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Contra factos...
Não há argumentos.
Indivíduos como o autor do "tweet" que vemos em cima, em vez de andarem a debitar ódio, a demonstrar a sua desonestidade intelectual e a procurar manipular imagens podiam - e deviam! - dirigir-se à Embaixada da Ucrânia mais próxima da sua residência e alistar-se no exército ucraniano.
Sinopse: O adolescente Paul é convocado para atuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa o seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.
Data de lançamento: 29 de setembro de 2022 (Alemanha)
Diretor: Edward Berger
Cinematografia: James Friend
Adaptação de: Im Westen nichts Neues
Edição: Sven Budelmann
Distribuidor: Netflix
Comentário: Filme e romance literário que “assenta que nem uma luva” à realidade dos nossos dias. Perfeito para quem apoia cegamente o conflito na Ucrânia e o regime totalitário simpatizante da ideologia nazi que se encontra no Poder em Kiev.
É a minha sugestão cinematográfica e, inclusive, literária do mês de Fevereiro que está quase a terminar.
Faço votos sinceros de que sigam a minha sugestão e que apreciem esta obra nos seus 2 formatos. Acredito que irá ajudar a que se perceba o quão hipócrita é estar a milhares de quilómetros a apelar e a instigar ao conflito armado como vimos recentemente o Sr. Primeiro-Ministro de Portugal a fazer.
Confesso que não tinha ideias de retomar aqui a escrita, mas o desenrolar dos acontecimentos e a forma tresloucada com que estamos a lidar com o assunto guerra como se de um lado estivessem os “bons” e do outro os “maus” começa a ser preocupante.
Sintoma de uma Sociedade ocidental que, embora mais instruída e com uma imensa panóplia de fontes de informação e de saber à sua disposição, insiste no “entrincheirar de ideias estilo tribal”.
É uma “doença” que os Órgãos de Comunicação Social (OCS) dos nossos dias contribuem e tudo fazem para que cresça estilo inflamação. Isto porque acima dos deveres de informar com isenção e do esclarecer com fundamentação está a lucrativa especulação e repetição de mentiras para que com o tempo se tornem verdades absolutas.
Para além da ausência premeditada de cura e medicação eficaz para a referida doença de que padece a nossa Sociedade ocidental, eis que a referida OCS dá tempo de antena a “tudólogos” que nada sabem ao bom estilo José Milhazes e outros tais da mesma triste natureza e índole. Curandeiros que não passam de meros charlatões que buscam apenas fama e promover a ignorância do pensamento único.
Em suma, é isto:
Se há coisa que me mais me tem assustado nesta pandemia não é o facto de estarmos a enfrentar uma doença desconhecida que tem ceifado Vidas de todas as faixas etárias. E muito menos me assusta a mais do que provável exploração que a indústria farmacêutica fez, faz e fará de um problema que se nota à escala global. Todos sabemos que os países e Estados que tiverem maior capacidade financeira tem acesso privilegiado a soluções que outros países e estados onde a pobreza sistémica é uma realidade por força dos interesses dos países e Estados mais ricos.
O que me assusta verdadeiramente é que o Mundo, mais concretamente o Ocidente, a Europa e, no caso do meu país (Portugal), não ter a mínima e manifesta capacidade de se organizar minimamente para aquilo que é uma guerra contra um inimigo perigoso de facto mas que pode muito bem ser controlado e, a seu tempo e com muito custo, derrotado.
É medonha a forma quase que infantil como os nossos governantes não conseguem pensar a médio e longo prazo, ficando – sempre – pelas intervenções curtas que lhes garantem estabilidade e votos para poderem dar continuidade à sua governação. E não lhes interessa, ou parece não interessar, que continuem a falecer pessoas quando as suas mortes podiam (e deviam) ter servido para a necessária recauchutagem de um sistema que se fez obsoleto em nome de uma paranóia tal em torno de um rigor financeiro que serviu, serve – e pelos vistos – servirá os interesses de alguns.
Numa guerra, mesmo nas indesejadas como a que estamos a viver, existem baixas. É um facto incontornável que cidadãos, pessoal médico, polícias, administrativos, etc. serão vítimas fatais desta guerra contra a Covid-19. Não há volta a dar dada a força e capacidade de mutação do raio do vírus. E face a tal o que tem feito a classe política europeia (a portuguesa inclusive)?
