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imagem de zerozero
A selecção olímpica de Portugal venceu a selecção olímpica das Honduras e está praticamente apurado para a fase seguinte do torneio olímpico de futebol masculino. Mas não foi mesmo nada fácil conseguir-se um feito que, à partida, todos previam que os comandados de Rui Jorge iam levar a cabo com relativa facilidade. Mas não foi bem assim. Muito por culpa do onze escalado pelo Seleccionador de Portugal para esta partida porque o jogo foi outro, mas os disparates que todos vimos diante a Argentina repetiram-se.
O golo que os hondurenhos marcaram logo no início da partida é (no mínimo) ridículo. Alias, todo o jogo da selecção da América Central era tão básico - mesmo tão básico – que não se percebe porquê razão a defesa portuguesa teve tantas e tantas dificuldades em lidar com o dito durante os 90 e poucos minutos da partida. As Honduras jogavam sempre da mesma forma: tudo à defesa, espaços fechados, “chutão” para as alas. Um “extremo” corria quem nem um doido com a bola dominada e levava tudo à frente fazendo uso do sue físico, chegar à linha do fundo e cruzar a ver no que dá. Repito: Portugal ter sofrido um golo de uma equipa destas é- no mínimo – ridículo!
Para piorar o cenário o relvado do Estádio estava ainda pior do que aquando do encontro com a Argentina. Tal dificultava o estilo de jogo de Portugal que procurava, quase sempre, chegar á baliza adversária em posse e com jogadas combinadas que não davam em nada porque o esférico saltitava e porque o nervosismo e falta de qualidade de alguns dos atletas Lusos era por demais evidente.
Contudo quando Portugal se apanhou a perder eis que entrou em campo aquela que começa a ser a sua melhor amiga no futebol olímpico: a Deusa da Fortuna. Uma jogada estudada de um libre permitiu a que Tobias Figueiredo empatasse a partida. Mais tarde Gonçalo Paciência e o seu “faro matador” souberam aproveitar um ressalto na área do Guardião hondurenho e Portugal colocou-se na frente do marcador. E a coisa ficou-se por aí com a equipa Lusa a tremer por todos os lados sempre que um “velocista” hondurenho conseguia “meter a quinta” numa das faixas do ataque.
Mas factos são factos e, com sorte ou não, o que realmente interessa é que a bola entre na baliza adversária e Portugal marcou mais golos que as Honduras pelo que o apuramento para a fase seguinte da prova está praticamente assegurado. Contudo acho que já vai sendo mais do que hora de se deixar de confiar cegamente na sorte… A partir de agora a coisa vai começar a ficar muito mais complicada e nem sempre a “habitual amiga” vai marcar presença.
Chave do Jogo: Inexistente. Talvez seja fruto da época que está a começar para muitos jogadores, mas penso ter sido clara e notória a ausência de um lance que tivesse colocado um ponto final no jogo a favor de uma das equipas.
Positivo: Gonçalo Paciência. Oportuno e com “faro para o golo”. Habemus mais um ponta de lança da equipa de Todos Nós (e do Futebol Clube do Porto também). A manter e a melhorar se faz o favor.
Negativo: Salvador Agra. Acredito plenamente que o atleta do CD Nacional tenha sido uma espécie de recurso em desespero de Rui Jorge, porque este jogador é fraco para não dizer fraquinho.
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Portugal iniciou da melhor maneira possível a sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Num grupo onde Argentinos e Portugueses são considerados os favoritos a passar á fase seguinte da prova olímpica do futebol, os lusos impuseram o seu futebol diante daquela que é considerada uma das crónicas candidatas ao ouro olímpico nesta modalidade.
Quem via este Portugal de Rui Jorge na primeira parte não diria que se trata de um lote de terceiras e quartas escolhas. Domínio do jogo e coragem! Muita coragem e personalidade mostrou a nossa sortuda Selecção que colocou a Argentina em sentido em muitas jogadas. A primeira parte foi muito entretida com portugueses e argentinos a dividirem entre si as oportunidades de golo. O empate no final dos primeiros 45 assentava quem nem uma luva.
