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Ao abrir a homepage do Google (como faço sempre no PC do meu escritório) deparei-me com um doodle alusivo aos Jogos Olímpicos de Inverno com as cores da bandeira LGBT (imagem que vemos em cima).
Vim depois a perceber que tal tinha a ver com uma iniciativa que se sucede às manifestações em prol da homossexualidade que se têm repetido pela Europa e principalmente na Rússia.
Isto é tudo muito bonito. Porque se esta coisa da Homofobia fosse um exclusivo dos Russos eu ainda era como o outro e entendia. Entendia porque a Rússia sempre foi um País muito fechado em si mesmo e sempre que quis seguir um modelo mais ocidental foi preciso que os seus Governantes tomassem medidas radicais. Por exemplo; na Rússia Feudal era costume os Nobres usarem longas barbas e comerem com as mãos. Foi preciso o Czar Pedro o Grande decretar a obrigatoriedade de se cortar a barba e de se comer à mesa com os talheres sob a ameaça de ser aplicada a pena de morte a quem não o fizesse para que estes nada higiénicos costumes se extinguissem.
Só que a Homofobia não é um exclusivo do povo Russo. É verdade que por lá o radicalismo é de tal forma que ser-se Gay é proibido (ou para lá se caminha), mas cá pelo burgo também temos os nossos “Putins”.
Veja-se o que a Assembleia da República fez relativamente à co-adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Como se isto de constituir família não fosse um direito de todos nós independentemente da nossa orientação sexual.
É verdade que olhamos para estas iniciativas da Google e as apoiamos, mas depois no nosso País temos pessoas na nossa AR e nos Partidos que dizem que as crianças não podem ser co-adoptadas nem adoptadas por casais homossexuais porque isso não é natural e atenta contra os interesses da criança,
Será que somente os Russos e o Putin é que precisam deste doodle?