Tem procurado levar a cabo políticas que permitam a que os profissionais de saúde tenham mais e melhores condições de trabalho?
Já foram aprovadas e aplicadas medidas tais como fiscalização apertada e coimas pesadas para Lares de Idosos, Centros de Dia e locais de trabalho onde a higiene e segurança não existem?
Foi disponibilizada verba e logística para a modernização de Centros de Saúde, Hospitais, Edifícios públicos, Esquadras, Tribunais, Prisões e demais infraestruturas estatais que foram construídas nos anos 80 do século passado e assim permaneceram?
A resposta é um redondo não! Nada se fez e nada se fará. Tudo o que tem sido feito pelos Estados europeus (Portugal incluído) cinge-se, única e simplesmente, ao ataque cerrado e cego aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos em nome da saúde pública. A criação de estigmas e de frases feitas do tipo “estão pessoas a morrer nos Hospitais, como tal não podem haver festejos” tem sido uma constante.
Já dizer-se que morrem pessoas nos Hospitais porque esses não tem capacidade de resposta adequada aos tempos que correm é algo que parece “queimar uns quantos fusíveis” dos ditos Catedráticos da Saúde que atiram com tais frases feitas para a Praça Pública não com o objectivo de acalmar e sensibilizar a população mas sim de causar ainda mais pânico e divisões numa população que deveria, acima de tudo, estar unida contra um inimigo comum.
Agora acena-se com a vacina como se de uma solução miraculosa se trate. Chama-se à atenção de que a dita não será suficiente, o que é verdade pois algo que é feito à pressa e sob uma tremenda pressão (do sector financeiro especialmente) não poderá – nunca – ser a solução do grave problema mas sim mais um problema suave que juntará ao já existente problema da Covid.
Artigo publicado no site Repórter Sombra (15/12/2020)
"Bankier van het Verzet"
Drama, Guerra - (2018)
Realizador: Joram Lürsen
Elenco: Barry Atsma, Jacob Derwig, Pierre Bokma
Sinopse: Em Amesterdão, durante a ocupação nazi, os irmãos banqueiros Walraven (Barry Atsma) e Gijs van Hall (Jacob Derwig), insatisfeitos com a situação ditatorial do país, decidem realizar um plano ousado: fundar uma resistência holandesa e sabotar a invasão alemã através de um exército recrutado de maneira ilegal em plena Segunda Guerra Mundial.
Critica: Ora aqui está uma obra cinematográfica que não sendo algo de extraordinário me satisfez por completo. É claro que a base histórica me encheu o gosto e fez com que esta aposta numa produção holandesa tivesse sido um tremendo “tiro na mouche”.
O argumento deste “Bankier van het Verzet” está simplesmente divinal. Uma “delícia” para quem - como eu - aprecia uma boa história “quase” verídica da 2.ª Guerra Mundial. Muito especialmente se estivermos a falar de uma história onde a violência tem um papel quase que residual. O tremendo “senão” do argumento elaborado e trabalhado pelo realizador deste filme reside, tão-simplesmente, no triste facto de a determinada altura termos de lidar com um corte no desenrolar da história. Tal não afecta gravemente o filme dado que a trama continua e a recta final do dito é super interessante, mas bem que o tal corte poderia não ter existido.
Sobre o elenco pouco há a dizer. Nada há a apontar ao seu normal (normalíssimo em certos momentos) desempenho. Souberam desempenhar os seus papéis e contribuíram, desta forma, para que este filme acabasse – na minha perspectiva - por ser bem-sucedido.
Por último uma palavra de enorme apreço para os cenários e banda sonora. Os primeiros estão superiormente bem filmados e muito bem enquadrados com a época em que tudo se desenrola. No campo dos cenários é notório o extenso trabalho da equipa do realizador. Muito boa esta, também, a banda sonora que nos acompanha desde o princípio ao fim deste filme.
Concluindo; “Bankier van het Verzet” pode não ser uma produção cinematográfica brilhante mas por tudo o que escrevi merece o meu profundo e sincero destaque pela positiva.