Contudo nos momentos finais da primeira parte já era notória a supremacia argentina. Esta mesma supremacia veio ao de cima no reinício do jogo e marcou presença durante muito tempo. Posso até dizer com segurança que a Selecção das “Pampas” não marcou o golo inaugural porque não calhou… E Rui Jorge demorou muito a fazer alguma coisa durante este período que poderia ter sido fatal para as aspirações lusitanas. Espero sinceramente que tal não se volte a repetir nos próximos jogos porque a Deusa da Fortuna não vai estar sempre do lado dos portugueses. Foram escusados alguns cortes menos racionais da parte da defesa nacional, assim como era também escusada a forma como os argentinos siam com imensa facilidade para o contra ataque… Felizmente Bruno Varela, o poste e alguma aselhice argentina impediram o golo sul-americano. A melhorar Rui Jorge e de preferência já no próximo jogo diante as Honduras.
Contudo foi numa altura em que os argentinos eram cada vez mais perigosos que Gonçalo Paciência teve aquilo que apelido de “momento Éder”. Com a argentina a criar cada vez mais lances de perigo. Numa jogada de génio de Bruno Fernandes (que jogão) assiste Paciência que remata colocado à baliza argentina. Nada fazia prever que a nossa equipa iria chegar à vantagem, e foi muito por isto que os três pontos da vitória passaram a ser pertença dos lusos porque a partir daí toda a estratégia argentina ruiu como um castelo de cartas. O nervosismo dos sul-americanos era cada vez maior. Só assim se explica o tremendo “frango” do Guardião argentino que deu o dois a zero a Portugal.
Em suma; Portugal ganhou, mostrou ter muitas capacidades e até que praticou um bom futebol mas há ainda muita coisa para se melhorar. Especialmente nas transições defesa/ataque para que a equipa não seja tantas e tantas vezes apanhada em contrapé pelos contra ataques adversários. E já agora, se Rui Jorge poder ser mais célere a “mexer” na equipa a malta agradece… A sorte não vai estar sempre do nosso lado e isto de ser ter muita força de vontade e técnica não chega numa altura em que a frescura física dos Atletas não abunda.
Chave do Jogo: Mais uma vez estou de acordo com o que escreveu o Jornalista do zerozero que passo a citar - “66' - Gonçalo Paciência fez o primeiro golo do encontro, o golo que voltou a colocar Portugal por cima do jogo.”
Positivo: Bruno Fernandes. Como se diz em Espanha “partidazo” deste jovem Jogador! Excelente a organizar todo o jogo ofensivo português! Bruno Fernandes deu um autêntico show de bola tendo-lhe faltado - “somente” – o golo que tantas vezes tentou marcar sem sucesso.
Negativo: Relvado do Estádio Olímpico Nilton Santos. Péssimo. Terrível. A maior competição desportiva do Mundo merece um relvado onde as equipas possam explanar todo o seu futebol, algo que foi de todo impossível nesta coisa cheia de buracos e peladas a que chamam de relvado do Estádio Olímpico Nilton Santos.
Primeiro que tudo diga-se que Portugal cumpriu a sua missão. O Apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é uma realidade e é, também, mais uma tremenda bofetada de luva branca aos velhos do restelo que previram a desgraça nas Selecções de Esperanças Lusas.
Quanto ao jogo em si, quem o viu fica tentado a dar razão ao Italianos que dizem ter havido uma espécie de acordo entre Suecos e Portugueses dado que o empate qualificava ambas as equipas e colocava de fora a sempre candidata à vitória no EURO de Sub. 21 Itália (a Itália é o País com mais títulos nesta categoria).
É que tanto Portugal como a Suécia pareciam mesmo que estavam a jogar por favor. Mas não se deveu a uma qualquer co0mbinação entre ambas as Selecções. É que se alguém perdesse hoje de certeza que ficaria em muito mais lençóis e teria que tentar a sorte num play off de acesso aos Jogos Olímpicos. Ou seja; quem arriscasse um pouco mais corria o tremendo risco de sofrer golo e de ter de “fazer pela Vida”.
