoestado o atleta com um segundo cartão amarelo após falta para tal. Com tal poderá ter tido influência no resultado final dado que jogar com 10 é bem diferente do que jogar com 11. De resto, nada mais há a apontar ao trabalho de Hugo Miguel e seus assistentes.

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publicado às 23:10


De coração nas mãos

por Pedro Silva, em 24.10.20

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imagem retirada de zerozero

Jogo sofrível. Mau. Mauzinho. Fraco. Muito fraquinho. Mais um sinal de que o Futebol Clube do Porto é - ainda – uma equipa em construção. Não obstante as bolas na barra, as defesas “apertadas” do Guarda-redes do Gil Vicente e a palermice de Uribe que falhou uma Grande Penalidade há que ser sério e assumir que o jogo de hoje foi daqueles que se pode apelidar de “estrelinha de campeão”.

Compreendo e até que percebo que a “táctica da moda” (o tal 3x4x3) tenha caído no gosto de Sérgio Conceição, mas uma coisa é querer apostar na dita havendo tempo para se treinar até que os jogadores percebam onde tem de estar, como tem de estar e o que tem de fazer em campo, outra bem diferente e para bem pior é fazer tal com intervalo de 2/3 dias entre jogos da Liga NOS e jogos da UEFA Champions League.

“Crescer” a competir (por obrigação dado que a pandemia a isto obriga) exige,  a meu ver, que se aposte em algo simples que permita a solidificação de ideias e a integração de atletas que há coisa de 2 meses jogavam numa realidade completamente diferente da actual. Tudo isto explica, creio eu, a tremenda trapalhada que foi o jogo de hoje. Trapalhada, tirando um ou outro momento da segunda parte em que a entrada de Baró e (talvez) uma mudança táctica tenham trazido alguma organização ao FC Porto e o normal “empurrar” para trás da equipa de Barcelos face à melhor qualidade do plantel dos Dragões.

Confesso que não gostei do que vi. E confesso também que não sei se isto vai correr bem na próxima terça diante do Olimpiacos… Não tenho por hábito pensar assim até porque o futebol é muitas vezes uma “caixinha de surpresas” e o treinador (sempre ele) é que trabalha diariamente com os jogadores e saberá melhor do que ninguém o que fazer em cada jogo. Mas… Vejo ali muitos “mas” e a competição a avançar.

Vamos dar tempo ao tempo. Essa pandemia tem tido um efeito estranho no mundo do futebol e tal tem sido notório nos resultados que vamos vendo por essa Europa fora. Por isto é que acho que se deve dar tempo ao tempo embora admita que a minha paciência com jogadores como Zaidu e Manafá começa a ficar curta… Muito curta mesmo. O mesmo digo de Sérgio Conceição que parece querer complicar o que por si só já é complicado por força das circunstâncias do momento.

Apesar de tudo, vencer é mais importante. Os azuis e brancos continuam na corrida pela renovação do título de campeão nacional e ainda existem muitas jornadas para se disputar. Somente o tempo nos dirá mais à frente se Sérgio Conceição é um visionário ou se está a dar uma de “Professor Pardal”. E até que entendo a necessidade de se gerir um plantel para se poder fazer face a um calendário bem congestionado. Ma isto não me impede de ter chegado ao final da partida de hoje com o coração nas mãos perguntado se havia necessidade disso.

Melhor em Campo: Shoya Nakajima. O internacional japonês fez hoje um jogo tremendo! Quem o viu jogar hoje não se acreditava que o jogador esteve desparecido (no verdadeiro sentido do termo) quase uma época inteira. Correu muito, procurou desmarcar os seus colegas, controlou a bola, sofreu faltas atrás de faltas e tentou o golo que merecia ter marcado.

Pior em Campo: Entre Manafá e Zaidu escolho Toni Martínez. Prestação muito fraquinha da parte do avançado espanhol. Quase não se deu por ele em campo e  na única vez que o vi tocar na bola foi para cabecear a dita em direcção à figura do Guardião do Gil. Não admira que tenha sido substituído ao intervalo. Melhores dias virão para Mar+inez, mas terá de trabalhar mais se quiser ser feliz no Dragão.

Arbitragem: Diz quem está atento a essas coisas que o trabalho de Hélder Malheiro e dos seus assistentes foi positivo. Não vou discordar, mas acho que ao jovem árbitro faltou alguma garra e capacidade de impor a calma em certos momentos do jogo. E quando falo em impor a calma refiro-me a ser um pouco mais distante e não em mostrar amarelos à primeira contestação.

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publicado às 22:42


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