O jogo foi sempre equilibrado por opção até porque a Itália estava a fazer o seu papel e ia vencendo a Inglaterra por números expressivos.
O que desequilibrou a partida a favor dos Portugueses foi a entada de Iuri Medeiros (mais uma vez). O Açoriano formado no Sporting CP entrou em campo e rapidamente colocou a defesa Sueca em xeque tendo inclusive assistido Gonçalo Paciência que tinha entrado em campo pouco antes. E diga-se, desde já, que desta vez o filho de Domingos esteve bem no jogo, não tendo comprometido e até que aproveitou a ocasião para marcar um bonito golo, confirmando assim a minha tese de o Gonçalo é Jogador para ir entrando nos jogos com calma e não naqueles onde a necessidade de marcar golos “pesa sobre os ombros” dos avançados.
De resto não muito mais a dizer senão que se lamenta, e muito, a lesão de Tiago Ilori. Espero sinceramente que o Atleta consiga recuperar para a decisiva partida das meias-finais da prova que será ante a Alemanha (que ficou em segundo lugar do sue grupo, atrás da Dinamarca). Não que a dupla Paulo Oliveira/Tobias Figueiredo não ofereça a Rui Jorge a segurança defensiva que se exige a uma Selecção que está a disputar o título de Campeão, mas Tiago Ilori é de uma categoria á qual só Centrais como o Ricardo Carvalho podem pertencer e isto poderá fazer muito a diferença ante a Alemanha.
Venham os Germânicos dado que os Jogos já cá moram!
Desta vez segui com a calma que se exige o jogo de Portugal Sub. 21 e rapidamente me veio à cabeça a mania tão Portuguesa da chico-espertice. Não estou com tal a dizer que Portugal deveria ter ganho o jogo ante uma Itália muito forte, mas era escusado ter-se posto a jeito em tantos lances…
E diga-se que a nossa Selecção teve tal postura por opção do sei Treinador. Rui Jorge sabia que a Suécia tinha perdido com a Inglaterra e como tal o empate bastaria para que Portugal dependa só dele para a passagem à fase seguinte e como tal toca a apostar no empate. Felizmente José Sá continua a brilhar (lá está, o Guardião barbudo só “franga” contra o SL Benfica) e os Italianos não tiveram sorte nenhuma na hora de rematar à baliza Lusa.
Para ser muito sincero não gosto deste tipo de postura. Por acaso a coisa até que correu bem mas se tivesse corrido mal lá estaríamos nós a lamentar a pouca sorte e a ir buscar o raio da calculadora. Espero que contra a Suécia tal não se volte a repetir até porque tenho interesse em que Portugal ganhe e que esta geração cresça um pouco mais porque o futuro do nosso futebol está a ser jogado na República Checa.
Ainda sobre o empate a zero ante os Transalpinos gostaria de dizer que Rui Jorge demorou tempo a mais a reagir ao jogo. Nem sei que falar agora é fácil, mas goram muitos os momentos em que se sentiu que a equipa de Todos Nós precisava de ser tranquilizada com um reforço do meio campo para poder fazer frente a um meio campo Italiano muito agressivo e rápido, mas Rui Jorge preferiu o “deixa andar a ver no que isto vai dar”. Postura perigosa que espero que não se repita mais neste EURO.
Para finalizar queria somente opinar sobre as substituições para aqui dizer que quem criticou Rui Jorge por este ter deixado Gonçalo Paciência no banco de suplentes ante a Inglaterra teve neste jogo ante a Itália a prova de como deve estar calado. Paciência é alto e forte, o que ajuda muito a defesa e coloca os defesas adversários em xeque na área, mas é um trapalhão ao estilo Hugo Almeida. Gonçalo Paciência é aquele tipo de Jogador que precisa de ir entrando nos jogos que já estejam resolvidos e não que pre4csiem de ser resolvidos. Outra coisa que também não percebo é porquê razão Carlos Mané joga e Yuri Medeiros fica no banco…
Venha a Suécia!